Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

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Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

TUE Série 8500 operando na Linha 11-Coral, com comunicação visual da CPTM.
Informações
Local Macrometrópole de São Paulo
Tipo de transporte Trem metropolitano
Número de linhas 7
Número de estações 94
Tráfego 3,221 milhões (2018)[1]
Tráfego anual 863,3 milhões (2018)[2]
Website www.cptm.sp.gov.br
Funcionamento
Início de funcionamento 28 de maio de 1992 (31 anos)
Operadora(s) CPTM
Dados técnicos
Extensão do sistema 273 km
Bitola 1 600 mm (5 ft 3 in)
Eletrificação 3 000 V DC catenária
Velocidade média 60 km/h
Velocidade máxima 90 km/h
Mapa da Rede

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) é uma sociedade de economia mista operadora de transporte ferroviário vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. Criada pela lei nº 7.861[3] de 28 de maio de 1992, a partir de ferrovias já existentes na Região Metropolitana de São Paulo.

A CPTM possui atualmente 94 estações ativas em sete linhas, que totalizam 273 km na sua malha ferroviária.[4] Este sistema faz parte da Rede Metropolitana de São Paulo. Cada uma das linhas tem uma de suas extremidades localizada no município de São Paulo. A outra extremidade (incluindo extensões operacionais) fica localizada em outro município da Região Metropolitana, exceto a Linha 7 que ultrapassa os limites territoriais da Região, atendendo a Aglomeração Urbana de Jundiaí.

História

Estação de Paranapiacaba.

A história das ferrovias no estado de São Paulo remontam ao ano de 1867 com a construção da primeira ligação entre as cidades de Santos, São Paulo e Jundiaí pela São Paulo Railway, inaugurada em 16 de fevereiro de 1867, que atravessava o planalto paulista descendo a serra do mar. Em 1946 a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ), controlada pelo governo federal, assumiu a operação da estrada de ferro que hoje forma as linhas 7 - Rubi e 10 - Turquesa.

Estação da Luz

Na década de 1870, a Companhia São Paulo e Rio de Janeiro construiu a Estrada de Ferro do Norte, uma linha férrea que conectava São Paulo às cidades do Vale do Paraíba. Em 1890, esta ferrovia foi incorporada pela Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB), passando a ligar a capital paulista ao Rio de Janeiro. Atualmente constitui em parte a atual linha 11 - Coral e linha 12 - Safira.

No ano de 1926, foi construída pela EFCB uma variante ao tronco principal chamado de Variante de Poá, que hoje forma em sua totalidade a linha 12 - Safira da CPTM. Por outro lado, a Estrada de Ferro Sorocabana construiu, em 1875, uma ligação entre as cidades de São Paulo e Sorocaba, que corresponde parcialmente à atual linha 8 - Diamante. Em meados de 1937 a Estrada de Ferro Sorocabana construiu um ramal ligando as cidades de Mairinque a de Santos com o objetivo de derrubar o monopólio que a SPR possuía na ligação entre o planalto paulista e o litoral. Mais tarde com o objetivo de encurtar a distancia entre a capital paulista e a cidade de Santos foi construído, em 1957, o ramal de Jurubatuba que partia da estação Imperatriz Leopoldina e ia até a estação Evangelista de Souza no ramal Mairinque-Santos, formando hoje, em parte, a Linha 9 - Esmeralda da CPTM.

Em 1957 as ferrovias federais são unificadas numa única empresa estatal, a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), entre elas a EFCB e a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ). As seções urbanas da RFFSA de todo o pais originaram, nos anos 1970, a Empresa Brasileira de Transporte Urbano (EBTU) sendo substituída, em 1984, pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Em 1971, todas as ferrovias controladas pelo governo paulista foram unificadas para formar a Ferrovia Paulista S/A (FEPASA), entre elas a Estrada de Ferro Sorocabana. A FEPASA criou então, a FEPASA DRM, que era uma divisão que administrava o transporte de passageiros dentro das regiões metropolitanas do estado de São Paulo.

Trens suburbanos/metropolitanos

A primeira incursão do governo paulista na gestão dos transportes suburbanos ocorreu em 1934 com a criação dos trens de subúrbios pela estatal Estrada de Ferro Sorocabana, que investiu na eletrificação e aparelhamento dos subúrbios São Paulo-Mairinque e São Paulo-Jurubatuba. Após a Sorocabana ser incorporada pela Fepasa em 1971, foi criada a Unidade Regional dos Subúrbios, posteriormente renomeada Diretoria Regional Metropolitana. Entre 1975 e 1990 a Fepasa/DRM desenvolveu um grande plano de remodelação dos trens de subúrbios, transformados em trens metropolitanos (Linhas Oeste e Sul). Ainda assim, as crises econômicas prejudicaram os investimentos da Fepasa e atrasaram a implantação dos projetos.[5][6]

Ao mesmo tempo, os trens de subúrbios administrados pela Rede Ferroviária Federal-RFFSA (Linhas Santos-Jundiaí, Tronco Mogi e Variante Poá) receberam modestos investimentos. Com isso panes e tumultos eram frequentes, com os passageiros dos trens promovendo quebra-quebra de estações, vagões e demais instalações ferroviárias. Em 1972, durante as discussões do projeto da Linha Leste-Oeste, o Metrô propôs a transferência da Linha Tronco-Mogi e sua conversão para trem metropolitano, sendo a proposta rejeitada pela RFFSA.[7]

Mesmo com transferência das linhas de subúrbio da RFFSA para a recém criada Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a situação de precariedade dos trens urbanos administrados pelo governo federal alcançou o auge em 1987 com o Acidente ferroviário de Itaquera. Causado por falta de investimentos e falhas de manutenção, o acidente causou a morte de 51 passageiros. Em 30 de abril de 1987 o governo paulista e o ministério dos Transportes assinaram um protocolo de intenções para a transferência da Linha Leste-Mogi da CBTU para a administração do Metrô. O valor da transferência e transformação da linha em trem metropolitano tinha custo estimado de 350 milhões de dólares (quase 9 bilhões de cruzados) para o estado.[8] Durante todo o ano de 1987 o governo paulista negociou com o governo federal. A falta de recursos do estado e a falta de interesse da CBTU na mera transferência (A CBTU propôs ao estado a gestão compartilhada de suas linhas e da Linha Leste-Oeste do Metrô por meio de um consórcio entre CBTU, RFFSA e Metrô-SP[9]) impediu que o projeto fosse consumado, embora tenha sido o primeiro passo para a estadualização da rede anos mais tarde.[10]

Criação da CPTM

Centro de Controle Operacional da CPTM no bairro do Brás, em São Paulo

A CPTM teve sua criação em 28 de maio de 1992, pelo Governo do Estado de São Paulo (Lei nº 7.861), sendo que a nova Companhia deveria assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em substituição à CBTU (Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo (STU/SP)) e à FEPASA DRM, de forma a assegurar a continuidade e melhoria dos serviços. O efetivo controle do sistema pertencente a CBTU, ocorreu somente no ano de 1994. Já as linhas da FEPASA foram incorporadas à CPTM em 1996 para que se iniciasse a privatização da malha da FEPASA e permanecesse os serviços de transporte metropolitano de passageiros sob controle do estado.

No início da gestão da CPTM, a ocorrência frequente de panes, assédio contra mulheres, comércio ambulante, greves, entre outros,[11] levaria parte dos passageiros dos trens a causarem uma série de depredações em trens e estações entre 30 de setembro e 16 de outubro de 1996, causando a interrupção dos serviços da então Linha A, por seis meses.[12] Por ter uma malha ferroviária tão extensa e degradada, a CPTM começou a modernizar seus sistemas, investindo 1,5 bilhão de dólares na rede entre 1995 e 2004.[13]

Expansão e modernização

Movimento anual de passageiros (em milhões)
Fontes: CBTU[14] CPTM[15][16][17][18]

(a) CBTU+FEPASA

(b) Recorde de pass. transportados

Em 1998, foram iniciadas pela CPTM as obras civis básicas da então chamada Linha G, que havia sido planejada há anos pela Fepasa como Ramal do Campo Limpo. O trecho entre Largo Treze e Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, envolveu a aplicação de 7 km de vias elevadas, 1 km de vias superficiais e 850 metros subterrâneos, além da construção de um pátio para manutenção e manobras em Capão Redondo. Porém, o trecho foi repassado em 2001 ao Metrô em troca do Expresso Leste, construído pela Companhia do Metropolitano. O ramal da zona sul seria posteriormente renomeado para Linha 5 do Metrô de São Paulo.[19]

Em novembro de 2006, foi inaugurado em uma área contígua à Estação Brás, o prédio do CCO (Centro de Controle Operacional) da CPTM, que além dos trens metropolitanos, também gerencia a circulação dos trens de carga nos trechos em que compartilham as vias com os de passageiros. O CCO passou a ser responsável pela operação das então seis linhas da CPTM (7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira), que anteriormente eram comandadas de pontos distintos. Os painéis na Estação Brás continham somente o controle das linhas 11-Coral e 12-Safira. Já os controles das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa eram feitos no CTC (Centro de Tráfego e Controle), na Luz. E por fim, as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda que eram controladas pelo CCO de Presidente Altino, em Osasco.[20]

Desde o ano de 2007, a companhia vem passando por um profundo processo de modernização que visa retirar de circulação todas as frotas antigas, afim de oferecer frotas novas capazes de rodar em qualquer linha conforme a necessidade e com o que há de mais moderno em tecnologia ferroviária, aumentando também sua quantidade de trens e diminuindo intervalos.[21]

Para promover "a uniformização da comunicação visual dos dois sistemas e para facilitar a locomoção e a localização dos usuários e de turistas" o Governo do Estado alterou, em março de 2008, a nomenclatura das linhas pertencentes à CPTM, integrando-as à nomenclatura utilizada pelo Metrô de São Paulo. Foi atribuído a cada linha um número (a começar do número 7, somando-se às linhas outras seis linhas do Metrô já em operação, em construção ou em projeto) e o nome de uma pedra preciosa.[22]

Em dezembro de 2013, a CPTM iniciou as obras do projeto do Trem de Guarulhos, renomeado para Linha 13–Jade. A fase I foi definida com 12,2 quilômetros de extensão e três estações (Engenheiro Goulart, Guarulhos CECAP e Aeroporto–Guarulhos), sendo parte do trajeto feita em superfície (4,3 km) e outra em elevado (7,9 km).[23] Em 31 de março de 2018, após pouco mais de quatro anos de construção, a primeira fase da linha foi inaugurada, sendo a primeira linha totalmente construída e operada pela CPTM.[24]

Atualmente são transportados pelas suas 7 linhas, que cortam 23 municípios, cerca de 2,7 milhão de usuários por dia, atingindo um recorde de mais de 3 milhões de passageiros em novembro de 2013.[25]

Sistema

Tabela

Ver artigo principal: Nomenclatura das linhas da CPTM
Mapa da rede da CPTM.
Linha [26] Terminais Comprimento (km) Estações Observações
7
Rubi
JundiaíBrás 41,212 15 Antiga Linha A - Marrom / Antigo Trecho da Linha Noroeste-Sudeste da CBTU.

A baldeação em Francisco Morato foi extinta oficialmente pela Companhia no dia 19/09/2020.[27] A baldeação na estação Brás foi totalmente extinta no dia 04/05/2021 com a linha operando unificada pelo Serviço 710 com a 10–Turquesa.[28]

8
Diamante
Júlio PrestesItapevi 35,283 20 Possui extensão operacional. Veja quadro abaixo.
Antiga Linha B - Cinza / Antiga Linha Oeste do Trem Metropolitano da FEPASA.
9
Esmeralda
OsascoGrajaú 32,808 18 Antiga Linha C - Celeste / Antiga Linha Sul do Trem Metropolitano da FEPASA.
10
Turquesa
BrásRio Grande da Serra 34,960 13 Possui serviços expressos. Veja segundo quadro abaixo. Antiga Linha D - Bege / Antigo Trecho da Linha Noroeste-Sudeste da CBTU.

A baldeação na estação Brás foi totalmente extinta no dia 04/05/2021 com a linha operando unificada pelo Serviço 710 com a 7–Rubi.[29]

11
Coral
LuzEstudantes 50,641 16 Antiga Linha E - Laranja / Antiga Linha Tronco da CBTU.
A baldeação em Guaianases foi extinta oficialmente pela Companhia no dia 09/04/2019.[30]
12
Safira
BrásCalmon Viana 38,822 13 Antiga Linha F - Violeta / Antiga Linha Variante da CBTU.
13
Jade
Engenheiro GoulartAeroporto–Guarulhos 12,200 3 Possui serviços expressos. Veja segundo quadro abaixo.
Extensão Operacional
Linha Terminais Comprimento (km) Estações
8
Diamante
ItapeviAmador Bueno 6,3 3
Serviços Expressos e Auxiliares
Linha Terminais Comprimento (km) Estações
710 [31] JundiaíRio Grande da Serra 101,712 32
10
Turquesa
(Expresso Linha 10/
Expresso Educação Linha 10)
TamanduateíPrefeito Celso Daniel–Santo André 9,278 3
10
Turquesa
(Expresso Linha 10+)
LuzPrefeito Celso Daniel–Santo André 17,704 5
13
Jade
(Expresso Aeroporto)
LuzAeroporto–Guarulhos 27,449 5

Municípios abrangidos

Interior de uma composição da CPTM

A rede da CPTM passa por 23 municípios. Todas as 7 linhas passam pelo município de São Paulo; Osasco e Poá são servidos por duas linhas cada, e os outros 20 municípios são servidos por apenas uma linha cada.

Trem Intra Metropolitano

Ver artigo principal: Trem Intra Metropolitano

A CPTM operou um trem urbano na Baixada Santista chamado Trem Intra-Metropolitano (TIM) entre os anos de 1996 e 1999, que ligava os municípios de São Vicente e Santos. Em 2017 foi inaugurado o sistema VLT da Baixada Santista pela EMTU que substituiu o TIM, fazendo um trajeto similar ao anterior.[32]

Frota

A frota da CPTM conta com trens de 19 séries diferentes, algumas desativadas por serem mais antigas,[33][34] e outras recém entregues.[35][36][37]

Obras e projetos

Evolução dos investimentos anuais (em milhões)
Fontes:CPTM[18]

(a) Recorde de investimentos

A CPTM herdou linhas que no passado foram fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do Estado de São Paulo, e que hoje são essenciais para a mobilidade na Grande São Paulo. Estações construídas no século XIX e que nunca foram reformadas, trens antigos e deteriorados, atrasos e falta de segurança nas estações e outros problemas como as invasões da faixa de domínio da empresa, foram alguns dos principais problemas encontrados depois da transferência feita entre o Governo Federal (CBTU) e o Governo do Estado de São Paulo (FEPASA DRM).

Hoje os problemas citados estão sendo contornados, com os investimentos feitos desde 1994. Contudo ainda restam muitos problemas no campo estrutural da empresa compreendendo estações e o headway.

Linha Terminais Comprimento (km) Estações Funcionamento Observações
9
Esmeralda
Grajaú ↔ Varginha[38] 4,5 2 --- Em construção[39]
9
Esmeralda
João Dias[40] 1 --- Em construção[41]
12
Safira
Calmon VianaSuzano 2,6 1 --- Em projeto[42]

Expresso Turístico

Ver artigo principal: Expresso Turístico

O Expresso Turístico é um serviço ferroviário inaugurado pela CPTM em 18 de abril de 2009, com o objetivo de integrar pontos de interesse turístico localizados ao longo da malha ferroviária paulista, criando uma nova opção de turismo para a Região Metropolitana de São Paulo.[43] Atualmente, presta serviços aos finais de semana variando entre os destinos: Jundiaí, Mogi das Cruzes e Paranapiacaba,[44] sendo o único trem de passageiros a chegar a essa última vila de Santo André.[45]

Trem Intercidades

O Trem Intercidades é um projeto da CPTM que prevê novas linhas de trens regionais ligando a cidade de São Paulo a Jundiaí, Campinas, Piracicaba, Americana, Sorocaba, São José dos Campos e Santos.[46][47]

Passageiros transportados

A CPTM assumiu as linhas metropolitanas da CBTU em São Paulo no dia 1 de junho de 1994 e as da Fepasa em fevereiro de 1996.[48][49] Entre 1994 e 2019 foram transportados:[50][51][52]

Ano Passageiros Ano Passageiros
1994 84 570 442
(jun-dez)
2008 541 100 000
1995 149 095 719 2009 586 300 000
1996 253 831 000 2010 642 000 000
1997 272 232 000 2011 700 200 000
1998 219 081 000 2012 764 200 000
1999 204 562 000 2013 795 400 000
2000 207 708 000 2014 832 900 000
2001 262 496 000 2015 831 400 000
2002 271 709 000 2016 819 500 000
2003 277 905 000 2017 827 700 000
2004 368 800 000 2018 863 300 000
2005 389 600 000 2019 867 700 000
2006 430 200 000 2020 414 557 930 [53]
2007 465 700 000 Total 13 343 748 091

Diretores presidentes

Nome Data Início Data Término Secretário de Transportes Governador
Oliver Hossepian Sales de Lima 1992 1994 Aloysio Nunes/Fernando Augusto Cunha Luiz Antônio Fleury Filho
Frederico Bussinger[54] 1994 1994 Jorge Fagalli Neto
José Roberto Medeiros da Rosa[55] 1995 1998 Claudio de Senna Frederico Mário Covas/

Geraldo Alckmin

Oliver Hossepian Sales de Lima[56] 1998 2002 Claudio de Senna Frederico (até 2001)/

Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes

Mário Manoel Rodrigues Seabra Bandeira 2003 2006 Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes Geraldo Alckmin/

Cláudio Lembo

Álvaro Armond[57] 2007 2008 José Luiz Portella Pereira José Serra/

Alberto Goldman[58]

Sérgio Henrique Passos Avelleda[59] 2009 2010
Mário Manuel Rodrigues Seabra Bandeira[60] 2010 2014 Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes Geraldo Alckmin/

Márcio França

Paulo de Magalhães Bento Gonçalves[61] 2015 2018 Clodoaldo Pelissioni
Pedro Tegon Moro[62] 2019 Atualmente Alexandre Baldy João Doria

Controvérsias

Agressão de jornalistas

Em 6 de novembro de 2018, os repórteres da TV Globo Cinthia Toledo e o repórter cinematográfico Luiz Fernando Castiglioni colhiam depoimentos de usuários dos transportes da CPTM que se sentia prejudicados pela falha em um dos trens da Linha 7-Rubi, quando agentes de segurança entraram em ação para impedir seu trabalho.[63][64]

Foram três seguranças, além do chefe da estação Perus, zona norte da capital paulista. Eles alegaram que equipe não estava autorizada a gravar no local. Com violência, os seguranças recolheram os equipamentos e ameaçaram quebrar a câmera, quando perceberam que ainda estavam sendo gravados. A devolução do equipamento só foi feita após a assessoria de imprensa da CPTM contatar o funcionário responsável pelas agressões.[63]

Informando a TV Globo, o gerente responsável da CPTM, Sérgio de Carvalho disse que os seguranças e o servidores envolvidos haviam sido afastados.

"Não há nenhuma orientação da CPTM para restringir o acesso de qualquer veículo que queira fazer uma matéria dentro da CPTM"[63]

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou uma nota:

"A Abraji repudia a agressão e a ameaça a Cinthia Toledo e a Luiz Fernando Castiglioni. A violência contra jornalistas em função do exercício da profissão atenta contra o direito à informação. A Abraji espera que de fato os autores sejam responsabilizados, e que a CPTM se encarregue de orientar a eles e aos demais funcionários quanto ao tratamento dispensado a jornalistas."[63]
— Abraji

Ver também

Referências

  1. imprensaoficial.com.br. «RELATÓRIO INTEGRADO DA ADMINISTRAÇÃO 2018» (PDF). 8 de março de 2019. Consultado em 18 de novembro de 2019 
  2. imprensaoficial.com.br. «RELATÓRIO INTEGRADO DA ADMINISTRAÇÃO 2018» (PDF). 8 de março de 2019. Consultado em 18 de novembro de 2019 
  3. «Lei Nº 7.861». Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 2 de junho de 2011. Arquivado do original em 1 de novembro de 2011 
  4. «Resumo Executivo 2018» (PDF). Imprensa Oficial de São Paulo. 9 de abril de 2019. p. 5. Consultado em 7 de julho de 2019 
  5. «Vinte anos sem renovações». Folha de S.Paulo (17 924). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. 30 de abril de 1978. 18 páginas. ISSN 1414-5723 
  6. «Subúrbios: um metrô de 200 km para São Paulo». Folha de S. Paulo, Ano LV, edição 17060, seção Transportes, página 30. 26 de novembro de 1975. Consultado em 2 de junho de 2020 
  7. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (1979). Leste-Oeste: em busca de uma solução integrada. [S.l.]: Companhia do Metropolitano de São Paulo. 203 páginas 
  8. «Linha Leste deve custar Cz$ 9 bilhões». Folha de S.Paulo, ano 67, edição 21212, página 11. 1 de maio de 1987. Consultado em 2 de junho de 2020 
  9. Companhia Brasileira de Trens Urbanos (1988). «8-Desenvolvimento Institucional» (PDF). Relatporio Anual de 1987, página C-18. Consultado em 2 de junho de 2020 
  10. COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO (1988). Relatório da Administração, 1987. [S.l.]: Metrô-SP. p. 16 
  11. Suzy Gasparini (7 de maio de 1995). «Superlotação ameaça vida de usuário do trem urbano». Folha de S. Paulo, Ano, Edição nº Caderno Folha ABCD, páginas 1 e 
  12. Fabio Schivartche/Otavio Cabral (15 de outubro de 1996). «Depredação suspende trens por 4 meses». Folha de S. Paulo, ano 76, edição nº 24667 Caderno São Paulo , página 1. Consultado em 10 de fevereiro de 2013 
  13. [ligação inativa] «Sobre a CPTM». CPTM. Arquivado do original em 2 de outubro de 2007 
  14. CBTU (1993). «Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo» (PDF). Relatório Anual 1992, página 24. Consultado em 3 de março de 2019 
  15. FAGUNDES, Homero Gottberg (1998). «A remodelação das linhas B e C da CPTM» (PDF). Revista dos Transportes Públicos - ANTP - Ano 20, página 93. Consultado em 3 de março de 2019 
  16. CPTM (11 de abril de 2003). «RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 2002» (PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo, Ano edição, página 3. Consultado em 3 de março de 2019 
  17. CPTM (2018). «RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 2017» (PDF). Portal CPTM. Consultado em 3 de março de 2019 
  18. a b Companhia do Metropolitano de São Paulo (23 de março de 2019). «RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2018» (PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo, Volume 129, Número 55, Caderno Empresarial, Página 2. Consultado em 24 de março de 2019 
  19. https://www.metrocptm.com.br/trem-da-frota-f-da-linha-5-aparece-com-pintura-da-viamobilidade/
  20. http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/governador-inaugura-novo-centro-de-controle-operacional-da-cptm/
  21. Eurico Baptista Ribeiro Filho e Márcio Machado (2013). «Renovação da frota de trens eleva padrão de conforto» (PDF) 613 ed. Brasil Engenharia: 87. Consultado em 13 de julho de 2014 
  22. «Linhas da CPTM ganham novos nomes». Governo do Estado de São Paulo. 3 de abril de 2008. Consultado em 26 de junho de 2018 
  23. «Apresentação de audiência pública para linha 13 Jade» (PDF). cptm.sp.gov.br. Consultado em 3 de agosto de 2013. Arquivado do original (PDF) em 12 de maio de 2013 
  24. «CPTM completa 25 anos: Um trem rumo à Cumbica». Revista Engenharia, Ano 74, nº 634. Julho–agosto de 2017 
  25. «CPTM bate recorde de passageiros transportados». UOL. Consultado em 31 de dezembro de 2013 
  26. «Linhas CPTM». Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Consultado em 8 de maio de 2021 
  27. CPTM elimina baldeação em Francisco Morato - G1 São Paulo - Vídeos - Catálogo de Vídeos, consultado em 18 de setembro de 2020 
  28. «CPTM lança "Serviço 710" com trens indo de Jundiaí a Rio Grande da Serra». p. Metrô CPTM. Consultado em 30 de abril de 2021 
  29. «CPTM lança "Serviço 710" com trens indo de Jundiaí a Rio Grande da Serra». p. Metrô CPTM. Consultado em 30 de abril de 2021 
  30. «Expresso Leste-Mogi completa 1 mês nesta quinta | CPTM». www.cptm.sp.gov.br. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  31. «Serviço 710» (PDF). Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Consultado em 8 de maio de 2021 
  32. «Alckmin entrega o primeiro trecho do VLT da Baixada Santista». Governo do Estado de São Paulo. 31 de janeiro de 2017 
  33. Igor Roberto (25 de maio de 2018). «Trem Mais Antigo Da CPTM Fará Sua Despedida Neste Sábado, Dia 26». Rede Noticiando. Consultado em 3 de julho de 2018 
  34. Ricardo Meier (5 de junho de 2017). «Novo trem coreano da CPTM está prestes a estrear na Linha 7». Metrô CPTM. Consultado em 11 de março de 2018 
  35. Renato Lobo (18 de julho de 2018). «CPTM recebe novos trens e companhia realoca unidades entre linhas». Via Trólebus. Consultado em 20 de julho de 2018 
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