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O Santos Futebol Clube[96][97][98] foi fundado no dia 14 de abril de 1912,[99] por iniciativa de três esportistas da cidade, Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, que convocaram uma assembleia na sede do Clube Concórdia[100] para a criação de um time de futebol.[101] Durante a reunião, surgiu a dúvida quanto ao nome que seria dado a essa agremiação, várias sugestões apareceram como, Brasil Atlético, Euterpe e Concórdia, mas os participantes da reunião decidiram por unanimidade a proposta de Edmundo Jorge de Araújo: a denominação Santos Foot-Ball Club.[102][103]
A primeira diretoria foi composta por:
Presidente – Sizino Patusca
Vice-presidente – George Cox
Secretários – José Martins e Raul Dantas
Tesoureiros – Leonel Silva e Dario Frota
Diretores – Augusto Bulle, João Carlos de Mello, Henrique Cross, Francisco Raymundo Marques, Cícero da Silva e Jomas de Pacheco.
As cores iniciais do Santos FC[104] eram o branco, o azul e o dourado, mas como era difícil na época a confecção de um uniforme nessas cores, ficou decidido no dia 31 de março de 1913 que o clube passaria a ser alvinegro.[105]
A primeira apresentação do time considerada como jogo-treino, ocorreu no dia 23 de junho de 1912,[106] no campo da Vila Macuco, contra um combinado local chamado Thereza Team, o confronto foi vencido pelo Santos pelo placar de 2 a 1, com gols de Anacleto Ferramenta e Geraule Ribeiro.[107] O time entrou em campo com a seguinte formação: Julien Fauvel (goleiro francês); Simon e Ari; Bandeira, Ambrósio e Oscar; Bulle, Geraule, Esteves, Fontes e Anacleto Ferramenta.[108] O primeiro jogo tido como oficial aconteceu apenas em 15 de setembro de 1912, o Santos FC[109] venceu o Santos Athletic Club (time formado por ingleses) por 3 a 2, no campo da Avenida Ana Costa, local onde hoje se encontra a Igreja Coração de Maria. O primeiro gol do confronto foi marcado por Arnaldo Silveira, o tento é considerado o primeiro da história do clube, os outros dois gols foram anotados pelo próprio Arnaldo e por Adolpho Millon Júnior.[108]
No início de 1913, o Santos recebeu um convite da Liga Paulista de Futebol[110][111] para disputar o campeonato estadual daquele ano, esta foi a primeira competição oficial disputada pelo clube. A estreia aconteceu no dia 1 de junho, diante do Germânia, ainda sem experiência, o time santista foi derrotado por 8 a 1. Devido ao alto custo das viagens na época, o Santos desistiu do campeonato, a única vitória do time foi contra o rival Corinthians (que também estava estreando) pelo placar de 6 a 3.[112] Após desistir de disputar a competição estadual, o Santos conquistaria o seu primeiro título na história, o Campeonato Santista de 1913 invicto.[113]
Em 1915, o Santos voltou a disputar o Campeonato Santista, conseguindo o segundo título embora tenha usado o nome de União FC, devido a APEA (liga no qual permaneceu afiliado) não o ter permitido participar com o nome oficial.[114] Em 1916, o Alvinegro retornaria a disputa do Campeonato Paulista, a competição estadual desse ano ficou marcada na história do clube, pois foi nela que aconteceu a inauguração do estádio da Vila Belmiro.[115]
O Santos foi vice-campeão nas edições do Campeonato Paulista de 1927, 1928 e 1929,[116] sempre tendo como destaque a linha de ataque que tinha Araken Patusca e Feitiço, grandes futebolistas da época. Em 1927, o Santos atingiu a marca de 100 gols no campeonato estadual, com a linha de ataque formada por Siriri, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista.[117]
O primeiro título paulista veio em 1935,[122] após o Santos vencer por 2 a 0 a equipe do Corinthians em pleno Parque São Jorge. A escalação santista para a partida foi: Cyro, Neves e Agostinho; Ferreira, Marteletti e Jango; Saci, Mário Pereira, Raul Cabral Guedes, Araken Patusca e Junqueirinha. Raul Cabral Guedes e Araken Patusca foram os autores dos gols da partida.[123]
Após 20 anos do primeiro título paulista, o Santos voltou a ser campeão estadual apenas em 1955. O jogo do título foi contra o Taubaté, vitória santista por 2 a 1, sob o comando do vitorioso técnico Luís Alonso Pérez, a competição ainda terminou com o atacante santista Emmanuele Del Vecchio como artilheiro, 23 gols.[124]
Em 2002, ano em que o clube completou 90 anos, o Santos[158] conquistou o Campeonato Brasileiro no sistema de mata-mata, vencendo o Corinthians nos dois jogos da decisão, sendo esse o sétimo título nacional do clube. O time campeão foi basicamente formado por jogadores revelados pelo clube, os destaques eram a dupla Diego e Robinho e o técnico responsável pelo título foi Emerson Leão.[159] No ano seguinte, com a base mantida, o Peixe chegou aos vice-campeonatos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.[160][161][162][163][164]
Nos anos de 2006 e 2007 veio o bicampeonato paulista. O primeiro foi levantado na Vila Belmiro, com a vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa.[171] No ano seguinte, a taça foi erguida após decisão de 180 minutos contra o São Caetano, as duas partidas ocorreram no Morumbi, no primeiro jogo 2 a 0 para os adversários, no segundo, o Alvinegro devolveu o placar e ficou com o título por ter tido melhor campanha na competição.[172]
Antes do estádio do Santos ser construído, o clube fazia jogos oficiais onde hoje está localizada a Igreja Coração de Maria, na Avenida Ana Costa. Os treinos eram feitos em um campo distinto, localizado no Bairro do Macuco.[193] Em 1915 os dirigentes passaram a procurar terrenos na cidade. Em 31 de maio de 1916, uma assembleia geral aprovou a compra de uma área de 16.650 metros quadrados, no bairro da Vila Belmiro, aprovado pelo presidente do clube, Agnello Cícero de Oliveira. A compra do terreno foi feita em 16 de junho de 1916.[194]
A construção do Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, foi concluída em 1916 e sua inauguração ocorreu em 12 de outubro do mesmo ano, mas a primeira partida foi realizada somente 10 dias depois, em 22 de outubro de 1916, válido pelo Campeonato Paulista. A partida de estreia foi entre Santos e Ypiranga, onde o Santos venceu por 2 a 1, cujo primeiro gol da partida e da história do estádio foi feito por Adolpho Millon Júnior, da equipe santista.[195]
O primeiro sistema de iluminação foi estreado em 21 de março de 1931, às oito horas da noite, num jogo amistoso entre o Santos FC e uma seleção de futebol que a cidade de Santos possuía na época. O amistoso terminou empatado em 1 a 1, com gol de Manoel Cruz para a Seleção Santista e Camarão para o Santos FC.[196]
Em 1933, com a morte de Urbano Caldeira que tinha sido jogador, treinador e dirigente do clube, o estádio foi batizado oficialmente de Estádio Urbano Caldeira em sua homenagem.[197]
O recorde de público no estádio foi no dia 20 de setembro de 1964, num clássico contra o Corinthians, 32.986 pessoas estavam presentes para ver o jogo. Entretanto esse dia quase foi trágico, cerca de 10 minutos depois do apito inicial do juiz, uma das arquibancadas do estádio cai e fere 181 pessoas.[198] O jogo foi interrompido para atendimento das vítimas e foi remarcado para 10 dias depois no Estádio do Pacaembu, onde terminou empatado em 1 a 1.[199]
Logo após o término do Campeonato Paulista de 1996, a diretoria do clube decidiu que o gramado da Vila Belmiro passasse por uma ampla reforma. Um moderno sistema de drenagem e irrigação controlado por computador foi instalado, o que proporcionou perfeitas condições de jogo com qualquer tempo.[201] A inauguração aconteceu no dia 27 de março de 1997, quando o Santos venceu o Internacional em jogo válido pela Copa do Brasil. Simultaneamente à reforma do gramado, foi construído o complemento do anel da arquibancada atrás do gol de fundo do estádio, que aumentou a capacidade em 4.000 lugares.[202] A capacidade oficial do estádio é de 21.732 lugares, porém atualmente, o estádio pode comportar 16.068 pessoas.[12]
No dia 27 de janeiro de 1999, o Santos deu mais um passo para oferecer um estádio mais moderno aos seus torcedores. Neste dia, momentos antes de um clássico contra o Palmeiras, foi inaugurado o novo sistema de iluminação, tornando o estádio uma das praças de esportes mais bem iluminadas do Brasil.[203]
Na Copa do Mundo de 2014, o estádio recebeu a surpresa da Copa, a Costa Rica, que treinou e fez toda a sua preparação na Vila Belmiro.[204] Os "Ticos" (como são chamados os costarriquenhos) fizeram a sua melhor campanha na história, chegando até as quartas de final, quando foram eliminados pela Holanda nos pênaltis.[205]
O Santos realizou reformas na Vila Belmiro entre 2015 e 2016, a novidade foi a padronização nas medidas do campo, mudando de 106 x 70 para 105 x 68, as mesmas medidas usadas em estádios da Copa do Mundo.[206] Paralelamente, há o desejo de ter um novo estádio, mais moderno, para que a Vila Belmiro receba apenas a alguns jogos.[207]
No dia 8 de outubro de 2016, para comemorar o centenário do estádio, o Santos disputou um amistoso contra o Benfica. Os ídolos Giovanni e Léo foram homenageados e entraram durante o amistoso, o lateral Léo além de atuar com a camisa do Santos, também jogou com a camisa do Benfica, o amistoso terminou empatado em 1 a 1, com gols de Fabián Noguera para o alvinegro e Salvio para os benfiquistas. Após o apito final, os atletas receberam uma medalha em comemoração à partida e a Vila Belmiro foi coberta por fogos de artifício.[208]
Em 17 de novembro de 2003, 1 dia após completar 40 anos da conquista da Copa Intercontinental de 1963, foi inaugurado no estádio o Memorial das Conquistas.[210][211] Este espaço contem os troféus conquistados pelo Santos em toda sua história, que dentre os mais destacados no memorial, estão as 9 taças conquistadas em competições internacionais de caráter oficial pelo clube, além de contar com fotos, vídeos, ingressos, revistas, livros, flâmulas de times adversários que o Santos enfrentou e também algumas recordações enviadas por clubes do exterior ou de astros do esporte, como a camisa do maior pontuador da NBA, Kareem Abdul-Jabbar,[212] que conheceu a estrutura do clube em 2012.[213] A visita ao museu, inclui também os vestiários dos jogadores, sala de imprensa e a entrada no campo.[214]
No Memorial existem alguns espaços únicos, como de Pelé[215][216][217][218] e Neymar,[219][220][221][222] onde há um acervo pessoal dos dois ídolos santistas. O museu também dispõe de vários equipamentos multimídia, como aparelhos de TV, que permitem a visualização de jogos históricos.[214]
O Centro de Treinamento Rei Pelé[223] foi inaugurado em 1 de outubro de 2005, com a finalidade de oferecer toda a estrutura necessária, para que os atletas e a comissão técnica possam realizar o trabalho físico.[224] Localizado no bairro de Jabaquara em Santos, o CT é considerado um dos melhores do Brasil. A ideia de construir um campo próprio para treinos do clube surgiu em meados da década de 90, na primeira gestão de Marcelo Teixeira na presidência do Santos. Em 1992, o clube havia conseguido tomar posse de um terreno localizado perto da Santa Casa de Santos. Depois disso, iniciou-se a construção do que seria o primeiro centro de treinamentos do time Alvinegro. O nome do local é uma clara homenagem ao maior ídolo santista: Pelé.
No complexo com cerca de 40 mil metros quadrados, há um hotel chamado de Recanto dos Alvinegros, que possui 28 quartos (todos com televisão, internet, ar condicionado e frigobar), restaurante, sala de jogos, cozinha, recepção e um auditório para utilização em preleções e reuniões dos atletas. Com três campos de futebol, o CT é sede de amistosos e jogos oficiais de times amadores, campeonatos de categorias de base, campeonatos juvenis do clube e jogos do time feminino do Santos. O CT ainda conta com a sala de imprensa Peirão de Castro, onde os jornalistas podem ter acesso aos treinos, e os jogadores e membros da comissão técnica concedem entrevista coletiva.[224]
No complexo do Centro de Treinamento Rei Pelé também está localizado o CEPRAF (Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol), para tratar de lesões e recuperações dos atletas do clube.[226]
CT Meninos da Vila
O Santos Futebol Clube[227] sempre teve como um dos pilares de sua trajetória o trabalho desenvolvido nas categorias de base. Para dar sequência ao processo de revelação de novos talentos, o Alvinegro Praiano construiu o Centro de Treinamento Meninos da Vila.[228] Destinado às categorias de base do clube, o CT foi inaugurado no dia 7 de agosto de 2006.[229][230]
Localizado na Av. Martins Fontes, n° 1277, no bairro do Saboó em Santos, o espaço homenageia os Meninos da Vila[231][232] (nomenclatura utilizada para jogadores revelados no time da Vila Belmiro). Possui dois campos, em uma área de 25.500 metros, além de vestiários e setores administrativos, para aperfeiçoar o trabalho desenvolvido no local.[229]
Para personalizar a homenagem feita aos Meninos da Vila, o clube nomeou o Campo 1 de Robinho e o Campo 2 eterniza o meia Diego, que foram grandes ídolos da torcida santista, na conquista do Campeonato Brasileiro de 2002.[229]
Em outubro de 2016, como parte das comemorações do centenário da Vila Belmiro, o Santos inaugurou a "Casa Meninos da Vila", um imóvel de cinco quartos que abrigará os atletas da equipe sub-20. O alojamento está localizado na Rua Tiradentes, perto da Vila Belmiro.[233]
Chácara Nicolau Moran
A Chácara Nicolau Moran[234] foi o antigo local de concentração do Santos Futebol Clube. Localizada no quilômetro 34 da pista norte da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo,[235] a chácara foi fundada em 14 de setembro de 1968[236] e contava com campos de futebol, cozinha industrial, saguão, amplo espaço de descanso e lazer, alojamentos e uma capela. Com uma área de 60 mil metros quadrados, a chácara recebeu esse nome, em homenagem ao ex-diretor e ex-meia santista, Nicolau Moran Villar.[237]
No início da década de 90, o Santos deixou de se concentrar na chácara e o local foi abandonado, sendo cedido em regime de comodato ao São Bernardo no ano de 2009.[238]
Valor de mercado
Em um relatório[239] publicado em 2017 pela empresa de consultoria BDO,[240] mostra o Santos como a nona marca mais valiosa do futebol brasileiro, com um valor de R$ 402,8 milhões, a maior parte das receitas do Peixe vem das cotas de televisão, em 2016, o Alvinegro ampliou as receitas com os direitos de televisão em 73%, um aumento de R$ 63 milhões.[241] Nas redes sociais, em uma pesquisa feita em agosto de 2019 pelo Ibope Repucom, o Santos aparece como o quinto clube brasileiro com mais seguidores com 8.102.412, no combinado Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.[242]
A primeira camisa seguia o padrão das cores oficiais do clube na época, era branca, com listras azuis, e tinha finos frisos dourados, este uniforme foi usado nas três primeiras e únicas apresentações do até então Santos Foot-Ball Club no ano de 1912. Contudo, em 31 de março de 1913, com a dificuldade de confeccionar uma camisa nessas cores, o sócio Paulo Peluccio, sugeriu que o time passasse a utilizar um uniforme diferente com a camisa listrada em preto e branco e calções brancos.[243]
Em 1915, o Santos teve que alterar o seu nome provisoriamente para disputar o Campeonato Santista, devido a APEA (liga no qual era afiliado) não o ter deixado usar seu nome oficial, então o clube adotou a denominação União Foot-Ball Club. O time se tornou campeão santista usando um uniforme branco, com um escudo em forma de losango no peito escrito o nome "União FC" em diagonal.[243]
Em 1925, o time usou um uniforme que era totalmente branco com uma faixa preta na altura da cintura, como um cinto, este modelo foi usado no Campeonato Paulista de 1925, nele havia um escudo bastante semelhante ao usado atualmente pelo clube.[243]
Em meados dos anos 30, o Santos chegou a utilizar talvez o que seja o uniforme mais inusitado de sua história, o calção era branco, porém a camisa era de um tom avermelhado, esse uniforme foi usado apenas em alguns jogos. O uniforme usado na conquista do Campeonato Paulista de 1935, era um totalmente branco, com exceção das meias que tinham detalhes pretos.[243]
No início da década de 40, o Santos usou uma camisa que tinha largas listras horizontais em preto e branco, e o escudo usado era diferente do tradicional, nele o acrônimo SFC era entrelaçado e escrito em preto, dentro de um fundo branco.[243]
O uniforme usado na década de 60,[244] que é considerada a mais vitoriosa do clube, era totalmente branco, com exceção da cintura que tinha o elástico preto, e a gola na camisa era "V", o escudo era grande e ficava a esquerda do peito. Em 1963,[245] o Santos resolveu inovar o uniforme, mas o modelo novo não agradou muito os torcedores que preferiam a camisa branca lisa, neste ano, para disputar o Campeonato Brasileiro, o time usou uma camisa branca com finas listras pretas, os calções e as meias continuavam brancos, usando esse uniforme nos jogos, o Santos conquistaria o seu terceiro título nacional. Em 1968, o Santos adicionou acima do escudo na camisa, as duas estrelas representando os títulos mundiais de 1962 e 1963,[246] há ainda registros de uma terceira estrela na camisa após a conquista da Recopa Intercontinental de 1968.[243]
A partir dos anos 70,[247] o uniforme branco (número 1) e o listrado (número 2) sofreram apenas duas grandes modificações. A primeira foi na década de 80,[248] quando os patrocinadores começaram a surgir na camisa dos clubes, e a segunda foi nos anos 90, quando o Santos chegou a utilizar calções que tinham desenhos quadriculados e estrelados.[249]
Em 2008, o Santos lançou um terceiro uniforme, em cor azul-marinho, relembrando as cores de sua fundação, porém foi pouco utilizado.[250] No ano do centenário do clube, em 2012,[251] foi lançado um terceiro uniforme, azul-turquesa, que fazia referência a herança colonial e portuária da cidade de Santos, e as cores da fonte de Itororó, localizada no Monte Serrat, um dos pontos turísticos da cidade.[252]
Para homenagear a Seleção Brasileira, no ano em que a Copa do Mundo foi sediada no país, em 2014, a Nike lançou uniformes amarelos de cinco clubes nacionais incluindo o Santos. A camisa que foi adotada como terceiro uniforme, tinha como cores o amarelo, o preto e o branco.[253]
Em 2018, o Santos volta a vestir uniforme da Umbro, e é lançado um uniforme azul com detalhes em vermelho e branco para homenagear a Inglaterra, esse uniforme trata-se da série Nations 2018, que também teve outras versões nos outros clubes brasileiros fornecidos pela Umbro.[254] Em 2020, o Santos volta a ter um uniforme azul como terceiro padrão, a cor remete às origens do clube e possui certa semelhança na cor com o uniforme lançado em 2012, além da cor o Santos mudou o escudo em referência ao usado entre 1942 a 1944 com as letras SFC entrelaçadas em um fundo branco.[255]
As cores iniciais do Santos eram azul, branco e dourado. Essas cores foram adotadas pela agremiação do clube logo no seu primeiro ano de existência, em 1912.[257]
Em 1913, o Santos passa a ser alvinegro, e então é criado o primeiro escudo. Era composto por um globo terrestre com os paralelos de latitude a partir de uma linha do equador e dos meridianos de longitude, os continentes eram na cor amarela e os oceanos em azul, tendo ao centro do globo um escudo com nove listras verticais alternadas em preto e branco, com uma bola de futebol no centro, escrito o acrônimo SFBC (Santos Foot-Ball Club), e por cima do escudo ainda havia uma coroa. Mesmo com toda essa elaboração, o escudo nunca foi utilizado na camisa, apenas na sede social do clube.[257]
Em 1915, o clube adotou o pseudônimo de União FC para poder disputar o Campeonato Santista. Com isso, o clube teve que mudar provisoriamente o escudo, usou um em que era predominante preto, com o nome União FC escrito dentro de uma faixa branca.[257]
O atual escudo surgiu em 1925 e foi implantado nos uniformes em 1927. É classificado na heráldica como um escudo polaco ou russo: escudo de ponta arredondada, com recortes arredondados simétricos nas laterais e, geralmente, também na parte superior; As onze listras presentes em preto e branco simbolizam os jogadores e as estrelas acima do escudo, foram inseridas em 1968 para representar os dois títulos mundiais conquistados em 1962 e 1963.[257]
Em 1942, o Santos chegou a adotar um escudo em que as letras SFC eram escritas em preto e ficavam entrelaçadas em um fundo branco, porem o escudo foi utilizado somente em 2 anos, voltando em 1944 para o tradicional.[257]
Bandeira
Com base na frase: “O branco da paz e o preto da nobreza”, foram criadas as primeiras bandeiras da história do Santos. Em assembleia geral realizada no dia 31 de março de 1913, foi criada a primeira bandeira, também sendo definido o branco e o preto como as cores do clube, assim sugerido por Paulo Peluccio, um dos sócios do Santos na época.[258]
Por sugestão de Raymundo Marques, um dos fundadores do Santos, a primeira bandeira tinha uma faixa preta diagonal da esquerda para a direita com as inicias do clube em letras brancas.[258]
Anos mais tarde, foi criada uma bandeira triangular no formato de uma flâmula, que tinha um fundo branco com duas faixas pretas, sendo a horizontal ao centro e a vertical no primeiro terço, com o escudo na confluência das duas faixas. Outras bandeiras foram criadas, mas todas seguiram o mesmo padrão e modelo.[258]
Mascote
De acordo com o Estatuto Social aprovado em 2011, o mascote[259] oficial do Santos é a baleia.[260] Ao longo dos anos, o mascote santista sofreu diversas modificações e teve até sugestões de adotar outros símbolos, como o marinheiro, por exemplo.
Conforme as últimas pesquisas, a primeira vez que o time santista foi identificado por um mascote, foi em 1921 representado por um peixe. O jornal paulistano Ítalo Paulista, IL Pasquino Coloniale, se referiu ao Santos com o símbolo em uma charge, onde um representante do Palestra Itália à beira-mar, admirava um peixe, representante do time santista. Anos depois um português chamado João Brito (João do Charuto), começou a ilustrar o Peixe para se referir ao Santos nas páginas da A Gazeta Esportiva nos anos 30. Em 1943, o mesmo Brito sugeriu um marinheiro (Garboso) para ser o símbolo santista, na revista A Gazeta Esportiva Ilustrada. Em 1944, o símbolo ganhou grande popularidade com as divertidas charges da Gazeta Esportiva do artista Nino Borges.
A baleia teria sido inventada nos anos 50 pelo cartunista Messias de Mello do Jornal A Gazeta Esportiva. A ideia era substituir o símbolo anterior, o peixe, por outro animal marinho mais forte e imponente. Na cidade de Santos, o cartunista JC Lobo foi o responsável por divulgar a baleia no jornal A Tribuna.
Em 1955, o artista conhecido por Pace, sugeriu um pescador, já Otávio em 1962, um peixeiro e finalizando os palpites, Ziraldo, apostou no golfinho em 1989.
Peixe, baleia, marinheiro, peixeiro, pescador e golfinho, o Santos sempre teve a forte identificação com a sua cidade litorânea, e mesmo com a maioria desses símbolos ou mascotes não sendo oficias do clube, os jornais e cartunistas sempre pensavam em algo relacionado ao mar para identificar o time santista.[261][262]
Em agosto de 2006, o clube criou a dupla Baleinha e Baleião, que animam a torcida antes do início das partidas e durante os intervalos dos jogos do Santos.[263]
Hino
Há uma grande controvérsia quanto ao hino oficial do Santos Futebol Clube. Nas primeiras décadas de existência, os santistas adotaram como hino do clube uma paródia de uma canção que soldados ingleses entoavam durante a Primeira Guerra Mundial. A situação mudou quando Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho resolveram homenagear o Santos, criando a marchinha "Leão do Mar" quando o clube foi campeão paulista de 1955.[264]
Em meio ao sucesso da marchinha "Leão do Mar", Carlos Henrique Paganetto Roma (filho do ex-presidente Modesto Roma) criou em julho de 1957, a música "Sou alvinegro da Vila Belmiro", que se tornaria o hino oficial do Santos. Porém o Conselho Deliberativo do clube só o reconheceu oficialmente em 1996, graças à proposta do conselheiro Júlio Teixeira Nunes.[265]
Em pesquisa realizada pela Pluri Stochos, que ouviu 21.049 pessoas entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, apontou o Santos como a sétima maior torcida do Brasil com 3,4%, sendo esta a pesquisa com a menor margem de erro já divulgada.[266]
Em outra pesquisa feita pela Stochos Sports, mostra que de 2010 a 2012, o Santos aumentou cerca de 20% o número de torcedores, também aponta que a torcida santista ultrapassou os palmeirenses no interior de São Paulo com 14,2% contra 11%, enquanto na capital, o Palmeiras ainda conta com vantagem de 13,5% a 7,4%.[267] Segundo a pesquisa Enfoque Comunicação/Boqnews, na região da Baixada Santista, mais de um terço das pessoas torcem para o Santos, a pesquisa mostra que no período entre 2010 a 2014, a torcida santista aumentou de 30,8% para 36,4% na região, ficando a frente dos corintianos (23,8%), são-paulinos (10,7%) e palmeirenses (9,6%).[268] Na cidade de Santos, em pesquisa feita também pela Enfoque/Boqnews, aponta o Santos FC com 53,1% de torcedores no município, a pesquisa foi realizada no fim de outubro de 2020 e foram entrevistadas 806 pessoas com mais de 16 anos, sendo a margem de erro de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos, abaixo aparecem o Corinthians com 16,9%, Palmeiras com 7,4% e São Paulo com 6,9%, os que não torcem ou não sabem correspondem a 10,2%.[269]
O Santos teve a segunda maior torcida Brasil na década de 60.[271] Com um grande time de futebol liderado por Pelé, o clube lotava os estádios do Brasil, tendo como maior público, a decisão da Copa Intercontinental de 1963 no Maracanã contra o Milan, 132.728 pessoas presenciaram a vitória santista por 4 a 2.[272] O Santos é o clube paulista com a maior média de público de uma edição do Campeonato Brasileiro, levando uma média de 49.306 pagantes por jogo no campeonato de 1983.[273]
Em relação a sócios-torcedores, o Santos possui o programa chamado Sócio Rei que conta com 24.330 associados adimplentes, o clube possui sócios em todos os estados do Brasil.[274] Na Timemania, o Santos é o quarto colocado entre os clubes mais apostados na loteria com um percentual de 3,3%.[275]
O Santos mesmo não sendo um clube com sede na capital, tem como principais rivais o Trio de Ferro paulistano formado por Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Na cidade de Santos, o clube mantem uma relação de amistosidade com a Portuguesa Santista. Nos anos 50 e 60, o clube realizou grandes partidas com o Botafogo, este confronto ganhou notoriedade devido a presença de Pelé[291][292] e Garrincha e também entre outros jogadores que estiveram presentes no bicampeonato mundial da Seleção em 1958 e 1962.[293]
O Clássico Alvinegro é o confronto contra o Corinthians e recebe esse nome em referência às cores dos dois clubes. O confronto entre Santos e Corinthians, é considerado um dos clássicos mais antigos do futebol brasileiro.[294] O primeiro jogo entre as duas equipes aconteceu em 22 de junho de 1913, no campo do Parque Antarctica, a partida terminou 6 a 3 para o Santos. Em jogos finais decisivos, os dois se enfrentaram seis vezes no Campeonato Paulista, em três delas o Santos saiu vitorioso, sendo que em 1935, o Santos conquistaria o seu primeiro título paulista no jogo contra o Corinthians, as duas equipes também se enfrentaram na final do Campeonato Brasileiro de 2002, em que o Santos se sagrou campeão.[295] Na Libertadores, os dois clubes se enfrentaram nas semifinais em 2012 onde o Corinthians avançou para a decisão do torneio.
O fato mais marcante desta rivalidade são os "grandes tabus", longos períodos em que um clube ficou sem vencer o outro. O Corinthians ficou um período de 11 anos sem ganhar do Santos em Campeonatos Paulistas (1957 a 1968), enquanto o Santos ficou 7 anos sem ganhar do rival, considerando o confronto geral.[296] Outra particularidade, é o fato do Corinthians ser o clube que mais sofreu gols de Pelé, foram 50 gols marcados pelo ex-camisa 10 do Santos contra o Alvinegro do Parque São Jorge.[297]
O clássico com o São Paulo é chamado de San-São, foi apelidado em 1956 por Tomás Mazzoni, jornalista de A Gazeta Esportiva.[298] Este é o clássico entre os dois clubes mais vitoriosos do estado de SP na Copa Libertadores da América, ambos se sagraram campeões em 3 oportunidades assim como o Grêmio do RS. O primeiro jogo entre as duas equipes, ocorreu no dia 11 de maio na Vila Belmiro, válido pelo Campeonato Paulista de 1930, o jogo terminou empatado em 2 a 2. Os dois times fizeram em 1933, o primeiro jogo de futebol profissional do país.[299] Foi nele em que o apelido do Santos, "peixe", foi dito pela primeira vez. Tratou-se de uma provocação antes do início do jogo, da torcida tricolor com os jogadores do Santos, chamando-os de "peixeiros" de maneira pejorativa, a torcida santista retrucou dizendo "Somos peixeiros e com muita honra!". A partir daí o apelido foi adotado pelo clube santista, e a mascote, a Baleia, foi criada.[262]
Clássico da Saudade é no futebol paulista o confronto entre Santos e Palmeiras.[302] Recebe esse nome, em referência aos dois maiores times do futebol paulista durante o auge do futebol-arte brasileiro, na década de 1960, quando o Palmeiras tinha Ademir da Guia e o Santos tinha Pelé. A primeira partida aconteceu em 3 de agosto de 1915, no Velódromo de São Paulo, o Santos venceu o Palmeiras, que ainda tinha o nome Palestra Itália, pelo placar de 7 a 0. No dia 6 de março de 1958, Santos e Palmeiras fizeram no Pacaembu aquele que recebeu a alcunha de jogo mais emocionante da história, o primeiro tempo acabou 5 a 2 para o Santos, no segundo tempo, o Palmeiras conseguiu virar o placar para 6 a 5, mas nos minutos finais o Santos venceu o jogo por 7 a 6, com dois gols de Pepe.[303]
Os dois clubes já se enfrentaram cinco vezes em decisões de campeonato, sendo três no Paulista, com vitórias palmeirenses em 1927 e 1959 e santista em 2015, uma na Copa do Brasil de 2015 e outra na Libertadores de 2020, onde o Palmeiras saiu-se vencedor em ambas.[304]
Clássicos internacionais
Santos vs. Peñarol
A rivalidade contra os "aurinegros" teve inicio em 1962 na final da Libertadores daquele ano, o Santos conquistaria seu primeiro titulo da América contra o então bicampeão, o Peñarol. No primeiro jogo da final, vitória brasileira por 2 a 1 no Estádio Centenario, com dois gols de Coutinho.[308] Na volta, vitória dos uruguaios por 3 a 2 na Vila Belmiro, porém o jogo ficou conhecido como "A noite das Garrafadas" devido as ocorrências na partida, apenas 51 minutos foram jogados porque o árbitro chileno Carlos Robles, alegando problemas de segurança (uma garrafa atirada das arquibancadas acertou o bandeirinha), encerrou a partida quando os uruguaios venciam por 3 a 2, os jogadores santistas também reclamaram de dois pênaltis não marcados e que o atacante uruguaio José Sasía teria atirado areia no goleiro Gilmar. Temendo por sua integridade física, o árbitro continuou a partida após atendimento ao auxiliar. O Santos empatou, com Pagão, e a torcida deixou o estádio comemorando o título. Só no dia seguinte é que os torcedores souberam que o complemento da partida e o gol de empate não valiam nada, o árbitro só considerou o que aconteceu até a agressão a seu auxiliar. No jogo desempate vitória santista por 3 a 0 no Monumental de Nuñez e o titulo da competição.[309]
Os dois clubes voltariam a decidir novamente uma Libertadores em 2011, e assim como há 49 anos, o Santos se sagrou campeão, dessa vez com 0 a 0 em Montevidéu e 2 a 1 em São Paulo.[183]
O Peñarol é o time estrangeiro que o Santos mais vezes enfrentou: ao todo os dois clubes se enfrentaram 22 vezes, com 10 vitórias santistas, 7 vitórias do Peñarol e 5 empates. Em competições oficiais, foram 8 jogos entre os dois na Copa Libertadores, 6 pela Supercopa Libertadores, 4 pela Recopa dos Campeões Intercontinentais e os outros 4 em amistosos.[310]
Santos vs. Boca Juniors
Outro time estrangeiro a qual o Santos já mediu forças diversas vezes em grandes decisões foi o argentino Boca Juniors. O primeiro encontro entre as equipes aconteceu em 17 de março de 1956 na Vila Belmiro, onde o Santos venceu os xeneizes por 3 a 2 pelo Torneio Internacional da FPF.[311]
Na história, os dois times já protagonizaram três encontros na Copa Libertadores da América:[258] a primeira vez ocorreu na finalíssima de 1963, onde o famoso time santista da década de 1960 conquistou o título em cima dos xeneizes com duas vitórias no Maracanã e na temida La Bombonera, levando o bi da competição.[311]
Exatamente quarenta anos depois os dois times novamente se encontraram numa final de Libertadores,[311] desta vez com o time argentino vingando a final de 1963 com duas vitórias: um 2 a 0 na Bombonera e um 3 a 1 no Morumbi.[311] Na ocasião, o Santos contava com a base do time campeão brasileiro de 2002 com nomes conhecidos como Robinho, Diego, Paulo Almeida, Renato, Fábio Costa etc, enquanto o Boca tinha uma grande equipe com Tevez, Abbondanzieri, Marcelo Delgado, Schiavi, etc, comandada pelo vitorioso treinador Carlos Bianchi.
Na edição de 2020 os times se encontraram mais uma vez, desta vez pelas semifinais da Libertadores com o Santos levando a melhor depois de um empate em 0 a 0 na Bombonera e uma vitória por 3 a 0 na Vila Belmiro.[312]
No total, os dois times realizaram 14 jogos, com 7 vitórias do Santos, 3 empates e 4 vitórias do Boca Juniors. Considerando apenas competições oficiais (todas elas realizadas pela Libertadores), foram 6 confrontos com 3 vitórias santistas, 1 empate e 2 vitórias dos xeneizes.[311]
O Santos é o clube que mais conquistou competições oficiais ou não oficiais em um mesmo ano: 8 títulos em 1968.[323]
O Santos foi o primeiro time a alcançar a marca de 12.000 gols. Essa marca foi alcançada no dia 1 de fevereiro de 2014, com gol do atacante Gabriel, na vitória santista por 5-1, contra o Botafogo-SP, na Vila Belmiro.[324]
O primeiro clube a alcançar a marca de 5.700 jogos realizados.[323]
O Santos é recordista mundial em jogos disputados em uma mesma temporada. 99 jogos em 1959.[323]
O Santos tem a melhor campanha em sistema de pontos corridos do Campeonato Paulista. Em 1968, foram 22 vitórias, 1 empate e 4 derrotas.[323]
Com os títulos da Libertadores de 1962 e 1963, e os Mundiais de 1962 e 1963, o Santos se tornou o primeiro clube brasileiro bicampeão continental e mundial.[323]
O Santos foi campeão por 5 vezes seguidas do Campeonato Brasileiro (de 1961 a 1965). Recorde de conquistas consecutivas em uma competição nacional.[325]
O Santos possui o recorde de finais seguidas do Campeonato Brasileiro, seis, (de 1961 a 1966), ganhando as cinco primeiras e perdendo a última para o Cruzeiro.
O Santos possui três tri campeonatos do Campeonato Paulista: 1960/1961/1962, 1967/1968/1969 e 2010/2011/2012.[326]
O Santos é o único time paulista a conquistar sete Bicampeonatos Paulista.[191]
O Santos possui o recorde de finais seguidas no Campeonato Paulista (oito entre 2009 e 2016). Desempenho semelhante ocorreu entre 1955 e 1962, onde Peixe ficou oito anos entre as duas primeiras posições só que não havia finais.[327]
O Santos tem o maior número de títulos paulistas conquistados em menor espaço de tempo. 11 conquistas entre 1955 a 1969.[323]
No dia 8 de abril de 2015, o Santos alcançou a marca de 5.000 gols em Campeonatos Paulistas. O autor do gol, foi o atacante Ricardo Oliveira no jogo contra o Rio Claro.[328]
É do Santos a maior média de gols em um campeonato corrente e oficial. Em 1927, o Santos fez 100 gols em 16 jogos pelo Campeonato Paulista, média de 6,25 por partida.[323]
O Santos é o clube que fez mais gols em um mesmo ano. Foram 342 gols em 1959.[323]
O Santos é o time com mais goleadas na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro.[329]
O Santos também é o que tem mais gols na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro.[330]
O Santos é o clube que detém a maior quantidade de artilheiros no Campeonato Brasileiro. Por 13 edições do certame nacional, o Santos teve o artilheiro do campeonato.[331]
O Santos é o clube com maior número de artilheiros no Campeonato Paulista. Em 25 oportunidades, o clube teve um jogador como artilheiro da competição, sendo 10 vezes consecutivas, entre 1957 a 1966 (Pelé de 1957 a 1965 e Toninho Guerreiro em 1966).[323]
Foi o primeiro clube brasileiro a conquistar a tríplice artilharia. Em 2015 o clube foi artilheiro do Campeonato Paulista, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.[90]
O Santos é o clube que teve mais vezes um mesmo artilheiro de um mesmo campeonato oficial. Pelé foi artilheiro do Campeonato Paulista em 11 oportunidades.[323]
O Santos tem o maior artilheiro máximo de clubes do mundo. Pelé, com 1091 gols marcados pelo clube santista.[323]
O segundo maior artilheiro da história santista, Pepe (com 403 gols), supera o número de gols dos maiores artilheiros de oito grandes clubes do Brasil.[323]
O Santos foi o primeiro clube a ter dois jogadores que ultrapassaram a marca de 400 gols. Pelé com 1091 gols e Pepe com 403 gols. O clube também foi o primeiro a ter três jogadores que ultrapassaram a marca de 300 gols, além de Pelé e Pepe, Coutinho atingiu a marca com um total de 368 gols.[323]
O Santos também foi o primeiro a ter 23 jogadores diferentes que ultrapassaram a marca de 100 gols pelo clube.[323]
O Santos é o clube que ficou o maior número de jogos invictos em um clássico, contra outro grande clube nacional, o Corinthians. Foram 22 jogos sem perder.[323]
O recorde de um jogador que fez mais gols contra uma mesma equipe no Brasil pertence a Pelé, quando jogava no Santos. Foram 50 gols em 40 jogos contra o Corinthians.[323]
O Santos é o clube que mais fez gols em um mesmo século. Mais de 10.300 gols no século XX.[323]
O Santos detêm o melhor ataque em uma só edição da Copa do Brasil. 39 gols, em 11 jogos.[323]
O atacante Kaio Jorge do Santos foi o autor do quinto gol mais rápido da Libertadores com apenas 11,4 segundos, sendo o mais rápido entre os brasileiros.[332]
O Santos teve o jogador mais jovem a ser campeão brasileiro. Diego em 2002.[323]
O Santos por 8 vezes teve um ou mais jogadores como artilheiros em competições da CBF/CBD.[323]
O Santos é dono da melhor campanha em excursão continua no território nacional. Entre novembro de 1946 a fevereiro de 1947, no Norte e Nordeste do Brasil com 12 vitórias e 3 empates.[323]
O Santos entre 1955 a 1969, bateu 33 recordes de público pelos campos em todo mundo. Nesta mesma época também foram batidos 47 vezes os recordes de renda em jogos.[323]
Foi do Santos o jogador mais novo a marcar gols em Copas do Mundo, Pelé com 17 anos. Pelé também foi o mais novo jogador a jogar uma final de Copa do Mundo em 1958.[323]
O Santos é o clube que teve o jogador mais novo convocado para a Copa do Mundo. Edu com 16 anos incompletos em 1966.[323]
O Santos ao lado do Botafogo, cedeu 8 jogadores como titulares para a Seleção Brasileira.[323]
O Santos foi o primeiro e único clube a ter 7 jogadores campeões do Brasil defendendo uma seleção estadual.[323]
O Santos foi o primeiro clube do mundo a golear uma seleção nacional campeã mundial. Vitória por 6 a 1, contra a Seleção Francesa em 1930.[323]
O Santos foi o primeiro clube brasileiro a golear um time estrangeiro. Vitória por 5 a 0 contra o Rampla Juniors do Uruguai, em 1929.[323]
O Santos é o clube que mais realizou partidas contra seleções nacionais. Ao todo foram 65 jogos, e também o que mais fez gols e que mais venceu seleções nacionais.[323]
O Santos tem a marca de 740 jogos internacionais. Sendo em 215 cidades diferentes, 71 países (incluindo o Brasil), e nos 5 continentes.[323]
O Santos é o único clube brasileiro à conseguir vencer o Boca Juniors no estádio La Bombonera em 3 oportunidades. A primeira e mais importante foi na final da Libertadores de 1963 pelo placar de 2 a 1, a segunda vitória foi no ano seguinte, em um amistoso com placar de 4 a 3 para o Santos, e a terceira foi válida pelo Torneio Quadrangular de Buenos Aires realizado em 1965 com vitória santista por 4 a 1.[334]
É do Santos o primeiro estádio particular construído no Brasil. A Vila Belmiro em 1916.[323]
Em 1962 o jogo do Santos contra o Benfica pela Copa Intercontinental, fez com que o horário de transmissão da Hora do Brasil, fosse alterado pela primeira vez nas rádios para a partida ser narrada ao vivo.[323]
Em 1997, o Santos foi o primeiro clube da América Latina a implantar a tecnologia de controle computadorizado de umidade e temperatura no gramado.[323]
O Santos teve como primeiro treinador o irlandês Harold Cross que dirigiu o time em 1912.[337] Em 1913, o lendário Urbano Caldeira que de 1913 a 1932, em períodos alternados, assumiu a função de treinar a equipe. Urbano que leva nome ao estádio da Vila Belmiro, além de treinador, também foi jogador e vice-presidente do Santos.[197]
De 1916 a 1922, dois estrangeiros ficaram a frente da equipe, os uruguaios Juan Carlos Bertone (1916 a 1919) e Ramón Platero (1920 a 1922). No ano de 1923, o diretor geral de esportes, José Caetano Munhoz, era quem comandava a equipe. O primeiro treinador do Santos após a era profissional do futebol no Brasil, foi Joaquim Loureiro em 1933.[337]
O Santos sempre foi ao longo dos tempos uma equipe que cedeu vários atletas para a Seleção Brasileira. Nas 5 Copas do Mundo que o Brasil faturou, em 3 delas, estavam presentes jogadores do Santos, só de campeões mundiais o Peixe cedeu 11 atletas.[356] Na história das Copas o Alvinegro teve 16 de seus jogadores convocados para defender a Seleção, sendo o meia-atacante Araken Patusca o primeiro santista à disputar um mundial, em 1930, no Uruguai. Na época havia uma briga entre a Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) e a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), pois nenhum paulista estava na comissão técnica, por este motivo a Apea alegou não haver tempo hábil para que chefes de famílias deixassem tudo organizado e partissem para ficar tanto tempo afastados de casa. Isto fez com que o Brasil embarcasse apenas com jogadores que atuavam no Rio de Janeiro, com exceção de Araken Patusca, único paulista entre os convocados e que estava brigado com a direção santista.[357]
As participações dos jogadores do Santos sempre se notabilizaram pelo número de atletas que foram campeões do mundo. Em 1958,[358] na Suécia, o Alvinegro cedeu o ponta-esquerda Pepe, o volante Zito[359] e o "Rei do Futebol", Pelé,[360] estes dois últimos atletas foram importantíssimos na arrancada brasileira rumo ao título de campeão mundial, pois Pelé[361] e Zito só estrearam na vitória brasileira sobre a União Soviética por 2 a 0, na última partida da primeira fase. Nas quartas, o Brasil venceu um jogo difícil contra País de Gales por 1 a 0, com o único gol marcado por Pelé,[362] na semifinal, Pelé[363] voltou à marcar, desta vez três gols contra a França contribuindo para a vitória brasileira por 5 a 2 e a classificação à decisão do mundial. A consagração do camisa 10 aconteceu na final, marcando mais dois gols, sendo o artilheiro da Seleção na Copa com apenas 17 anos e o Brasil conseguindo o seu primeiro título mundial de futebol com uma vitória novamente por 5 a 2, desta vez sobre os donos da casa.[356]
Em 1962, no Chile, o time da Vila Belmiro cedeu sete jogadores para que a Seleção disputasse essa Copa do Mundo. Além de Pepe, Zito e Pelé,[365][366] presentes no mundial anterior, o goleiro Gilmar, o zagueiro Mauro, o meia Mengálvio e o atacante Coutinho foram os santistas que brilharam na conquista do bicampeonato. Pelé[367] jogou apenas duas partidas, marcando um gol sobre o México, na vitória por 2 a 0, na estréia brasileira. Mas o Rei não pode continuar ajudando a Seleção, pois uma lesão muscular o impediu de atuar no restante da Copa. Porém a Seleção continuou vencendo sem Pelé.[368] Na final, Zito teve uma participação decisiva na vitória sobre a Tchecoslováquia por 3 a 1, já que o capitão santista fez o segundo gol brasileiro na final. O Peixe também teve uma grande participação com o zagueiro Mauro, que além de ter feito uma bela participação no mundial, foi o capitão do time e teve a honra de erguer a Taça Jules Rimet, com o Brasil sendo coroado bicampeão do mundo.[356]
Em 1970,[371] no México, o lateral-direito Carlos Alberto Torres, o zagueiro Joel Camargo, o volante Clodoaldo e os atacantes Pelé[372] e Edu ajudaram o Brasil à ganhar a terceira estrela. Considerada por muitos como a melhor Seleção que o mundo viu jogar,[373] o time liderado por Carlos Alberto Torres, que era o capitão, e Pelé[374] no auge de sua maturidade futebolística, estiveram entre os principais responsáveis por comandar a equipe que encantou a todos e trouxe a Taça Jules Rimet de forma definitiva para o Brasil, com a conquista inédita na época de tricampeão mundial.[356]
Em 1974, na Alemanha, o zagueiro Marinho Peres e o atacante Edu foram convocados, mas nesta edição a Seleção parou na segunda fase, sendo derrotada pelo Carrossel holandês, na fase que era de grupos.[356]
Em 2002, o Alvinegro cedeu dois membros para a comissão técnica, o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e o fisioterapeuta Luis Rosan que foi muito importante para a recuperação do atacante Ronaldo, o artilheiro e principal nome do pentacampeonato mundial.[375]
Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, Robinho foi convocado e depois de 36 anos, o Santos voltou à ter um jogador de seu elenco convocado para disputar a competição servindo a Seleção Brasileira. O "Rei das Pedaladas" marcou dois gols (contra o Chile e contra a Holanda), quebrando um jejum de gols de jogadores santistas em Copas do Mundo, que permanecia desde o gol de Carlos Alberto Torres, o quarto do Brasil na final de 1970.[356]
O primeiro jogador estrangeiro do Santos a participar de uma Copa do Mundo foi o goleiro Rodolfo Rodríguez. O arqueiro foi convocado para defender a Seleção Uruguaia, que disputou a Copa do Mundo de 1986, no México.[376] O arqueiro santista ficou durante toda a participação uruguaia no banco de reservas, sem ter a chance de jogar uma partida, pois se contundiu em um dos treinamentos durante a Copa. Os uruguaios foram eliminados pela Argentina nas oitavas de final, após serem derrotados por 1 a 0.
Em 2006, na Alemanha, o Peixe foi representado pelo zagueiro Julio Manzur da Seleção Paraguaia.[377] O jogador santista disputou a sua primeira Copa do Mundo, já tendo ajudado a seleção de seu país à conquistar a medalha de prata, nos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia.[378] Nesta edição do mundial o Paraguai não passou da fase de grupos.
Na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o Santos foi representado pelo lateral esquerdo chileno Eugenio Mena.[379] Mena foi titular nos 4 jogos da Seleção Chilena no mundial. O Chile foi eliminado pelo Brasil nas oitavas de final, nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo normal.
O Santos B, também conhecido por ser o sub-23, tem como função auxiliar os jogadores para que cheguem na equipe principal, foi fundado em 2003 para ser a equipe reserva oficial. Inspirados pelo modelo espanhol, no qual grandes clubes como Barcelona e Real Madrid têm suas equipes secundárias participando das divisões inferiores da La Liga, a diretoria do clube inscreveu naquele ano o Santos B na Copa Paulista de 2004, o time fez uma excelente campanha, sendo campeão do torneio ao bater o Guarani na final. Atualmente participa do Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
Conhecidas como as Sereias da Vila, a história do futebol feminino começou em 1997. Para formar sua primeira equipe, o Santos teve como parceira a Marvel Consórcios, que mantinha uma equipe feminina de futebol de salão. Houve também a realização de peneiras, chefiada pelo ídolo Manoel Maria, que também foi o primeiro treinador da equipe feminina do clube.[381]
Para disputar o Campeonato Paulista de 1997, o Santos foi em busca de três atletas que fizeram parte da Seleção Brasileira que ficou em quarto lugar nas Olimpíadas de Atlanta: Elane, Fanta e Solange, pois o regulamento do campeonato permitia apenas três jogadoras acima de 23 anos na equipe. E logo em seu primeiro ano de vida, o time feminino chegou na final do Campeonato Paulista, e sagrou-se vice-campeão após perder para o São Paulo. No ano de 2000 veio o primeiro título da modalidade, a equipe conquistou os Jogos Abertos do Interior.[381]
De 2009 a 2012, o Santos foi considerado o time mais forte de futebol feminino do Brasil, jogadoras como Marta e Cristiane passaram pelo Santos e o clube foi a base da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, chegando a ter onze atletas convocadas de uma só vez.[382]
O Santos chegou a encerrar as atividades do futebol feminino em 2012,[383] porem em fevereiro de 2015, o presidente Modesto Roma Júnior anunciou o retorno da equipe de futebol feminino.[384] No dia 14 de abril de 2015 (data do aniversário de 103 anos do Santos) foi realizado na Vila Belmiro, o primeiro jogo após o retorno do time feminino santista. O amistoso jogado contra a Portuguesa, terminou com a vitória das Sereias da Vila, por 1 a 0, gol da atacante Tipa.[385]
Em 2011, com a parceria da Cortiana Plásticos, o Santos formou um grande time para a modalidade, sendo a base da Seleção Brasileira de Futsal, chegando a ter sete convocados de uma só vez.[390] O time foi comandado pelo técnico Fernando Ferretti, tendo o melhor do mundo nas quadras, Falcão, além de grandes jogadores como Pixote, Neto, Índio, Valdin, Jackson e Jé.[391]
Em apenas 1 ano, o time conquistou a Liga Futsal[392] e a Copa Gramado, sendo que a Liga Futsal[393] foi vencida nos pênaltis, contra o tradicional Carlos Barbosa na Arena Santos (onde o clube mandou os jogos). E com essa conquista, o Santos foi o primeiro clube paulista a conquistar a Liga Futsal.[394]
Depois de dois títulos e também o vice da Liga Paulista, o Santos encerrou a parceria com a Cortiana Plásticos e fechou o time de futsal no final de 2011.[395]
O voleibol tanto no masculino como feminino, passou a ser relacionado pela Comissão de Esportes a partir de 1940, programando a participação do clube em torneios oficiais. A primeira conquista na modalidade, veio no ano de 1946, quando a equipe feminina faturou o Torneio Início da Liga Santista.[397]
Em 1968, o ano do auge, o time masculino realizou uma vitoriosa excursão para Europa, realizando 14 jogos com 13 vitórias e apenas uma derrota (para a Seleção da Alemanha Oriental, na época considerada a 4ª melhor equipe do mundo). Ainda em 1968, devido as grandiosas atuações, os atletas Décio Viotti, Victor, Feitosa e Sérgio Telles, defenderam a Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos na Cidade do México. Já em 1972, nos jogos disputados em Munique, foi a vez de Negrelli ser convocado.[398]
No feminino, destaque para os 7 títulos do campeonato santista, conquistados nos anos de 1950, 1952, 1953, 1955, 1962, 1963 e 1981. Já pelo Troféu Bandeirantes, um dos principais torneios da época, a equipe feminina consagrou-se a melhor em 8 oportunidades, nos anos de 1951, 1952, 1953, 1954, 1971, 1974, 1980 e 1982.[397]
O voleibol principal foi desativado no Santos em 1983, atualmente o clube mantém parcerias para manter equipes sub-21 e sub-19 em torneios juvenis.[397]
Em 14 de abril de 2007, a data do aniversário de fundação do clube foi incluída no calendário oficial de comemorações do Calendário Turístico do Estado de São Paulo, onde diversos eventos são realizados em sua homenagem.[404] No dia 4 de novembro de 2008, a Estação Imigrantes foi rebatizada de Estação Santos-Imigrantes, para homenagear o clube e também por estar localizada numa das principais vias de acesso à cidade de Santos.[405]
Uma citação curiosa que o Santos recebeu, é o fato do nome do clube estar presente no hino oficial do Olympiacos da Grécia. Esse fato ocorreu, graças a um jogo do Santos contra o time grego em 1961, em que o Olympiacos saiu vitorioso por 2 a 1 com Pelé[406] em campo, a dimensão da vitória foi tão grande para o clube grego, que o nome do Santos foi adicionado no hino oficial.[407][408]
Ver também
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
↑Esta não é a primeira vez que Petraglia critica o Peixe. Em uma entrevista à TV CAP, canal oficial do Furacão, em abril do ano passado, o cartola disse: “O Santos é um clube do interior, com todo respeito pelo grande Pelé. Hoje o Santos é muito mais o Santos do Pelé do que o Pelé do Santos. É do interior, tem um CT precário e não tem estádio”, disparou.[21]
↑Na esteira do Palmeiras, que conseguiu o reconhecimento da Copa Rio como título mundial, o Santos quer que a taça de 39 anos atrás, obtida com uma vitória por 1 a 0 sobre a Inter de Milão, na Itália, valha uma terceira estrela em sua camisa o clube tem duas (Recopa Mundial 1968), representando os Mundiais de 1962 e 1963. "O Santos fez vários torneios. Então, o Santos teria uns cinco ou seis títulos mundiais. Torneio assim (como a Copa Rio), o Santos já fez um monte", comentou Pelé, maior atleta da história do clube.[72]