Curitiba

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 Nota: Para o clube de futebol, veja Coritiba Foot Ball Club. Para outros significados, veja Coritiba (desambiguação).

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Curitiba
  Município do Brasil  
Do topo, em sentido horário: vista da cidade a partir do Parque Barigui; Rua 24 Horas; Paço da Liberdade na Praça Generoso Marques; Jardim Botânico; Museu Oscar Niemeyer e Palácio Avenida.
Do topo, em sentido horário: vista da cidade a partir do Parque Barigui; Rua 24 Horas; Paço da Liberdade na Praça Generoso Marques; Jardim Botânico; Museu Oscar Niemeyer e Palácio Avenida.
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Símbolos
Bandeira de Curitiba
Bandeira
Brasão de armas de Curitiba
Brasão de armas
Hino
Gentílico curitibano
Localização
Localização de Curitiba no Paraná
Localização de Curitiba no Paraná
Localização de Curitiba no Paraná
Curitiba está localizado em: Brasil
Curitiba
Localização de Curitiba no Brasil
Mapa
Mapa de Curitiba
Coordenadas 25° 25' 47" S 49° 16' 19" O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Região metropolitana Curitiba
Municípios limítrofes Almirante Tamandaré, Colombo, Pinhais, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo e Campo Magro.
Distância até a capital 1 386 km[1]
História
Fundação 29 de março de 1693 (331 anos)
Emancipação 29 de março de 1693
Administração
Prefeito(a) Gustavo Fruet (PDT, 2013 – 2016)
Características geográficas
Área total [2] 435,036 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[3] 319,4 km²
População total (IBGE/2015[4]) 1 879 355 hab.
 • Posição BR: 8º
Densidade 4 320 hab./km²
Clima Temperado marítimo (Cfb)
Altitude [5] 934 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[6]) 0,823 muito alto
 • Posição BR: 10º PR: 1º
Gini (estatísticas IBGE/2010[7]) 0,565
PIB (IBGE/2013[8]) R$ 79 383 343 mil
 • Posição BR: 5º
PIB per capita (IBGE/2013[8]) R$ 42 934,38
Sítio www.curitiba.pr.gov.br (Prefeitura)
www.cmc.pr.gov.br (Câmara)

Curitiba é um município brasileiro, capital do estado do Paraná, localizado a 934 metros de altitude no primeiro planalto paranaense,[5] a aproximadamente 110 quilômetros do Oceano Atlântico,[9] distante 1 386 km a sul de Brasília, capital federal. Em 2015, era a cidade mais populosa do Paraná, a mais populosa da região Sul e oitava mais populosa do país. Fundada em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba tornou-se uma importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão,[10] vindo, em 1853, a ser a capital da recém-emancipada Província do Paraná. Desde então, a cidade, conhecida pelas suas ruas largas,[11] manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes europeus ao longo do século XIX, na maioria alemães, poloneses, ucranianos e italianos,[12] que contribuíram para a diversidade cultural até hoje permanente.

A cidade experimentou diversos planos urbanísticos e legislações que visavam controlar seu crescimento e que a levaram a ficar famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas e cuidado com o meio ambiente.[13] A maior delas foi no transporte público,[14][15][16] cujo sistema inspirou o TransMilenio, sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia.

Curitiba também tem altos índices de educação, o menor índice de analfabetismo e a melhor qualidade na educação básica entre as capitais.[17][18] O Índice Mastercard de Mercados Emergentes 2008, criado com a intenção de avaliar e comparar o desempenho das cidades em diferentes funções que interligam os mercados e o comércio no mundo inteiro, indicou a cidade na 49ª colocação entre as cidades com maior influência global.[19] Curitiba foi classificada pelo Índice Verde de Cidades de 2015, realizado pela Siemens com a Economist Intelligence Unit, como a cidade mais ambientalmente sustentável da América Latina.[20] Ademais, a cidade também foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das "cidades criativas" do Brasil em 2014, ao lado de Florianópolis.[21]

Curitiba também foi citada, em uma recente pesquisa publicada pela revista Forbes, como a terceira cidade mais sagaz do mundo, que considera esperta a cidade que se preocupa, de forma conjunta, em ser ecologicamente sustentável, com qualidade de vida, boa infraestrutura e dinamismo econômico.[22] Curitiba é também uma das cidades brasileiras mais influentes no cenário global, recebendo a classificação de cidade global gama por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).[23] Entretanto, alguns problemas socioeconômicos persistem, sendo a cidade considerada a sexta capital mais violenta do país.[24]

Etimologia e apelidos

Ver artigo principal: Etimologia de Curitiba

A complexidade da etimologia de Curitiba é variável segundo uma grande quantidade de autores. De acordo com Antenor Nascentes, é termo derivado da língua tupiKu’ri”... pinheiro + “tüba”...sufixo coletivo: muito pinheiro, pinhal. Ex-Curituba, na grafia oficial com “o” na primeira sílaba, permaneceu a grafia Corituba, visível como curé... porco + tyba... muito ou coré + tyba... muitos porcos. Os dicionários de Antônio Gonçalves Dias, Orlando Bordoni, Luiz Caldas Tibiriçá, Silveira Bueno e Teodoro Sampaio mostram a versão praticamente igual, variando um pouco: curi-tyba... muitos pinheiros, pinheiral. Segundo informação dada pelo pesquisador Mário Arnaud Sampaio o termo é derivado da língua guarani pura, Kuri’yty, corruptela de Kuri’yndy... pinheiral. O Presidente do Estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo estabeleceu oficialmente a atual ortografia, Curitiba, por meio de Decreto-Lei, com assinatura datada de 1919, pois até aquela época o nome da cidade era escrito de ambas as formas: Curityba e Corityba, étimos diferenciados.[25]

A denominação dos habitantes naturais do município é curitibanos, topônimo de um município localizado no estado vizinho de Santa Catarina, isto é, o município de Curitibanos, cidade criada por antigos habitantes de Curitiba.[26]

Alguns títulos de Curitiba foram colecionados no decorrer de sua história, sendo um dos apelidos mais famosos o de Cidade Sorriso. De acordo com a disponibilidade da história, esse apelido surgiu em um documento ufanista como tentativa de reversão da famosa antipatia sofrida pelo povo da cidade.[27] Outro título dado ao município foi o de Capital Ecológica, porque as políticas da prefeitura voltam sua atenção para a sustentabilidade.[27]

História

Ver artigo principal: História de Curitiba

Período colonial

Os primórdios do atual município de Curitiba remontam ao século XVII, quando o caminho de Queretiba foi percorrido pelos bandeirantes, que vinham procurando ouro fora da Serra do Mar, por meio de Paranaguá.[28][29] O chefe da primeira expedição oficial que coordenou os serviços de exploração de minas de ouro nos Distritos do Sul (com inclusão de Curitiba) foi Eleodoro Ébanos Pereira. Os primeiros nomes que surgem na história de Curitiba, após Ébano Pereira, são os de Baltasar Carrasco dos Reis e Mateus Martins Leme. Mas, de acordo com o historiador Romário Martins:[25][30]

...não foi esse o primeiro grupo povoador do planalto curitibano. Antes dele houve os que fundaram arraiais de mineradores mais ou menos estáveis na região aurífera atravessada pelos caminhos de Açungui e do Arraial Queimado (Bocaiuva do Sul)", a seguir Borda do Campo (Atuba) e Arraial Grande (São José dos Pinhais).[30]
 
Centro Cultural Vilinha e escultura do Cacique Tindiquera, que teria demarcado o marco zero de Curitiba, no vizinho município de Pinhais.

Após o enfrentamento das peripécias das entradas e bandeiras durante a travessia da serra, os portugueses eram acomodados no povoado que chamava-se de Vilinha, em conformidade com registros deixados por historiadores.[28][29] Em 1668, um pelourinho foi erguido por Gabriel de Lara, chamado o povoador, no povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Um grupo integrado por dezessete povoadores assistiu ao erguimento do pelourinho. Este foi o marco inicial da história de Curitiba.[31] No entanto, o bandeirante paulista Gabriel de Lara não se considerava ele mesmo como o fundador de Curitiba, com atribuição do fato ao bandeirante carioca Eleodoro Ébanos Pereira por certos historiadores.[25][30]

Posteriormente, não sendo possível o encontro de escassos alimentos e do ouro desejados pelos bandeirantes, esses desbravadores foram transferidos para outro lugar e estabelecidos onde atualmente está situada a praça Tiradentes e o Centro Histórico de Curitiba.[28][29] A Vilinha, povoação margeada pelos rios Atuba e Bacacheri, e as comunidades indígenas originaram os bairros do Bairro Alto e do Atuba.[28][29] Há uma lenda sobre a fundação de Curitiba, análise de uma grande variedade de historiadores, para a qual ligam-se os grupos de povoadores iniciais, cujas famílias representantes são Seixas, Soares e Andrade.[30][25]

Esses bandeirantes, em época desconhecida, convidaram o cacique dos Campos de Tindiquera, às margens do rio Iguaçu, para assegurar a indicação do melhor local para instalar definitivamente a povoação.[30] Com o cacique, na frente de um grupo de moradores, sendo trazida na mão do nativo uma enorme vara, depois de suas andanças em grande jornada numa área muito extensa de campos, o solo foi perfurado pela vara e foi dita pelo chefe nativo a seguinte palavra: "Aqui", e naquele local ergueu-se uma pequena capela, com construção de pau-a-pique, no mesmo lugar onde está localizada a igreja matriz de Curitiba, substituindo-se em seu lugar por outra, construída de pedra e barro, que foi servida à comunidade de 1714 a 1866, quando os pedreiros edificaram a Catedral Metropolitana.[30][25]

Em 29 de março de 1693, o povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba tornou-se Vila.[32][30] Naquela época, de acordo com Romário Martins, além de Mateus Martins Leme e Carrasco dos Reis, moradores do Barigui, ainda eram considerados habitantes de uma vila:[30]

…o capitão Antonio Rodrigues Seixas, escrivão da vila em 1693, em Campo Magro; Manuel Soares e Aleixo Mendes Cabral, no Passaúna, João Rodrigues Cid, no Cajuru, Antônio Rodrigues Cid no Uberaba, etc.
 

Não há existência efetiva de uma data em que ano exatamente foi fundado o núcleo Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, posteriormente Curitiba. Mas, considerando os registros do dr. Raphael Pires Pardinho, Ouvidor-Geral da Vila, em 1721, é admitido o ano de 1661 como oficial.[25][30]

Além de exploradores de minérios, apareceram os pecuaristas nos campos e os agricultores subsistentes (para os lavradores consumirem os próprios produtos) nas áreas florestais. Curitiba estava localizada onde se encontravam os mineradores e pecuaristas. Mas a mineração não foi desenvolvida por muito tempo e teve início o deslocamento dos mineradores para Minas Gerais durante o final do século XVII. No século XVIII, a pecuária e o comércio bovino favoreceram o estabelecimento dos povoadores, e a região se desenvolveu. A vila estava localizada no caminho do gado, que os tropeiros abriram em 1730, do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, para comercializar bovinos e muares. Depois de construída uma nova estrada, pela qual não eram mais cortados seus campos, a vila, durante certa época, tornou-se isolada.[33][10]

Período imperial

Panorama de Curitiba, em gravura de Jean-Baptiste Debret, 1827.

Curitiba foi elevada à categoria de sede de comarca por meio de Alvará Imperial, em 19 de dezembro de 1812, e elevou-se à categoria de cidade pela Lei Provincial nº 5 de 5 de fevereiro de 1842. Pela Lei Imperial nº 704, de 29 de agosto de 1853, Curitiba elevou-se à categoria de capital da recém-criada Província do Paraná, desmembrada da Província de São Paulo.[30] Foi uma luta de muita dureza, a luta pela emancipação política do Paraná; nesta vitória um grande número de pessoas gravaram seu nome nos anais da história. Em 1853, o local de funcionamento da Câmara Municipal era próximo do pátio da matriz. O parlamento da cidade era composto pelos seguintes vereadores: Benedito Enéas de Paula, Fidélis da Silva Carrão, Manuel José da Silva Bittencourt, Floriano Berlintes de Castro, Francisco de Paula Guimarães, Inácio José de Morais, Francisco Borges de Macedo, Antônio Ricardo Lustosa de Andrade, tendo na presidência o coronel Manuel Antonio Ferreira.[25][30]

Em 1820, já a cidade que então chamava-se Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, dispunha de 220 casas. Mas, a erva-mate e a madeira começaram a ser exploradas e comercializadas, e isso impulsionou novamente o crescimento da cidade. 22 anos depois, com 5 819 habitantes, Curitiba foi elevada à categoria de cidade. Em 1854, foi escolhida para ser a capital da Província do Paraná.[33][10]

O governo provincial paranaense foi a organização local e autoridade política promotora, na época, da colonização por meio da imigração europeia, especialmente italiana e polonesa. Fundaram-se, desde 1867, 35 núcleos coloniais nas terras de floresta ombrófila mista na periferia dos campos de Curitiba. Um novo surto progressista foi conhecido pela cidade. A agricultura foi desenvolvida e a industrialização foi iniciada.[33][10]

Desde a imigração vinda para o Paraná, que então pertencia à Província de São Paulo, em 1829, Curitiba foi o local de destino de muitas famílias, de várias origens e durante muito tempo, com predominância de alemães, italianos, poloneses e ucranianos, recebendo inclusive migrantes voluntários como paulistas, gaúchos, catarinenses, mineiros e fluminenses, o que exerceu influência na formação da sua sociedade, da sua cultura e da sua economia, ao longo do tempo.[30]

Período republicano

Mapa de Curitiba em 1894.

Em 1894, devido à Revolução Federalista, as tropas revolucionárias, sob o comando de Gumercindo Saraiva, invadiram e dominaram Curitiba. Naquela época, a cúpula governamental inteira, sob a liderança do governador em exercício, Dr. Vicente Machado, deixou a capital paranaense, encontrando refúgio em Castro durante três meses, de 18 de janeiro a 18 de abril.[nota 1] O retorno do governo estadual somente veio a Curitiba depois que terminou o cerco.[25][30]

Um dos acontecimentos de maior expressão na história de Curitiba teve lugar em 19 de novembro de 1912, quando foi fundada a Universidade Federal do Paraná, idealização de Victor Ferreira do Amaral, Nilo Cairo e Pamphilo de Assumpção. Depois de implantada a República no Brasil, o primeiro prefeito que governou Curitiba foi Cândido Ferreira de Abreu (maio de 1893 a dezembro de 1894).[30] Em 1911, o município era constituído somente pelo distrito sede; já em 1929 o território municipal subdividia-se em seis distritos de paz. Eram eles: Campo Magro, Nova Polônia, Portão, São Casimiro do Taboão, Santa Felicidade e o distrito da Sede.[34] Segundo a Divisão Territorial de 1936, a comarca de Curitiba abrangia três termos: o da sede (Piraquara, Rio Branco e Tamandaré), também o de Araucária e ainda o de Colombo, (Bocaiuva e Campina Grande). A Lei Estadual nº 1452, de 14 de dezembro de 1953, determinou a nova divisão judiciária do município, com a criação de dez Distritos Judiciários, que eram: Sede, Portão, Taboão, Barreirinha, Boqueirão, Cajuru, Campo Comprido, Santa Felicidade, Umbará e Tatuquara.[25][30]

Vista geral de Curitiba em 1900, com dados de progressão populacional: 1780 (2.949 hab.), 1857 (10.000 hab.), 1858 (11.313 hab.), 1872 (11.730 hab.), 1890 (24.553 hab.), 1900 (50.124 hab.).

No século XX, depois da Segunda Guerra Mundial, a cidade progrediu-se devido, basicamente, à produção expandida do café, no Norte do Paraná, e à agricultura incentivada, especialmente no oeste do estado.[33][10]

Desde 1972, estava sendo desenvolvido em Curitiba um plano humanizador que o então prefeito Jaime Lerner iniciou naquele ano. Dessa forma, não somente estavam sendo modificadas as características do centro da cidade, como também, a mentalidade da população no que tange à melhoria da qualidade de vida. Em 1989, Lerner, eleito em 1988, tomou nova posse da prefeitura de Curitiba.[33][10]

Em 1820 Curitiba foi visitada pelo sábio francês Saint-Hilaire, que maravilhou-se com a cidade, e em certos trechos de suas anotações estão escritas as seguintes palavras:[25][30]

…As ruas são largas e quase regulares… a praça pública é quadrada, muito grande e coberta de grama… as igrejas são em número de três, todas construídas de pedra… em nenhuma outra parte do Brasil eu havia visto tantos homens verdadeiramente brancos, como no distrito de Curitiba… pronunciam o português sem a alteração que revela a mistura da raça caucásica com a vermelha… são grandes e bonitos, tem os cabelos castanhos e tez rosada, maneiras agradáveis… as mulheres têm traços mais delicados do que as das outras partes do Império por onde viajei. Elas se escondem menos e conversam com desenvoltura.
 

Esta descrição reflete o caráter civilizado e determinado do povo curitibano de 1820, pelo qual foi baseada a Curitiba dos últimos anos do século XX. Da Curitiba do Ligeirinho, da Ópera de Arame, da Rua das Flores e da Rua 24 Horas.[25][30]

Geografia

Curitiba está localizada na região Sul do Brasil, no leste do estado do Paraná, sobre a região denominada Primeiro Planalto do Paraná, especificamente na sua parte menos ondulada. É a capital da sexta unidade federativa mais populosa do Brasil.[35] A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 435,036 km²,[2] sendo que 319,4697 km² constituem a zona urbana (2000).[5] Situa-se a 25º25'40" de latitude sul e 49º16'23" de longitude oeste e está a uma distância de 1 386 km a sul da capital federal.[36] Tem uma extensão norte-sul de 35 km e leste-oeste de 20 km[37] e seus municípios limítrofes são Almirante Tamandaré e Colombo, a norte; Pinhais e São José dos Pinhais, a leste; Fazenda Rio Grande, a sul; e Campo Magro, Campo Largo e Araucária, a oeste.[38]

Geomorfologia

Cadeia de montanhas da Serra do Mar vista do Centro de Curitiba.

A altitude média do município é de 934,6 m acima do nível do mar, sendo a localização da altitude máxima ao norte, correspondente à cota de 1 021 m, no bairro Lamenha Pequena, cuja topografia é composta de declividades mais acentuadas, por estarem próximas à Serra de Açungui. O ponto mais baixo localiza-se no bairro do Caximba, às margens do rio Iguaçu, com altitude de 865 m.[39][40][38] Uma série de terraços de escalonamento intercalam-se entre altitudes altas e baixas, dando como característica geral de Curitiba, uma ondulação leve e topografia de colinas, com arredondamento suave, de relativa regularidade.[39]

Nas cercanias da cidade são encontrados sedimentos da bacia sedimentar de Curitiba, ocorridos durante o Quaternário Antigo ou Pleistoceno, com preenchimento de uma antiga e grande depressão, que forma a Bacia do Paraná. O município insere-se no Primeiro Planalto Paranaense, que Reinhard Maack descreveu (1981) como "uma zona eversiva que vai da Serra do Mar até a Escarpa Devoniana", sendo mostrado um plano erosivo recente acima de um antigo tronco de dobras. Separando Curitiba do litoral paranaense está presente a Serra do Mar, que pode ser vista da cidade em dias claros.[39]

Hidrografia

Bacias hidrográficas Área
(km²) (%)
Ribeirão dos Padilhas 33,8 7,82
Rio Atuba 63,71 14,74
Rio Barigüi 140,8 32,58
Rio Belém 87,77 20,31
Rio Iguaçu 68,15 15,77
Rio Passaúna 37,94 8,78
Total 432,17 100,0
Fonte: SMSA - Secretaria Municipal de Saneamento
Elaboração: IPPUC / Banco de Dados
Rio Iguaçu, na passagem pelo bairro Umbará, região sul da cidade.

Curitiba está na bacia hidrográfica do rio Iguaçu, localizado à margem direita e a leste da maior sub-bacia do rio Paraná. Os mais importantes rios que formam as seis bacias hidrográficas do território municipal são, além do Iguaçu, os rios Atuba, Belém, Barigui, Passaúna, e o ribeirão dos Padilhas, em sua totalidade com aspectos similares de drenagem.[41]

A mais extensa bacia hidrográfica de Curitiba é a do rio Barigui, que corta o município de norte a sul e cobre 139,9 km² da área do município. Ao sul está localizada a bacia hidrográfica do ribeirão dos Padilhas, com uma área de 33,6 km², a bacia menos extensa. Como o relevo de Curitiba é predominantemente mais alto ao norte do município, as seis bacias hidrográficas, em sua totalidade, descem em direção ao sul do município até desaguar no rio Iguaçu, o mais importante de Curitiba, que por sua vez, deságua no Paraná, no extremo oeste do estado.[41]

Por causa da abundância das chuvas, os rios de Curitiba são os agentes causadores da regularidade das cheias, o que preocupa constantemente a população e a administração pública. Hoje em dia, depois de muitos estudos a respeito dos cursos de água locais, quase a totalidade dos rios estão em processo de canalização.[42]

Clima

Ver artigo principal: Clima de Curitiba
Geada no Jardim Botânico durante a onda de frio de julho de 2013.

Curitiba tem um clima temperado (Cfb de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger), com temperaturas médias abaixo de 18 °C nos meses de inverno,[43] caindo por vezes para perto de 0 °C, em dias mais frios.[44] Por outro lado, o clima local também é influenciado pelas massas de ar seco que dominam o centro-sul do Brasil, trazendo tempo frio e seco em especial no inverno,[45] quando a ocorrência de geadas é comum.[46] As precipitações são abundantes durante o ano todo, sem a ocorrência de uma estação seca.[43] Muitas vezes, frentes frias vindas da Antártida e da Argentina durante todo o ano trazem tempestades tropicais no verão e ventos frios no inverno.[47]

A ocorrência de neve e outras modalidades de precipitações hibernais, como a chuva congelada, é registrada em média uma vez a cada dez anos, podendo ocorrer mais de uma década sem registro e mais de um registro em uma mesma década, sendo, portanto, fenômenos de frequência irregular.[48] Oficialmente, a neve em maior ou menor intensidade foi registrada nos anos de 1889, 1892, 1912, 1928 (dois dias), 1942, 1957, 1975, 1979 (não oficial) e, mais recentemente, em 2013.[48] A nevada de 17 de julho de 1975, que durou mais de três horas, foi uma das mais intensas e deixou a cidade coberta de neve.[49][50] Há também registros não oficiais de ocorrência do fenômeno, em fraca intensidade, nos anos de 1955, 1965, 1981 (a mídia impressa local chegou a registrar matéria com foto sobre o fenômeno em alguns pontos da cidade) e em 1988.[51][52]

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 a menor temperatura registrada em Curitiba foi de −5,4 °C, em 2 de setembro de 1972,[53] enquanto a maior atingiu 35,2 °C, em 17 de novembro de 1985.[54] O maior acumulado de precipitação registrado em 24 horas foi de 146,2 mm em 22 de fevereiro de 1999,[55] e recorde mensal de 473,8 mm em janeiro de 1995.[56] O menor índice de umidade do ar foi de 15%, nos dias 27 de junho de 1987, 1º de setembro de 1994 e 10 de setembro de 1995.[57]

Dados climatológicos para Curitiba
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 35,4 34,8 33,9 32,6 30,5 28,2 28,6 31,6 34,2 35,5 35,2 35 35,5
Temperatura máxima média (°C) 27,1 27,2 26,1 24,4 21,1 20,3 20,1 21,9 22,3 23,7 25 26,7 23,8
Temperatura média compensada (°C) 21,3 21,4 20,3 18,5 15,5 14,3 13,8 14,9 16 17,7 18,9 20,7 17,8
Temperatura mínima média (°C) 17,6 17,8 16,8 14,8 11,8 10,3 9,3 10,1 11,9 13,9 15 16,7 13,8
Temperatura mínima recorde (°C) 8,2 6,8 3,9 −4 −2,3 −4,4 −5,2 −5,2 −5,4 −1,5 −0,9 3,6 −5,4
Precipitação (mm) 226,3 188,7 151,3 87,9 95,6 111,6 105,8 81,5 143,3 160,7 125,6 152,4 1 630,7
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 15 13 12 7 8 7 7 6 9 11 10 12 117
Umidade relativa compensada (%) 80,6 80,6 81,8 81,3 83,2 82,2 80,2 77,1 79,8 81,4 79,1 78,6 80,5
Horas de sol 161,9 150,1 159 161,2 147,1 141,2 165,5 180,4 136,2 135,5 158,9 165,1 1 862,1
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1991-2020; recordes de temperatura: 1931-presente)[58][59][60][61][62]

Ecologia e meio ambiente

Curitiba situa-se no domínio vegetacional que denomina-se floresta ombrófila mista, compondo-se de estepes feitas de grama e árvores de madeira que entremeia-se de capões de florestas com araucária, além de demais formações, como várzeas e matas ciliares. Na vegetação original ainda são visíveis as árvores que sobraram da Araucaria angustifolia, as quais tiveram resistência à civilização da atualidade. As araucárias estão em bosques particulares e públicos, agora protegidas pela legislação ambiental que impede a sua derrubada. A vegetação da cidade também é caracterizada pela existência de uma grande quantidade de ipês roxos e amarelos.[38]

O município está localizado em domínio da Mata Atlântica, um dos biomas mais devastados do Brasil.[63] Entretanto, a cidade ainda consegue manter uma grande quantidade de áreas verdes em seu território para uma metrópole, tendo 64,5 m² de área verde por habitante,[64] menor somente que a de Goiânia, que possui 94 m² e está em segundo lugar no mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas, Curitiba possui um índice cinco vezes maior de área verde por habitante que o mínimo recomendável, que é de 12 m².[65]

Tais áreas são compostas, fundamentalmente, por parques e bosques municipais, a proteger parte das matas ciliares de rios locais, como o rio Barigui e o rio Iguaçu. Há também na cidade uma grande variedade de praças e logradouros públicos, associados a vias públicas habitualmente bem arborizadas. No ano de 2007 a cidade ocupou o terceiro lugar numa lista das "15 Cidades Verdes" do mundo, de acordo com o sítio estadunidense Grist.[66]

Dentre bosques e parques, Curitiba conta com cerca de 30 áreas verdes,[67] cabendo ser ressaltados o Parque Barigüi, que foi criado em 1972 como uma grande área verde na área oeste da cidade para proteger a bacia do rio Barigui.[68] Outros locais famosos são o Bosque do Papa, que abriga casas tipicamente polonesas e foi construído para a visita do Papa João Paulo II em 1980;[69] o Jardim Botânico, que é considerado um dos cartões postais da cidade e possui uma estufa com plantas raras no seu interior;[70] além do Passeio Público, primeiro parque municipal, que foi criado em 1886 e até hoje abriga um pequeno zoológico.[71]

O pinheiro-do-paraná é a árvore típica e símbolo de Curitiba. O nome Kurí'ýtýba vem do tupi e quer dizer "pinheiral", ou seja, local onde tem muitos pinheiros.[25] Embora com o crescimento da cidade muitas árvores tenham sido derrubadas, hoje há determinadas espécies que estão protegidas por lei ambiental que proíbe o corte em qualquer lugar da cidade.[72] Outra espécie de árvore que faz parte do cenário curitibano é o ipêamarelo e roxo – que está presente em praças e ruas da cidade. No parque linear que está sendo construído ao longo da Linha Verde estão sendo plantadas árvores nativas de Curitiba como o Pinheiro-bravo e o Dedaleiro.[73][74]

Vista panorâmica do Parque Barigui

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
187212 651
189024 55394,1%
190049 755102,6%
192078 98658,7%
1940140 65678,1%
1950180 57528,4%
1960361 309100,1%
1970624 36272,8%
19801 052 14768,5%
19911 313 09424,8%
20001 586 84820,8%
20101 751 90710,4%
20221 773 7181,2%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[75][76]

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1 751 907 habitantes, sendo o município mais populoso do Paraná e da Região Sul do Brasil e o oitavo do país, apresentando uma densidade populacional de 4 027,04 habitantes por quilômetro quadrado.[77] Segundo o censo daquele ano, 835 115 habitantes eram homens e 916 792 habitantes mulheres e todos viviam na zona urbana, não havendo assim população rural.[77] Já segundo estatísticas divulgadas em 2014, a população municipal era de 1 864 416 habitantes.[78] Da população total em 2010, 350 583 habitantes (20,01%) tinham menos de 15 anos de idade, 1 269 159 habitantes (72,44%) tinham de 15 a 64 anos e 132 165 pessoas (7,54%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 76,30 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 1,6.[79]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Curitiba é considerado muito alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,856 (o décimo maior do Brasil). Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,768, o valor do índice de longevidade é de 0,855 e o de renda é de 0,850.[80] De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 65,3% e em 2010, 97,7% da população vivia acima da linha de pobreza, 1,3% encontrava-se na linha da pobreza e 1,0% estava abaixo[81] e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,565, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[7] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 60,6%, ou seja, 17,1 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 3,5%.[81]

Região metropolitana

Imagem de satélite parcial da Região Metropolitana de Curitiba.
Ver artigo principal: Região Metropolitana de Curitiba

O processo de conurbação atualmente em curso na chamada Grande Curitiba vem criando uma metrópole cujo centro está em Curitiba. A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi criada no ano de 1973 e atualmente é constituída por 29 municípios,[82] sendo a nona aglomeração urbana mais populosa do Brasil, com 3 429 888 habitantes, ou 1,68% da população brasileira, e a quinta maior em quantidade de cidades englobadas.[78]

Povoamento

O povoamento de Curitiba teve início no século XVII, durante o descobrimento das jazidas de ouro na região.[83] No século XVIII, com as minas já esgotadas, esta exploração foi deslocada para a Capitania de Minas Gerais, sendo levados muitos moradores.[83] Porém, a pecuária e o comércio de bovinos estabeleceram um grande número de habitantes.[83] Até o século XVIII, a população de Curitiba era composta de indígenas, negros, pardos, portugueses e espanhóis.[84] A cidade recebeu imigrantes principalmente durante os séculos XIX e XX, que vieram da Alemanha, da Itália, da Polônia, da Ucrânia, do Japão e do Oriente Médio.[84]

No século XIX, teve início a imigração europeia na região. Desde 1833, vieram os alemães; em 1872, os italianos; os poloneses em 1871 e os ucranianos em 1895.[83] Em 1872, estimava-se uma população de 12 651 habitantes; em 1876, haviam vinte colônias agrícolas constituídas por uma grande diversidade de grupos étnicos.[85] Já no século XX, chegaram os japoneses e os árabes, que dedicavam-se especialmente à agricultura e ao comércio.[84]

Desde então, foi desenvolvido o crescimento demográfico: em 1890, moravam em Curitiba 24 553 pessoas; em 1900, 49 755; em 1920, 78 986; em 1940, 140 656; em 1950, 180 575.[86] Hoje em dia, a crescente população de Curitiba foi intensificada por migrantes paulistas, catarinenses, gaúchos, mineiros e fluminenses que chegaram na cidade.[87]

Em 1960, moravam em Curitiba 344 560 pessoas, sendo o número elevado para 483 038 em 1970. Em 1980, estimava-se a população de Curitiba em 843 733 pessoas na cidade e 1 025 979 no município. Em 1985, viviam 1 285 027 pessoas no município.[86]

Vista panorâmica de Curitiba.

Composição étnica

Bosque Alemão.

Em 2010, segundo dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística daquele ano, a população curitibana era composta por 1 380 012 brancos (78,77%); 296 140 pardos (16,90%); 49 320 pretos (2,82%); 23 888 amarelos (1,36%); 2 421 indígenas (0,14%); além dos 126 sem declaração (0,01%).[88] No mesmo ano, 1 743 036 habitantes eram brasileiros (99,88%), sendo 1 738 747 natos (99,82%) e 4 289 naturalizados brasileiros (0,24%), e 8 871 eram estrangeiros (0,51%).[89]

Considerando-se a região de nascimento, 1 547 475 eram nascidos na Região Sul (88,33%), 130 077 no Sudeste (7,42%), 28 935 no Nordeste (1,65%), 13 579 no Centro-Oeste (0,78%) e 6 791 no Norte (0,39%).[90] 1 427 624 habitantes eram naturais do estado do Paraná (81,49%) e, desse total, 997 255 eram nascidos em Curitiba (56,92%).[91] Entre os naturais de outras unidades da federação, São Paulo era o estado com maior presença, com 88 823 pessoas (5,07%), seguido por Santa Catarina, com 79 040 residentes (4,51%), e pelo Rio Grande do Sul, com 40 811 residentes no município (2,33%).[90]

Imigração

Ver artigo principal: Imigração em Curitiba
Réplica de Igreja ucraniana no Parque Tingui.
Praça do Japão, memorial à imigração japonesa.

No século XIX, o afluxo de imigrantes da Europa aumentou. Em 1828, os primeiros imigrantes alemães situaram-se no Paraná. No entanto, um grande número de imigrantes provenientes da Alemanha, apenas para Curitiba, chegou durante a década de 1870, vindo a maioria deles de Santa Catarina ou alemães do Volga da Rússia.[92]

Os imigrantes chegaram da Polônia em 1871, fixando-se em colônias rurais próximas a Curitiba. Eles influenciaram largamente a agricultura da região. Curitiba tem a segunda maior diáspora polaca no mundo, perdendo apenas para Chicago. O Memorial da Imigração Polonesa foi inaugurado em 13 de dezembro de 1980, após a visita do Papa João Paulo II na cidade em junho do mesmo ano. Sua área é de 46 mil metros quadrados, onde havia uma fábrica de velas.[93]

Italianos imigrantes começaram a chegar no Brasil em 1875 e em Curitiba em 1878. Eles vieram na maior parte das regiões de Vêneto e Trento, no norte da Itália, e se estabeleceram principalmente no bairro Santa Felicidade, ainda hoje o centro da grande comunidade italiana de Curitiba.[94]

Um grande número de imigrantes ucranianos fixaram-se em Curitiba, principalmente entre 1895 e 1897, quando cerca de 20 mil pessoas chegaram. Eles eram camponeses da Galícia, que imigraram para o Brasil para se tornarem agricultores. Existem hoje cerca de 300 mil brasileiros de origem ucraniana que vivem no Paraná.[95][96] O Estado do Paraná tem a maior comunidade ucraniana e comunidade eslava do país.[96]

Curitiba tem uma comunidade judaica bem estabelecida,[97] originalmente estabelecida em 1870.[98] Grande parte da congregação judaica inicial foi assimilada.[99] Em 1937, com a conquista do poder pelos nazistas na Alemanha, vários acadêmicos judeus alemães notáveis foram admitidos no Brasil, alguns deles situando-se em Curitiba.[100]

O físico César Lattes e os ex-prefeitos Jaime Lerner e Saul Raiz eram judeus.[101] Um monumento em memória do Holocausto foi construído na cidade. Existe também um centro comunitário, uma casa Habad (Beit Chabad), em Curitiba,[102] bem como pelo menos duas sinagogas[103] e dois cemitérios judaicos.[104] Imigrantes japoneses, por sua vez, começaram a chegar na região em 1915. Atualmente, cerca de 40 mil japoneses-brasileiros vivem na cidade.[105]

Religião

A Catedral Metropolitana é a sede da Arquidiocese de Curitiba e o principal templo católico da cidade.

Tal qual a variedade cultural verificável em Curitiba, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração[106] — e ainda hoje a maioria dos curitibanos se declara católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras. Também são consideráveis as comunidades judaica, mórmon e das religiões afro-brasileiras. De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população curitibana está composta por: católicos (62,12%), protestantes (24,24%), pessoas sem religião (6,76%), espíritas (2,77%), muçulmanos (0,07), budistas (0,30%) e judeus (0,18%) e 2,34% estão divididas entre outras religiões.[107]

Igreja Católica Apostólica Romana

Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município está situado na Província Eclesiástica de Curitiba, sendo sede desta. Também representa a Arquidiocese de Curitiba, criada como diocese em 27 de abril de 1892 e elevada à arquidiocese em 10 de maio de 1926, sendo subdividida em cinco dioceses sufragâneas (Guarapuava, Paranaguá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e União da Vitória).[108] A Região Pastoral Curitiba, a qual compreende todo o território curitibano, é composta por outros onze municípios[109] e 136 paróquias.[110]

A Catedral Metropolitana de Curitiba (também chamada de Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz em homenagem à padroeira de Curitiba), localizada na Praça Tiradentes, centro da cidade, representa a sede da Arquidiocese de Curitiba e é considerado um dos principais templos religiosos da cidade. Começou a ser construída em 1876 e só foi fundada em 1893,[111] mas não foi reconhecida como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional porque em 1947 teve sua estrutura arquitetônica original modificada.[112]

Outras denominações cristãs

Templo mórmon de Curitiba.

A cidade possui vários credos protestantes ou reformados, como a Igreja Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana e as igrejas batistas. Além dos mais diversos credos evangélicos, como a Igreja Cristã de Nova Vida, a Igreja Cristã Maranata, as Igrejas Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Pentecostal Deus é Amor, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras.[107] Conforme citado acima, de acordo com o IBGE, 24,24% da população eram protestantes em 2010. Desse total, 14,31% eram das igrejas evangélicas de origem pentecostal; 4,54% eram das evangélicas de missão; 5,39% eram das evangélicas sem vínculo institucional; e 2,87% pertenciam a outras religiões evangélicas.[107]

Existem também cristãos de várias outras denominações, tais como as Testemunhas de Jeová (que representam 0,44% dos habitantes) e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (0,72%), também conhecida como Igreja Mórmon.[107] O Templo de Curitiba, aberto em junho de 2008,[113] é um dos principais templos mórmons do país, atendendo a mais de 42 mil membros que vivem nos estados brasileiros do Paraná, Santa Catarina e certas regiões do estado de São Paulo.[114]

Governo e política

Palácio 29 de Março, atual sede da prefeitura de Curitiba.

A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[115] Antes de 1930, os municípios eram dirigidos pelos presidentes das câmaras municipais, também chamados de agentes executivos ou intendentes. Somente após a Revolução de 1930 é que foram separados os poderes municipais em executivo e legislativo.[116] O primeiro intendente que Curitiba teve foi José Borges de Macedo, que, eleito treze anos após a Independência do Brasil e sete anos anteriores à elevação à categoria de cidade, ficou no cargo entre 1835 e 1838, e o primeiro prefeito foi Cândido Ferreira de Abreu.[117] Em 81 mandatos, várias pessoas já passaram pela prefeitura.[117] O prefeito eleito na eleição municipal em 2012 foi Gustavo Fruet, do Partido Democrático Trabalhista (PDT),[118] que tomou posse no ano seguinte.[119] Ele obteve 597 200 votos, 60,65% do total de votos válidos do segundo turno.[120][118]

O poder legislativo de Curitiba é constituído pela câmara municipal, composta por 38 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição[121]) e está composta da seguinte forma:[122] uma cadeira do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB); uma cadeira do Partido da Mobilização Nacional (PMN); uma cadeira do Partido Social Democrático (PSD); uma cadeira do Partido Republicano Brasileiro (PRB); uma cadeira do Partido Social Liberal (PSL); duas cadeiras do Partido Progressista (PP); duas cadeiras do Partido Social Democrata Cristão (PSDC); duas cadeiras do Democratas (DEM); duas cadeiras do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB); duas cadeiras do Partido Democrático Trabalhista (PDT); três cadeiras do Partido Verde (PV); três cadeiras do Partido Popular Socialista (PPS); três cadeiras do Partido dos Trabalhadores (PT); quatro cadeiras do Partido Socialista Brasileiro (PSB); quatro cadeiras do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e seis cadeiras do Partido Social Cristão (PSC).[122]

O município de Curitiba é regido por lei orgânica[123] e é ainda a sede de uma Comarca.[124] O Poder Judiciário estadual do município de Curitiba localiza-se no Centro Cívico, num prédio moderno, o Edifício Montepar, mas mais conhecido como "Fórum Cível da Comarca de Curitiba e Região Metropolitana", na Avenida Cândido de Abreu.[125] Além do Fórum, Curitiba é sede também do Tribunal de Justiça do Paraná, sede do poder judiciário estadual, e do Ministério Público.[126]

Em 2014, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, Curitiba se dividia em dez zonas eleitorais (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 145, 174ª, 175ª, 176ª, 177ª e 178),[127] sendo que contava com 1 172 939 eleitores.[80] Desde 1976,[128] Curitiba é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-15), criado como desmembramento do TRT da 2ª Região, sediado na capital paulista, com jurisdição sobre os estados do Paraná e Santa Catarina.[128]

Cidades-irmãs

Cidades-irmãs é uma iniciativa da Assessoria de Relações Internacionais, que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e estrangeiros. A integração entre os municípios é firmada por meio de convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizade e respeito recíproco entre as nações. Oficialmente, possui as seguintes cidades-irmãs:[129]

Subdivisões

O município de Curitiba é dividido em um total de 75 bairros, agrupados em nove regiões administrativas. As regionais são espécies de subprefeituras, cujas sedes são representadas pelas unidades da chamada Rua da Cidadania, e têm o objetivo de descentralizar órgãos públicos e a prestação de serviços sociais, estruturais e de lazer pelo interior da cidade.[137] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o bairro mais populoso da capital paranaense é o Cidade Industrial (CIC), localizado na região homônima, que reunia 172 669 habitantes; sendo seguido pelo Sítio Cercado, na Regional Bairro Novo, com 115 525 pessoas; e pelo Cajuru, situado na regional de mesmo nome, com 96 200 residentes.[138] A CIC ainda correspondia à maior extensão territorial, com um total de 43,48 km².[139] Também há uma divisão oficial em nove distritos, cuja última alteração foi feita em 1988.[140] Predefinição:Administrações regionais de Curitiba

Economia

Ver artigo principal: Economia de Curitiba
Atividades Economicas em Curitiba - (2012).[141]

O Produto Interno Bruto (PIB) de Curitiba é o quarto de todo o país.[8] De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística relativos a 2013, o PIB municipal era de 79 383 343 mil. reais,[8] sendo que 15 385 961 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes.[8] O produto interno bruto per capita era de 42 934,38 reais.[8]

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade possuía, no ano de 2012, 108 474 unidades locais, 103 211 empresas e estabelecimentos comerciais atuantes e 780 390 trabalhadores, sendo 1 084 369 pessoal ocupado total e 931 971 ocupado assalariado. Salários juntamente com outras remunerações somavam 29 392 831 reais e o salário médio mensal de todo município era de 3,9 salários mínimos.[142] A principal fonte econômica está centrada no setor terciário, com seus diversos segmentos de comércio e prestação de serviços de várias áreas, como na educação e saúde. Em seguida, destaca-se o setor secundário, com complexos industriais de grande porte.[8]

Imagem aérea da região central da cidade.
Rua 24 Horas.

Parcialmente, a grande riqueza econômica de Curitiba se deve à população de mais de três milhões de habitantes, se for considerada a sua região metropolitana; a cidade se destaca por ter a economia mais forte do sul do país,[8] contando o trabalho de exportação das novecentas fábricas instaladas no bairro Cidade Industrial e das duas grandes indústrias automobilísticas que estão localizadas na Grande Curitiba, Renault e Volkswagen. Ademais, foi eleita várias vezes como "A Melhor Cidade Brasileira Para Negócios", segundo ranking elaborado pela revista Exame, em parceria com a consultoria Simonsen & Associados.[143]

Em julho de 2001, Curitiba tornou-se a primeira cidade a receber o prêmio "Polo de Informática" concedido pela revista Info Exame, pelo desempenho de suas empresas de tecnologia. De acordo com a revista, o conjunto de empresas de Tecnologia e Informática sediadas em Curitiba apresentou, em 2001, um faturamento de US$ 1,2 bilhão, representando um crescimento de 21% em relação ao ano anterior.[144]

Além disso, a capital paranaense concentra a maior porção da estrutura governamental e de serviços públicos do estado e sedia importantes empresas nos setores de comércio, serviços e financeiro. Com um parque industrial de 43 milhões de metros quadrados,[145] a região metropolitana de Curitiba atraiu grandes empresas como ExxonMobil, Elma Chips, Sadia, Kraft Foods, Siemens, Johnson Controls e HSBC, bem como grandes empresas locais - O Boticário, Positivo Informática e GVT, por exemplo. Além de centro comercial e cultural, a cidade possui um importante e diversificado parque industrial, incluindo um dos maiores polos automotivos do país[146] e o principal terminal aeroviário internacional da região Sul,[147] o Aeroporto Internacional Afonso Pena.[147]

Setor primário

A agricultura é o setor menos relevante da economia de Curitiba.[8] De todo o produto interno bruto da cidade, 10 374 mil reais é o valor adicionado bruto da agropecuária. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2013, o município contava com cerca de 1 168 bovinos, 40 caprinos, 250 equinos, 930 ovinos e 30 suínos. Naquele ano, foram produzidos 440 mil litros de leite de 220 vacas ordenhadas e 800 quilos de mel de abelha.[148] Na lavoura temporária, foram produzidos principalmente o feijão (30 toneladas), a mandioca (44 toneladas) e o milho (506 toneladas).[149] Como referência cultural, os ramos de trigo e de uva aparecem no brasão de Curitiba porque antigamente eram cultivados na época da criação do escudo.[150]

Desde 2000, a população de Curitiba é considerada totalmente urbana, sendo notada, portanto, uma redução na agricultura.[151]pg.25 Segundo estudo realizado pela Secretaria Municipal de Abastecimento (SMAB) em 2009, havia alguns bairros com atividades agrícolas e pecuárias, e famílias que sobreviviam dessas atividades.[151]pg.30 Naquele ano, a área de cultivo da agricultura urbana em Curitiba, levantada pela SMAB, era de 1 470 ha.[151]pg.35

Setor secundário

Centro financeiro da cidade.

A indústria, atualmente, é o segundo setor mais relevante para a economia do município. 15 232 406 reais do produto interno bruto municipal são do valor adicionado bruto da indústria (setor secundário).[8]

O parque industrial de Curitiba é uma atividade econômica de grande diversificação.[83] A capital paranaense é um dos centros manufatureiros mais extensos do Brasil. A industrialização se iniciou no começo do século XIX com imigrantes europeus dedicados, especialmente, para fabricar artefatos de couro e de madeira.[83]

Entre os principais produtos são destacados gêneros alimentícios, mobiliário, minerais não-metálicos, madeira, produtos químicos e farmacêuticos, bebidas e artefatos de couros e peles.[83] O maior complexo industrial do município é a Cidade Industrial de Curitiba, sendo também o maior bairro em extensão territorial e população.[138][139]

Setor terciário

A prestação de serviços rende 42 164 530 mil reais ao produto interno bruto municipal.[8] O setor terciário atualmente é a maior fonte geradora do produto interno bruto curitibano, destacando-se principalmente na área do comércio.[8]

Os principais shopping centers de Curitiba são o Shopping Mueller (o primeiro de Curitiba), Omar Shopping, Palladium Shopping Center, ParkShopping Barigui, Polloshop Champagnat, Shopping Água Verde, Shopping Cidade, Shopping Crystal Plaza, Shopping Curitiba, Shopping Estação, Shopping Itália, Shopping Jardim das Américas, Shopping Novo Batel, Shopping Popular, Shopping Paladium e Shopping Total.[152]

Shopping Estação.

A intensidade do comércio movimentado de Curitiba é fruto da extensão de uma rede de vias de comunicação e do desenvolvimento da indústria. Os principais produtos de importação de Curitiba são os eletrodomésticos, os gêneros alimentícios, os hortifrutigranjeiros, a madeira bruta, os produtos têxteis e artigos manufaturados em geral.[83] Em 2012 os mais importantes produtos da pauta de exportação de Curitiba foram tratores (14,65%), caminhões de carga (10,41%), bombas para líquidos (8,39%), peças para motores (6,76%) e eletricidade (5,89%).[153]

Também destacam-se as microempresas. No ranking brasileiro da formalização de microempreendedores individuais, Curitiba figura no primeiro posto entre as cidades do Paraná e do Sul do Brasil. A região do Centro da cidade também concentra uma parcela bastante expressiva do comércio e dos serviços, destacando-se pelo comércio popular, sendo que há cabeleireiros, comércio varejista de vestuário e acessórios; lojas de variedades e comércio popular (ambulantes); artesãos e fornecimento de alimentos para consumo domiciliar.[nota 2] Também nota-se em Curitiba o Mercado Municipal de Curitiba, fundado em 2 de agosto de 1958.[154]

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba (Sindicom), representa e defende a classe comerciária de Curitiba e das outras duas cidades em ações sindicais.[155]

Estrutura urbana

Saúde

Hospital Evangélico de Curitiba, um dos mais modernos e bem equipados do Paraná.

O município é a sede de instituições de todos os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Em 2009, possuía 815 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo 152 deles públicos e 663 privados. Neles a cidade possuía 5 548 leitos para internação, sendo que 1 247 estão nos centros de saúde públicos e os 4 301 restantes estão nos privados.[156] Há um total de 35 hospitais gerais, sendo sete públicos, 21 privados e sete filantrópicos, com um total de 14 590 médicos; aproximadamente 7,9 para cada mil habitantes.[157]

Em 2013, 95,4% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia.[158] Em 2012, foram registrados 25 079 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 10,9 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos vivos.[158] Em 2010, 1,78% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo a taxa de atividade em meninas entre 10 e 14 anos de 5,83%.[79] Do total de crianças menores de dois anos pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2013, 0,5% apresentavam desnutrição.[81] O hospital mais antigo de Curitiba, situado na cidade, é a Santa Casa de Curitiba, que o Imperador do Brasil Dom Pedro II inaugurou em 22 de maio de 1880.[159]

Dentre os principais hospitais de Curitiba destacam-se o Hospital Cardiológico Costantini, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, o Hospital Evangélico de Curitiba, o Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, o Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, o Hospital e Maternidade Victor Ferreira do Amaral e Hospital do Idoso Zilda Arns, além de estabelecimentos de saúde mental como o Hospital Psiquiátrico Bom Retiro e o Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz.[160] O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) são os serviços de assistência médica pelos quais são recebidos juntamente, quase 500 ligações que vêm todos os dias da totalidade das famílias de pacientes atendidos da Região Metropolitana de Curitiba.[161] Porém, ocasionalmente, as pessoas, perante o pânico, acabam por fazer a ligação para um serviço que não seja o SAMU para buscar socorro imediato.[161]

Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), uma das instituições de ensino superior mais antigas do Brasil, fundada em 1909.

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas de Curitiba era, no ano de 2013, de 5,0 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 à 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,9 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 4,1; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,7.[162] Em 2010, 2,43% das crianças com faixa etária entre seis e quatorze anos não estavam cursando o ensino fundamental.[79] A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 68,7% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 99,5%. Em 2013, a distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com com idade superior à recomendada, era de 3,1% para os anos iniciais e 15,1% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 19,0%.[162] Em 2010, dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 71,58% tinham completado o ensino fundamental, 55,95% o ensino médio e 25,95% o superior, sendo que a população tinha em média 10,95 anos esperados de estudo.[79]

A taxa de analfabetismo indicada pelo censo demográfico do IBGE de 2010 foi de 2,1%,[163] sendo que os maiores índices se encontram nas faixas etárias que vão de 45 a 59 anos (1,5%) e de 60 anos ou mais (5,7%). Entre a população de 15 aos 24 anos de idade, a taxa de analfabetismo é de 0,4%, situando Curitiba entre as cinco capitais brasileiras com menor número de analfabetos também nesta faixa etária.[163] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2013, dos 20 melhores resultados do exame por escolas do Paraná, 12 foram de Curitiba, tendo uma das instituições curitibanas (o Colégio Dom Bosco) figurado entre as 100 melhores do país.[164] Contudo – e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole –, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor certas barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se em uma das causas preponderantes à evasão ou ao aprendizado carencial.[165]

A educação básica é na maior parte assegurada pela Secretaria Municipal de Educação.[166] O município contava, em 2012, com 342 961 matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade, sendo que dentre as 477 escolas que ofereciam ensino fundamental, uma pertencia à rede pública federal, 151 à rede pública estadual, 178 à rede municipal e 147 às redes particulares. Dentre as 208 instituições de ensino médio, quatro pertenciam à rede pública federal, 125 pertenciam à rede estadual e 79 eram escolas privadas.[167] Da população total em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, 543 203 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 33 433 frequentavam creches, 35 554 estavam no ensino pré-escolar, 20 229 na classe de alfabetização, 5 281 na alfabetização de jovens e adultos, 208 695 no ensino fundamental, 86 303 no ensino médio, 11 441 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 15 182 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 15 360 na especialização de nível superior, 106 168 em cursos superiores de graduação, 3 963 em mestrado e 1 593 em doutorado. 1 208 705 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 92 526 nunca haviam frequentado e 1 116 179 haviam frequentado alguma vez.[168] Curitiba conta também com 30 instituições de ensino superior que oferecem 122 cursos/habilitações.[169]

Campus central da Universidade Federal do Paraná.

A Universidade Federal do Paraná, primeira universidade do Brasil, criada em 1912 tem os seus três campi principais localizados em Curitiba, e tem tradição nos 47 cursos de ciências humanas, biológicas e exatas.[170] Na última avaliação do MEC, a UFPR atingiu 317 pontos, e foi classificada a 4ª melhor universidade do estado e a 11ª do sul do Brasil.[171] Segundo o ENADE, 27% dos cursos tiveram a nota máxima de 5 na avaliação, e foi a melhor do estado e 3ª melhor do sul.[172] A UFPR também opera o Hospital de Clinicas do Paraná, especialista em transplante de órgãos.[173] A Universidade tem o seu maior campus no Jardim das Américas, o Centro Politécnico, outro no centro de Curitiba e outro no bairro do Juvevê.[174]

Em Curitiba também está presente o primeiro e maior campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, que detém grande tradição em cursos de graduação e pós-graduação na área tecnológica[175] desde os tempos do CEFET.[176] Com 25 mil estudantes, a instituição foi criada em 1909, e depois de ser um centro de aprendizagem industrial, se tornou uma universidade apenas em 2005.[176] No âmbito das faculdades particulares, existem 38 instituições, na qual as maiores são a Pontifícia Universidade Católica do Paraná,[177] a Universidade Positivo[178] e o Centro Universitário Curitiba.[179] Além das grandes universidades, tem tradição na cidade as estaduais Faculdade de Artes do Paraná e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná.[180] No geral, Curitiba tinha, em 2006, 125 mil estudantes universitários.[181]

Segurança pública e criminalidade

Quartel da Polícia Militar do Paraná em Rebouças.

Como na maioria dos municípios médios e grandes brasileiros, a criminalidade ainda é um problema em Curitiba.[182][183] Em 2008, a taxa de homicídios no município foi de 15,9 para cada 100 mil habitantes, ficando em 82° lugar no estado e em 1147° lugar no país.[184] O índice de suicídios naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 4,6, sendo o 113° a nível estadual e o 1333° a nível nacional.[185] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de trânsito, o índice foi de 25,6 para cada 100 mil habitantes, ficando no 89° a nível estadual e no 663° lugar a nível nacional.[186]

Para tentar reduzir esses índices, são realizados diversos projetos no combate à criminalidade, como a criação da Coordenadoria de Políticas sobre Drogas, que visa a combater o uso de entorpecentes, prática que, cada vez mais, vem se disseminando principalmente entre os jovens, sendo que é uma das principais causas de ocorrências de crimes.[187] Por força da Constituição Federal do Brasil, Curitiba possui também uma Guarda Municipal, responsável pela proteção dos bens, serviços e instalações públicas do município.[188] Em Curitiba é sediado o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Paraná, no bairro Rebouças.[189]

Habitação, serviços e comunicação

Prédio da RPC TV Curitiba.
Sede da Copel.

No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha 575 899 domicílios entre apartamentos, casas, e cômodos. Desse total 415 237 eram imóveis próprios, sendo 348 051 próprios já quitados, 67 186 em aquisição e 122 046 alugados; 31 146 imóveis foram cedidos, sendo 3 814 por empregador e 27 332 cedidos de outra maneira. 7 470 foram ocupados de outra forma.[190] Grande parte do município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. Naquele ano, 570 866 domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água;[190] 575 384 moradias possuíam coleta de lixo[190] e 575 630 das residências possuíam escoadouro sanitário.[190] Até novembro de 2010, o lixo de Curitiba era jogado a poucos metros do leito do Rio Iguaçu, no Aterro do Caximba, dando lugar a dois aterros particulares, um na Cidade Industrial de Curitiba e outro no município vizinho de Fazenda Rio Grande.[191]

O abastecimento de água é feito pela Companhia de Saneamento do Paraná. Atualmente a demanda média equivale a 10 452 litros de água por segundo.[192] A população de Curitiba e região metropolitana consome aproximadamente 7,5 mil litros de água tratada por segundo, fornecidos pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).[193] Além disso, estima-se que existam na cidade mais de mil poços artesianos (utilizados principalmente por condomínios, empresas e hospitais), que, somados, têm potencial para fornecer uma vazão adicional de aproximadamente 1,5 mil litros por segundo.[193] A produção de água tratada é efetuada nas unidades de tratamento do Iguaçu, Iraí, Passaúna, rio Pequeno e Karst, com capacidade total de produção de 9,1 mil litros por segundo.[193] O sistema integrado atende Curitiba e os municípios de São José dos Pinhais, Piraquara, Pinhais, Araucária e parte dos municípios de Almirante Tamandaré, Campo Largo, Colombo, Campina Grande do Sul, Quatro Barras e Fazenda Rio Grande. A reserva de água tratada do sistema integrado totaliza 325 mil m³, que correspondem a aproximadamente 50% da demanda diária, distribuída em 39 unidades, de diversas capacidades, que são utilizadas para compensar a demanda nos horários de maior consumo.[192] Já o serviço de fornecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). No ano de 2003 existiam 767 332 de consumidores e foram consumidos 4 834 068 de KWh de energia.[80] As principais centrais elétricas de Curitiba são a Eletrosul, com sede no bairro do Campo de Santana, que abastece toda a região da cidade,[194] e a Copel, que tem suas próprias subestações nos principais bairros da cidade.[195] Há linhões de energia de alta tensão que atravessam a cidade de sul a norte e de oeste a leste, unindo essas subestações para fornecer energia aos setores residencial, industrial e comercial.[195]

Caixa d'água da Sanepar no bairro Alto da XV.

Em dados da ANATEL, em agosto de 2011 Curitiba possuía 423 294 telefones fixos (referentes apenas às concessionárias da Brasil Telecom)[80] O índice por área de discagem direta a distância (DDD) é de 041[196] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) da cidade vai de 80000-001 a 82999-999.[197] Há fácil acesso à internet em boa parte da cidade. Em Curitiba todas as administrações regionais, além da Praça Espanha, do Largo da Ordem, do Mercado Municipal e do Parque Barigui, são cobertas pela rede wireless (internet sem fio), representando cada 11 pontos de Hotspot.[198]

Também há diversos jornais em circulação em Curitiba, como o extinto jornal O Estado do Paraná e o Gazeta do Povo.[199] Dentre as rádios, destacam-se a a CBN Curitiba, a Transamérica Light Curitiba e a E-Paraná FM.[200] Curitiba possui também diversas emissoras de televisão sediadas da própria cidade, como a Band Curitiba, a TV Iguaçu, a CNT Curitiba, a RIC TV Independência, a Paraná Educativa e a RPC TV Curitiba.[201] Segundo o Portal BSD, em abril de 2011 havia 34 canais, sendo seis em Very High Frequency (VHF) e 28 em Ultra High Frequency (UHF). Nove deles estão disponíveis em televisão de alta definição (tecnologia HDTV).[202] Em se tratando de transmissão digital, Curitiba foi a primeira cidade capital da Região Sul do Brasil a ter TV digital, com a RPC TV Curitiba, afiliada da Rede Globo, em 22 de outubro de 2008.[203]

Transportes

Ver artigo principal: Transportes de Curitiba
Um dos pontos de táxis da cidade, próximo ao Shopping Mueller.
Fotografia aérea do Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Fundamentalmente, o trânsito de Curitiba está estruturado de forma integrada com o transporte de massas via ônibus, por meio dos chamados trinários, sistemas de canaletas exclusivas de ônibus expressos, ladeados por pistas simples para veículos particulares, em sentido contrário e, imediatamente paralelas a estas, vias rápidas com velocidade permitida superior. Com uma frota de veículos (abril de 2014), estima-se que Curitiba tenha alcançado uma taxa de motorização de 1,8 habitante para cada carro, índice maior que o registrado em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.[204]

Os táxis são padronizados, de cor laranja com xadrez preto nas laterais e alguns detalhes em preto nos para-choques. A cidade possui uma frota de 2 300 veículos, categorizados como comum, especial ou para deficientes. O órgão fiscalizador é a URBS, sendo a Gerência de Táxi e Transporte Comercial o responsável pela operacionalidade do sistema.[205]

A principal rodovia que liga Curitiba a outros pontos do país é a BR-116 (conhecida no trecho entre a capital paranaense e São Paulo como "Rodovia Régis Bittencourt") que, por muitos anos, dividiu a cidade em duas porções (norte e sul), cortando os bairros do Pinheirinho, Uberaba, Cristo Rei e Atuba, entre outros, no sentido Porto Alegre-São Paulo. O trajeto urbano desta rodovia foi desviado por uma série de contornos rodoviários, notadamente o Contorno Sul, que atravessa o bairro Umbará. A cidade é ligada ao litoral do Paraná pela BR-277, que atravessa a Serra do Mar até Paranaguá (embora haja, em caráter secundário, a ligação da cidade ao litoral pela histórica Estrada da Graciosa (PR-410), cujo trajeto se inicia no vizinho município de Quatro Barras). Curitiba é ligada ao interior do estado pela Rodovia do Café, no trecho paranaense da BR-376. Há diversas rodovias secundárias e estaduais que ligam a cidade a outras localidades, como a Rodovia da Uva - PR-417 (Colombo), Rodovia dos Minérios (Almirante Tamandaré e Vale do Ribeira), Rodovia do Xisto (São Mateus do Sul e sudeste do estado) e Estrada do Cerne - PR-090 (Campo Magro e norte do estado).[206]

O acesso aéreo a Curitiba é servido principalmente pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado na contígua cidade de São José dos Pinhais. Este é o principal terminal aeroviário internacional da região Sul do Brasil.[207] Entretanto, Curitiba possui outro aeroporto, o Aeroporto do Bacacheri, localizado no bairro homônimo. Localiza-se juntamente com o centro de comandos do tráfego aéreo brasileiro e o Cindacta II, este o responsável pelo tráfego aéreo da região Centro-Sul do país. O Aeroporto do Bacacheri recebe aviões de menor porte, em comparação com o Aeroporto Internacional Afonso Pena.[208]

Rede Integrada de Transporte

Ver artigo principal: Rede Integrada de Transporte
Mapa da Rede Integrada de Transporte (RIT) da cidade.

O sistema de ônibus é baseado no conceito criado na capital paranaense, na década de 1970, de veículo leve sobre pneus (VLP). O "Sistema Integrado de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana" permite a integração físico-tarifária de 14 municípios da Grande Curitiba. Sua estrutura define a Rede Integrada de Transporte (RIT), que conta com 81 quilômetros de corredores de ônibus, geralmente operados por carros biarticulados, que conectam os terminais integrados nas várias regiões da cidade e transportam cerca de 2 milhões de passageiros diariamente.[209]

Além da interligação por ônibus expressos, os terminais são providos de ônibus alimentadores, que compõem a ramificação secundária deste sistema e atendem aos passageiros dos bairros próximos aos terminais. Adicionalmente, uma outra categoria de ônibus expressos (os chamados ligeirinhos) provê rápido intercâmbio de passageiros entre um terminal e outro, com trajetos diferentes e poucas paradas intermediárias.[209]

Estação de transferência da RIT (Linha Verde).

A primeira linha de VLP começou a operar em 1974 e o sistema foi projetado para que não apenas transportasse pessoas, mas conduzisse o crescimento urbano. No entanto, o sucesso da rede e o crescimento populacional aumentaram a demanda, o que fez com que a RIT começasse a apresentar sinais de saturação nos últimos anos.[210]

O sistema de transporte público curitibano inspirou diversas cidades no Brasil e em outros países a adotarem estratégias semelhantes. Nacionalmente, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília começaram a implantar canaletas exclusivas para ônibus.[211] Em 1998, Enrique Peñalosa, o então prefeito de Bogotá, capital da Colômbia, decidiu criar um sistema VLP em sua cidade depois que visitou Curitiba. O TransMilenio, o sistema de ônibus rápidos de Bogotá, conta com veículos rápidos que circulam por vias totalmente exclusivas e transporta 1,7 milhão de pessoas todos os dias. Além disso, a RIT curitibana também serviu como inspiração para mais de 80 países ao redor do mundo.[212]

Cultura

Sede da Fundação Cultural de Curitiba, prédio conhecido como Moinho Rebouças.

A responsável pelo setor cultural de Curitiba é a Fundação Cultural, que tem como objetivo planejar e executar a política cultural do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural. Está vinculada ao Gabinete do Prefeito, integra a administração pública indireta do município e possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias, patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições.[213]

A Fundação Cultural foi criada em 5 de janeiro de 1973 e atua em parceria com diversas outras instituições e entidades culturais, diretamente subordinadas ou não ao órgão público, como a Casa Romário Martins, a Cinemateca de Curitiba, o Teatro Universitário de Curitiba, o Circo Chic-Chic, o Teatro do Piá, o Solar do Barão, a Casa da Memória, a Gibiteca, o Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, o Teatro Novelas Curitibanas, o Conservatório de Música Popular Brasileira, o Memorial de Curitiba, o Casa Erbo Stezel, o Teatro Cleon Jacques, a rede de bibliotecas da FCC (hoje em dia Casas da Leitura) a Casa Hoffmann e o Espaço Cultural Capela Santa Maria.[214]

Literatura e teatro

Ver artigo principal: Lista de teatros em Curitiba
Fachada do Teatro Guaíra, com mural de Poty Lazzarotto.

Curitiba é local de nascença, residência e principal inspiração do contista Dalton Trevisan (1925)[215] e do controverso escritor, poeta e compositor Paulo Leminski (1944-1989), autor da obra experimental em prosa Catatau.[215] Também curitibanos eram o boêmio, poeta satírico e Imortal da Cadeira nº 20 da Academia Brasileira de Letras Emílio de Meneses (1866-1918)[215] e o simbolista Tasso da Silveira (1895-1968),[216] filho do também simbolista — e morretenseSilveira Neto.[217]

O Festival de Teatro de Curitiba, um dos mais importantes festivais de teatro do país, ocorre desde 1992, habitualmente composto de atrações internacionais, grande atrações nacionais, montagens locais e uma mostra alternativa, que atraem um número crescente de espectadores, que até 2008 chegou a 1,3 milhão de pessoas em 1890 espetáculos.[218] Além disso, recebe circuitos de espetáculos durante o ano todo nas 36 salas de espetáculos curitibanas como o tradicional Teatro Guaíra, uma das maiores salas em número de espectadores da América do Sul e que possui o corpo de Balé Teatro Guaíra, um dos mais importantes do país.[219] Outros teatros importantes da cidade incluem o Teatro Paiol e a Ópera de Arame. Lala Schneider, um dos grandes nomes do Teatro brasileiro surgiu na cidade e hoje tem um teatro em sua homenagem, o Teatro Lala Schneider.[219]

Cláudio Seto, idealizador dos festivais "Matsuri".
Trecho da Rua das Flores outrora chamado "Cinelândia Curitibana".

Festivais

Em Curitiba há alguns festivais anuais. Alguns deles são diretamente dedicados às artes, como o Festival de Teatro de Curitiba[220] e a Oficina de Música de Curitiba.[221] A cidade de Curitiba conta também com a Bienal Internacional de Curitiba,[222] que em 2013 completou 20 anos e recebeu mais de 1 milhão de visitantes.[223] Além disso, a Bienal apoia o circuito do Festival de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba (FICBIC),[224] que contam com exibições de filmes nacionais e internacionais e uma mostra universitária competitiva. Há também festivais relacionados à imigração, como a Festa da Uva,[225] relacionada à imigração italiana; e quatro Matsuri, relacionados à imigração japonesa. Os quatro Matsuri que acontecem em Curitiba são: Imin Matsuri (移民祭り, "Festival de Imigração"), que celebra a chegada dos imigrantes japoneses ao Brasil;[226][227] Haru Matsuri (春祭り, "Festival da Primavera"), que celebra o final do inverno e o início da Primavera;[228] Hana Matsuri[229] (花祭り, "Festival das Flores"), que celebra o nascimento de Xaquiamuni;[230] e Seto Matsuri ("Festival de Seto"), em memória de Cláudio Seto,[231][232] idealizador do primeiro Matsuri de Curitiba.[233]

O primeiro Matsuri de Curitiba, um Imin Matsuri, foi realizado em junho de 1991, por sugestão de Cláudio Seto[234] ao então presidente do Nikkei Clube, Rui Hara. O primeiro festival foi uma renovação da festa junina tradicional do clube; devido ao seu sucesso, foi realizado, no mesmo ano, o primeiro Haru Matsuri.[233] Em 1993, como os festivais atingiram proporções que o clube não poderia suportar, o Imin Matsuri foi realizado na Praça do Japão, e o Haru Matsuri no Parque Barigui. Em 2005, foi realizado o primeiro Hana Matsuri,[233] também conhecido como "Natal Budista", por comemorar o nascimento de Xaquiamuni, o primeiro Buda.[230]

Em outubro 2015 ocorreu o Curitiba Celtic Fest[235], o maior festival dedicado à música celta realizado no Brasil[236], contando com bandas locais, apresentação de gaitas de fole, um grupo de danças irlandesas e uma banda de São Paulo, promovendo a integração de ambas as cenas regionais deste movimento musical. O festival foi o primeiro a se dedicar integralmente à cena e celebrar a cultura da música celta fora das datas dos festejos de São Patrício da Irlanda, comuns na cidade[237].

Cinema

Ver artigo principal: História dos cinemas de Curitiba

A história do cinema curitibano é caracterizada pela sua inconstância e por alternar períodos de cadência intensa com outros de completa inatividade. O primeiro filme projetado em Curitiba foi em 1897, pouco após a invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière. No entanto, até 1930, a história do cinema da cidade se limitou às iniciativas isoladas de apenas três curitibanos: Annibal Requião (que filmou em Curitiba entre 1907 e 1912), João Baptista Groff e Arthur Rogge.[238]

Na década de 1960, surgiram os primeiros filmes do cineasta Sylvio Back, ligado ao cineclubismo e à crítica cinematográfica e que adquiriria notoriedade em todo o país nas décadas subsequentes (com filmes como Lance maior e Aleluia, Gretchen), produzindo até os dias atuais. Já na década de 1970, surgiu a Cinemateca do Museu Guido Viaro, responsável por relativa movimentação do cenário cinematográfico curitibano e pela descoberta de novos talentos locais, notadamente o cineasta Fernando Severo, também na ativa até os dias atuais. Posteriormente, surgiu uma tendência, na cena local, à produção de documentários, normalmente denuncistas ou atrelados a certos posicionamentos ideológicos. Nesse contexto, destacam-se os trabalhos de Frederico Fullgraf (com trabalhos habitualmente relacionados com a ecologia) e Sérgio Bianchi.[238]

Música

Interior da Ópera de Arame.

Na esfera da gestão pública da produção musical de Curitiba, o Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), criado em 2004, realiza a gestão da área musical da Fundação Cultural de Curitiba, sendo responsável pela promoção dos seguintes corpos estáveis: Camerata Antiqua de Curitiba (coro e orquestra), Conservatório de MPB, Orquestra à Base de Sopro, Orquestra à Base de Corda, Vocal Brasileirão e Coral Brasileirinho; a Escola de Música e Belas Artes do Paraná e a Orquestra Sinfônica do Paraná são mantidas pelo governo do estado, e a Orquestra Filarmônica da UFPR, pela universidade.[214][239][240][241]

A cidade possui também a Orquestra Sinfônica do Paraná que tem um repertório de mais de 900 obras e já interpretou a maioria dos grandes compositores da música erudita, inclusive o Ciclo Beethoven, fato que a coloca em destaque no cenário internacional.[242] A Fundação Cultural de Curitiba também mantém o coral Camerata Antiqua de Curitiba, o Conservatório de MPB de Curitiba e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná.[214] Grandes apresentações musicais internacionais ocorrem na cidade, principalmente através de festivais como o extinto Curitiba Rock Festival e o TIM Festival, que trouxeram Paul McCartney, Iron Maiden e The Killers, embora eles tenham diminuído depois do fechamento da Pedreira Paulo Leminski em 2008, mais importante local para grandes concertos da cidade e por isso ela corre o risco de ficar fora da rota das grandes apresentações.[243] Nos últimos anos, Curitiba vem apresentando, embora modestamente, algumas bandas de rock, sendo algumas das mais famosas o Relespública[244] e o CW7.[245]

Existe também uma cena musical em Curitiba que gira em torno da música celta[246][236], com diversas bandas como Thunder Kelt, Gaiteiros de Lume e Mandala Folk. Frequentemente bandas deste estilo se apresentam em locais públicos[247], eventos e festivais[236], demonstrando um apreço popular para com este movimento. Curitiba abriga uma série de músicos que tocam instrumentos incomuns e até raros no país como as gaitas de fole[248], vielas de roda[249] e harpas célticas[250]. Outros grupos curitibanos fazem também música antiga e medieval como Alla Rustica e Trovadores.

Museus e bibliotecas

Curitiba está à disposição de uma grande quantidade de museus, valendo destacar o Museu Paranaense (com dedicação às artes plásticas e à história), Museu Oscar Niemeyer (com dedicação às artes plásticas), Museu de Arte Sacra (que concentra imagens religiosas e arte sacra em geral), Museu do Expedicionário (dedicado à história da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial), Museu de Arte Contemporânea, Museu da Imagem e do Som (cinema e fotografia), Museu Alfredo Andersen (como o próprio nome revela, dedicado às pinturas de Alfredo Andersen), Museu Metropolitano de Arte de Curitiba (arte moderna) e Museu de História Natural (dedicado à biologia e botânica).[251]

No centro de Curitiba está localizada a maior biblioteca pública do estado e da Região Sul do país, a então oficialmente chamada Biblioteca Pública do Paraná, instituição criada em 1857 e reformada em 1953 para as comemorações do centenário do estado do Paraná.[252] A biblioteca serve a população com quase 600 mil livros.[253] Além disso, por toda a cidade estão espalhadas os Faróis do Saber, que servem como pequenas bibliotecas, principalmente nos bairros mais distantes do centro e oferecem cursos e entretenimento para crianças e adolescentes.[254]

Gastronomia

O Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, tradicional bairro de imigrantes italianos da cidade.

Conhecida por ser uma referência em diversos quesitos, como uma cidade sustentável e com excelente nível de IDH, a capital do Paraná é também um importante centro gastronômico. O cardápio traz surpresas aos visitantes por ser muito variado. Os pratos da culinária local são um reflexo da história do município e os pratos típicos, propriamente ditos, são muito saborosos. Em Curitiba, há três pratos principais: o barreado, o pinhão e a carne de onça.[255]

O barreado é um dos pratos de maior fama do estado, presente no cardápio da maioria dos restaurantes curitibanos. Seus ingredientes são carne bovina, toucinho e temperos típicos da culinária do Paraná. É originário da época da colonização portuguesa no litoral do Paraná; os carijós eram os preparadores do prato em panelas feitas de barro, fabricadas por eles mesmos. A cidade de Morretes, localizada no litoral do Paraná tem o barreado como especialidade, servido nos restaurantes da região.[255]

Muito utilizada como tempero, a semente da Araucaria angustifolia, encontrada especialmente na Região Sul do Brasil, é utilizada no preparo das receitas de frango com polenta e do bolinho de pinhão. Além disso, pode ser conservada e também é possível apreciar depois do cozimento na panela de pressão ou do assamento na chapa.[255]

Embora tenha esse nome, a carne de onça não tem qualquer aproximação com a carne que provém do músculo do felino. O prato compõe-se de pão preto com cobertura de patinho cru moída por três vezes (e na hora), com cebola, cebolinha, cheiro verde e azeite de oliva.[255]

Esporte

No futebol, Curitiba abriga três clubes relevantes, sendo eles o Clube Atlético Paranaense (cujo estádio é a Arena da Baixada), o Coritiba Foot Ball Club (cujo estádio é o Couto Pereira) e o Paraná Clube (cujo estádio é a Vila Capanema). A cidade foi uma das sedes nas duas Copas realizadas no Brasil, em 1950 e em 2014, quando a Arena da Baixada foi reformada e serviu de palco para o mundial.[256]

No tênis, a cidade é referência nacional por ser etapa dos dois maiores torneios de duplas do Brasil, o Circuito Chef Vergé de Duplas de Tênis[257] e o Circuito Centauro de Duplas de Tênis.[258] Também há torneios de esportes como basquetebol, futebol de salão, handebol e voleibol, dedicados em especial à população jovem.[259]

Panorama do interior do Estádio Joaquim Américo Guimarães (ou Arena da Baixada) durante um jogo entre o Sociedade Esportiva Palmeiras e Clube Atlético Paranaense.

Feriados

Em Curitiba, há três feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Segundo a prefeitura, os feriados municipais são: a Sexta-Feira Santa, que em 2024 ocorre no dia 29 de março; o Corpus Christi, que neste ano é comemorado em 30 de maio; e o dia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em 8 de setembro. O aniversário da cidade, em 29 de março, inclui-se como um ponto facultativo, bem como o Carnaval e o dia do servidor público, em 28 de outubro. Há ainda o dia da Emancipação Política do Paraná, feriado estadual celebrado em 19 de dezembro.[260]

Ver também

Referências

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  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (15 de janeiro de 2013). «Área territorial oficial». Consultado em 30 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2013 
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Notas

  1. Durante a Revolução Federalista (1893-1894), Castro tornou-se temporariamente a capital interina do Paraná, em decorrência do Decreto n.º 24, de 18 de janeiro de 1894. Este fato deu-se em função de Curitiba ter sido ocupada por tropas gaúchas, e rechaçado o poder estadual, que só voltou à normalidade em 18 de abril do mesmo, através do Decreto-Lei n.º 25. Municípios paranaenses — páginas 78 e 97
  2. Existem no centro 105 agências bancárias, 4.848 casas comerciais, 12 flats, 68 hotéis, 669 industrias ou sedes de industrias, 555 restaurantes, 4 shopping-centers, totalizando 17.489 mil atividades econômicas.

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