Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Pernambuco

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Estado de Pernambuco
[[Ficheiro:|140px|Bandeira de Pernambuco]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão do estado de Pernambuco]]
Bandeira Brasão
Lema: Ego sum qui fortissimum et dux
"Sou o mais forte e o que conduz" [1]
Hino: Hino do Estado de Pernambuco
Gentílico: pernambucano(a)

Localização de Pernambuco no Brasil
Localização de Pernambuco no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Bahia, Piauí, Alagoas, Ceará e Paraíba
 - Regiões geográficas
   intermediárias
4
 - Regiões geográficas
   imediatas
17
 - Municípios 185
Capital  Recife
Governo
 - Governador(a) Raquel Lyra (PSDB)
 - Vice-governador(a) Priscila Krause (Cidadania)
 - Deputados federais 25
 - Deputados estaduais 49
 - Senadores Fernando Dueire (MDB)
Humberto Costa (PT)
Teresa Leitão (PT)
Área
 - Total 98 067,881 km² (19º) [2]
População 2022
 - Estimativa 9 058 155 hab. ()[3]
 - Densidade 92,37 hab./km² ()
Economia 2021[4]
 - PIB R$ 220,814 bilhões (12º)
 - PIB per capita R$ 22 823,59 (20º)
Indicadores 2017/2018[5][6]
 - Esperança de vida (2017) 74,3 anos (13º)
 - Mortalidade infantil (2017) 12,1‰ nasc. (19º)
 - Alfabetização (2018) 88,1% (18º)
 - IDH (2021) 0,719 (15º) – alto [7]
Fuso horário UTC−3 e UTC−2
Clima tropical úmido, tropical de altitude e semiárido As', Cwa, BSh, BSs'h'[8]
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa de Pernambuco
Mapa de Pernambuco

Pernambuco é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Banhado a leste pelo Oceano Atlântico, está localizado no centro-leste da região Nordeste e faz divisa com cinco estados da região, sendo eles Paraíba (N), Ceará (NO), Alagoas (SE), Bahia (S) e Piauí (O). Com 98 067,881 km² de área (1,152% do território nacional), também fazem parte do seu território os arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo. Pernambuco é a sétima unidade federativa mais populosa do Brasil, e possui o décimo maior PIB do país e o maior PIB per capita entre os estados do Nordeste.[9] Já sua capital, Recife, é sede da concentração urbana mais rica e populosa do Norte-Nordeste. No interior do estado, os municípios mais populosos são Petrolina, Caruaru, Garanhuns e Vitória de Santo Antão.[9][10][11][12] Sua capital é o Recife e a sede administrativa é o Palácio do Campo das Princesas. A atual governadora é Raquel Lyra (PSDB).[13][14]

Pernambuco foi o primeiro núcleo econômico do Brasil, uma vez que se destacou na exploração do pau-brasil (também referido como pau-de-pernambuco) e foi a primeira parte do país onde a cultura canavieira desenvolveu-se efetivamente. A Capitania de Pernambuco, a mais rica das capitanias da América portuguesa durante o ciclo do açúcar, chegou a atingir o posto de maior produtor mundial da mercadoria.[15][16] No estado ocorreram muitos dos primeiros fatos históricos do Novo Mundo: na Ilha de Itamaracá estabeleceu-se, em 1516, o primeiro "Governador das Partes do Brasil", Pero Capico, que ali construiu o primeiro engenho de açúcar de que se tem notícia na América portuguesa.[17][18] Pernambuco teve ainda participação ativa em diversos episódios da história brasileira: foi palco das Batalhas dos Guararapes, combates decisivos na Insurreição Pernambucana e considerados a origem do Exército Brasileiro; e serviu de berço a movimentos de caráter nativista ou de ideais libertários, como a Guerra dos Mascates, a Revolução Pernambucana, a Confederação do Equador e a Revolução Praieira.[19]

Conhecido por sua ativa e rica cultura popular, Pernambuco é berço de várias manifestações tradicionais, como a capoeira, o coco, o frevo e o maracatu, bem como detentor de um vasto patrimônio histórico, artístico e arquitetônico, sobretudo no que se refere ao período colonial. Em 1970 surgiu no estado o Movimento Armorial, que teve como figura central o escritor Ariano Suassuna. Duas décadas mais tarde apareceu outro importante movimento que se constituiu numa espécie de contraponto ao Armorial: o Manguebeat, cujo maior expoente foi o artista Chico Science.[20][21][22]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Nome com possível origem tupi: paranã, mar, e puka, fenda, abertura. Ambos os termos estão em relação genitiva, o que dá a ideia de origem, pertencimento, e enseja a inversão dos termos (conforme indicam as setas).
Para alguns estudiosos, a origem do nome "Pernambuco" está relacionada ao Canal de Santa Cruz, que cerca a Ilha de Itamaracá (foto).[23]

A origem do nome Pernambuco é controversa. Alguns estudiosos afirmam que vem da aglutinação dos termos tupis para’nã, que quer dizer “rio grande” ou “mar”, e puka, “buraco”. Assim, Pernambuco seria um “buraco no mar”, referindo-se ao Canal de Santa Cruz na Ilha de Itamaracá ou à abertura que existe nos arrecifes entre Olinda e o Recife.[23] Segundo outros afirmam, era a denominação nas línguas indígenas locais da época do descobrimento para o pau-brasil. Uma terceira hipótese adviria também do tupi, paranãbuku, isto é, “rio comprido”, uma provável alusão ao rio das capivaras, o Capibaribe, já que mapas primitivos assinalam um tal “rio Pernambuco” ao norte do Cabo de Santo Agostinho. Há ainda uma quarta hipótese, aventada pelo pesquisador Jacques Ribemboim,[24] segundo a qual a etimologia teria origem na língua portuguesa: o Canal de Santa Cruz, no início do século XVI, era conhecido como "Boca de Fernão" (referência ao explorador de pau-brasil Fernão de Noronha), e os índios possivelmente o chamavam de algo próximo a "Pernão Boca" ou "Pernambuka", que teria dado origem ao nome Pernambuco.[25][26]

Bento Teixeira, em seu poema Prosopopeia publicado em 1601 — o primeiro poema da literatura brasileira, que conta em estilo épico, inspirado em Camões, as façanhas da família Albuquerque, tendo sido dedicado ao então governador de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho —, escreveu uma estrofe na qual conta o significado da palavra Pernambuco:[27]

Em o meio desta obra alpestre e dura,
Uma boca rompeu o Mar inchado,
Que, na língua dos bárbaros escura,
Paranambuco de todos é chamado.
de Paranã, que é Mar, Puca, rotura,
Feita com fúria desse Mar salgado,
Que, sem no derivar cometer míngua,
Cova do Mar se chama em nossa língua.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História de Pernambuco

Povos indígenas e período colonial[editar | editar código-fonte]

Ataque dos índios caetés à vila de Igarassu em Pernambuco, 1549. Gravura de Theodor de Bry no livro Duas Viagens ao Brasil de Hans Staden.
Olinda foi a urbe mais rica do Brasil Colônia de sua criação até a Invasão Holandesa, quando foi depredada.[16] É a mais antiga das cidades brasileiras declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.[28]
Convento de São Francisco, convento franciscano mais antigo do Brasil, localizado em Olinda.[29]
A Igreja dos Santos Cosme e Damião, em Igarassu, é a igreja mais antiga do Brasil de acordo com o IPHAN.[30]

No começo do século XVI, diversas tribos indígenas povoavam a região do atual estado de Pernambuco. As principais foram a dos caetés e a dos tabajaras, na costa, e a dos cariris, no sertão.[31]

Alguns historiógrafos creem que, antes do descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral, o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón haveria chegado ao Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Esta haveria sido, dessa forma, a mais antiga expedição à região, que, até 1530, fora percorrida com frequência por várias outras, em boa parte, francesas, que alcançaram a costa de Pernambuco para procurar pau-brasil.[31]

Em duas eventualidades (1516–1526), Cristóvão Jacques chegou de Portugal com a incumbência de controlar a costa do Brasil e alcançou Pernambuco. Na primeira, inclusive, criou a feitoria (posto de permuta de mercadorias com os indígenas) de Itamaracá.[32]

A colonização definitiva de Pernambuco se iniciou com a partilha do Brasil em capitanias hereditárias, em 1534. Ao território do atual estado equivalem quase toda a capitania de Pernambuco, concedida a Duarte Coelho, e parte da Itamaracá, cedida a Pero Lopes de Souza. Em 1535, Duarte Coelho veio para a sua capitania, e no começo se denominou Nova Lusitânia e mais tarde recebeu a denominação indígena de Pernambuco (“mar arrebentado”). Em 1537, Coelho criou as vilas de Olinda, capital administrativa, e de Igarassu. As duas vilas eram pontos de procedência das expedições exploradoras do sertão. Uma dessas expedições era liderada por Jorge de Albuquerque, que entrou no interior até o rio São Francisco, garantindo o desenvolvimento da capitania e lutando contra os indígenas agressivos. Os caetés, que não se sujeitaram ao povoador, eram quase inteiramente mortos. Devido ao enorme estímulo concedido por Duarte Coelho à cultura da cana-de-açúcar e do algodão, o desenvolvimento econômico da capitania a transformou em um lugar invejado pelos corsários europeus.[32]

Em 1630, Pernambuco foi dominada pelos holandeses. O então governador, Matias de Albuquerque, precavido, experimentou uma resposta, que acabou sendo ineficaz, por que os dominadores eram uma grande maioria. Em janeiro de 1637, João Maurício de Nassau veio a Recife como o comandante das forças holandesas e governador-geral. Em 1645, um ano após a saída de Nassau, eclodiu a Insurreição Pernambucana, movimento de enorme importância que objetivava ao desalojamento efetivo dos holandeses. Sobressaíram os líderes André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Antônio Felipe Camarão. Os combates aumentaram e, em 1654, os holandeses foram repelidos da colônia, entretanto, Pernambuco passou por uma imensa crise econômica. as lutas internas fizeram se sentir após o desalojamento dos dominadores. Em 1666, a aristocracia rural se revoltou contra o governador Jerônimo de Mendonça Furtado e o exonerou. Ao mesmo tempo, os escravos se revoltaram, fundando diversos quilombos, dos quais o mais conhecido foi o de Palmares, depredado em 1695. Em 1711, irrompeu nova revolta, chamada de Guerra dos Mascates.[32]

Revolução Pernambucana, único movimento libertário do período de dominação portuguesa que ultrapassou a fase conspiratória.[33]

O polo econômico foi transferido para o sul pelos conflitos internos, pelo desenvolvimento de outras capitanias especialmente pelo descobrimento do ouro na Capitania de Minas Gerais, com a consequente redução do poderio econômico pernambucano. Determinados motivos externos ainda colaboraram para a decadência da região, cultivo do açúcar pelos holandeses no Caribe, no interior de modelos mais inovadores e de maior rentabilidade. O sentimento patriótico, os ideais libertários oriundos da França e dos Estados Unidos e a insatisfação devido à péssima gestão conduziram à Revolução Pernambucana, em 1817, encabeçada por Domingos José Martins. Em 6 de março de 1817, a revolta gloriosa declarou-se republicana e independentista. As outras capitanias participantes, no entanto, não tiveram êxito, a não ser a Paraíba e o Rio Grande do Norte. Expedições legalistas saíram no Rio de Janeiro e da Bahia e, em 20 de maio de 1817, aportaram em Recife. Os chefes revoltosos foram aprisionados e mortos por fuzilamento.[32]

Período imperial e republicano[editar | editar código-fonte]

Exército do Império do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, em 1824, no contexto da Confederação do Equador.

A independência do Brasil ganhou a adesão de Pernambuco, apesar da resposta negativa dos chefes republicanos que não admitiram a monarquia. A insatisfação irrompeu na revolta independentista e republicana de 1824, que experimentou fundar a Confederação do Equador. Tropas terrestres, chefiadas por Francisco de Lima e Silva, e navais, sob a liderança de Lord Cochrane, cercaram Recife e reprimiram a situação. Alguns dos chefes foram detidos, culpados e sentenciados à morte. Em 1825, Frei Caneca era o primeiro a ser morto em cumprimento a pena de morte. Grandes lutas internas, às vezes com conflito armado, como a Cabanada (1832–1835), caracterizaram o reinado de Dom Pedro I e toda a época da regência. No decorrer do Segundo Reinado, grande movimento intelectual antecedeu os movimentos belicosos que resultaram, em 1848, na Revolução Praieira, de caráter liberal.[32]

Mapa da Província de Pernambuco, 1889. Arquivo Nacional.

Após ter sido proclamada a república, Pernambuco se transformou em uma unidade federativa. Até os anos 1920, graves conflitos políticos caracterizaram sua história, merecendo destaque como chefes políticos Alexandre José Barbosa Lima, Francisco de Assis Rosa e Silva, Emílio Dantas Barreto e Emanuel Antônio Pereira Borba. Em julho de 1930, a morte de João Pessoa, concorrente da oposição à vice-presidência do Brasil na chapa de Getúlio Vargas, foi o gatilho para a Revolução de 1930, em que Pernambuco teve importante presença. Cerca de trinta anos depois, em 1964, a política elaborada pelo então governador de Pernambuco, Miguel Arraes, que sugeriria enormes transformações na ordem econômica e social, foi um dos fatores do golpe militar que destituiu o presidente do Brasil, João Goulart. Com o término da ditadura militar e o retorno das eleições diretas para governador, Roberto Magalhães passou, em 1983, a governador do estado de Pernambuco, e foi substituído por Miguel Arraes (1987-1991), que retornou ao governo 23 anos após ter sido exonerado. Em 1990, foi eleito o concorrente do PFL ao governo do estado, Joaquim Francisco Cavalcanti, que foi sucedido por Miguel Arraes, do PSB, retornou outra vez ao poder executivo estadual, quando se elegeu em 3 de outubro de 1994.[32]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia de Pernambuco
Mapa topográfico de Pernambuco

Pernambuco é um dos menores estados do país. Apesar disso, possui paisagens variadas: serras, planaltos, brejos, semiaridez e diversificadas praias. As planícies litorâneas têm altitude de até 200 metros, apresentando relevo peneplano (mamelonar), enquanto alguns pontos do Planalto da Borborema ultrapassam os 1 000 metros de altitude. Na margem ocidental do agreste, há a Depressão Sertaneja, uma depressão relativa com altitude média de 400 m que se estende até a margem oriental da Chapada do Araripe. Pernambuco faz divisa com Paraíba e Ceará ao norte, Alagoas e Bahia ao sul, Piauí ao oeste e é banhado o oceano Atlântico ao leste,[34] possuindo 187 km de litoral.[34]

Trecho do Rio São Francisco em Petrolina, no sertão
Pernambuco segundo a classificação climática de Köppen-Geiger

Duas regiões hidrográficas brasileiras abrangem o território pernambucano: São Francisco e Atlântico Nordeste Oriental.[35] São dois os domínios hidrográficos que dividem o estado de Pernambuco. O primeiro compreende pequenas bacias hidrográficas independentes formadas por rios litorâneos que correm diretamente para o oceano Atlântico, formando as bacias dos rios Goiana, Capibaribe, Ipojuca, Beberibe, Camarajibe e Una. O segundo domínio é constituído pela porção pernambucana da bacia do rio São Francisco, que tem como pequenos afluentes, em sua margem esquerda, os rios sertanejos (assim chamados por percorrerem o interior do estado): Moxotó, Pajeú, Ipanema e riacho do Navio. Em Pernambuco, o São Francisco é o principal rio e, com exceção deste e dos rios litorâneos, todos os cursos d'água do estado têm regimes temporários, ou seja, fluem somente na estação chuvosa.[8]

Pernambuco apresenta um dos maiores déficits hídricos do Brasil,[36] possuindo a maior parte do seu território com clima semiárido, caracterizado pela escassez de chuvas, devido à retenção de parte das precipitações pluviais no Planalto da Borborema e às correntes de ar seco provenientes do sul da África. O índice pluviométrico varia de 400 mm e 600 mm/ano, com chuvas concentradas em poucos meses. As temperaturas são elevadas e, em algumas ocasiões, podem ultrapassar os 40 °C. Somente na costa litorânea e na zona da mata o clima é tropical úmido, onde os índices superam 1 500 mm ou até os 2 000 mm anuais, enquanto no agreste, área de transição entre o litoral e o sertão, varia de 500 a 900 mm/ano.[37][8] Nas áreas mais elevadas do agreste, especialmente no Planalto da Borborema, e ainda em outras regiões serranas, é relativamente comum o clima tropical de altitude (Cwa), com temperaturas mais amenas, proporcionado a formação de microclimas.[8]

A cobertura vegetal de Pernambuco é composta por floresta tropical perene, floresta tropical semidecídua e caatinga. A floresta tropical (Mata Atlântica) recobria outrora toda a área situada a leste da encosta oriental do Planalto da Borborema, razão pela qual a região passou a denominar-se zona da mata. Atualmente pouco resta da vegetação primitiva, que deu lugar a campos de cultura e pastagens artificiais. A área de transição entre os climas úmido e semiárido é revestida por vegetação florestal peculiar, onde se misturam espécies da floresta atlântica e da caatinga. É a vegetação do agreste, que também dá nome à região. Finalmente, no resto do estado, domina a caatinga, característica do sertão.[8]

Unidades de conservação[editar | editar código-fonte]

Vegetação da caatinga no Parque Nacional do Catimbau, em Buíque

A Lei Estadual 13 787/09, de 8 de junho de 2009, instituiu o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza (SEUC). Em 2015, Pernambuco possuía 80 unidades de conservação estaduais: 40 de Proteção Integral (31 Refúgios da Vida Silvestre — RVS; 5 Parques Estaduais — PE; 3 Estações Ecológicas — ESEC; e 1 Monumento Natural — MONA) e 40 de Uso Sustentável (18 Áreas de Proteção Ambiental — APA; 13 Reservas Particulares do Patrimônio Natural — RPPN; 8 Reservas de Floresta Urbana — FURB; e 1 Área de Relevante Interesse Ecológico — ARIE).[38]

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) administra onze unidades de conservação em Pernambuco: dois parques nacionais, uma estação ecológica, uma floresta nacional, três áreas de proteção ambiental, uma reserva extrativista e três reservas biológicas.[39]

Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais em Tamandaré

As unidades de conservação administradas pelo governo brasileiro no estado são o Parque Nacional do Catimbau (em Buíque, Ibimirim, Sertânia e Tupanatinga), a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (em Barreiros, Rio Formoso, São José da Coroa Grande e Tamandaré), a Área de Proteção Ambiental Chapada do Araripe (em Araripina, Bodocó, Cedro, Exu, Ipubi, Serrita, Moreilândia e Trindade), a Reserva Extrativista Acaú-Goiana (em Goiana), a Floresta Nacional de Negreiros (em Serrita), a Estação Ecológica do Tapacurá (em São Lourenço da Mata), a Reserva Biológica da Serra Negra (em Floresta, Inajá e Tacaratu), a Reserva Biológica de Pedra Talhada (em Lagoa do Ouro), a Reserva Biológica de Saltinho (em Rio Formoso e Tamandaré) e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (em Fernando de Noronha).[39]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia de Pernambuco
Densidade populacional dos municípios de Pernambuco (2010).
  0-23 hab/km²
  23-50 hab/km²
  50-100 hab/km²
  100-150 hab/km²
  150-200 hab/km²
  200-300 hab/km²
  300-400 hab/km²
  400-500 hab/km²
  > 500 hab/km²

Segundo o censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE (última contagem oficial), a população de Pernambuco era de 8 796 448 habitantes, sendo o sétimo estado mais populoso do Brasil, representando 4,7% da população brasileira.[40] Destes, 4 230 681 habitantes eram homens e 4 565 767 habitantes eram mulheres.[40] Ainda segundo o mesmo censo, 7 052 210 habitantes viviam na zona urbana e 1 744 238 na zona rural.[40] O maior aglomerado urbano do estado é a Concentração Urbana do Recife, que além da capital possui mais 14 municípios, e, com 3 741 904 habitantes recenseados, era em 2010 a quarta mais populosa concentração urbana do Brasil, e a mais populosa do Norte-Nordeste.[41]

A densidade demográfica de Pernambuco era de 89,47 hab./km² em 2010, a sexta maior do Brasil. Esse indicador, entretanto, apresentava contrastes pronunciados de acordo com a região analisada, variando de 1 342,86 hab./km² na Região Metropolitana do Recife, até o valor mínimo de 23,2 hab./km² na extinta Mesorregião do São Francisco Pernambucano.[42]

Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) do estado, considerado alto, era de 0,727 em 2017.[43] O município com o maior IDH era Fernando de Noronha (na verdade um distrito estadual), com um valor de 0,788 em 2010; enquanto Manari, situado no extremo Sertão do Moxotó, tinha o menor valor, 0,487. Recife, a capital, possuía um IDH de 0,772.[44]

O nível de desenvolvimento social pernambucano é superior ao dos países menos avançados, mas ainda está abaixo da média brasileira. Não obstante, Pernambuco detém o melhor serviço de coleta de esgoto do Norte, Nordeste e Sul brasileiro e o quinto maior número de médicos por grupo de mil habitantes do Brasil, além de apresentar a menor taxa de mortalidade infantil, a melhor prevalência de segurança alimentar e a maior renda per capita do Nordeste do país.[5][45][46][47][48]

Municípios mais populosos[editar | editar código-fonte]

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

Cor/Raça Porcentagem
Brancos 36,6%
Pretos 5,4%
Pardos 57,6%
Amarelos e Indígenas 0,3%
Fonte: IBGE (Dados relativos ao ano de 2009).

Segundo dados publicados pelo IBGE, relativos ao ano de 2009, a população de Pernambuco está composta por: Pardos (multirraciais) (57,6%); Brancos (36,6%); Pretos (5,4%); e Amarelos e Indígenas (0,3%).[50] De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Pernambuco é 56,8% europeia, 27,9% africana e 15,3% ameríndia.[51]

A presença de indígenas em Pernambuco data de mais de 10 mil anos. Pinturas rupestres são encontradas em várias áreas do sertão e agreste do estado, sendo as mais conhecidas as do Vale do Catimbau no município de Buíque, agreste pernambucano. Segundo dados da FUNAI, Pernambuco possui cerca de 40 mil índios nos dias atuais.[52]

Foi na Capitania de Pernambuco, entre os anos de 1539 e 1542, que chegaram os primeiros escravos negros do Brasil Colônia, para trabalhar na cultura da cana e na fabricação do açúcar.[53] O número de cativos de origem africana cresceu bastante desde então. Em 1584, 15 mil escravos labutavam em pelo menos 50 engenhos. Esse número subiu para 20 mil escravos em 1600. Já na metade do século XVII a população escrava somava entre 33 e 50 mil pessoas.[54] Pernambuco foi uma das regiões que mais receberam escravos africanos no Brasil. Durante o tráfico negreiro, 824 312 africanos, 17% de todos os escravos trazidos ao Brasil, entraram pelo litoral pernambucano.[55] Dos africanos no estado, 79% eram provenientes do Centro-Oeste africano. Atualmente, situam-se nessa região os países de Angola, República do Congo e República Democrática do Congo.[55]

A miscigenação ocorre em Pernambuco desde os primórdios da colonização. Caso emblemático é o de Jerônimo de Albuquerque, que ganhou o apelido entre os historiadores brasileiros de "Adão Pernambucano". Jerônimo chegou à Capitania de Pernambuco em 1535 com a irmã, Brites de Albuquerque, e o marido dela, o capitão-donatário Duarte Coelho, e logo iniciou uma série de uniões com mulheres indígenas — casando-se, por exemplo, com a princesa Muira Ubi (batizada com o nome cristão de Maria do Espírito Santo Arcoverde), no ritual tabajara —, o que ajudava a selar a paz entre os europeus e os povos nativos. Teve, ainda, filhos com Felipa de Mello, com quem posteriormente casou-se de acordo com as leis da Igreja por exigência da rainha Catarina de Portugal, e, suspeita-se, com as africanas que começavam a chegar à colônia. Não se sabe ao certo quantos filhos ele deixou, mas 36 foram reconhecidos, entre eles nomes notórios como Jerônimo de Albuquerque Maranhão, herói da conquista do Maranhão e fundador da cidade de Natal no Rio Grande do Norte.[56]

Imigração[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Imigração em Pernambuco
O Museu Murillo La Greca, no Recife, foi criado em homenagem ao pintor pernambucano Murillo La Greca, filho de imigrantes italianos.[57]
Deutscher Klub Pernambuco (Clube Alemão de Pernambuco).

Duarte Coelho trouxe consigo, para sua capitania, em 1535, o cunhado Jerônimo de Albuquerque, alguns nobres, como Vasco Fernandes de Lucena, e personagens de origens não muito claras, como Brites Mendes de Vasconcelos, a velha, um bebê. Logo em seguida vieram membros de famílias de Viana do Castelo, chegados ao Brasil em sucessivas levas, e que foram o núcleo da nobreza da terra pernambucana, todos aparentados entre si, Rego Barros, Regos Barretos, Velhos Barretos, Salgados de Castro, Marinhos Falcões, Barros Pimentéis, Pais Barretos, Carneiros [da Cunha], Bezerras, Albuquerques, Melos. São comerciantes com foros de nobreza e ascendências conhecidas até o século XIV. Interesses comerciais levaram a Pernambuco, também, Filippo Cavalcanti, patriarca da família Cavalcanti, a qual se entrelaçou com as famílias luso-brasileiras, tendo vários ramos, como a família Suassuna.[58] Segundo o censo nacional de 1920, dos 433 577 portugueses residentes no Brasil, 4 809 estavam em Pernambuco.[59]

Segundo o censo nacional de 1920, dos 219 142 espanhóis vivendo no Brasil, 1 817 estavam em Pernambuco.[59] No final de 2012, 685 espanhóis tinham registro no Consulado Honorário da Espanha no Recife como radicados na capital pernambucana.[60] Também segundo o censo de 1920, dos 558.405 italianos residentes no Brasil, somente 756 estavam em Pernambuco, o que colocava esse estado entre aqueles com menos italianos no país. Na Região Nordeste, o único estado com mais de mil italianos era a Bahia, com 1.448.[59]

Segundo o censo brasileiro de 1920, dos 52 870 alemães residentes no Brasil, 1.550 estavam em Pernambuco.[59] As duas guerras mundiais do século XX impulsionaram a colônia alemã no Recife, que já contou com 1200 imigrantes.[61] Os holandeses, apesar de terem quase majoritariamente partido do Estado, deixaram algumas famílias na capital. Gilberto Freyre, uma das maiores figuras públicas da história do Estado, certa vez escreveu: "Sou, aliás, descendente de espanhóis, tendo também sangue nórdico, holandês, português e, na quarta geração de antepassados, sangue ameríndio, e nenhum africano, admitindo ainda possível raiz árabe e judia".[62]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Catedral de Petrolina, construída em estilo neogótico.
Barracão de candomblé em Pernambuco.

De acordo com os dados do censo de 2010 do IBGE, 5 834 601 habitantes eram católicos (66,33%), nos quais 5 801 397 católicos apostólicos romanos (65,95%), 26 526 católicos apostólicos brasileiros (0,30%) e 6 678 católicos ortodoxos (0,08%); 1 788 973 evangélicos (20,34%), sendo 1 102 485 de origem pentecostal (12,53%), 376 880 de missão (4,28%) e 309 608 não determinado (3,52%); 123 798 espíritas (1,41%); e 43 726 Testemunhas de Jeová (0,50%). Outros 914 954 não tinham religião (10,40%), dentre os quais 10 284 ateus (0,12%) e 5 638 agnósticos (0,06%); 80 591 seguiam outras religiões (0,90%); e 9 805 não souberam ou não declararam (0,12%).[63]

A Igreja Católica em Pernambuco divide-se administrativamente em uma arquidiocese e nove dioceses: a arquidiocese de Olinda e Recife, comandada atualmente pelo arcebispo Dom Antônio Fernando Saburido, e as dioceses de Afogados da Ingazeira, Caruaru, Floresta, Garanhuns, Nazaré, Palmares, Pesqueira, Petrolina e Salgueiro.[64] Os colégios tradicionais pernambucanos são em sua maioria católicos, como o Colégio Damas da Instrução Cristã, o Colégio Marista São Luís e o Liceu Nóbrega de Artes e Ofícios.[63]

Pernambuco é a unidade federativa da Região Nordeste com a maior concentração de evangélicos, tanto em números absolutos quanto em termos proporcionais. 20,34% da população do estado, o que corresponde a mais de 1,78 milhão de pernambucanos, se declara protestante de acordo com o censo de 2010 do IBGE, percentual muito superior aos percentuais encontrados nos demais estados nordestinos.[65]

Entre os cristãos não católicos e não protestantes, destacam-se os Espíritas, as Testemunhas de Jeová e os Santos dos Últimos Dias.[63] O templo afro-brasileiro mais conhecido é o Terreiro do Pai Adão, no Recife.[66]

Os judeus também estão presentes. Algumas das personalidades judias que moraram na capital pernambucana foram a escritora Clarice Lispector, o filósofo Luiz Felipe Pondé, o engenheiro Mário Schenberg, o paisagista Roberto Burle Marx, entre outros.[67] Os budistas, hinduístas e muçulmanos não possuem relevância na população do estado.[63]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Política de Pernambuco
Palácio do Campo das Princesas, sede do Poder Executivo estadual
Assembleia Legislativa de Pernambuco, sede do Poder Legislativo estadual
Tribunal de Justiça de Pernambuco, sede do Poder Judiciário estadual

O estado de Pernambuco é governado por três poderes: o Executivo, representado pelo Governador do Estado; o Legislativo, representado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco; e o Judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[68] A atual constituição do estado de Pernambuco foi promulgada em 5 de outubro de 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.[69]

O Poder Executivo pernambucano está centralizado no Governador do Estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto, pela população, para mandato de quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato por igual período. Sua sede é o Palácio do Campo das Princesas, construído em 1841 pelo engenheiro Morais Âncora a mando do então governador Francisco do Rego Barros. Vários políticos já passaram pelo Governo de Pernambuco, sendo o mais recente deles Paulo Henrique Saraiva Câmara, economista recifense formado pela Universidade Federal de Pernambuco.[70] Além do governador, há ainda no estado a função de vice-governador, atualmente exercida por Luciana Santos.[70]

O Poder Legislativo pernambucano é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, localizado no bairro de Boa Vista, na cidade do Recife. Ela é constituída por 49 deputados, que são eleitos a cada quatro anos. No Congresso Nacional, a representação pernambucana é de três senadores e 25 deputados federais.[69]

O Poder Judiciário é exercido pelos juízes e possui a capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo Poder Legislativo. Atualmente a presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco é exercida pelo desembargador Leopoldo de Arruda Raposo.[71] Representações deste poder estão espalhadas por todo o estado por meio de comarcas.[72]

Divisão político-administrativa[editar | editar código-fonte]

Pernambuco está separado em subdivisões geográficas denominadas regiões geográficas intermediárias e regiões geográficas imediatas, e em subdivisões administrativas denominadas municípios.[73] As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões. A divisão de 2017 teve o objetivo de abranger as transformações relativas à rede urbana e sua hierarquia ocorridas desde as divisões passadas, devendo ser usada para ações de planejamento e gestão de políticas públicas e para a divulgação de estatísticas e estudos do IBGE.[74]

Mapa dos municípios pernambucanos

As regiões geográficas intermediárias compreendem as grandes regiões do estado, que congregam diversos municípios de uma área geográfica. Criado pelo IBGE, esse sistema de divisão tem aplicações importantes na elaboração de políticas públicas e no subsídio ao sistema de decisões quanto à localização de atividades socioeconômicas. As quatro regiões geográficas intermediárias do estado são: a Região Geográfica Intermediária do Recife; a Região Geográfica Intermediária de Caruaru; a Região Geográfica Intermediária de Serra Talhada; e a Região Geográfica Intermediária de Petrolina. Estas regiões intermediárias estão, por sua vez, subdivididas em regiões geográficas imediatas. Pernambuco possui dezoito regiões geográficas imediatas.[75]

Por último, existem os municípios, que são circunscrições territoriais que possuem relativa autonomia e concentram um poder político local, cujo sistema funciona com dois poderes, sendo o Executivo a Prefeitura e o Legislativo a Câmara de Vereadores. Ao total, Pernambuco é dividido 185 municípios, o que o torna a décima primeira unidade da federação com o maior número de municípios. Alguns desses municípios formam conurbações. Oficialmente existem em Pernambuco uma região metropolitana, a do Recife, e uma região integrada de desenvolvimento econômico, o Polo Petrolina e Juazeiro.[73]

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia de Pernambuco
Produtos de exportação de Pernambuco em 2018[76]

À época do Brasil Colônia, Pernambuco era a mais rica das capitanias, e responsável por mais da metade das exportações brasileiras de açúcar. Sua riqueza foi alvo do interesse de outras nações e, no século XVII, os holandeses se estabelecem no estado.[15] A cana-de-açúcar continua sendo o principal produto agrícola da zona da mata pernambucana, embora o estado não mais seja o maior produtor do país.[77][78] Apesar do declínio do açúcar, Pernambuco se manteve entre as cinco maiores economias estaduais do país até meados da década de 1940: em 1907, o estado tinha a quarta maior produção industrial do Brasil, após Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul e à frente de estados como Minas Gerais e Paraná; e em 1939, Pernambuco era ainda a quinta maior economia entre os estados brasileiros, após São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.[79]

Após ter ficado estagnado durante a chamada "década perdida" (1985 a 1995), o estado assiste a uma importante mudança em seu perfil econômico, com investimentos nos setores naval, automobilístico, petroquímico, biotecnológico, farmacêutico e de informática, que estão dando novo impulso à sua economia, que vem crescendo acima da média nacional.[80][81][82][83][84] Em 2017, o estado registrou um PIB nominal de 181,551 bilhões de reais, o décimo maior do país, com participação de 2,8% no PIB brasileiro. No mesmo ano, registrou um PIB nominal per capita de 19 164,52 reais, o maior do Nordeste brasileiro.[85]

O principal empreendimento da indústria naval pernambucana é o Estaleiro Atlântico Sul, maior estaleiro do Hemisfério Sul[86]

Pernambuco é atualmente o maior produtor de acerola e goiaba, o segundo maior produtor de uva, o terceiro maior produtor de manga e coco, o terceiro maior polo floricultor e o sétimo maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil. Pernambuco é ainda o quarto maior produtor nacional de ovos, o sexto de frangos de corte e a oitava maior bacia leiteira do país.[78][87][88][89][90][91][92][77][93]

Em 2018 Pernambuco um PIB industrial de R$ 32,4 bilhões, equivalente a 2,5% da indústria nacional e empregando mais de 280 mil trabalhadores na indústria. Os principais setores industriais são: Construção (20%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (17%), Alimentos (14,9%), Derivados de petróleo e biocombustíveis (9,3%) e Veículos automotores (8,8%). Estes 5 setores concentram 70% da indústria do estado.[94] A produção industrial pernambucana está entre as maiores do Norte-Nordeste. Destacam-se as indústrias naval, automobilística, química, metalúrgica, de vidros planos, eletroeletrônica, de minerais não metálicos, têxtil e alimentícia. Atualmente, o Complexo Industrial e Portuário de Suape, localizado na área do porto homônimo, Região Metropolitana do Recife, é o principal polo industrial de Pernambuco.[86][95][96]

A capital do estado abriga o Porto Digital, reconhecido como o maior parque tecnológico do Brasil, com mais de 200 empresas, entre elas multinacionais como Accenture, Oracle, ThoughtWorks, Ogilvy, IBM e Microsoft, empregando cerca de seis mil pessoas e respondendo por 3,9% do PIB de Pernambuco.[84][97] O Polo Médico do Recife, considerado o segundo maior do país, atende pacientes do Brasil e do exterior. Os estrangeiros que vão ao Recife em busca de atendimento na área médica, em sua maioria africanos e norte-americanos, visam qualidade nos serviços e preços acessíveis.[98][99]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em Pernambuco
Piscinas naturais de Porto de Galinhas, eleita por dez vezes consecutivas a melhor praia do Brasil, de acordo com a revista Viagem e Turismo[100]
A Baía dos Porcos em Fernando de Noronha, arquipélago declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO

O turismo em Pernambuco oferece diversas atrações históricas, naturais e culturais. As principais localidades turísticas do estado são: Fernando de Noronha, Ipojuca, Tamandaré, Cabo de Santo Agostinho e Itamaracá (Sol e Praia); Bonito, Bezerros e Petrolina (Ecoturismo e Aventura); Buíque (Arqueológico); Garanhuns, Gravatá e Triunfo (Serrano); Olinda, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru (Cultural); Vicência, Moreno, Carpina, Goiana e Nazaré da Mata (Rural); e Recife (Cultural, Sol e Praia, Negócios e Saúde).[101] Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pela Vox Populi, Pernambuco foi o segundo destino turístico preferido dos clientes potenciais brasileiros, já que 11,9% dos turistas optaram pelo estado nas categorias pesquisadas; e segundo a International Congress And Convention Association (ICCA), Pernambuco foi o terceiro maior polo de eventos internacionais do Brasil em 2011.[102][103]

O litoral de Pernambuco tem cerca de 187 km de extensão, entre praias e falésias, zonas urbanas e locais praticamente intocados. Faz divisa ao norte com a Paraíba e ao sul com Alagoas. No litoral sul, as praias mais procuradas são, dentre outras, Porto de Galinhas, Carneiros, Serrambi, Maracaípe, Muro Alto, Calhetas, Paiva e Ilha de Santo Aleixo.[104]

As atrações turísticas do litoral norte também são muito relevantes. As praias mais procuradas são a Ilha de Itamaracá, a Ilhota da Coroa do Avião e a Praia de Maria Farinha, esta última conhecida por abrigar o Veneza Water Park, um dos maiores parques aquáticos do Brasil.[104][105] Construções do período colonial como o Forte Orange na Ilha de Itamaracá e a Igreja dos Santos Cosme e Damião (igreja mais antiga do Brasil segundo o IPHAN) em Igarassu são também muito visitadas por turistas que passam pela região.[30][104]

Além do litoral continental, o estado possui o arquipélago de Fernando de Noronha, um dos destinos nacionais mais conhecidos no exterior.[106] Algumas de suas principais atrações são a Baía do Sancho — eleita a melhor praia do mundo pelos usuários do site de viagens TripAdvisor —, a Baía dos Porcos, a Baía dos Golfinhos, o Morro Dois Irmãos, o Forte de Nossa Senhora dos Remédios de Fernando de Noronha e a Vila dos Remédios. As ilhas são muito procuradas para a prática de mergulho, e o único lugar do oceano Atlântico onde é possível avistar grupos de golfinhos rotadores. O arquipélago foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO.[107][108]

O Planalto da Borborema e os brejos de altitude são opções para os que procuram um clima ameno. Cidades serranas do interior pernambucano como Garanhuns, Triunfo e Gravatá atraem milhares de visitantes. O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), criado em 1991, apresenta uma maratona de atrações nacionais e internacionais de estilos musicais como rock, MPB, blues, jazz, forró e música instrumental nas praças e parques da cidade.[101]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

A antiga Santa Casa de Misericórdia de Olinda (centro da imagem) foi o primeiro hospital do Brasil[109]
Real Hospital Português, o maior complexo hospitalar do Norte-Nordeste[110]

Pernambuco tem grande tradição na área da medicina. Foi no estado que surgiu o primeiro hospital do Brasil: a Santa Casa de Misericórdia de Olinda, fundada no ano de 1540 e extinta em 1860 com a criação da Santa Casa de Misericórdia do Recife.[109] E foi no Recife que se realizou a primeira operação cesariana do país, em 1817, pelas mãos do médico pernambucano Correia Picanço — fundador das primeiras faculdades de medicina do Brasil e aclamado "Patriarca da Medicina Brasileira".[111]

Em 2009 existiam em Pernambuco 4 149 estabelecimentos hospitalares, com 19 204 leitos.[112] Alguns dos principais hospitais do estado são o Real Hospital Português, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), o Hospital da Restauração, o Hospital Getúlio Vargas, o Hospital Agamenon Magalhães, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, o Hospital Ulysses Pernambucano, o Hospital Barão de Lucena, o Hospital Universitário Oswaldo Cruz e o Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco.[113] Em 2013, Pernambuco era o quinto estado da Federação em número de médicos por grupo de mil habitantes do Brasil, e sua capital, Recife, o segundo maior número de médicos por grupo de mil habitantes do país, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM).[46]

O Hospital da Restauração é a maior emergência pública e o mais complexo serviço de urgência e trauma do Norte-Nordeste,[114] recebendo pacientes de todo o estado e de estados vizinhos. Referência nas áreas de trauma, neurocirurgia, neurologia, cirurgia geral, clínica médica e ortopedia, possui 704 leitos registrados no Ministério da Saúde (MS) para atender a demanda que lhe é submetida. Em junho de 2010 a antiga Emergência Geral foi desmembrada em três emergências com entradas e espaços independentes: Emergência Pediátrica, Emergência Traumatológica e Emergência Clínica.[115] Pernambuco abriga um dos três bancos de pele do Brasil, estando os outros dois localizados em São Paulo e no Rio Grande do Sul.[116]

Educação[editar | editar código-fonte]

A Faculdade de Direito do Recife, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é a mais antiga faculdade de Direito do Brasil ao lado do curso de direito da Universidade de São Paulo (USP)[117]

As principais instalações educacionais pernambucanas estão concentradas na capital. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), principal instituição de ensino superior do estado, foi classificada em 2013 pelo QS World University Rankings como a melhor universidade do Norte-Nordeste e a oitava melhor universidade federal brasileira, bem como a 15ª melhor universidade do país, tendo ocupado a 43ª posição entre as instituições da América Latina e, embora tenha sido ultrapassada pela UFPR com relação ao ano anterior, continua à frente de instituições como a UFSC e a UFBA.[118][119] A UFPE é também a melhor universidade do Norte-Nordeste segundo o Ranking Universitário Folha 2012, além de única universidade dessas duas regiões entre as dez melhores do país.[120]

Pernambuco tem suas principais faculdades e universidades fundadas a partir do século XIX, e algumas se destacam nacionalmente. A centenária Faculdade de Direito do Recife, nascida da transferência da Faculdade de Direito de Olinda e hoje vinculada à UFPE, foi o primeiro curso superior de direito do Brasil, juntamente com o curso de São Paulo, ainda sob governo de Dom Pedro I.[117] Nela importantes nomes da história brasileira estudaram, destacando expoentes como Barão do Rio Branco, Castro Alves, Clóvis Beviláqua, Tobias Barreto, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queirós, Teixeira de Freitas, Raul Pompeia, Nilo Peçanha, Augusto dos Anjos, Epitácio Pessoa, Assis Chateaubriand, José Lins do Rego, Graça Aranha, Pontes de Miranda, dentre inúmeros outros.[121][122][123][124][125] Ainda hoje a festejada faculdade de Direito do Recife, honrando sua tradição, é um centro de excelência no ensino do direito, estando, tanto em nível de graduação como de pós-graduação, entre os cinco melhores cursos jurídicos do Brasil, segundo a OAB e o MEC.[126]

Além da UFPE, outras importantes instituições de ensino superior situadas no estado são: a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), fundada em 1912 como Escola Superior de Agricultura; a Universidade de Pernambuco, antiga FESP, universidade pública estadual que possui campi em várias cidades do interior do estado; e a Universidade Federal do Vale do São Francisco, primeira universidade federal implantada no sertão nordestino.[127] E o estado também possui destacadas instituições de ensino médio: o Colégio de Aplicação da UFPE foi três vezes eleito a melhor escola pública do Brasil.[128]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Mapa viário de Pernambuco, que detém a maior extensão de rodovias duplicadas do Norte-Nordeste[129]

Pernambuco foi o segundo estado do Brasil a ter uma estrada de ferro, quatro anos após o Rio de Janeiro. Trata-se da primeira seção, de 31 km, da The Recife and São Francisco Railway Company, inaugurada em 1858, sendo a maior do país naquele ano e a primeira administrada por uma companhia do exterior.[130] Menos de uma década depois, Recife se tornou a primeira cidade do mundo a operar locomotivas a vapor construídas especialmente para rodar nas ruas. O sistema, conhecido como "maxambomba" (do inglês machine pump), tinha locomotivas construídas pela Manning Wardle & Co., e foi inaugurado no ano de 1867. Antes, as canoas eram o principal meio de transporte de pessoas e cargas da capital pernambucana e, para os mais abastados, cavalos e carruagens.[131][132]

O itinerário da maxambomba chegou a ter 22 quilômetros de extensão e 20 estações, até que em 1919 foi substituída por bondes elétricos.[131][132] Em 1930, Recife passou a ser a primeira cidade da América do Sul com conexão direita (non-stop) para a Europa, especialmente para a Alemanha, por meio de dirigíveis. A capital pernambucana tem hoje em dia a única estação de atracação de dirigíveis do mundo preservada em sua estrutura original, a Torre do Zeppelin.[133] Atualmente, o estado conta com cobertura de todos os tipos de transporte: aéreo, ferroviário, hidroviário e rodoviário.[134]

Terminal de contêineres do Porto de Suape, eleito o melhor porto do Brasil em 2010[135]
O Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes é o maior e mais movimentado complexo aeroportuário do Nordeste e Norte do país[136]

Pernambuco possui cinco aeroportos com voos regulares. O Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes é o maior e mais movimentado complexo aeroportuário do Norte-Nordeste, com capacidade para 16,5 milhões de passageiros por ano, e um dos mais modernos aeroportos do Brasil.[137][136] O Aeroporto Internacional de Petrolina possui a segunda maior pista de pouso do Nordeste, o que possibilita operações de grandes aviões cargueiros para a exportação de frutas produzidas no Vale do São Francisco.[138] O Aeroporto de Fernando de Noronha atende à demanda turística do arquipélago. Os aeroportos de Caruaru e Serra Talhada passaram a receber voos regulares em 2020, aumentando a conectividade do interior do estado.

O estado também possui dois portos marítimos: Suape, localizado no município de Ipojuca; e Recife, um dos mais antigos do Brasil, que muitos estudiosos afirmam ter dado início à cidade do Recife. Possui ainda um porto fluvial em Petrolina.[139] O Porto de Suape, o mais importante porto pernambucano, é um dos maiores do Brasil, e opera navios nos 365 dias do ano, sem restrições de horário de maré, e dispõe de um sistema de monitoração de atracação de navios a laser que possibilita um controle efetivo e seguro, oferecendo condições técnicas nos padrões dos portos mais importantes do mundo.[140]

A malha rodoviária de Pernambuco é constituída por quatorze rodovias federais, 74 rodovias estaduais e rodovias municipais. As mais importantes são a BR-101, cujo trecho pernambucano é totalmente duplicado, percorre toda costa do estado de norte ao sul, passando pela Grande Recife; e a BR-232, que liga a capital ao interior do estado no sentido leste-oeste, com trecho de 237 km duplicado (Recife a São Caetano), passando por cidades importantes como Vitória de Santo Antão, Gravatá, Caruaru, Belo Jardim, Pesqueira, Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro. A ligação Salgueiro-Petrolina é feita pelas rodovias BR-116, BR-316 e BR-428.[141][142][143] Pernambuco tem a maior malha rodoviária duplicada do Norte-Nordeste de acordo com o Anuário CNT do Transporte 2016, com 462,8 km de rodovias em pista dupla no ano de 2015.[129]

A Transnordestina, com 1 752 km de extensão, é a principal obra ferroviária em andamento no estado, e pretende ligar a cidade de Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Suape e ao Pecém, este no Ceará.[144] O Metrô do Recife, primeiro sistema metroviário do Norte-Nordeste, foi inaugurado em março de 1985, com a linha Werneck-Centro. É operado pela CBTU, e transporta cerca de 400 mil passageiros por dia.[145][146]

Mídia[editar | editar código-fonte]

Antena do sinal digital da TV Jornal filiada ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

Os jornais foram a primeira mídia de massa do estado. O Aurora Pernambucana foi o primeiro jornal de Pernambuco e o terceiro publicado no Brasil. A edição nº 1 circulou no dia 27 de março de 1821, em formato de 25 x 17 cm, com quatro páginas, em papel de linho e impresso na Oficina do Trem Nacional de Pernambuco, no Recife.[147] Três grandes jornais pernambucanos são o Diario de Pernambuco, o Jornal do Commercio e a Folha de Pernambuco, sendo o primeiro jornal o mais antigo em circulação na América Latina.[148]

A primeira estação de rádio surgiu no fim da década de 1910. A Rádio Clube de Pernambuco é a mais antiga emissora de rádio do Brasil: realizou sua primeira transmissão radiofônica a partir de um estúdio improvisado na Ponte d'Uchoa, no Recife, em 6 de abril de 1919, tendo à frente o radiotelegrafista Antônio Joaquim Pereira.[149][150]

Pernambuco conta com diversas geradoras, afiliadas e retransmissoras de televisão. Algumas das emissoras — filiais e afiliadas — presentes no estado são: a TV Globo Pernambuco (antiga TV Globo Nordeste); a TV Asa Branca (Globo - Caruaru); a TV Grande Rio (Globo - Petrolina); a TV Guararapes (RecordTV - Recife); a TV Jornal Interior (SBT - Caruaru); a TV Jornal (SBT - Recife); a TV Tribuna (Band - Recife); e a TV Pernambuco (TV Brasil - Caruaru/Recife).[151]

Ciência e tecnologia[editar | editar código-fonte]

Mário Schenberg é o físico teórico mais importante do Brasil.[152]
Leopoldo Nachbin é o matemático criador da teoria de "Espaços Hewitt-Nachbin".[153]

Em 1895 foi criada a Escola de Engenharia de Pernambuco, primeira escola de engenharia fora da região Sudeste.[154] Nela, que logo se tornou uma das principais instituições científicas do país, surgiu uma leva de grandes cientistas brasileiros, como Mário Schenberg, José Leite Lopes e Leopoldo Nachbin, graças à ação catalisadora do professor Luís Freire, conhecido por participar ativamente de movimentos em favor da criação de escolas aptas a formar pesquisadores em matemática e física. Reconhecido como berço de cientistas destacados e nomes notórios das ciências exatas, Pernambuco deu origem ainda a nomes como Paulo Ribenboim, Aron Simis, Samuel MacDowell, Gauss Moutinho Cordeiro, Israel Vainsencher, Josué de Castro, Joaquim Cardozo, Norberto Odebrecht, Cristovam Buarque, Fernando de Souza Barros, Ricardo de Carvalho Ferreira, Leandro do Santíssimo Sacramento, José Tibúrcio Pereira Magalhães, Edson Mororó Moura, Fernando Antonio Figueiredo Cardoso da Silva, Antônio de Queiroz Galvão, João Santos, dentre muitos.[155]

O estado também se destaca no ensino tecnológico, possuindo dois institutos federais: o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF-Sertão), com reitorias localizadas, respectivamente, no Recife e em Petrolina.[156]

Recife Antigo, bairro do Recife onde se localiza o Porto Digital, o maior parque tecnológico do Brasil[84][97]

Seguindo a sua tradição nas ciências exatas, Pernambuco é atualmente um dos estados brasileiros mais destacados na área de tecnologia da informação. O Porto Digital, ambiente de negócios de TI criado no ano 2000 no centro histórico do Recife, é reconhecido pela A.T. Kearney como o maior parque tecnológico do Brasil em faturamento e número de empresas.[84][157][158] Devido à sua relevância no setor, a capital pernambucana é a única cidade brasileira com exceção de São Paulo que abriga edições do evento de tecnologia Campus Party.[159]

O Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE), considerado um dos principais centros acadêmicos em informática da América Latina e responsável pelos cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Engenharia da Computação, é grande fornecedor de mão de obra especializada em tecnologia para o Porto Digital e para diversas transnacionais do setor de tecnologia,[160][161] inclusive a Microsoft.[160] A UFPE foi uma das cinco instituições de ensino selecionadas em todo o mundo para o programa mundial de pesquisas da Microsoft, o que permitiu o seu acesso ao código-fonte dos componentes do Visual Studio. As outras quatro universidades selecionadas foram a Yale University - Estados Unidos; a Monash University - Austrália; a University of Hull - Inglaterra; além da UNESP, sendo o Brasil o único país que teve duas universidades escolhidas.[162]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura de Pernambuco
Multidão no São João de Caruaru, a maior festa regional ao ar livre do mundo[163]

A cultura pernambucana é uma das culturas mais ativas, ricas e diversificadas do Brasil. Sua base é luso-brasileira, com influências africana, indígena, judaica e holandesa.[164][165] Trata-se de uma cultura bastante particular e típica, mas extremamente variada, constituindo um dos pilares da cultura brasileira. Primeiro núcleo econômico do país, Pernambuco é uma área de povoamento muito antigo.[165]

Dentre as principais festividades estão o Carnaval do Recife, multifacetado, com formas diferentes de carnaval de rua, desfiles de agremiações carnavalescas e apresentações de cantores e conjuntos musicais em palanques específicos. O Recife possui o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, que se apresenta no sábado de carnaval, ou "Sábado de Zé Pereira". Em 1995 o Galo reuniu mais de um milhão de pessoas, façanha que o incluiu no Guinness World Records.[166]

O Carnaval de Olinda é conhecido mundialmente pelos desfiles dos Bonecos de Olinda, bonecos de mais de dois metros, coloridos e de fácil localização, que saem às ruas junto com os foliões. A festa é realizada no centro histórico da cidade.[167] No interior destaca-se o São João de Caruaru, com diversos polos de animação, shows artísticos, apresentação de grupos folclóricos e regionais e culinária típica, com um público estimado anualmente em 1,5 milhão de pessoas. O evento está no Guinness World Records, na categoria maior festa regional ao ar livre do planeta.[163]

Folclore e gêneros musicais[editar | editar código-fonte]

O Carnaval de Recife/Olinda é considerado o mais democrático e culturalmente diverso do país[168]
O frevo, declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO[169]

Várias manifestações folclóricas surgiram em Pernambuco ao longo dos anos. O frevo, uma das principais delas, é símbolo do Carnaval Recife–Olinda, e se caracteriza pelo ritmo musical acelerado e pelos passos de dança que lembram a capoeira. Esse gênero já revelou e influenciou grandes músicos brasileiros. Antes da criação da axé music na década de 1980 o frevo era utilizado também no Carnaval de Salvador. Em cerimônia realizada na cidade de Paris, França, no ano de 2012, a UNESCO anunciou que, aprovado com unanimidade pelos votantes, o frevo foi eleito Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.[169]

O Maracatu Nação, também conhecido como "Maracatu de Baque Virado", é uma manifestação cultural da música tradicional pernambucana afro-brasileira. É formado por um conjunto musical percussivo que acompanha um cortejo real. Os grupos apresentam um espetáculo repleto de simbologias e marcado pela riqueza estética e pela musicalidade. O momento de maior destaque consiste na saída às ruas para desfiles e apresentações no período carnavalesco.[170][171]

O Maracatu Rural, também referido como "Maracatu de Baque Solto", é outra manifestação cultural de Pernambuco, na qual figuram os conhecidos "caboclos de lança". Distingue-se do Maracatu Nação em organização, personagens e ritmo. O Maracatu "Cambinda Brasileira" é o mais antigo em atividade no país. O Maracatu Rural significa para seus integrantes algo a mais que uma brincadeira: é uma herança secular, motivo de muito orgulho e admiração. O cortejo do Maracatu Rural diferencia-se dos outros maracatus por suas características musicais próprias e pela essência de sua origem refletida no sincretismo de seus personagens.[170]

O Baião, gênero de música e dança, teve como maior expoente o pernambucano Luiz Gonzaga. O ritmo, ao lado de outros como o xote, faz parte do chamado forró. Já o Xaxado, dança típica originária do sertão pernambucano, é exclusivamente masculina e foi divulgada numa vasta área do interior nordestino pelo cangaceiro Lampião e pelos integrantes do seu bando. Também são muito comuns em Pernambuco as Bandas de Pífanos, além de outras músicas e danças oriundas do estado, como o coco, a ciranda, o cavalo-Marinho, os caboclinhos, o pastoril, a embolada, dentre outras manifestações.[172][173]

Nos anos 1990 surgiu em Pernambuco o Manguebeat, movimento da contracultura que mistura ritmos regionais, como o maracatu, com rock, hip hop, funk e música eletrônica.[174]

Artes visuais[editar | editar código-fonte]

A produção cinematográfica de Pernambuco é muito respeitada pela crítica, e recordista de premiações em diversos festivais de cinema[176]
Nova Jerusalém, o maior teatro a céu aberto do mundo[175] em Brejo da Madre de Deus, no agreste pernambucano

O cinema de Pernambuco tem sua história iniciada em 1922, quando o ourives Edson Chagas e o gravador Gentil Roiz se juntam com o propósito de produzir filmes de enredo. Daí, surge a película "Retribuição", que estreou em 1923 com grande sucesso nos cinemas do Recife e que é considerado o primeiro filme de enredo realizado no Nordeste — anteriormente só havia algumas experiências com documentários. A produção cinematográfica local já recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais e é recordista de indicações e premiações em diversas edições de festivais. Filmes de cineastas e roteiristas pernambucanos como os dramas Baile Perfumado (1996), Amarelo Manga (2002), Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), O Som ao Redor (2013), Serra Pelada (2013), Aquarius (2016), ou mesmo romances e comédias como O Auto da Compadecida (1999), Caramuru - A Invenção do Brasil (2001), Lisbela e o Prisioneiro (2003), A Máquina (2005), Fica Comigo Esta Noite (2006), O Bem Amado (2010), entre muitas outras produções, alcançaram grande projeção.[176]

Todos os anos, nas semanas que antecedem a Páscoa, realiza-se o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém na Fazenda Nova, distrito de Brejo da Madre de Deus, município do agreste pernambucano. O evento é reconhecido como o maior teatro ao ar livre do mundo. A cidade-teatro de Nova Jerusalém impressiona pela arquitetura: a construção é uma réplica da Judeia sagrada, com lagos artificiais, nove palcos, uma muralha de 3,5 mil metros e 70 torres. Vários atores e atrizes de sucesso da Rede Globo já atuaram em Nova Jerusalém. A Paixão de Cristo existe desde 1951, como espetáculo teatral.[175][177] Pernambuco deu origem ao Mamulengo, nome dado ao teatro de bonecos brasileiro, tido como um dos mais ricos espetáculos populares do país. É uma representação de dramas através de bonecos, em pequeno palco elevado coberto por uma empanada, atrás do qual ficam as pessoas que dão vida e voz aos personagens. Glória do Goitá, município da zona da mata pernambucana, detém o título de "berço do mamulengo".[178]

Pernambuco também se destaca nas artes plásticas e design. São do estado nomes como Romero Britto, Tunga, Francisco Brennand, Marianne Peretti, Cícero Dias, Vicente do Rego Monteiro, Mestre Vitalino, Aloísio Magalhães, Andree Guittcis, Telles Júnior, Abelardo da Hora, Murillo La Greca, Corbiniano Lins, Reynaldo Fonseca, J. Borges, Eudes Mota, Gilvan Samico, Lula Cardoso Ayres, Paulo Bruscky, Galo de Souza, dentre muitos outros. O renomado artista plástico Vik Muniz é filho de pais pernambucanos.[179]

Literatura[editar | editar código-fonte]

Paulo Freire, o maior educador brasileiro e um dos maiores do mundo[180]
Gilberto Freyre, um dos maiores sociólogos do século XX[181]

Foi em Pernambuco que surgiu o primeiro poema da literatura brasileira: Prosopopeia, de Bento Teixeira. A obra conta em estilo épico, inspirado em Camões, as façanhas da família Albuquerque, tendo sido dedicado ao então governador de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho. Prosopopeia foi publicado no ano de 1601.[27]

Outro marco na literatura pernambucana é o livro Historia Naturalis Brasiliae, primeiro tratado de história natural do Brasil, de autoria do médico e naturalista holandês Guilherme Piso, que o concebeu através da observação do jardim zoobotânico do Palácio de Friburgo, residência de Maurício de Nassau no Recife durante o domínio holandês.[182]

Duzentos e cinquenta anos depois de Historia Naturalis Brasiliae, o abolicionista pernambucano Joaquim Nabuco estava concluindo Minha Formação, obra clássica da literatura brasileira.[183] Anos mais tarde é lido, na Semana de Arte Moderna, o poema Os Sapos do recifense Manuel Bandeira, considerado o abre-alas do movimento.[184]

Os literatos pernambucanos são muitos. Alguns deles: João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, Joaquim Nabuco, Clarice Lispector, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Joaquim Cardozo, Josué de Castro, Álvaro Lins, Marcos Vilaça, Martins Júnior, Mauro Mota, Mário Pedrosa, Manuel de Oliveira Lima, Barbosa Lima Sobrinho, Osman Lins, Dantas Barreto, Geraldo Holanda Cavalcanti, Evaldo Cabral de Mello, Evanildo Bechara, Olegário Mariano, João Carneiro de Sousa Bandeira, Adelmar Tavares, dentre diversos outros. Clarice Lispector, ucraniana naturalizada brasileira e um dos maiores nomes da literatura nacional, se declarava pernambucana por ter vivido a maior parte de sua infância e adolescência no Recife.[185]

Culinária[editar | editar código-fonte]

O bolo de rolo, ícone da doçaria pernambucana e um dos símbolos de Pernambuco.[186]
A feijoada à brasileira (foto) e a cachaça têm provável origem pernambucana.[187][188][189][190] Já a tapioca, iguaria indígena, foi descoberta em Pernambuco no século XVI.[191]

A culinária de Pernambuco foi influenciada diretamente pelas culturas europeia, africana e indígena. Diversas receitas originais provenientes de outros continentes foram adaptadas com ingredientes encontrados com facilidade na região, resultando em combinações únicas de sabores, cores e aromas.[192] Destaca-se pela chamada "doçaria pernambucana", ou seja, os doces desenvolvidos durante os períodos colonial e imperial nos seus engenhos de açúcar como o bolo de rolo, o nego bom e a cartola; e também pelas bebidas e iguarias salgadas descobertas ou provavelmente originadas no estado a exemplo da cachaça, do beiju e da feijoada à brasileira.[187][188][189][190][191][193][194]

Os quitutes mais conhecidos são, entre outros, a tapioca, a feijoada à brasileira, o arrumadinho, o escondidinho, os caldinhos a exemplo dos caldos de sururu, camarão e peixe, a caldeirada, a moqueca pernambucana, a peixada pernambucana, o cozido, o chambaril, o charque à brejeira, o bredo de coco, o feijão de coco, o quibebe, a galinha à cabidela, o angu, o mungunzá salgado, o sarapatel, a buchada e a rabada.[187]

Entre as bebidas mais comuns, merece destaque a cachaça; e entre os doces oriundos de Pernambuco podemos citar o bolo de rolo, o bolo Souza Leão, o bolo barra branca, a cartola e o nego bom. No São João as comidas de milho estão presentes na pamonha, na canjica, no bolo de milho, no mungunzá doce, dentre outras iguarias.[187][192][193] O bolo Souza Leão, o bolo de rolo e a cartola receberam, por lei, status de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco. Já o beiju do Alto da Sé de Olinda, considerado o mais tradicional do Brasil e preservado pela "Associação das Tapioqueiras de Olinda", recebeu o título de patrimônio imaterial da cidade.[186]

Pernambuco é o estado com o maior número de restaurantes estrelados pelo Guia Quatro Rodas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul brasileiro, e o quarto do Brasil, atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Dezesseis estabelecimentos pernambucanos, que contam com chefs renomados e que vão da cozinha regional às cozinhas lusitana, italiana, francesa, japonesa e peruana, foram agraciados em 2013.[195] O Recife é o terceiro maior polo gastronômico do Brasil segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) — com cerca de 10 mil estabelecimentos —, após Rio de Janeiro e São Paulo.[196]

Espaços culturais[editar | editar código-fonte]

O estado abriga muitos museus, centros culturais e instituições voltadas para a promoção de ações artísticas, como a Fundação Gilberto Freyre, a Oficina Cerâmica Francisco Brennand, o Instituto Ricardo Brennand, o Museu do Homem do Nordeste, o Museu Cais do Sertão, o Paço do Frevo, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, o Gabinete Português de Leitura, o Museu da Abolição, o Museu do Trem, o Museu da Cidade do Recife, o Museu do Estado de Pernambuco, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, a Caixa Cultural, o Centro Cultural dos Correios, o Santander Cultural, a Academia Pernambucana de Letras, a Academia de Artes e Letras de Pernambuco, a Fundação Joaquim Nabuco, o Museu do Barro e do Forró, o Museu do Sertão, o Teatro de Santa Isabel, dentre outros.[197]

O Museu do Estado de Pernambuco, criado em 1928, possui um grande acervo eclético, com cerca de 12 mil itens abrangendo as áreas de arte, antropologia, história e etnografia.[198] O Museu do Homem do Nordeste, vinculado à Fundação Joaquim Nabuco/Ministério da Educação, é um importante museu antropológico que reúne acervo com cerca de 15 mil peças de heranças culturais da formação do povo nordestino. Conta ainda com uma sala de projeção, o Cinema do Museu, onde são exibidos filmes alternativos, cuja exibição não chega nas grandes salas.[199] O Cais do Sertão, museu interativo e de objetos considerado um dos mais modernos equipamentos culturais do país, foi eleito o 18º melhor museu da América do Sul pelos usuários do site de viagens TripAdvisor.[200]

A Oficina Cerâmica Francisco Brennand é um complexo monumental com 15 km² de área construída — museu de arte e ateliê — criado pelo artista plástico Francisco Brennand, possui acervo com mais de 2 mil peças entre esculturas e pinturas.[201] Já o Instituto Ricardo Brennand (IRB), fundado pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand, está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por três prédios: Museu Castelo São João, pinacoteca e galeria, circundados por um vasto parque. Abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, além de uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI, com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês.[202]

O Instituto Ricardo Brennand, no Recife, abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3 mil peças, entre elas 27 armaduras medievais completas.[202] Foi eleito o melhor museu da América Latina pelos usuários do TripAdvisor.[203]

Esportes[editar | editar código-fonte]

A Arena de Pernambuco é utilizada, eventualmente, por Náutico, Santa Cruz e Sport

O esporte mais popular no estado é o futebol. Pernambuco é líder entre os estados do Norte-Nordeste no ranking das federações da CBF, e Recife foi uma das seis sedes da Copa do Mundo de 1950 (única sede nordestina), além de ter sediado a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.[carece de fontes?] É, também, eventualmente sede de partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA.[204]

O Campeonato Pernambucano de Futebol, um dos principais torneios estaduais do país, é disputado desde 1915. Os principais times do estado são o Sport Club do Recife, o que mais títulos estaduais possui (42), sendo ainda Campeão Brasileiro de 1987, Campeão da Copa do Brasil de 2008, Vice-Campeão da Copa do Brasil de 1989 e Vice-Campeão da Copa dos Campeões de 2000; o Santa Cruz Futebol Clube, com 29 títulos pernambucanos, além do título Fita Azul do Brasil por ter retornado invicto ao país após uma excursão internacional na qual enfrentou times de futebol como o Paris Saint-Germain e algumas seleções; e o Clube Náutico Capibaribe, um dos clubes mais antigos do Brasil e o primeiro pernambucano a disputar a Libertadores, que detém a marca de mais títulos estaduais consecutivos (Hexacampeão) de um total de 22 conquistas e o título de Vice-Campeão Brasileiro de 1967, além de haver terminado outras 4 vezes entre os 4 primeiros no campeonato brasileiro, sendo 2 em terceiro (1965 e 1966) e 2 em quarto (1961 e 1968), e ter, segundo uma pesquisa do Ibope/Repucom em 2020, a torcida mais fiel do Nordeste. Os três principais clubes pernambucanos estão entre os mais antigos e tradicionais do Brasil.[205][206][207]

Autódromo Internacional de Caruaru

Outros clubes esportivos do estado são o América (com seis títulos estaduais de futebol e o Troféu Nordeste), o Clube Português do Recife, o Central, o Porto, o Ypiranga, o Salgueiro, que em 2019 se tornou o primeiro campeão estadual do interior pernambucano ao bater o Santa Cruz, o Petrolina, o Serra Talhada, o Belo Jardim e o Araripina.[206] Os maiores times de Pernambuco possuem estádios próprios. O maior estádio construído é o Estádio do Arruda, pertencente ao Santa Cruz. Destaque ainda para a Ilha do Retiro, pertencente ao Sport, e para o Estádio dos Aflitos, que pertence ao Náutico, sendo que o Náutico mandou os seus jogos entre 2013 e 2018 na Arena de Pernambuco, um moderno estádio construído em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, para a Copa do Mundo de 2014.[208]

Pernambuco é também o estado do Norte-Nordeste que mais se destaca em outras modalidades esportivas: é o segundo estado brasileiro em número de títulos nacionais de hóquei, tanto no campeonato masculino quanto no feminino, atrás somente de São Paulo, e o Sport Club do Recife um dos dois únicos clubes brasileiros a conquistar um Campeonato Sul-Americano de Hóquei; e é o único estado fora do Centro-Sul com títulos Brasileiro e Sul-Americano de basquete, obtidos pela equipe feminina do Sport Club do Recife entre 2013 e 2014.[209][210][211]

No estado nasceram os medalhistas olímpicos Yane Marques no pentatlo moderno,[212] Pampa,[213] Dani Lins[214] e Jaqueline Carvalho[215] no vôlei: medalhistas em Mundiais como Eduardo Agra no basquete,[216] Deborah Hannah e Samira Rocha no handebol;[217] Keila Costa[218] no atletismo; Etiene Medeiros na natação;[219] além de Manoel Tobias, bicampeão mundial de futsal[220] e Luciano Todo Duro, campeão mundial de boxe.[221]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Na tabela a seguir estão os feriados e pontos facultativos previamente agendados em todo o estado de Pernambuco. Na capital, Recife, existem dois feriados municipais: o dia 16 de julho — Dia da Padroeira Nossa Senhora do Carmo; e o dia 8 de dezembro — Dia de Nossa Senhora da Conceição.[222]

Data Nome Categoria observações
1º de janeiro Ano-Novo Feriado nacional Confraternização Universal
Entre 4 de fevereiro e 9 de março Carnaval Feriado móvel Tradicional festa popular
Entre 5 de fevereiro e 10 de março Quarta-feira de cinzas Feriado móvel Início da Quaresma
6 de março Data Magna de Pernambuco Feriado estadual Revolução Pernambucana
Entre 19 de março e 22 de abril Quinta-feira Santa Ponto facultativo Semana santa
Entre 20 de março e 23 de abril Sexta-Feira Santa Feriado móvel Semana santa
Entre 22 de março e 25 de abril Páscoa Feriado móvel Semana santa
21 de abril Tiradentes Feriado nacional Festa cívica
1º de maio Dia do Trabalhador Feriado nacional Festa cívica
Entre 21 de maio e 24 de junho Corpus Christi Feriado móvel Evento do Catolicismo
24 de junho São João Feriado estadual Tradicional festa popular
7 de setembro Independência Feriado nacional Festa cívica
12 de outubro Nossa Senhora da Conceição Aparecida Feriado nacional Padroeira do Brasil
28 de outubro Servidor público Ponto facultativo Festa cívica
2 de novembro Finados Feriado nacional Memória aos mortos
15 de novembro Proclamação da República do Brasil Feriado nacional Festa cívica
24 de dezembro Véspera de Natal Ponto facultativo Noite de Natal
25 de dezembro Natal Feriado nacional Celebração do Dia de Natal
31 de dezembro Véspera de Ano-Novo Ponto facultativo Noite de Réveillon

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Arruda, Ana (1988a). «Pernambuco». Enciclopédia Delta Universal. 11. Rio de Janeiro: Delta 
  • Arruda, Ana (1988b). «Revolução Pernambucana». Enciclopédia Delta Universal. 13. Rio de Janeiro: Delta 
  • Mascarenhas, Maria Amélia; Biasi, Mauro De; Coltrinari, Lylian; Moraes, Antônio Carlos de Robert de (1998). «Pernambuco». Grande Enciclopédia Larousse Cultural. 19. São Paulo: Nova Cultural 

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