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Fortaleza: diferenças entre revisões

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Fortaleza possui o [[anexo:Lista de_municípios_do_Brasil_por_PIB|10º maior]] [[PIB]] municipal da nação e o maior do Nordeste,<ref name="IBGE_PIB"/> com 43 bilhões de [[Real (moeda_brasileira)|reais]] em 2012. É ainda a [[anexo:Lista das_regiões_metropolitanas_do_Brasil_por_PIB|terceira metrópole mais rica do Norte-Nordeste em PIB]],<ref name="IBGE_PIB"/> além de importante centro [[Indústria|industrial]] e [[Comércio|comercial]] do Brasil, com o sétimo maior poder de compra municipal do país.<ref>{{Citar web |url = http://www.pwc.com/extweb/service.nsf/docid/3351455055D26D67CA25718500124E4B|publicado = Pwc.com|título = Property market overview'' Matéria em inglês da consultoria [[PricewaterhouseCoopers]].|acessodata = 5 de outubro de 2007}}</ref><ref>{{Citar web |url = http://www.targetbr.com/downloads/Release_Imprensa_2008.pdf|publicado = Targetbr.com|formato = PDF|título = Brasil em Foco – IPC Target'' Release Target Marketing.|acessodata = 13 de junho de 2008}}</ref> No [[turismo]], a cidade alcançou a marca de destino mais procurado no Brasil em 2004, 2006 e 2010, com atrações como a [[micareta]] [[Fortal]] no final de julho e o maior parque aquático do Brasil, o [[Beach Park]].<ref name="turismo3">{{Citar web |url = http://www.abav.com.br/view_noticias.asp?id=74|publicado = Abav.com.br|título = Página da ABAV com informe de 2004/2005 -|acessodata = 3 de outubro de 2007}} </ref><ref name="beach3">{{Citar web |url = http://www.adibra.com.br/detalheassociados.asp?CodAssociado=5|publicado = Adibra.com.br|título = Página da Associação das Empresas de Parques de Diversão do Brasil -|acessodata = 10 de julho de 2008}}</ref> Em 2010, foi a capital do Nordeste mais procurada por viajantes nacionais, segundo um estudo do Hotéis.com. No cenário nacional, a capital cearense ocupou a 4ª colocação, atrás apenas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.<ref>{{Citar web |url = http://tabajara.am.br/main/content/view/1872/165/}} </ref> É sede do [[Banco do Nordeste]], da [[Companhia Ferroviária do Nordeste]] e do [[DNOCS]]. Em 1996, a cidade ingressou no [[Mercado Comum de Cidades]].
Fortaleza possui o [[anexo:Lista de_municípios_do_Brasil_por_PIB|10º maior]] [[PIB]] municipal da nação e o maior do Nordeste,<ref name="IBGE_PIB"/> com 43 bilhões de [[Real (moeda_brasileira)|reais]] em 2012. É ainda a [[anexo:Lista das_regiões_metropolitanas_do_Brasil_por_PIB|terceira metrópole mais rica do Norte-Nordeste em PIB]],<ref name="IBGE_PIB"/> além de importante centro [[Indústria|industrial]] e [[Comércio|comercial]] do Brasil, com o sétimo maior poder de compra municipal do país.<ref>{{Citar web |url = http://www.pwc.com/extweb/service.nsf/docid/3351455055D26D67CA25718500124E4B|publicado = Pwc.com|título = Property market overview'' Matéria em inglês da consultoria [[PricewaterhouseCoopers]].|acessodata = 5 de outubro de 2007}}</ref><ref>{{Citar web |url = http://www.targetbr.com/downloads/Release_Imprensa_2008.pdf|publicado = Targetbr.com|formato = PDF|título = Brasil em Foco – IPC Target'' Release Target Marketing.|acessodata = 13 de junho de 2008}}</ref> No turismo, a cidade alcançou a marca de destino mais procurado no Brasil em 2004, 2006 e 2010, com atrações como a [[micareta]] [[Fortal]] no final de julho e o maior parque aquático do Brasil, o [[Beach Park]].<ref name="turismo3">{{Citar web |url = http://www.abav.com.br/view_noticias.asp?id=74|publicado = Abav.com.br|título = Página da ABAV com informe de 2004/2005 -|acessodata = 3 de outubro de 2007}} </ref><ref name="beach3">{{Citar web |url = http://www.adibra.com.br/detalheassociados.asp?CodAssociado=5|publicado = Adibra.com.br|título = Página da Associação das Empresas de Parques de Diversão do Brasil -|acessodata = 10 de julho de 2008}}</ref> Em 2010, foi a capital do Nordeste mais procurada por viajantes nacionais, segundo um estudo do Hotéis.com. No cenário nacional, a capital cearense ocupou a 4ª colocação, atrás apenas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.<ref>{{Citar web |url = http://tabajara.am.br/main/content/view/1872/165/}} </ref> É sede do [[Banco do Nordeste]], da [[Companhia Ferroviária do Nordeste]] e do [[DNOCS]]. Em 1996, a cidade ingressou no [[Mercado Comum de Cidades]].


Seu aeroporto é o [[Aeroporto Internacional Pinto Martins]]. A [[BR-116]], a mais importante do país, começa em Fortaleza. Batizada de ''Loira Desposada do Sol'' pelos versos do [[poeta]] [[Paula Ney]], a metrópole cearense é a terra natal de brasileiros de grande renome, como [[José de Alencar]], [[Rachel de Queiroz]], [[Dom Hélder Câmara]], [[Capistrano de Abreu]], [[Chico Anysio]], [[Karim Aïnouz]], [[Casimiro Montenegro Filho]], [[Maurício Peixoto]] e o ex-presidente [[Humberto de Alencar Castelo Branco|Castelo Branco]]. O [[Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura]] (CDMAC) é atualmente o principal espaço cultural de Fortaleza, com museus, teatros, cinemas, bibliotecas e planetário.
Seu aeroporto é o [[Aeroporto Internacional Pinto Martins]]. A [[BR-116]], a mais importante do país, começa em Fortaleza. Batizada de ''Loira Desposada do Sol'' pelos versos do [[poeta]] [[Paula Ney]], a metrópole cearense é a terra natal de brasileiros de grande renome, como [[José de Alencar]], [[Rachel de Queiroz]], [[Dom Hélder Câmara]], [[Capistrano de Abreu]], [[Chico Anysio]], [[Karim Aïnouz]], [[Casimiro Montenegro Filho]], [[Maurício Peixoto]] e o ex-presidente [[Humberto de Alencar Castelo Branco|Castelo Branco]]. O [[Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura]] (CDMAC) é atualmente o principal espaço cultural de Fortaleza, com museus, teatros, cinemas, bibliotecas e planetário.
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{{Histórico populacional de Fortaleza}}
{{Histórico populacional de Fortaleza}}


Uma das principais causas do [[crescimento demográfico]] de Fortaleza ao longo de sua história foi o período de [[seca]]s no interior e a consequente fuga para a cidade, o [[êxodo rural]], além da busca por melhores condições de emprego e renda. A população de Fortaleza, no ano de criação da vila, em [[1726]], era estimada em 200 habitantes no núcleo urbano. O primeiro [[Censo demográfico|censo populacional]] realizado na cidade ocorreu em [[1777]], ano de grande seca no Ceará, a mando do Capitão-General José César de Menezes, contabilizando 2 874 pessoas. Em [[1808]], a população foi estimada em 1 200 pessoas pelo viajante inglês [[Henry Koster]]. Em [[1813]], o governador [[Manuel Inácio de Sampaio]] realizou o primeiro censo em todo o Ceará, que contabilizou em Fortaleza a população de 12 810 habitantes. A última contagem da população antes do censo nacional de [[1872]] foi realizada em [[1865]], durante a [[Guerra do Paraguai]], que resultou em uma população de 19 264 pessoas. Naquele ano, embarcaram no porto da cidade para a guerra 1 236 pessoas entre soldados e oficiais.
Uma das principais causas do [[crescimento demográfico]] de Fortaleza ao longo de sua história foi o período de [[seca]]s no interior e a consequente fuga para a cidade, ou [[êxodo rural]]. A população de Fortaleza, no ano de criação da vila, em 1726, era estimada em 200 habitantes no núcleo urbano. O primeiro [[Censo demográfico|censo populacional]] realizado na cidade ocorreu em 1777, ano de grande seca no Ceará, a mando do Capitão-General [[José César de Meneses]], contabilizando 2 874 pessoas. Em 1808, a população foi estimada em 1 200 pessoas pelo viajante inglês [[Henry Koster]]. Em 1813, o governador [[Manuel Inácio de Sampaio]] realizou o primeiro censo em todo o Ceará, que contabilizou no município a população de 12 810 habitantes. A última contagem da população antes do censo nacional de 1872 foi realizada em 1865, durante a [[Guerra do Paraguai]], que constatou uma população de 19 264 pessoas. Naquele ano, embarcaram para a guerra, a partir do porto da cidade, 1 236 pessoas, entre soldados e oficiais.


O primeiro ponto discrepante do crescimento populacional de Fortaleza se deu entre [[1865]] e [[1872]], quando teve início a construção da [[Estrada de Ferro de Baturité]]. Por demandar uma grande quantidade de mão de obra, a população da cidade crescia com a economia. Em [[1877]], outra seca fez uma grande quantidade de flagelados migrarem para Fortaleza e entorno. Migrações repetiram-se ainda nas secas de [[1888]], [[1900]], [[1915]], [[1932]] e [[1942]]. Nestas três últimas datas, foram instalados [[campos de concentração]] no interior para evitar a chegada de [[retirante|retirantes]] à capital, contudo, bairros de alta densidade demográfica, como o [[Pirambu (Fortaleza)|Pirambu]] e outras regiões da [[periferia]], tiveram seus processos de formação diretamente ligados às migrações de camponeses seduzidos pelas promessas da modernidade da maior urbe do Ceará.
O primeiro ponto discrepante do crescimento populacional de Fortaleza se deu entre 1865 e 1872, quando teve início a construção da [[Estrada de Ferro de Baturité]]. Por demandar uma grande quantidade de mão de obra, a população da cidade crescia ao passo da economia. Em 1877, outra seca fez uma grande quantidade de flagelados migrarem para Fortaleza e entorno. Migrações repetiram-se ainda nas secas de 1888, 1900, 1915, 1932 e 1942. Nestas três últimas datas, foram instalados [[campos de concentração]] no interior para evitar a chegada de [[retirante|retirantes]] à capital, contudo, bairros que hoje possuem de alta densidade demográfica, como o [[Pirambu (Fortaleza)|Pirambu]] e outras regiões da [[periferia]], tiveram seus processos de formação diretamente ligados às migrações de camponeses seduzidos pelas promessas da modernidade da maior urbe do Ceará.


Em [[1922]], Fortaleza atingiu sua primeira centena de milhar de habitantes, com a anexação dos municípios de Messejana e Parangaba, que hoje são bairros importantes da cidade. Parangaba era uma cidade com população superior a 20 000 habitantes, uma vez que era a primeira estação antes de Fortaleza, o que a fez receber uma grande quantidade de retirantes das secas.
Em 1922, Fortaleza atingiu sua primeira centena de milhar de habitantes, com a anexação dos então municípios de Messejana e Porangaba, hoje bairros da cidade. Porangaba era uma cidade com população superior a 20 000 habitantes e, por ter sido a última parada da estrada de ferro antes de Fortaleza, recebeu uma grande quantidade de retirantes das secas.


{{Etnias de Fortaleza}}
{{Etnias de Fortaleza}}


Nos primeiros anos da [[Ditadura Militar]], houve, em Fortaleza, diversas mudanças que fizeram da cidade um grande polo de indústrias. No primeiro governo de [[Virgílio Távora]] ([[1963]]-[[1966]]), teve início a implantação do [[Distrito Industrial de Fortaleza]] (DIF I). Em [[1973]], Fortaleza já contava com quase um milhão de habitantes, quando foram criadas no Brasil as [[Metrópole|Regiões Metropolitanas]], passando a cidade a se constituir uma delas. Em [[1983]], o DIF I passou a integrar o território do novo município de [[Maracanaú]], que, tão logo foi criado, passou a fazer parte da Região Metropolitana de Fortaleza.
Nos primeiros anos da [[Ditadura Militar]], houve, em Fortaleza, diversas mudanças que fizeram da cidade um grande polo de indústrias. No primeiro governo de [[Virgílio Távora]], teve início a implantação do [[Distrito Industrial de Fortaleza]] (DIF I). Em 1973, Fortaleza já contava com quase um milhão de habitantes, quando foram criadas no Brasil as [[Metrópole|Regiões Metropolitanas]], passando a cidade a se constituir uma delas. Em 1983, o DIF I passou a integrar o território do novo município de [[Maracanaú]], que, tão logo foi criado, passou a fazer parte da Região Metropolitana de Fortaleza.


Na [[década de 1980]], Fortaleza ultrapassou [[Recife]] em termos populacionais, tornando-se a segunda cidade mais populosa do Nordeste, com 1 308 919 habitantes. Ao longo das últimas décadas do [[século XX]], a cidade foi se adensando populacionalmente cada vez mais, até atingir a marca de dois milhões de habitantes no ano [[2000]]. O censo de [[2010]] ([[IBGE]]/[[2010]]) contabilizou uma população de 2 447 409 habitantes, fazendo de Fortaleza a quinta cidade mais populosa do Brasil, atrás de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Salvador (Bahia)|Salvador]] e [[Brasília]]. A estimativa da população em 2012, segundo o IBGE, foi de 2 500 194 habitantes. Em 2013 a população de Fortaleza chegou aos 2 551 805 habitantes.
Na década de 1980, Fortaleza ultrapassou Recife em termos populacionais, tornando-se a segunda cidade mais populosa do Nordeste, com 1 308 919 habitantes. Ao longo das últimas décadas do século XX, a cidade foi se adensando populacionalmente cada vez mais, até atingir a marca de dois milhões de habitantes no ano 2000. O censo de 2010 [[IBGE]] contabilizou uma população de 2 447 409 habitantes, fazendo de Fortaleza a quinta cidade mais populosa do Brasil, atrás de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Salvador (Bahia)|Salvador]] e [[Brasília]]. A estimativa da população em 2012, segundo o IBGE, foi de 2 500 194 habitantes. Em 2013 a população de Fortaleza chegou aos 2 551 805 habitantes.


=== Imigrantes ===
=== Imigrantes ===
Fortaleza não recebeu tantos [[imigração|imigrantes]] estrangeiros ao longo de sua história se comparada a outras grandes cidades do País. No começo do [[século XX]], entretanto, houve um momento marcante para a cidade, que recebeu imigrantes de várias nacionalidades, com destaque para os [[portugueses]]. Várias famílias de origem [[síria|sírio]]-[[Líbano|libanesa]] também chegaram a constituir uma comunidade forte em Fortaleza nessa época. [[Espanhóis]], [[italianos]], [[ingleses]], [[franceses]] e outras nacionalidades acabaram por ter cidadãos chegando e habitando a Fortaleza também nesse período. <ref name="ahfort">(Página 115) CHAVES, Gylmar; VELOSO, Patricia; CAPELO, Peregrina (Organizadores). ''Ah, Fortaleza!''. Fortaleza: Terra da Luz Editorial, 2006.</ref> Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], a cidade esteve movimentada com a presença de muitos militares [[Povo dos Estados Unidos|americanos]], chegando a receber um [[consulado]] desse país.
Fortaleza não recebeu tantos [[imigração|imigrantes]] estrangeiros ao longo de sua história se comparada a outras grandes cidades do País. No começo do século XX, entretanto, houve um momento marcante para a cidade, que recebeu imigrantes de várias nacionalidades, com destaque para os [[portugueses]]. Várias famílias de origem [[síria|sírio]]-[[Líbano|libanesa]] também chegaram a constituir uma comunidade forte em Fortaleza nessa época. [[Espanhóis]], [[italianos]], [[ingleses]], [[franceses]] e outras nacionalidades acabaram por ter cidadãos chegando e habitando a Fortaleza também nesse período. <ref name="ahfort">(Página 115) CHAVES, Gylmar; VELOSO, Patricia; CAPELO, Peregrina (Organizadores). ''Ah, Fortaleza!''. Fortaleza: Terra da Luz Editorial, 2006.</ref> Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], a cidade foi movimentada com a presença de militares [[Povo dos Estados Unidos|americanos]], chegando a receber um [[consulado]] desse país.


De acordo com um estudo genético de [[2011]], pardos e brancos de Fortaleza, que constituem a maior parte da população, apresentaram ancestralidade predominante europeia (maior que 70%), com importantes contribuições africana e indígena. <ref>[http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0017063]</ref>
De acordo com estudo de 2011, pardos e brancos de Fortaleza, que constituem a maior parte da população, apresentaram ancestralidade predominante europeia (maior que 70%), com, também, contribuições africana e indígena.<ref>{{citar web|URL=http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0017063|título=The Genomic Ancestry of Individuals from Different Geographical Regions of Brazil Is More Uniform Than Expected|autor=|data=2011|publicado=[[Public Library of Science]]|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>


Atualmente, motivados pelo turismo de lazer, grupos de portugueses, italianos, espanhóis e de vários outros países da Europa têm escolhido Fortaleza para morar. No censo de [[2000]], no Ceará existiam 2 562. <ref name="SIDRA_inter">{{Citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=8&i=P&c=615 |publicado=Sidra.ibge.gov.br |título= IBGE (SIDRA) – População residente por nacionalidade Ano 2000 |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> De acordo com a [[Polícia Federal]], em 2008 existiam 8.591 <ref name="Popest_2008">{{Citar web | url =http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=519090 |autor= |título=Espanhóis recebidos com norma padrão |data= 12 de março de 2008 | publicado =Diário do Nordeste | acessodata= 23 de julho de 2008}}</ref> estrangeiros morando em Fortaleza atualmente, ou seja, houve um crescimento considerável durante parte da década de 2000.
Atualmente, motivados pelo turismo de lazer, grupos de portugueses, italianos, espanhóis e de vários outros países da Europa têm escolhido Fortaleza para morar. No censo do ano 2000, no Ceará existiam 2 562 residentes nascidos em outros países. <ref name="SIDRA_inter">{{Citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=8&i=P&c=615|publicado=IBGE|título=População residente por nacionalidade - Ano 2000|autor=|data=|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref> De acordo com a Delegacia de Imigração da [[Polícia Federal]] em Fortaleza, em 2013, existiam cerca de 15 014 estrangeiros morando em Fortaleza, denotando a constante de crescimento do índice ao longo da década de 2000.<ref>{{citar web|URL=http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/estrangeiros-escolhem-fortaleza-como-local-para-viver-e-trabalhar-1.497075|título=Estrangeiros escolhem Fortaleza como local para viver e trabalhar|autor=|data=03 de novembro de 2013|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>


=== Religião ===
=== Religião ===
{{Religiões em Fortaleza}}
{{Religiões em Fortaleza}}
[[Imagem:Nslibano.jpg|thumb|esquerda|170px|A [[Igreja de Nossa Senhora do Líbano]] de Fortaleza é uma das quatro [[Igreja Greco-Católica Melquita|igrejas melquitas]] no país.]]
[[Ficheiro:Metropolitan Cathedral of Fortaleza (3).png|left|thumb|[[Catedral Metropolitana de Fortaleza]].]]
Mesmo tendo surgido a partir de ocupação [[protestante]] holandesa e sido estabelecida como vila em função de uma fortificação e não de uma missão religiosa, o [[Catolicismo]] mostrou-se dominante em Fortaleza desde o início de sua história. A primeira religião não católica a se mostrar na população de forma significativa foi o [[presbiterianismo]], cujas primeiras iniciativas datam de 1875, que resultaram na fundação da [[Igreja Presbiteriana de Fortaleza]].<ref>{{citar web|URL=http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/atividades-no-estado-desde-1875-atraves-de-missionario-1.380120|título=Atividades no Estado desde 1875 através de missionário|autor=|data=09 de julho de 2003|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>
Mesmo tendo surgido a partir de ocupação [[protestante]] holandesa e sido estabelecida como vila em função de uma fortificação e não de uma missão religiosa, o [[Catolicismo]] mostrou-se dominante em Fortaleza desde o início de sua história. A primeira religião não católica a se mostrar na população de forma significativa foi o [[presbiterianismo]], cujas primeiras iniciativas datam de 1875, que resultaram na fundação da [[Igreja Presbiteriana de Fortaleza]].<ref>{{citar web|URL=http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/atividades-no-estado-desde-1875-atraves-de-missionario-1.380120|título=Atividades no Estado desde 1875 através de missionário|autor=|data=09 de julho de 2003|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>

[[Ficheiro:Metropolitan Cathedral of Fortaleza (3).png||thumb|A [[Catedral Metropolitana de Fortaleza]], em [[arquitetura eclética]] com predominância de elementos [[Arquitetura gótica|góticos]] e [[Arquitetura românica|românicos]], é uma das maiores do Brasil e demorou quarenta anos para ter sua construção concluída.<ref>{{citar web|URL=http://conhecendooceara.diariodonordeste.com.br/principal/catedral-metropolitana-de-fortaleza|título=De Fortaleza para o mundo|autor=|data=26 de novembro de 2012|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>]]


Segundo censo de 2010, 67% da população fortalezense era [[Igreja Católica Apostólica Romana|católicos apostólicos romanos]], 21% era adepta do [[protestantismo]], 1% representava o [[espiritismo]] e 6% não possuia religião alguma. Outras religiões, como As [[religiões afro-brasileiras|afro-brasileiras]], [[Religiões do Oriente|asiáticas]] e os [[judeus]] possuiam menor representatividade. A população de católicos em Fortaleza era maior que o índice brasileiro e a de irreligiosos, menor, embora com percentual maior que todas as outras [[religiões]] não cristãs.<ref>{{citar web|URL=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=2094&i=P&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&notarodape=on&tab=2094&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=3&poc133=2&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc86=3&orp=5&qtu3=27&qtu13=47&opv=2&poc86=1&opc133=2&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&orc133=4&qtu2=5&qtu15=3&sev=93&opc86=1&sec133=0&opp=f1&opn3=0&qtu6=5565&opn13=0&sec86=0&ascendente=on&sep=38559&orn=1&qtu7=36&pon=1&qtu9=558&opn6=3&digt6=Fortaleza&OpcCara=44&proc=1&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&opn7=0&decm=99|título=População residente por cor ou raça e religião - Fortaleza|autor=|data=|publicado=IBGE|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>
Segundo censo de 2010, 67% da população fortalezense era [[Igreja Católica Apostólica Romana|católicos apostólicos romanos]], 21% era adepta do [[protestantismo]], 1% representava o [[espiritismo]] e 6% não possuia religião alguma. Outras religiões, como As [[religiões afro-brasileiras|afro-brasileiras]], [[Religiões do Oriente|asiáticas]] e os [[judeus]] possuiam menor representatividade. A população de católicos em Fortaleza era maior que o índice brasileiro e a de irreligiosos, menor, embora com percentual maior que todas as outras [[religiões]] não cristãs.<ref>{{citar web|URL=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=2094&i=P&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&notarodape=on&tab=2094&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=3&poc133=2&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc86=3&orp=5&qtu3=27&qtu13=47&opv=2&poc86=1&opc133=2&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&orc133=4&qtu2=5&qtu15=3&sev=93&opc86=1&sec133=0&opp=f1&opn3=0&qtu6=5565&opn13=0&sec86=0&ascendente=on&sep=38559&orn=1&qtu7=36&pon=1&qtu9=558&opn6=3&digt6=Fortaleza&OpcCara=44&proc=1&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&opn7=0&decm=99|título=População residente por cor ou raça e religião - Fortaleza|autor=|data=|publicado=IBGE|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>


==== Igreja Católica Apostólica Romana ====
==== Igreja Católica Apostólica Romana ====
[[Imagem:Nslibano.jpg|thumb|direita|150px|Vista da [[Igreja de Nossa Senhora do Líbano]] uma das quatro igrejas [[Igreja Greco-Católica Melquita|melquitas]] no Brasil.]]


A [[Arquidiocese de Fortaleza]], Sé Metropolitana da respectiva [[Circunscrições eclesiásticas católicas do Brasil|Província Eclesiástica]], pertence ao Conselho Episcopal Região Nordeste da [[Conferência Nacional dos Bispos do Brasil|Conferência Nacional dos Bispos do Brasil]] (CNBB) e tem como [[arcebispo]] Dom [[José Antônio Aparecido Tosi Marques]]. Fundada em 1854, abrange um [[território]] de 15.217&nbsp;km², organizado em 137 [[paróquia]]s. As paróquias residentes em Fortaleza somam mais da metade, com um total de 72, e as demais nas cidades adjacentes.<ref>{{citar web|URL=http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/wp-content/uploads/2012/12/PARÓQUIAS-E-AREAS-PASTORAIS.pdf|título=Paróquas e áreas pastorais da Arquidiocese por município|autor=|data=|publicado=Arquidiocese de Fortaleza|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>
A [[Arquidiocese de Fortaleza]], Sé Metropolitana da respectiva [[Circunscrições eclesiásticas católicas do Brasil|Província Eclesiástica]], pertence ao Conselho Episcopal Região Nordeste da [[Conferência Nacional dos Bispos do Brasil|Conferência Nacional dos Bispos do Brasil]] (CNBB) e tem como [[arcebispo]] Dom [[José Antônio Aparecido Tosi Marques]]. Fundada em 1854, abrange um [[território]] de 15.217&nbsp;km², organizado em 137 [[paróquia]]s. As paróquias residentes em Fortaleza somam mais da metade, com um total de 72, e as demais nas cidades adjacentes.<ref>{{citar web|URL=http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/wp-content/uploads/2012/12/PARÓQUIAS-E-AREAS-PASTORAIS.pdf|título=Paróquas e áreas pastorais da Arquidiocese por município|autor=|data=|publicado=Arquidiocese de Fortaleza|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>
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[[Imagem:Fortaleza, Brazil (3).jpg|thumb|direita|A densa [[verticalização (urbanismo)|verticalização]] nas principais áreas urbanas do município é reflexo da notória influência da indústria de construção civil na economia de Fortaleza.]]
[[Imagem:Fortaleza, Brazil (3).jpg|thumb|direita|A densa [[verticalização (urbanismo)|verticalização]] nas principais áreas urbanas do município é reflexo da notória influência da indústria de construção civil na economia de Fortaleza.]]


Destacam-se na economia de Fortaleza o [[comércio]] [[Atacado|atacadista]] e [[Varejo|varejista]], o setor de [[serviço (economia)|serviços]], os setores do turismo e de [[indústria]]. A produção de [[calçado]]s, [[têxtil|produtos têxteis]], [[couro]]s, [[peles]] e [[alimento]]s, notadamente derivados do [[trigo]], além da [[extrativismo|extração de minerais]], são seus segmentos industriais mais fortes. Em 2004, foram estimados pelo IBGE um total de 7 860 unidades industriais no município. A [[Petrobras]] tem a [[LUBNOR]] instalada em Fortaleza, que é a menor [[refinaria]] da estatal, mas que tem subprodutos de alto valor agregado, como lubrificantes finos. Dentre as grandes empresas de alimentos do Brasil, as maiores do mercado de [[massa (alimento)|massa]] são de Fortaleza: [[M. Dias Branco]], maior empresa da América Latina no segmento,<ref>{{citar web|URL=http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,grupo-m-dias-branco-tera-novo-presidente-em-maio,160487e|título=Grupo M. Dias Branco terá novo presidente|autor=|data=30 de julho de 2013|publicado=Estadão|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> [[J. Macedo]], quarta maior latina<ref>{{citar web|URL=http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/economia/os-10-maiores-da-industria-de-massas-alimenticias/|título=Os 10 maiores da indústria de massas alimentícias|autor=|data=30 de agosto de 2011|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> e [[Grande Moinho Cearense]]. A [[Ypióca]], também sediada em Fortaleza, destaca-se no ramo de bebidas alcoólicas. No segmento de medicamentos, é sede das [[Farmácias Pague Menos]], maior rede de varejo farmacêutico do Brasil.<ref>{{citar web|URL=http://www.terra.com.br/istoedinheiro-temp/edicoes/626/imprime153201.htm|título=A sedução das farmácias|autor=|data=|publicado=ISTOÉ Dinheiro|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> O [[Grupo Edson Queiroz]], conglomerado com diversas empresas nos setores de agroindústria, mineração, bebidas, eletrodomésticos, comunicação e educação, exerce grande influência na economia da cidade e da região. No segmento naval, a [[INACE]], sediada em Fortaleza, é um dos mais importantes fabricantes de embarcações, sobretudo [[iate]]s de luxo, nacional. A cidade abriga ainda grandes empresas de transporte, como a [[Transnordestina Logística|Transnordestina]] da [[Companhia Siderúrgica Nacional]] e a [[Expresso Guanabara]], uma das maiores empresas de viação terrestre brasileiras, além de destaques nacionais no setor de bebidas, como o [[Café Santa Clara]] e [[Indaiá (empresa)|Indaiá]].<ref>{{citar web|URL=http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/marcas-do-ce-sao-preferidas-1.712047|título=Marcas do CE são preferidas|autor=|data=19 de abril de 2008|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> Está sediada em Fortaleza, ainda, a [[Solar Refrescos|Solar]], uma das dez maiores fabricantes da [[The Coca-Cola Company|Coca-Cola]] no mundo.<ref>{{citar web|URL=http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/04/22/noticiasjornaleconomia,3043132/solar-e-nome-escolhido-para-a-nova-gigante-da-coca-cola.shtml|título=Solar é nome escolhido para a nova gigante da Coca-Cola|autor=|data=22 de abril de 2013|publicado=O Povo|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>Dentre as empresas que tiveram suas origens na cidade, destacam-se o [[Jereissati Participações S.A.|Grupo Jereissati]], controlador da rede de ''shopping centers'' [[Iguatemi Empresa de Shopping Centers|Iguatemi]] e da rede de telecomunicação [[Oi (telecomunicações)|Oi]], e o [[Grupo Severiano Ribeiro]], hoje denominado Kinoplex, maior rede de cinemas brasileira.<ref>{{citar web|URL=http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/kinoplex-investira-r-100-milhoes-em-novas-salas|título=Kinoplex investirá R$ 100 milhões em novas salas|autor=|data=04 de março de 2014|publicado=Exame|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>
Destacam-se na economia de Fortaleza o [[comércio]] [[Atacado|atacadista]] e [[Varejo|varejista]], [[serviço (economia)|serviços]] e os setores do [[turismo]] e de [[indústria]]. A produção de [[calçado]]s, [[têxtil|produtos têxteis]], [[couro]]s, [[peles]] e [[alimento]]s, notadamente derivados do [[trigo]], além da [[extrativismo|extração de minerais]], são seus segmentos industriais mais fortes. Em 2004, foram estimados pelo IBGE um total de 7 860 unidades industriais no município. A [[Petrobras]] tem a [[LUBNOR]] instalada em Fortaleza, que é a menor [[refinaria]] da estatal, mas que tem subprodutos de alto valor agregado, como lubrificantes finos. Dentre as grandes empresas de alimentos do Brasil, as maiores do mercado de [[massa (alimento)|massas]] são de Fortaleza: [[M. Dias Branco]], maior empresa da América Latina no segmento,<ref>{{citar web|URL=http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,grupo-m-dias-branco-tera-novo-presidente-em-maio,160487e|título=Grupo M. Dias Branco terá novo presidente|autor=|data=30 de julho de 2013|publicado=Estadão|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> [[J. Macedo]], quarta maior latina<ref>{{citar web|URL=http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/economia/os-10-maiores-da-industria-de-massas-alimenticias/|título=Os 10 maiores da indústria de massas alimentícias|autor=|data=30 de agosto de 2011|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> e [[Grande Moinho Cearense]]. A [[Ypióca]], também sediada em Fortaleza, destaca-se no ramo de bebidas alcoólicas. No segmento de medicamentos, é sede das [[Farmácias Pague Menos]], maior rede de varejo farmacêutico do Brasil.<ref>{{citar web|URL=http://www.terra.com.br/istoedinheiro-temp/edicoes/626/imprime153201.htm|título=A sedução das farmácias|autor=|data=|publicado=ISTOÉ Dinheiro|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> O [[Grupo Edson Queiroz]], conglomerado com diversas empresas nos setores de agroindústria, mineração, bebidas, eletrodomésticos, comunicação e educação, exerce grande influência na economia da cidade e da região. No segmento naval, a [[INACE]], sediada em Fortaleza, é um dos mais importantes fabricantes de embarcações, sobretudo [[iate]]s de luxo, nacional. A cidade abriga ainda grandes empresas de transporte, como a [[Transnordestina Logística|Transnordestina]] da [[Companhia Siderúrgica Nacional]] e a [[Expresso Guanabara]], uma das maiores empresas de viação terrestre brasileiras, além de destaques nacionais no setor de bebidas, como o [[Café Santa Clara]] e [[Indaiá (empresa)|Indaiá]].<ref>{{citar web|URL=http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/marcas-do-ce-sao-preferidas-1.712047|título=Marcas do CE são preferidas|autor=|data=19 de abril de 2008|publicado=Diário do Nordeste|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref> Está sediada em Fortaleza, ainda, a [[Solar Refrescos|Solar]], uma das dez maiores fabricantes da [[The Coca-Cola Company|Coca-Cola]] no mundo.<ref>{{citar web|URL=http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/04/22/noticiasjornaleconomia,3043132/solar-e-nome-escolhido-para-a-nova-gigante-da-coca-cola.shtml|título=Solar é nome escolhido para a nova gigante da Coca-Cola|autor=|data=22 de abril de 2013|publicado=O Povo|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>Dentre as empresas que tiveram suas origens na cidade, destacam-se o [[Jereissati Participações S.A.|Grupo Jereissati]], controlador da rede de ''shopping centers'' [[Iguatemi Empresa de Shopping Centers|Iguatemi]] e da rede de telecomunicação [[Oi (telecomunicações)|Oi]], e o [[Grupo Severiano Ribeiro]], hoje denominado Kinoplex, maior rede de cinemas brasileira.<ref>{{citar web|URL=http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/kinoplex-investira-r-100-milhoes-em-novas-salas|título=Kinoplex investirá R$ 100 milhões em novas salas|autor=|data=04 de março de 2014|publicado=Exame|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref>


Fortaleza possui uma unidade descentralizada do [[Banco Central do Brasil]], assim como a [[Bovespa]]. Bancos que foram extintos, como o [[Bancesa|BANCESA]] e o [[Banco do Estado do Ceará|BEC]], que foi incorporado pelo [[Bradesco]], tiveram suas origens na cidade, que abrigou, ainda, o [[BICBANCO]] e o [[Banco BMC|BMC]]. Em 2013, de acordo com o IBGE, a cidade contava com 189 agências de instituições financeiras.<ref>{{citar web|URL=http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=230440&idtema=129&search=ceara|fortaleza|instituicoes-financeiras-2013|título= Fortaleza » instituições financeiras - 2013|autor=|data=|publicado=IBGE|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref> Fortaleza é a sede do [[Banco do Nordeste]], o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/04/presidente-do-banco-do-nordeste-do-brasil-renuncia-ao-cargo.html|título=Presidente do Banco do Nordeste renuncia ao cargo|autor=|data=03 de abril de 2014|publicado=G1|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref>
Fortaleza possui uma unidade descentralizada do [[Banco Central do Brasil]], assim como a [[Bovespa]]. Bancos que foram extintos, como o [[Bancesa|BANCESA]] e o [[Banco do Estado do Ceará|BEC]], que foi incorporado pelo [[Bradesco]], tiveram suas origens na cidade, que abrigou, ainda, o [[BICBANCO]] e o [[Banco BMC|BMC]]. Em 2013, de acordo com o IBGE, a cidade contava com 189 agências de instituições financeiras.<ref>{{citar web|URL=http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=230440&idtema=129&search=ceara|fortaleza|instituicoes-financeiras-2013|título= Fortaleza » instituições financeiras - 2013|autor=|data=|publicado=IBGE|acessodata=16 de fevereiro de 2015}}</ref> Fortaleza é a sede do [[Banco do Nordeste]], o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/04/presidente-do-banco-do-nordeste-do-brasil-renuncia-ao-cargo.html|título=Presidente do Banco do Nordeste renuncia ao cargo|autor=|data=03 de abril de 2014|publicado=G1|acessodata=14 de fevereiro de 2015}}</ref>

Revisão das 01h07min de 17 de fevereiro de 2015

 Nota: Para a construção militar, veja Fortaleza (arquitetura militar). Para outros significados, veja Fortaleza (desambiguação).
Fortaleza
  Município do Brasil  
Fortaleza
Fortaleza
Fortaleza
Símbolos
Bandeira de Fortaleza
Bandeira
Brasão de armas de Fortaleza
Brasão de armas
Hino
Lema Fortitudine
"Força, valor, coragem"
Gentílico fortalezense, fortalense ou fortaliciense
Localização
Localização de Fortaleza no Ceará
Localização de Fortaleza no Ceará
Localização de Fortaleza no Ceará
Fortaleza está localizado em: Brasil
Fortaleza
Localização de Fortaleza no Brasil
Mapa
Mapa de Fortaleza
Coordenadas 3° 43' 06" S 38° 32' 34" O
País Brasil
Unidade federativa Ceará
Região metropolitana Fortaleza
Municípios limítrofes Caucaia, Maracanaú, Itaitinga, Eusébio e Aquiraz
Distância até a capital 2 285 km[1]
História
Fundação 13 de abril de 1726 (298 anos)
Administração
Prefeito(a) Roberto Cláudio (PROS)
Características geográficas
Área total [3] 314,930 km²
População total (IBGE/2013[4]) 2 551 805 hab.
 • Posição CE: 1º
Densidade 8 102,8 hab./km²
Clima Tropical semiúmido[2] (As)
Altitude 21 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,754 alto
 • Posição CE: 1º
PIB (IBGE/2012[6]) R$ 43 402 190 mil
 • Posição BR: 10º
PIB per capita (IBGE/2012[6]) R$ 17 359,53
Sítio www.fortaleza.ce.gov.br (Prefeitura)
www.cmfor.ce.gov.br (Câmara)

Fortaleza é um município brasileiro, capital do estado do Ceará, situado na Região Nordeste do país. Pertence à mesorregião Metropolitana de Fortaleza e à microrregião de Fortaleza. A cidade desenvolveu-se às margens do riacho Pajeú, a 2 285 quilômetros de Brasília. Sua toponímia é uma alusão ao Forte Schoonenborch, o qual deu origem à cidade, construído pelos holandeses durante sua segunda permanência no local, entre 1649 e 1654. O lema da cidade, presente em seu brasão, é a palavra em latim Fortitudine, que, em português, significa "força, valor, coragem".

Está localizada no litoral Atlântico. Com 34 km de praias, é uma das metrópoles brasileiras com maior faixa litorânea. A cidade está localizada a uma altitude média de 21 metros, possui 314,930 km² de área e 2 571 896 habitantes,[7] além da maior densidade demográfica entre as capitais do país, com 7 786,4 hab/km².[7] É a maior cidade do Ceará em população, a quinta do Brasil [8] e a 91ª do mundo. [9] A Região Metropolitana de Fortaleza possui 3,6 milhões de habitantes, [10] e por isso é a sexta mais populosa do Brasil e a segunda do Nordeste. É a cidade nordestina com a maior área de influência regional e possui a terceira maior rede urbana do Brasil em população, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. [11]

Fortaleza possui o 10º maior PIB municipal da nação e o maior do Nordeste,[6] com 43 bilhões de reais em 2012. É ainda a terceira metrópole mais rica do Norte-Nordeste em PIB,[6] além de importante centro industrial e comercial do Brasil, com o sétimo maior poder de compra municipal do país.[12][13] No turismo, a cidade alcançou a marca de destino mais procurado no Brasil em 2004, 2006 e 2010, com atrações como a micareta Fortal no final de julho e o maior parque aquático do Brasil, o Beach Park.[14][15] Em 2010, foi a capital do Nordeste mais procurada por viajantes nacionais, segundo um estudo do Hotéis.com. No cenário nacional, a capital cearense ocupou a 4ª colocação, atrás apenas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.[16] É sede do Banco do Nordeste, da Companhia Ferroviária do Nordeste e do DNOCS. Em 1996, a cidade ingressou no Mercado Comum de Cidades.

Seu aeroporto é o Aeroporto Internacional Pinto Martins. A BR-116, a mais importante do país, começa em Fortaleza. Batizada de Loira Desposada do Sol pelos versos do poeta Paula Ney, a metrópole cearense é a terra natal de brasileiros de grande renome, como José de Alencar, Rachel de Queiroz, Dom Hélder Câmara, Capistrano de Abreu, Chico Anysio, Karim Aïnouz, Casimiro Montenegro Filho, Maurício Peixoto e o ex-presidente Castelo Branco. O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) é atualmente o principal espaço cultural de Fortaleza, com museus, teatros, cinemas, bibliotecas e planetário.

É a capital brasileira mais próxima da Europa, a 5 608 km de Lisboa, [17] [18] em Portugal. Foi uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014.

História

Ver artigo principal: História de Fortaleza

Primórdios

Pormenor do mapa da costa do Ceará de 1629 (Albernaz I) com o Fortim de São Sebastião em destaque.

Antes da deriva continental, a área onde Fortaleza surgiu era contígua à da cidade de Lagos, na Nigéria. [19] O atual litoral das duas cidades surgiu há 150 000 000 de anos, no Jurássico Superior. A evolução geológica provocou o surgimento de grandes dunas no litoral da região. Estudos indicam que os primeiros seres humanos a habitarem esse território podem ter chegado há cerca de 2 000 anos. [20] Aproximadamente até o ano 1000, a região era habitada pelos índios tapuias. Nessa época, tais índios foram expulsos para o interior do continente pelos índios tupis procedentes da Amazônia. [21] É de origem tupi o povo indígena mais característico do território de Fortaleza, o potyguara, povo de língua tupi retratado por José de Alencar em seu livro "Iracema".

Séculos XVI, XVII e XVIII

Fortim de São Sebastião em 1644, segundo Arnout Montanus. [22]

Antes da colonização portuguesa do Ceará, houve duas passagens de europeus pelo atual litoral de Fortaleza: os navegadores espanhóis Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe desembarcaram nas costas cearenses antes da viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500. Pinzón chegou a um cabo que se acredita ser o Mucuripe e Lepe desembarcou na barra do Rio Ceará, em Fortaleza. Tais descobertas não puderam ser oficializadas em decorrência do Tratado de Tordesilhas, de 1494.

O início da ocupação do território onde hoje se encontra Fortaleza data do ano de 1597/98, quando um ramo da etnia potyguara que habitava a região ao redor do Forte dos Reis Magos migrou e se estabeleceu na região entre as margens do rio Cocó e rio Ceará, tendo ao fundo as serras de Pacatuba e Maranguape. [23]

Mapa de Fortaleza em 1730.

A partir de 1603, os portugueses começaram a colonização do Ceará. O português Pero Coelho de Sousa aportou na foz do Rio Ceará. Naquelas margens, ergueu o Fortim de São Tiago e deu ao povoado o nome de Nova Lisboa. Porém, essa tentativa não vingou frutos em decorrência da seca de 1605 e a "Nova Lisboa" de Pero Coelho foi abandonada. O português Martim Soares Moreno chegou em 1613, recuperando e ampliando o Fortim de São Tiago e rebatizando-o como Fortim de São Sebastião. No ano de 1631, os holandeses tentaram tomar o Forte de São Sebastião, mas esta ação, conjunta com os índios potyguara, não foi bem sucedida. Em 1637, houve a tomada holandesa do forte de São Sebastião, outro trabalho conjunto com os indígenas. Em 1644, o Forte São Sebastião foi destruído pelos nativos. Os holandeses foram mortos ou expulsos.

Em 1649, uma nova expedição holandesa no Ceará, expedição antes negociada com os indígenas, construiu, às margens do Riacho Pajeú, o Forte Schoonenborch. Começava, nesse momento, a história de Fortaleza, cujo responsável foi o comandante holandês Matias Beck. [24] Em 1654, com a retirada dos holandeses, o forte foi rebatizado de Forte de Nossa Senhora da Assunção. Em 1726, o povoado do forte foi elevado à condição de vila. Em 1799, a Capitania do Ceará foi desmembrada da Capitania de Pernambuco e Fortaleza foi escolhida capital.

Século XIX

Planta de Fortaleza em 1859.

Durante o Século XIX, Fortaleza consolidou a liderança urbana no Ceará, fortalecida pelo surgimento da cultura do algodão. Com o aumento das navegações diretas com a Europa, foi criada, em 1812, a Alfândega de Fortaleza. Ainda em 1812, Antônio José da Silva Paulet construiu a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, no local do restante do Forte de Nossa Senhora da Assunção. O Passeio Público foi planejado por Silva Paulet em 1820. Em 1824, a cidade se agitou com os revolucionários da Confederação do Equador. Entre os anos de 1846 e 1877, a cidade passou por um período de enriquecimento e melhoria das condições urbanísticas com a exportação do algodão, época em que foram executadas diversas obras, tais como a criação do Liceu do Ceará e do Farol do Mucuripe em 1845, Santa Casa de Misericórdia em 1861, Seminário da Prainha em 1864, sistema de abastecimento de água em 1866, Biblioteca Pública em 1867 e a Cadeia Pública em 1870. Alguns anos depois, teve início a construção da Rede de Viação Cearense e do Porto de Fortaleza. Nas décadas de 1870 e 1880 surgiram e se fortaleceram movimentos abolicionistas e republicanos que culminaram na libertação dos escravos no Ceará, em 25 de março de 1884, quatro anos antes da Lei Áurea. O movimento literário Padaria Espiritual, surgido em 1892, foi pioneiro na divulgação de ideias modernas na literatura do Brasil que só viriam a ser adotadas no século seguinte. Outras entidades que surgiram na época foram o Instituto do Ceará e a Academia Cearense de Letras, respectivamente fundadas em 1887 e 1894.

Século XX

Panorâmica aérea de Fortaleza em 1936, com vista da Praça General Tibúrcio e Palácio da Luz.

No século XX, Fortaleza passou por grandes mudanças urbanas, entre melhorias e o êxodo rural, e cresceu muito, chegando ao final da década de 1910 como a sétima maior cidade em população do Brasil. Em 1909, foi criado o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, organização que Fortaleza sedia até os dias de hoje. Em 1911, começaram as obras do primeiro sistema de esgoto da capital, projetado por João Felipe, que começou a funcionar em 1927. Entre 1943 e 1945, a Segunda Guerra Mundial entrou no contexto de Fortaleza, que sediou o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia e duas bases americanas, a Base do Pici e a Base do Cocorote. Em 1954, foi criada a primeira universidade na cidade, a Universidade Federal do Ceará, então denominada Universidade do Ceará, e inaugurado o Porto do Mucuripe. Entre as décadas de 1950 e 1960, a cidade passou por um crescimento econômico que superou os 100 por cento e começou a ocupação de bairros mais distantes do centro. Ao final dos anos 1970, começou a despontar como um dos maiores polos industriais do Nordeste com a implantação do Distrito Industrial de Fortaleza. Durante a abertura política após o Regime Militar, o povo elegeu a primeira mulher prefeita do Ceará, Maria Luiza Fontenele, e a primeira prefeitura comandada por um partido de esquerda no país. No final do século XX, as administrações dos prefeitos Juraci Magalhães e Antônio Cambraia realizaram, na cidade, diversas mudanças estruturais, com a abertura de várias grandes vias, uma significativa reforma no hospital de primeiros socorros, Instituto Doutor José Frota, a construção do Novo Mercado Central de Fortaleza, a criação de novos espaços culturais, a Ponte sobre o Rio Ceará, ligando a capital ao município de Caucaia e, pela via da Costa do Sol Poente, ao litoral oeste do Estado, além da cidade ter despontado como um dos principais destinos turísticos do Nordeste e do Brasil.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Fortaleza

O meio ambiente de Fortaleza tem características semelhantes às que ocorrem em todo o litoral do Brasil. O clima é quente, com temperatura anual média de 26 °C. A vegetação predominante é de mangue e restinga. O Parque Ecológico do Cocó a maior área verde da cidade e um dos maiores parques urbanos da América Latina. [25] Seu relevo tem altitude média de 21 metros e o maior rio é o Cocó.

Clima

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Fortaleza (INMET) por meses[26][27]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 180,6 mm 29/01/2004 Julho 149 mm 21/07/1971
Fevereiro 131,8 mm 11/02/1978 Agosto 130,5 mm 16/08/1972
Março 162,5 mm 07/03/2004 Setembro 46,7 mm 10/09/2000
Abril 196,1 mm 26/04/1970 Outubro 22,1 mm 16/10/2002
Maio 225,8 mm 06/05/1949 Novembro 75,7 mm 27/11/1947
Junho 142,4 mm 02/06/1977 Dezembro 89,6 mm 23/12/2018
Período: 1931-presente

Fortaleza possui clima tropical semiúmido (tipo As segundo a classificação climática de Köppen-Geiger), [2] com temperatura média anual de 26,5 °C. Dezembro e janeiro são os meses mais quentes e julho é o mais frio, porém, sem significativas diferenças em termos de temperatura. A média pluviométrica anual é de 1600 mm, e o período de chuvas é concentrado entre fevereiro e maio. Sem ter bem definidas as estações do ano, existem apenas a época chuvosa (chamada localmente de inverno), de janeiro a julho, e a seca, de agosto a dezembro. O mês mais chuvoso é abril (356 mm) e o mais seco é novembro (12 mm). [28] Com a maior parte do solo arenoso, a agricultura mostrou-se pouco significativa para a economia fortalezense, e, já na década de 1990, toda a extensão do município era considerada área urbana. Sua localização, entre serras próximas, faz com que as chuvas de verão ocorram com mais frequência na cidade e entorno do que no resto do estado.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a menor temperatura já registrada em Fortaleza, entre 1961 e 1970, 1974 a 1985, 1990 e a partir de 1993, foi de 19 °C nos dias 5 de julho de 1974 e 15 de agosto de 1969, [29] enquanto a maior atingiu os 37 °C, em 27 de dezembro de 2001. [30] O maior acumulado de chuva em 24 horas foi de 198 milímetros em 1º de maio de 1974. [31] Em abril de 2001, foi registrado o maior volume total de chuva ocorrido em um mês, de 758,5 milímetros. [32]

Dados climatológicos para Fortaleza
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 35,2 35,2 34,8 34,9 33,6 33,8 33,9 34,4 34,6 34,8 34,8 35,2 35,2
Temperatura máxima média (°C) 31,2 31,1 30,8 30,6 30,8 30,5 30,6 31,1 31,4 31,6 31,7 31,7 31,1
Temperatura média compensada (°C) 27,4 27,3 27 26,8 26,8 26,4 26,2 26,6 27 27,4 27,7 27,8 27
Temperatura mínima média (°C) 24,5 24,3 23,9 23,8 23,8 23,2 22,8 22,9 23,6 24,3 24,7 24,9 23,9
Temperatura mínima recorde (°C) 18,2 19 18 18,8 18,6 17,9 17,9 17,7 19,2 20,3 20 19,4 17,7
Precipitação (mm) 156,4 187 336,9 385 229 130 69,7 20 13,6 9,5 9,8 37,1 1 584
Umidade relativa compensada (%) 78,4 80,4 83 85,1 82,6 79,9 76,9 73,3 71,7 72 72,7 74,4 77,5
Horas de sol 220,4 183 172,7 152,8 211,9 219,2 254,2 288,5 287,1 294,2 287,7 274,2 2 845,9
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1991-2020;[33] recordes de temperatura: 1931-presente)[26][27]

Vegetação

Parque Ecológico do Cocó, um dos maiores parques urbanos da América do Sul e a mais importante área verde e de preservação da cidade. O Rio Cocó corta a região e é responsável por manter as áreas de manguezal do parque.

A vegetação de Fortaleza é tipicamente litorânea, com áreas de mangue e restinga. As áreas de restinga encontram-se nas proximidades das dunas ao sul da cidade e perto da foz dos rios Ceará, Cocó e Pacoti. Nos leitos destes rios, a mata predominante é a de mangue. Estas matas estão protegidas por lei e formam a maior área verde da cidade. O Rio Cocó e seu leito formam, então, a maior área de mangue de Fortaleza, o Parque Ecológico do Cocó, localizado a centro-leste da cidade, com 1.155,2 hectares de área verde. Ao norte, está localizada a foz do rio Cocó e, ao sul, a área de mangue do rio Pacoti. Nas demais áreas verdes da cidade, já não existe a vegetação nativa, constituindo-se ela de vegetação variada, árvores frutíferas em grande parte.

Hidrografia

Fortaleza tem várias lagoas e rios. Entre as lagoas, as maiores e mais importantes são: lagoa da Parangaba, conhecida por sua feira de variedades; lagoa da Messejana, onde está a maior estátua de Iracema de Fortaleza, e as do Opaia, Maraponga e Porangabuçu. Fortaleza é cortada por dois rios e alguns riachos. O rio Ceará desemboca na praia da Barra do Ceará, mas não passa por dentro da cidade. O rio marca a divisa com o município de Caucaia, onde existe a Área de Proteção Ambiental do Estuário do rio Ceará, com características de mangue. O rio Maranguapinho é o maior afluente do rio Ceará. Nasce na Serra de Maranguape, com extensão de 34 quilômetros, dos quais 17 estão dentro de Fortaleza. O riacho Pajeú é historicamente o córrego em que se assentou a cidade. Restam somente duas áreas verdes às margens do Pajeú: a primeira no bosque do Palácio João Brígido, sede da prefeitura, no centro, e a segunda no Parque Pajeú, próxima à administração da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza. Ainda há riachos de importância, como Maceió e Jacarecanga. O rio Cocó é o mais importante rio de Fortaleza. Perto de sua foz foi criado em 1989 e ampliado em 1993 o Parque Ecológico do Cocó, a área verde mais importante da cidade. Um de seus afluentes é o rio Coaçu, que deságua junto à foz do Cocó. O Coaçu faz a divisa de Fortaleza com Eusébio, em uma área na qual o leito do rio formou a maior lagoa de Fortaleza, a lagoa da Precabura. O foz do rio Pacoti faz a divisa de Fortaleza com Aquiraz, cujas margens, com seus manguezais, formam hoje a Área de Proteção Ambiental do rio Pacoti.

Litoral

Visão parcial da costa da cidade.

O litoral de Fortaleza tem uma extensão de 34 quilômetros, com um total de 15 praias. Tem como limites a foz dos rios Ceará, ao norte, e Pacoti, ao sul. Outros rios e riachos que deságuam no litoral cearense são: Riacho Pajeú, Riacho Maceió, Riacho Jacarecanga e o Rio Cocó. A Praia da Barra do Ceará é a praia que faz o limite de Fortaleza com a cidade de Caucaia, localizada a oeste. Tem esse nome por ser a foz do rio Ceará. O local tem muita importância para a história da cidade, pois foi o local onde o açoriano Pero Coelho de Sousa fez sua primeira incursão, em 1603, construindo o Fortim São Tiago. A Praia de Iracema tem uma das noites mais agitadas da cidade, com seus bares, boates, casas de shows, teatros, museus, praças e alguns prédios históricos, como a Igreja de São Pedro, o Estoril e a Ponte Metálica, além de galerias de arte e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Também é local da prática de surf e pesca.

Estátua de Iracema e Martim, na Avenida Beira Mar.

Na Praia de Meireles há a avenida Avenida Beira Mar, que se estende até o Mucuripe. Nela está a principal concentração de hotéis da cidade. O Clube Náutico é um marco desta praia, em frente do qual acontece, todos os dias, a feira de artesanato mais conhecida da cidade. A Volta da Jurema é o local mais nobre do litoral de Fortaleza. O Mucuripe é famoso por sua comunidade de pescadores e pela composição de Belchior, importante artista nacional, que retrata o ethos do jangadeiro e da jangada enquanto símbolos do Ceará. Todos os dias, à tarde e de manhã cedo, é possível ver a partida e a chegada dos pescadores. Há na região, ainda, um movimentado mercado de peixes e mariscos e a mais antiga estátua de Iracema e Martim da cidade, inaugurada em 1965. Logo depois do Mucuripe está a Praia do Titãzinho, que é famosa pela prática do surf e revelou talentos nacionais como Tita Tavares. A Praia do Futuro é uma das mais visitadas pelos turistas, com uma longa extensão ocupada por barracas de praia e restaurantes especializados em frutos do mar, praia esta que foi cenário para o filme internacionalmente premiado de mesmo nome, dirigido pelo cineasta fortalezense Karim Ainouz. Um evento típico de Fortaleza é a Caranguejada, todas as quintas-feiras. Outra importante atração local é o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, que fica distante do Porto do Mucuripe cerca de 10 milhas náuticas, ou 50 minutos.

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
187242 458
189040 902−3,7%
190048 36918,3%
192078 53662,4%
1940180 185129,4%
1950270 16949,9%
1960514 81890,6%
1970872 70269,5%
19801 338 79353,4%
19911 765 79431,9%
20002 138 23421,1%
20102 452 18514,7%
20222 428 708−1,0%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[34][35]

Uma das principais causas do crescimento demográfico de Fortaleza ao longo de sua história foi o período de secas no interior e a consequente fuga para a cidade, ou êxodo rural. A população de Fortaleza, no ano de criação da vila, em 1726, era estimada em 200 habitantes no núcleo urbano. O primeiro censo populacional realizado na cidade ocorreu em 1777, ano de grande seca no Ceará, a mando do Capitão-General José César de Meneses, contabilizando 2 874 pessoas. Em 1808, a população foi estimada em 1 200 pessoas pelo viajante inglês Henry Koster. Em 1813, o governador Manuel Inácio de Sampaio realizou o primeiro censo em todo o Ceará, que contabilizou no município a população de 12 810 habitantes. A última contagem da população antes do censo nacional de 1872 foi realizada em 1865, durante a Guerra do Paraguai, que constatou uma população de 19 264 pessoas. Naquele ano, embarcaram para a guerra, a partir do porto da cidade, 1 236 pessoas, entre soldados e oficiais.

O primeiro ponto discrepante do crescimento populacional de Fortaleza se deu entre 1865 e 1872, quando teve início a construção da Estrada de Ferro de Baturité. Por demandar uma grande quantidade de mão de obra, a população da cidade crescia ao passo da economia. Em 1877, outra seca fez uma grande quantidade de flagelados migrarem para Fortaleza e entorno. Migrações repetiram-se ainda nas secas de 1888, 1900, 1915, 1932 e 1942. Nestas três últimas datas, foram instalados campos de concentração no interior para evitar a chegada de retirantes à capital, contudo, bairros que hoje possuem de alta densidade demográfica, como o Pirambu e outras regiões da periferia, tiveram seus processos de formação diretamente ligados às migrações de camponeses seduzidos pelas promessas da modernidade da maior urbe do Ceará.

Em 1922, Fortaleza atingiu sua primeira centena de milhar de habitantes, com a anexação dos então municípios de Messejana e Porangaba, hoje bairros da cidade. Porangaba era uma cidade com população superior a 20 000 habitantes e, por ter sido a última parada da estrada de ferro antes de Fortaleza, recebeu uma grande quantidade de retirantes das secas.

Composição étnica (Censo 2010)[36]
Cor ou raça População (%)
Pardos 645 847 57,21
Brancos 409 484 36,28
Pretos 55 427 4,91
Amarelos 16 071 1,42
Indígenas 1 984 0,18

Nos primeiros anos da Ditadura Militar, houve, em Fortaleza, diversas mudanças que fizeram da cidade um grande polo de indústrias. No primeiro governo de Virgílio Távora, teve início a implantação do Distrito Industrial de Fortaleza (DIF I). Em 1973, Fortaleza já contava com quase um milhão de habitantes, quando foram criadas no Brasil as Regiões Metropolitanas, passando a cidade a se constituir uma delas. Em 1983, o DIF I passou a integrar o território do novo município de Maracanaú, que, tão logo foi criado, passou a fazer parte da Região Metropolitana de Fortaleza.

Na década de 1980, Fortaleza ultrapassou Recife em termos populacionais, tornando-se a segunda cidade mais populosa do Nordeste, com 1 308 919 habitantes. Ao longo das últimas décadas do século XX, a cidade foi se adensando populacionalmente cada vez mais, até atingir a marca de dois milhões de habitantes no ano 2000. O censo de 2010 IBGE contabilizou uma população de 2 447 409 habitantes, fazendo de Fortaleza a quinta cidade mais populosa do Brasil, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. A estimativa da população em 2012, segundo o IBGE, foi de 2 500 194 habitantes. Em 2013 a população de Fortaleza chegou aos 2 551 805 habitantes.

Imigrantes

Fortaleza não recebeu tantos imigrantes estrangeiros ao longo de sua história se comparada a outras grandes cidades do País. No começo do século XX, entretanto, houve um momento marcante para a cidade, que recebeu imigrantes de várias nacionalidades, com destaque para os portugueses. Várias famílias de origem sírio-libanesa também chegaram a constituir uma comunidade forte em Fortaleza nessa época. Espanhóis, italianos, ingleses, franceses e outras nacionalidades acabaram por ter cidadãos chegando e habitando a Fortaleza também nesse período. [37] Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi movimentada com a presença de militares americanos, chegando a receber um consulado desse país.

De acordo com estudo de 2011, pardos e brancos de Fortaleza, que constituem a maior parte da população, apresentaram ancestralidade predominante europeia (maior que 70%), com, também, contribuições africana e indígena.[38]

Atualmente, motivados pelo turismo de lazer, grupos de portugueses, italianos, espanhóis e de vários outros países da Europa têm escolhido Fortaleza para morar. No censo do ano 2000, no Ceará existiam 2 562 residentes nascidos em outros países. [39] De acordo com a Delegacia de Imigração da Polícia Federal em Fortaleza, em 2013, existiam cerca de 15 014 estrangeiros morando em Fortaleza, denotando a constante de crescimento do índice ao longo da década de 2000.[40]

Religião

Predefinição:Religiões em Fortaleza

A Igreja de Nossa Senhora do Líbano de Fortaleza é uma das quatro igrejas melquitas no país.

Mesmo tendo surgido a partir de ocupação protestante holandesa e sido estabelecida como vila em função de uma fortificação e não de uma missão religiosa, o Catolicismo mostrou-se dominante em Fortaleza desde o início de sua história. A primeira religião não católica a se mostrar na população de forma significativa foi o presbiterianismo, cujas primeiras iniciativas datam de 1875, que resultaram na fundação da Igreja Presbiteriana de Fortaleza.[41]

A Catedral Metropolitana de Fortaleza, em arquitetura eclética com predominância de elementos góticos e românicos, é uma das maiores do Brasil e demorou quarenta anos para ter sua construção concluída.[42]

Segundo censo de 2010, 67% da população fortalezense era católicos apostólicos romanos, 21% era adepta do protestantismo, 1% representava o espiritismo e 6% não possuia religião alguma. Outras religiões, como As afro-brasileiras, asiáticas e os judeus possuiam menor representatividade. A população de católicos em Fortaleza era maior que o índice brasileiro e a de irreligiosos, menor, embora com percentual maior que todas as outras religiões não cristãs.[43]

Igreja Católica Apostólica Romana

A Arquidiocese de Fortaleza, Sé Metropolitana da respectiva Província Eclesiástica, pertence ao Conselho Episcopal Região Nordeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e tem como arcebispo Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques. Fundada em 1854, abrange um território de 15.217 km², organizado em 137 paróquias. As paróquias residentes em Fortaleza somam mais da metade, com um total de 72, e as demais nas cidades adjacentes.[44]

O Seminário da Prainha foi criado em 1864, é uma das mais tradicionais instituições da Igreja Católica na cidade, e por ele passaram personalidades como Padre Cícero, Dom Eugênio Sales, Dom Hélder Câmara e Dom José Freire Falcão, dentre outros. A Catedral Metropolitana São José, ou Catedral Metropolitana de Fortaleza, localizada na Praça Pedro II, no centro histórico da cidade, tem capacidade para 5 000 pessoas e é uma das maiores do país. Começou a ser erguida em 1938, no mesmo lugar da antiga Igreja da Sé. Foi inaugurada em 1978 por Dom Aloísio Lorscheider. Outro templo de destaque em Fortaleza é a Igreja de Nossa Senhora do Líbano, uma das quatro igrejas melquitas no Brasil, erguida pela comunidade sírio-libanesa radicada na cidade.[45]

A Nossa Senhora da Assunção é reconhecida como a padroeira da cidade, em homenagem à qual foi batizada a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.[46]

Política

Ver artigo principal: Governo de Fortaleza

O governo municipal de Fortaleza é dividido em dois poderes: o executivo, representado pelo prefeito, cargo exercido atualmente por Roberto Claúdio, auxiliado por meio de ação regionalizada executada em conjunto pelas sete Secretarias Executivas Regionais (SER),[47] e o legislativo na figura dos 43 vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza, que fiscaliza o executivo e discute as leis no âmbito municipal.[48] O número total de pessoas ocupadas direta e indiretamente na administração em 2013 foi respectivamente de 31 318 e 4 950.[49] Em 2005, na gestão de Luizianne Lins, foi implantada na cidade a Gestão Participativa, que possibilita efetiva participação da população nas decisões executivas da cidade. Na gestão do atual prefeito, Roberto Claudio, tal prática vem sendo parcialmente abandonada.[50]

Capital do Ceará

Fortaleza é a capital do estado desde que o Ceará se tornou uma capitania independente, em 1799. O Cambeba abriga o centro administrativo Governador Virgílio Távora, que concentra a sede da maioria das secretarias de governo e outras instituições administrativas[51] Hoje, o gabinete do governador está instalado no Palácio da Abolição, transferido do Palácio Bárbara de Alencar, também conhecido como Palácio Iracema[52] que historicamente foi o antigo Clube Iracema, situado na Praça dos Voluntários, então cedido para Paço Municipal, no qual está instalada a Secretaria Municipal de Finanças.[53]

Fortaleza é também sede regional de diversas instituições do governo federal, como o Banco do Nordeste, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e a Rede Ferroviária do Nordeste. A Base Aérea de Fortaleza é um importante marco da aviação militar durante a Segunda Guerra Mundial, que, junto com a Capitania dos Portos do Ceará, a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará e o Comando da décima Região Militar, são as instituições militares presentes na cidade. A cidade conta, ainda, com unidades da Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Unicef.[54]

Cidades-irmãs

Fortaleza tem intercâmbio cultural, econômico e institucional com outras cidades do Brasil e de outros países. As cidades-irmãs de Fortaleza são:

Subdivisões

  SER I
  SER II
  SER III
  SER IV
  SER V
  SER VI
  Regional Central

A formação administrativa de Fortaleza remonta à Ordem Régia de 13 de fevereiro de 1699, a qual criou a primeira vila no Ceará e embrião do município de Aquiraz, instalado em 1700, na primitiva sede do núcleo de Fortaleza. Em 1701, a sede da vila foi transferida para Barra do Ceará, mais tarde denominada Vila Velha, porém, voltou novamente para o núcleo de Fortaleza em 1706. Em 1710, a vila recebeu o nome de São José de Ribamar do Aquiraz. Fortaleza enquanto município surgiu a partir da Resolução Régia de 9 de março de 1725, como sede no núcleo do mesmo nome, então elevado à categoria de vila. A instalação do município aconteceu em 13 de abril do ano seguinte, data considerada oficial de sua fundação. A categoria de cidade foi conferida a Fortaleza pela Resolução de 2 de janeiro, Decreto de 24 de fevereiro e Carta de 17 de março de 1823, a partir da qual recebeu também a denominação de Fortaleza da Nova Bragança.[60]

A partir de 1911, o município era constituído por dois distritos, Fortaleza e Patrocínio. Em 1933, um decreto estadual criou os distritos de Messejana e Mondubim e incorporou ao de Fortaleza o extinto município de Porangaba. A prefeitura então dividiu a cidade em sete distritos: Fortaleza, Alto da Balança, Barro Vermelho, Messejana, Mondubim, Porangaba e Pajuçara, não mais figurando o de Patrocínio. No ano de 1936, o distrito de Pajuçara passou a denominar-se Rodolfo Teófilo. Com o decreto estadual nº 448, de 20 de dezembro de 1938, foram extintos os distritos de Rodolfo Teófilo, sendo seu território anexado ao de Maracanaú, no município de Maranguape, e Alto da Balança, sendo seu território anexado ao distrito sede de Fortaleza. Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30 de dezembro de 1943, o distrito de Porangaba passou a denominar-se Parangaba. O município ficou constituído de 5 distritos desde então: Fortaleza, Antônio Bezerra (antes Barro Vermelho), Messejana, Mondubim e Parangaba.[60][61]

Atualmente, Fortaleza abriga 120 bairros e sete Secretarias Executivas Regionais (SER), unidades administrativas diretas da prefeitura responsáveis pela execução dos serviços públicos em cada área. As SER não têm área sobreposta à dos distritos históricos, que não têm função administrativa, mas as sedes das SER são próximas aos núcleos dos cinco distritos.[47]

Economia

Ver artigo principal: Economia de Fortaleza
Atividades econômicas em Fortaleza (2012).[62]
Vista da Avenida Santos Dumont, principal eixo de expansão econômica da cidade para a área leste.

Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) de Fortaleza era de 28 350 622 000,00 reais, um aumento nominal relativo a 2007 de quase de quatro bilhões, representando total de 47,1% do PIB do Ceará. De 2007 para 2008, a concentração do PIB cearense na capital caiu 0,4%. Em 2005, o PIB fortalezense representava 48,2% do PIB cearense. Em 2009, o PIB do municípiío saltou quase 3,5 bilhões, para 31,7 bilhões de reais.[63]

Dentre as capitais do Nordeste, Fortaleza possuía o segundo maior PIB, sendo superada apenas por Salvador. Estimava-se que, em 2011, Fortaleza teria o maior PIB do Nordeste, de acordo com o aumento nominal que vinha ocorrendo nos últimos anos, maior que o da capital baiana. Porém, isso aconteceu em 2010, quando a capital cearense cresceu mais de 5 bilhões, alcançando o PIB de 37,1 bilhões, superando expectativas. Em 2012, o PIB de Fortaleza alcançou o valor de R$ 43 402 190 000,00, consolidando o município como o mais rico da Região Nordeste, o décimo do país e oitavo entre as capitais.[64]

O comércio diversificado é o maior gerador de riquezas da economia de Fortaleza. A cidade, enquanto robusto centro de compras, abriga dois dos dez maiores shopping centers do país, o Iguatemi Fortaleza o RioMar Shopping. Contudo, a principal área de comércio é historicamente o Centro da cidade, que reúne o maior número de estabelecimentos e é responsável pelo maior fluxo de compras. A Avenida Monsenhor Tabosa é outro corredor comercial robusto, de cunho predominantemente turístico e de moda. Outra movimentada área comercial é a do bairro Montese. Regiões periféricas do município têm se desenvolvido comercialmente e assistido à transformação de bairros predominantemente residenciais em bairros comerciais, sobretudo em decorrência da independência dos setores produtivos dessas regiões e da consequente descentralização econômica.[65][66]

A tabela acima expressa o PIB de Fortaleza em R$ mil e o PIB per capita em R$.

A densa verticalização nas principais áreas urbanas do município é reflexo da notória influência da indústria de construção civil na economia de Fortaleza.

Destacam-se na economia de Fortaleza o comércio atacadista e varejista, serviços e os setores do turismo e de indústria. A produção de calçados, produtos têxteis, couros, peles e alimentos, notadamente derivados do trigo, além da extração de minerais, são seus segmentos industriais mais fortes. Em 2004, foram estimados pelo IBGE um total de 7 860 unidades industriais no município. A Petrobras tem a LUBNOR instalada em Fortaleza, que é a menor refinaria da estatal, mas que tem subprodutos de alto valor agregado, como lubrificantes finos. Dentre as grandes empresas de alimentos do Brasil, as maiores do mercado de massas são de Fortaleza: M. Dias Branco, maior empresa da América Latina no segmento,[68] J. Macedo, quarta maior latina[69] e Grande Moinho Cearense. A Ypióca, também sediada em Fortaleza, destaca-se no ramo de bebidas alcoólicas. No segmento de medicamentos, é sede das Farmácias Pague Menos, maior rede de varejo farmacêutico do Brasil.[70] O Grupo Edson Queiroz, conglomerado com diversas empresas nos setores de agroindústria, mineração, bebidas, eletrodomésticos, comunicação e educação, exerce grande influência na economia da cidade e da região. No segmento naval, a INACE, sediada em Fortaleza, é um dos mais importantes fabricantes de embarcações, sobretudo iates de luxo, nacional. A cidade abriga ainda grandes empresas de transporte, como a Transnordestina da Companhia Siderúrgica Nacional e a Expresso Guanabara, uma das maiores empresas de viação terrestre brasileiras, além de destaques nacionais no setor de bebidas, como o Café Santa Clara e Indaiá.[71] Está sediada em Fortaleza, ainda, a Solar, uma das dez maiores fabricantes da Coca-Cola no mundo.[72]Dentre as empresas que tiveram suas origens na cidade, destacam-se o Grupo Jereissati, controlador da rede de shopping centers Iguatemi e da rede de telecomunicação Oi, e o Grupo Severiano Ribeiro, hoje denominado Kinoplex, maior rede de cinemas brasileira.[73]

Fortaleza possui uma unidade descentralizada do Banco Central do Brasil, assim como a Bovespa. Bancos que foram extintos, como o BANCESA e o BEC, que foi incorporado pelo Bradesco, tiveram suas origens na cidade, que abrigou, ainda, o BICBANCO e o BMC. Em 2013, de acordo com o IBGE, a cidade contava com 189 agências de instituições financeiras.[74] Fortaleza é a sede do Banco do Nordeste, o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina.[75]

Turismo e relações internacionais

Ver artigo principal: Turismo em Fortaleza
O Beach Park, localizado na região metropolitana de Fortaleza, é considerado o maior parque aquático da América Latina e recebe anualmente cerca de 1,3 milhão de visitantes.[76]

Fortaleza é um dos maiores destinos turísticos do Brasil. Grandes portais internacionais de turismo e viagens, como o TripAdvisor, e instituições nacionais, como a Associação Brasileira de Agências de Viagens, têm apontado a cidade como uma das mais desejadas e procuradas do país.[77][78] A vocação turística da cidade tem estimulado o crescimento de robusta estrutura hoteleira e principalmente de entretenimento, com destaque para barracas de praia, lojas de artesanato, parques aquáticos, clubes, boates e casas de shows, além de ser responsável pelo desenvolvimento de projetos visionários, como o Acquario Ceará, terceiro maior aquário do mundo, em construção na orla da cidade.[79]

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Fortaleza sediou a Sexta cúpula do BRICS, da qual participaram a Presidente do Brasil e anfitriã Dilma Rousseff, os membros Vladimir Putin, Narendra Modi, Xi Jinping e Jacob Zuma e, como convidados, os membros da União de Nações Sul-Americanas.

Atrações como o parque temático Beach Park, a Avenida Beira Mar e seus bares, restaurantes e clubes de música, as praias do Futuro e Iracema e o Pirata Bar têm colocado Fortaleza entre os destinos brasileiros preferidos por europeus.[80] Entre os maiores emissores de turistas estrangeiros para a capital cearense, estão Itália, Estados Unidos, Alemanha, França e Portugal.[81] A cidade dispõe de dezenas de consulados e representações diplomáticas que dão assistência ao turista estrangeiro.[82]

Fortaleza tem se desenvolvido, ainda, como emergente eixo de turismo de eventos e de negócios brasileiro. Equipamentos como Centro de Eventos do Ceará, segundo maior centro do país, e Centro de Convenções de Fortaleza têm possibilitado o acontecimento de eventos como a Sexta cúpula do BRICS, dando novo destaque à cidade.[83]

Estrutura e planejamento urbano

Uma das primeiras plantas do arquiteto Adolfo Herbster.

A primeira planta de Fortaleza, datada do ano de 1726, foi atribuída ao capitão-mor Manuel Francês.[84] No desenho, são notáveis a forca, o pelourinho, o forte e a igreja. Silva Paulet fez o primeiro desenho de configuração das ruas do centro histórico, em 1818, além de ter sido o responsável pela reforma da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, iniciada em 1812 e concluída em 1821.[85][86]

Em 1859, o arquiteto Adolfo Herbster fez a primeira planta detalhada e precisa de Fortaleza. Na planta de 1875, ele esboçou a continuação de ruas e avenidas para a expansão da cidade. Os bulevares circundantes do Centro, que hoje são as avenidas Duque de Caxias, Dom Manuel e Imperador, formavam a principal característica dessa planta. Herbster consolidou o plano de Paulet de organizar o traçado das ruas em xadrez, que continuou sendo a principal característica das expansões que se seguiram.[87]

Durante todo o século XX, vários planos de desenvolvimento urbano foram propostos para a cidade, porém, não tiveram grande impacto em seu desenvolvimento de modo definitivo por conta do avanço da especulação imobiliária à frente das iniciativas do poder público. O primeiro deles foi o Plano de Remodelação e Extensão de Fortaleza, de 1933, do urbanista Nestor de Figueiredo, inspirado por Le Corbusier, durante o governo de Raimundo Girão. Suas principais propostas foram a implantação de um sistema radial concêntrico de vias principais e o zoneamento urbano tendo por base as diretrizes da Carta de Atenas. Sua proposta não foi aprovada pelo Conselho Municipal, levando à suspensão do seu contrato em 1935.[88]

Região central da cidade, a partir de Imagem de satélite da NASA.

O plano seguinte foi elaborado por Saboia Ribeiro, entre 1947 e 1948, na administração de Acrísio Moreira da Rocha. O Plano Diretor para Remodelação e Expansão de Fortaleza de Saboia propunha a divisão da malha urbana em bairros demarcados por cintas de avenidas, implantação de parques urbanos e um sistema viário com avenidas radiais caracterizando a cidade como "radial-perimetral", a elaboração de código urbano, além de mudanças no traçado do sistema ferroviário, projetos específicos para alguns bairros e implantação de um centro cívico no entorno do riacho Pajeú.[89]

Entre os anos de 1962 e 1963, o urbanista Hélio Modesto, contratado pela administração do prefeito Cordeiro Neto, elaborou o seu Plano Diretor de Fortaleza, mantendo as propostas anteriores de um sistema viário radial, com recuos dos prédios, soluções de cruzamentos, uso e ocupação específica para o centro com a implantação de terminais de transporte, implantação de polos por bairro concentrando atividades comerciais, serviços, institucionais e de recreação, uso e ocupação específicos para bairros industriais e a regulamentação do parcelamento do solo.[90]

Entre os anos de 1969 e 1971, o Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Fortaleza (PLANDIRF) foi elaborado no governo do prefeito José Walter, e sua principal característica foi o desenvolvimento integrado de Fortaleza em conjunto com as cidades vizinhas, mesmo antes da implantação das regiões metropolitanas no Brasil. O projeto previa a integração da gestão urbana em seus múltiplos aspectos, zoneamento com a introdução do conceito de corredor de atividades e um programa de obras viárias com um horizonte máximo para o ano de 1990.[91]

A BR-116, principal e maior rodovia pavimentada brasileira, inicia-se na cidade de Fortaleza.

Em 1975, o Plano Diretor Físico foi elaborado pela Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano de Fortaleza, com base no PLANDIRF e em um levantamento aerofotogramétrico de 1972 no governo do prefeito Vicente Fialho. O plano criava quatro zonas residenciais diferenciadas, zonas de adensamento comercial e residencial, zonas industriais, zona especial de praia, zonas especiais de preservação paisagística e turística, áreas de uso institucional, áreas de renovação urbana e um plano viário hierarquizado classificando as vias como expressas, arteriais, coletoras e locais.[92]

Já no final do século XX, em 1992, no governo de Juraci Magalhães, foi lançado o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Fortaleza - PDDU-FOR. Seu planejamento gerou metas para 20 anos, com a remodelação do trânsito e novas vias, ordenamento urbano e áreas para lazer. Durante a gestão de Luizianne Lins, ocorreu uma revisão do Plano Diretor, a qual contemplava a participação da sociedade e da Câmara de Vereadores.[93] Em 2007, foi elaborado um plano diretor de geoprocessamento da prefeitura municipal, visando definir as plataformas tecnológicas necessárias para a implantação do Cadastro Técnico Multifinalitário, com base num projeto de geoprocessamento corporativo.[94] Em 2013, foram realizados os estudos para elaboração do Plano Diretor Cicloviário Integrado de Fortaleza, realizados por consórcio sob a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura[95]

Energia, água e esgoto

Fortaleza alcançou uma virtual universalização do acesso à água encanada, energia elétrica e coleta de lixo. Em 2010, esses serviços estavam disponíveis, respectivamente, para 98,70%, 99,75% e 98,59% dos moradores, frente a 70,66%, 96,19% e 84,54% em 1991.[5] A quase totalidade da energia consumida em Fortaleza é fornecida pelas hidrelétricas da Chesf e distribuída pela Coelce, companhia que foi privatizada e adquirida pela então espanhola Endesa, que atualmente é controlada pela italiana Enel. Em Fortaleza, existem duas unidades de produção de energia, sendo uma experimental de produção de energia eólica, próxima ao Porto do Mucuripe, e a outra de gás natural.[96][97] O primeiro sistema de abastecimento de água da cidade foi inaugurado em 29 de setembro de 1866, utilizando as fontes do Sítio Benfica. Hoje, o abastecimento é feito pela Cagece.[98] O engenheiro João Felipe projetou o primeiro sistema de esgoto da capital em 1911, o qual começou a funcionar em 1927.[99]

Favelas e áreas de risco

Embora tenha diminuído ao longo dos anos 2000, a desigualdade de renda continua marcante em Fortaleza, com um Coeficiente de Gini de 0,61. Em 2010, os 20% mais pobres da cidade detinham apenas 2,83% da renda total do município. Ampliando-se o espectro para os 80% menos ricos, possuíam apenas 33,4% do total. Por sua vez, 3,36% dos habitantes permaneciam na pobreza extrema e 12,14% na pobreza, significativo progresso em relação a 1991, quando esses índices eram de 15,25% e 38,97%, respectivamente.[5]

Hoje, cerca de 16% da população de Fortaleza mora em favelas.[100] As frequentes secas e o decorrente êxodo rural do interior do estado do Ceará agravam o problema da favelização. No início da década de 1980, existiam 147 áreas do tipo na cidade e, hoje, esse número evoluiu para 509. A capital é a principal contribuinte do total de 533 favelas existentes no estado, que está na sétima colocação nacional nesse índice.[101] O controle de defesa civil municipal tem priorizado o levantamento de inteligência acerca das chamadas "áreas de risco", que são locais propensos a sofrerem alagamentos, inundações e outras situações críticas. Existem hoje em Fortaleza 80 áreas nessa categoria.[102][103]

Segurança pública

Posto policial no Parque do Cocó.

Fortaleza é sede do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, que tem jurisdição sobre todo o território do estado. O fórum responsável pelas varas de justiça da comarca de Fortaleza é o Fórum Clóvis Beviláqua, que atua sobre as seis zonas cartoriais nas quais a cidade é dividida. A Polícia Militar do Ceará tem várias companhias e postos de patrulhamento na capital, sendo Fortaleza a sede de vários grupos e escolas da Polícia Militar. A Polícia Civil divide a cidade em 24 distritos policiais. A Guarda Municipal de Fortaleza é a instituição que complementa as atividades de segurança pública em Fortaleza, e seu atual contingente chega a mais de 1 300 agentes.[104] Funciona em Fortaleza a sede do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), órgão estadual de vigilância, controle e assistência emergencial cujo sistema congrega Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Autarquia Municipal de Trânsito, SAMU, entre outras instituições.[105]

Criminalidade

Fortaleza tradicionalmente não era uma das capitais mais violentas do país, mas a criminalidade, aferida através do número de homicídios, tem crescido vertiginosamente na cidade, conforme o Mapa da Violência realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos. Em 2012, foram cometidos 1 920 homicídios na região metropolitana, com uma taxa de 76,8 homicídios por 100 mil habitantes e um aumento de 42,2% em relação ao ano anterior. No comparativo entre 2002 e 2012, a violência cresceu 141,1% em Fortaleza, colocando a capital cearense na quarta posição entre as capitais brasileiras com maior ascensão de homicídios nesse período. Entre todos os municípios brasileiros, entretanto, Fortaleza ocupa a 60ª posição.[106]

Com o aumento da criminalidade, Fortaleza entrou no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania,[107] realizado nos municípios e estados brasileiros em situação agravante de violência. No final de 2007, foi implantado o programa Ronda do quarteirão, que serve de apoio à Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil da cidade por meio do modelo de policiamento comunitário, no qual milhares de policiais se revezam 24 horas na vigilância de 122 áreas estratégicas.[108]

A exploração sexual tem se tornado um problema recorrente em Fortaleza, divulgado pela mídia local, nacional e internacional.[109] A cidade tem sido palco de uma rede de prostituição, inclusive infantil, com alvo no turista estrangeiro.[110] Em 2007, o Ministério do Turismo, em parceria com a Prefeitura, iniciou na cidade ações pioneiras para o combate a esse tipo de delito.[111]

Em 2005, o Assalto ao Banco Central do Brasil em Fortaleza tornou-se o maior furto a um banco no país, alcançando o valor de aproximadamente R$ 164,7 milhões. O crime foi parcialmente solucionado, com a prisão e condenação de mais de uma centena de criminosos e recuperação de parte do valor roubado. O ocorrido foi, ainda, transformado no filme Assalto ao Banco Central, de 2011.[112]

Educação e ciência

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é uma prestigiada instituição de divulgação e popularização de ciência e tecnologia da cidade.

Em 2010, o nível do fator educação do Índice de Desenvolvimento Humano fortalezense era mediano, não obstante seu grande avanço, que passou de 0,367 para 0,695 entre 1991 e 2010. Conforme os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil de 2010, os níveis de escolarização da população adulta de Fortaleza se dividiam como segue: 8,5% eram analfabetos, 62,4% tinham o ensino fundamental completo, 45,9% possuíam o ensino médio completo e 13,7%, o superior completo; todos esses índices superiores à média brasileira. O fortalezense médio tinha 10,04 anos esperados de estudo, mais que a estimativa cearense, de 9,82.[5]

Em Fortaleza, existem várias instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, como a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico,[113] Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos,[114] Rádio-Observatório Espacial do Nordeste (no qual está localizado o maior radiotelescópio do Brasil)[115][116] unidade de pesquisa em agroindústria tropical da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,[117] dentre outras. O campus do Pici da Universidade Federal do Ceará, o maior centro de tecnologia em Fortaleza e um dos melhores do país,[118] abriga, além de vários laboratórios e cursos das áreas de tecnologia, o Parque de Desenvolvimento Tecnológico Federal (Padetec), o Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), o Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho no Nordeste e a sede da GigaFOR, rede que interliga grande parte das instituições de desenvolvimento científico da cidade e que faz parte do cinturão digital do estado.[119] No bairro da Cidade dos Funcionários, há outro polo de desenvolvimento tecnológico voltado para a tecnologia da informação, que abriga instituições como o Instituto do Software do Ceará e uma sede do Instituto Atlântico.[120][121] A sede regional do Instituto Nacional da Propriedade Industrial para o Norte e o Nordeste fica na capital cearense. Está em construção na região metropolitana da cidade o Polo Industrial e Tecnológico da Saúde, que contará com a segunda unidade da Fundação Oswaldo Cruz e Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) do país, uma unidade do Centro de Pesquisas Renato Archer, órgão de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de empresas privadas, que formarão um centro de ensino, pesquisa e desenvolvimento em saúde de referência nacional.[122]

As casas de cultura Universidade Federal do Ceará formam o maior programa de extensão no ensino de idiomas do país.[123] Na imagem, a Casa de Cultura Alemã.

Fortaleza é um centro educacional de destaque no ensino médio e no superior não só do estado do Ceará, mas também da porção Norte e Nordeste do país.[124][125] Entre as instituições ensino médio, destacam-se o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e o Colégio Militar de Fortaleza, escolas federais bem avaliadas pelo Exame Nacional do Ensino Médio, e os colégios Farias Brito e Ari de Sá, que estão entre as vinte melhores escolas do país em desempenho no certame.[126] Outra importante instituição de ensino público é o Liceu do Ceará, que, com 170 anos de existência, é o colégio mais antigo do estado e o terceiro do Brasil,[127] além de uma das bases para o ensino médio profissionalizante do Governo do Estado. Em 2012, o número de matriculados no ensino fundamental foi de 342 920 e, no ensino médio, 111 887.[128][129] Fortaleza é nacionalmente reconhecida por obter o maior número de aprovações nos vestibulares das escolas militares nacionais, tais como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica e o Instituto Militar de Engenharia.[130]

Por ser a capital do estado, Fortaleza é sede dos primeiros cursos de nível superior do Ceará. A Faculdade de Direito do Ceará foi fundada em 1903, seguida da Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará, em 1916, da Escola de Agronomia do Ceará, em 1918, e da Faculdade de Medicina do Ceará, em 1948. As quais se uniram para a fundação da primeira universidade do estado, a Universidade do Ceará, que, em 1954, passou a carregar o nome Universidade Federal do Ceará.[131][132] Em 2005, Fortaleza possuía 32 instituições de ensino superior, sendo três universidades, a Universidade Federal do Ceará, a Universidade Estadual do Ceará e Universidade de Fortaleza, e as demais instituições, faculdades ou institutos. O total de matrículas no ensino superior em 2005 foi de 78 710.[129] A formação de mestres e doutores da cidade conta com 95 cursos, sendo 23 de doutorado, todos aprovados pela CAPES.

Saúde

UNIMED Fortaleza

Os índices de saúde da população fortalezense são melhores que a média brasileira. Conforme dados de 2010, a expectativa de vida na capital era de 74,4 anos face a uma média nacional de 73,9 anos. Já a taxa de mortalidade infantil em até um ano de idade era de 15,8‰, contra uma média brasileira de 16,7.[5]

O primeiro hospital construído em Fortaleza foi a Santa Casa de Misericórdia, inaugurada em 1861 com oitenta leitos. Hoje, a instituição conta com 455.[133] Em 2005, a cidade contabilizava 8 138 leitos hospitalares distribuídos entre setenta estabelecimentos médicos de internação.[134] Dentre as principais instituições públicas de saúde da cidade, destacam-se o Instituto Doutor José Frota, o maior hospital administrado pela Prefeitura Municipal, e o Hospital Geral de Fortaleza, o maior hospital administrado pelo Governo do Estado. Dentre as instituições privadas, as maiores são o Hospital Regional Unimed Fortaleza, Hospital Antônio Prudente, Hospital Monte Klinikum e Hospital São Mateus.[135] Fortaleza conta atualmente com 117 unidades de postos de saúde,[136] quatro unidades de pronto atendimento administradas pelo município e cinco administradas pelo estado.[137][138][139]

Um dos programas de saúde básica de maior destaque em Fortaleza é o Programa de Saúde da Família, dentro do qual a cidade está na terceira colocação no país em extensão de cobertura, com centenas de equipes distribuídas em dezenas de unidades de atendimento.[140] Há, ainda, em Fortaleza, três unidades da Farmácia Popular do Brasil.[141]

Fortaleza é dotada de vários cursos de medicina, porém, o mais tradicional deles é o da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, criado em 1948, que conta com estrutura hospitalar de ensino completa e que administra o Hospital Universitário Walter Cantídio e a Maternidade Escola Assis Chateaubriand.[142]

Transportes

Ver artigo principal: Transporte em Fortaleza

Rodoviário

O sistema de linhas de metrô e de veículos leves sobre trilhos de Fortaleza é planejado de forma integrada aos principais terminais rodoviários.

O sistema de transporte rodoviário da cidade é regulamentado pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (ETUFOR), órgão da Prefeitura Municipal de Fortaleza, enquanto que o trânsito de veículos é fiscalizado pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC). O transporte coletivo realizado por ônibus é denominado Sistema Integrado de Transportes (SIT-FOR), e sua operação teve início em 1992. O sistema proporciona ao usuário opções de deslocamento e acesso às diferentes zonas da cidade por meio da integração de tarifa única em terminais regionais. A rede SIT-FOR é baseada em três tipos de linhas, as que fazem integração bairro-terminal, as que integram o terminal ao centro da cidade ou ainda a outro terminal.[143]

Fortaleza possui atualmente sete terminais integrados (Antônio Bezerra, Papicu, Parangaba, Lagoa, Siqueira, Messejana e Conjunto Ceará) e dois terminais abertos (Praça Coração de Jesus e Estação João Felipe).[144] Mais de 1 milhão de passageiros por dia utilizam os terminais fechados por meio de 263 linhas de ônibus regulares, que oferecem 11 000 combinações com rotas que se distribuem por toda a cidade. São 25 empresas operantes com uma frota de mais de 2 000 ônibus, que realizam, diariamente, quase 20 000 viagens.[143] Em 2013, começou a operar na cidade o sistema de bilhete único, que permite ao usuário utilização ilimitada de ônibus e vans por meio de tarifa única durante período de duas horas sem necessidade de integração por terminais.[145] Na cidade, estão em fase de implementação, ainda, sete linhas de Bus Rapid Transit (BRT), o primeiro a ser inaugurado foi o corredor expresso Antônio Bezerra/Papicu. Em 2015, iniciou-se em Fortaleza o processo de climatização de toda a frota de ônibus do SIT-FOR. A cidade já conta com 122 km de faixas exclusivas de transporte coletivo.[146]

Congestionamento em uma via de Fortaleza.

Os usuários também podem saber em tempo real horários, itinerários e localização dos ônibus no local por meio de um aplicativo que pode ser instalado gratuitamente pelo usuários. Todos os ônibus possuem GPS-sender conectados a central da ETUFOR, e a monitores nos pontos de ônibus com maior demanda dos usuários, sabendo o horário que o ônibus passará. Esse sistema já está em funcionamento há alguns anos na linha Campus do Pici-Unifor, bem como em outras linhas. Os ônibus integrados a esse sistema possui monitores informando em qual parada o usuário está passando, bem como as próximas pelas quais o ônibus irá passar.

Fortaleza possui também um dos mais modernos sistemas de controle e monitoramento do tráfego urbano do país, o CTAFOR, que além de dispor de uma central de tráfego que monitora grande parte da cidade através de um sistema de 35 câmeras de CFTV, dispõe também de um sistema de 20 Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) dispostos nos principais corredores de tráfego da cidade, para orientar os motoristas e usuários das condições do tráfego e das melhores opções de rotas para a melhoria da fluidez do tráfego. Além disso, 45% dos cerca de 550 semáforos da cidade são considerados semáforos inteligentes, que são controlados e monitorados pela central de tráfego do CTAFOR, com mudanças em tempo real nos tempos dos semáforos conforme a demanda e composição do tráfego, contribuindo para a melhoria da fluidez do tráfego de grande parte da área urbana de Fortaleza.

Metroviário

Mapa metroviário de Fortaleza.
  Linha Oeste (em remodelação)
  Linha Sul
  Linha Leste (em construção)
  VLT Parangaba-Mucuripe (em construção)

O metrô de Fortaleza, sistema de transporte massivo de integração entre as regiões de Fortaleza e ligação dos municípios da região metropolitana, é atualmente composto por duas vias, denominadas Linha Sul e Linha Oeste. A Linha Sul liga a capital aos municípios de Pacatuba e Maracanaú e passa por quinze bairros num trajeto de 24,1 km.[147]A Linha Oeste, atualmente de caráter ferroviário e em processo de remodelação, possui 19,4 km de extensão, ligando Fortaleza ao município de Caucaia.[148] A Linha Leste do sistema metroviário está em processo de construção e terá 12,4 km de extensão, que cortarão 12 bairros de Fortaleza.[149][150] Há, ainda, em construção, o ramal VLT de integração entre a Parangaba e o Mucuripe, com 12,7 km de extensão, que passará por 22 bairros do município.[148] O sistema metroviário fortalezense, contudo, tem sua origem em meados da década de 1870, quando começou a ser planejada e implantada a Estrada de Ferro de Baturité e depois a Rede de Viação Cearense. Atualmente, o sistema, denominado Metrofor, é de competência da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos.[148]Está em fase de planejamento um possível ramal da rede metroviária ligando a cidade ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém.[151]

Aeroviário

Vista interna do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

O atual Aeroporto Internacional Pinto Martins, situado no centro geográfico de Fortaleza, a quinze minutos das principais zonas de serviços e da orla de Fortaleza, foi construído entre 1996 e 1998, quando então passou a ser classificado como Internacional.[152] O aeroporto passa hoje por processo de ampliação, a partir da qual o número de pontes de embarque aumentará de sete para dezesseis e o terminal de passageiros será ampliado de 38 000 m² para 133 000 m². Atualmente, o aeroporto tem capacidade para atender 6,2 milhões de passageiros por ano, porém, após ampliação, a capacidade será de 11,2 milhões.[153]

O aeroporto Pinto Martins é o terceiro aeroporto mais movimentado da Região Nordeste e um dos mais movimentados do país, recebendo, em média, 1 500 aeronaves internacionais e 65 000 aeronaves domésticas ao ano. Em 2013, recebeu mais de 5,9 milhões de passageiros.[154]

Existem planos, entretanto, para a construção de um segundo aeroporto na Região Metropolitana, na zona do Pecém. O novo terminal será destinado ao transporte de cargas e voos internacionais, enquanto o Aeroporto de Fortaleza manterá os voos domésticos e executivos.[155]

Hidroviário

O primeiro porto da cidade funcionou na região da então Prainha, hoje Praia de Iracema.[156][157] Com a construção do Forte Schoonenborch pelos holandeses em 1649, nas proximidades do riacho Pajeú, uma grande estrutura de atracação foi pretendida como porto por 300 anos. Construções como a Ponte Metálica e a Ponte dos Ingleses fizeram parte desse intento.[158] Finalmente, foi construído, na década de 1940, o Porto do Mucuripe, que veio a transformar a estrutura da cidade.[159] O porto conta com um cais de 1 054 m de extensão, plataforma de atracação exclusiva para petrolíferos, área de armazéns tem 6 000 m² e quase 200 000 m² de pátio para contêineres. Possui, ainda, três moinhos de trigo e está interligado ao sistema ferroviário por um extenso pátio de manobras.[160][161]

Já o Terminal Portuário do Pecém, ou Porto do Pecém, está localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, no município de São Gonçalo do Amarante. Por sua localização geográfica, o Porto do Pecém possui o menor tempo de trânsito entre o Brasil e os Estados Unidos e a Europa, com médias de seis e sete dias, respectivamente,[162] o que o coloca em posição estratégica de influência regional. Na região, está em processo de configuração um pólo de desenvolvimento de segmentos petrolífero, químico, metalmecânico, dentre outros ramos industriais, compondo o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, do qual o Porto do Pecém faz parte.[163]

Cultura

Fachada interna do Teatro José de Alencar, tombado como Patrimônio Histórico Brasileiro.
Fachada externa do teatro.
Ver artigo principal: Cultura de Fortaleza

A vida cultural de Fortaleza é diversificada e fecunda. Muitos artistas, entre escritores, pintores e cantores utilizam os palcos e as praças mais movimentadas da cidade para estimular a cultura regional. Dentre os teatros, os maiores e mais populares são o Theatro José de Alencar, palco dos principais espetáculos da cultura local e universal,[164] o Teatro São José,[165] o Cine-Teatro São Luiz,[166][167] onde acontece o festival Cine Ceará (Festival Ibero-Americano de Cinema), um dos maiores festivais de cinema do país,[168] Teatro RioMar[169] e Teatro Via Sul.[170] O Museu do Ceará e o Museu de Fortaleza, no Farol do Mucuripe, guardam dezenas de milhares de artefatos relevantes da memória fortalezense, entre peças de paleontologia, arqueologia e antropologia indígena, mobiliário, ítens das lutas e revoltas populares, da religiosidade e sobre a produção intelectual e a irreverência do cearense.[171] As instituições culturais mais relevantes e de maior passado histórico ainda presentes na vida da cidade são a Academia Cearense de Letras e o Instituto do Ceará, ambas criadas no final do século XIX[172] por nomes influentes como Antônio Bezerra e Farias Brito, tendo em seus quadros, posteriormente, nomes como Capistrano de Abreu.[173] O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é atualmente o principal espaço cultural de Fortaleza. Neste centro, estão localizados o Museu da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea do Ceará, teatros, um planetário, cinemas, lojas, e espaços para apresentações públicas, além de abrigar, em anexo, a Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel, o Porto Iracema das Artes e a Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho.[174][175][176] Tais equipamentos localizam-se no entorno de uma das áreas de fundação de Fortaleza, com um patrimônio arquitetônico ainda preservado, de predominância neoclássica, remanescente da era da economia do algodão nos tempos da belle époque fortalezense.[177][178]

No Passeio Público de Fortaleza, há o baobá centenário que foi o palco do fuzilamento dos revolucionários da Confederação do Equador.[179]

O Passeio Público de Fortaleza é mais um dos patrimônios culturais e paisagísticos da cidade, praça onde foram fuzilados os revolucionários cearenses da Confederação do Equador, doravante também conhecida como Praça dos Mártires.[180] A Casa de Juvenal Galeno é outra histórica instituição cultural de Fortaleza, que leva o nome de um dos maiores poetas nascidos na cidade, Juvenal Galeno. Nesse espaço cultural, foi criado, em 1969, por Carneiro Portela, o Clube dos Poetas Cearenses. A casa se tornou ilustre pelos festivais de poesia, seminários e saraus de jovens intelectuais fortalezenses.[181]

Muitas das festas populares mais notórias da cidade são as que envolvem a Igreja Católica,[182] dentre elas o Carnaval,[183] cuja forma comemorativa mais tradicional de Fortaleza é o desfile dos cortejos de Maracatu;[184] a da padroeira Nossa Senhora da Assunção, em 15 de agosto;[185] as festas juninas;[186] e outras datas tradicionais. O Fortal,[187] tradicional e maior micareta indoor do país,[188] junto com o Ceará Music,[189] festival de pop rock e música eletrônica, são os eventos musicais mais populares.

O artesanato cearense tem em Fortaleza seu principal mercado e vitrine. Na cidade, existem vários lugares específicos para comércio de produtos artesanais, tais como a Central de Artesanato do Ceará (CeArt);[190][191] Centro de Turismo do Ceará (Emcetur), na construção histórica onde funcionou a Cadeia Pública de Fortaleza;[192] a Feira de Artesanato da Beira-Mar;[193] o Mercado Central de Fortaleza;[194] e o Polo Comercial da Avenida Monsenhor Tabosa.[195] A diversidade do artesanato encontrado em Fortaleza é grande, sendo mais característicos artigos oriundos do couro, garrafas com arte de areia colorida, cerâmicas, cestarias e trançados com palha de carnaúba, rendas de bilros, entre outros.[196] A rede de descanso também é um tradicional item artesanal vendido na cidade.[197][198]

A arte com areia colorida, originária do Ceará, é um dos itens mais presentes nos centros de comércio artesanal da cidade.

De acordo com o Plano Diretor de Fortaleza, as Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueológico são as regiões do Centro, Parangaba, Alagadiço Novo/José de Alencar, Benfica, Porangabuçu e Praia de Iracema.[199] O patrimônio arquitetônico de Fortaleza, na forma de bens tombados, contudo, está predominantemente concentrado no centro da cidade.[200][201] Apesar de distante do centro histórico, a Casa de José de Alencar é um patrimônio de grande valor cultural. A Casa foi o primeiro bem tombado de Fortaleza, no ano de 1964, por lei federal.[202][203] Além da casa onde nasceu o maior romancista do país, outros exemplos de construções históricas notórias de Fortaleza são o Prédio da Alfândega de Fortaleza, o qual abriga a CAIXA Cultural de Fortaleza,[204] o Sobrado do Doutor José Lourenço, centro cultural especializado em artes visuais,[205] e o prédio da Estação João Felipe, ponto de partida da estrada de ferro construída na seca de 1877,[206] hoje desativado, com planos de uso de suas dependências para a instalação da Pinacoteca do Ceará.[207][208] A Praça do Ferreira é outro importante marco de Fortaleza e principal palco das manifestações sociais históricas. Em seus cafés, no final do século XIX, surgiram movimentos abolicionistas, republicanos e literários como a Padaria espiritual.[209][210][211][212]

Para além das manifestações culturais de cunho artístico, a sociedade fortalezense também tem representações em clubes de serviço, como o Lions Club e o Rotary International,[213] que chegou a Fortaleza com a fundação, em 1934, do Rotary Club de Fortaleza.[214] A maçonaria tem representações regionais em Fortaleza, com duas obediências do Brasil, a Grande Loja Maçônica do Ceará e o Grande Oriente Estadual do Ceará.

A Praça Portugal é um costumeiro local de encontro de tribos urbanas, especialmente otakus[215] e roqueiros.[216] A região onde a praça se localiza, compreendida pelos bairros da Aldeota e Meireles, é conhecida pela grande concentração de centros comerciais, centros de serviços, pela agitada vida urbana e por ser uma zona mista de residências de alto padrão e comércio de luxo. Outro ponto de encontro de jovens e tribos é a Super Amostra Nacional de Animes (SANA), um dos maiores eventos sobre cultura japonesa do país, que acontece anualmente no Centro de Eventos do Ceará.[217]

Moda

Desfile no Dragão Fashion Brasil, em Fortaleza.

O principal nome da moda na cidade é o radicado Lino Villaventura, que, de Fortaleza, projetou-se nacionalmente e hoje é um dos principais nomes do São Paulo Fashion Week.[218][219]

A indústria da confecção tem grande peso na economia metropolitana. Marcas da cidade como a Santana Textiles e sedes de marcas como Esplanada e Otoch detêm considerável influência regional.[220] Em Fortaleza, acontecem grandes eventos do setor como o Festival da Moda de Fortaleza,[221] Fortaleza Fashion Week[222] e o Dragão Fashion Brasil, o maior evento de moda do Nordeste e terceiro maior do país.[223][224] Produtos de couro e de renda são elementos nucleares da moda local e possuem grande tradição e valor cultural. A moda praia é uma das tendências mais marcantes no vestuário do cidadão fortalezense em função da grande valorização do litoral da cidade e do Ceará como destino de turismo de praia.[225]

Humor

Fortaleza é conhecida por ser o principal palco do humor brasileiro[226][227][228]e, por isso, é chamada de capital do humor.[229][230] Referências da atualidade como Tom Cavalcante e Wellington Muniz, que fazem grande sucesso nacionalmente, nasceram em Fortaleza.[231][232] Outros humoristas cearenses e até de outros estados fizeram carreira na cidade, destacando-se entre eles Renato Aragão e Tiririca.[233] Outro humorista cearense de grande destaque que iniciou carreira na capital foi Falcão, que ganhou notoriedade nacional ao aliar o humor à música brega e que, em decorrência disso, passou a ser considerado um dos maiores expoentes desse estilo musical.[234] No fim do século XIX, Adolfo Caminha e Oliveira Paiva cunharam o termo Ceará Moleque, em alusão às brincadeiras e provocações sociais e políticas da população,[235][236][237] como o festival de mentiras do dia 1 de abril, que premiava, no "Cajueiro da Mentira", na Praça do Ferreira, o maior contador de lorotas do Ceará.[238][239] O Bode Ioiô é outro símbolo da verve fortalezense. O animal ganhou fama na década de 1920 por frequentar lugares públicos, beber cachaça e, além disso, ter sido candidato a vereador da cidade. Após sua morte, o caprino foi empalhado e até hoje está exposto no Museu do Ceará, porém, em 1996, seu rabo foi roubado.[240][241] Atualmente, os bares e restaurantes servem de palco aos humoristas mais aclamados pelo público, e as praças atraem palhaços e outros artistas do riso.[242][243] Na região metropolitana, nasceu Chico Anysio, um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas do Brasil.[244]

Música

Aviões do Forró, uma das mais importantes bandas de forró do país.

O forró é o gênero musical mais popular na cidade, explorado por várias casas de show especializadas. Bandas originadas em Fortaleza, como Mastruz com Leite e Aviões do Forró, foram responsáveis pelo desenvolvimento e popularização do forró eletrônico.[245][246] Com maior presença de metais, menor condução rítmica pela zabumba e triângulo e mais contrabaixo e bateria, com sonoridade que mais valoriza os graves do baixo com teclados eletrônicos e instrumentos de sopro, a nova vertente de forró se expandiu e alcançou grande sucesso comercial nacional. Tais bandas foram responsáveis, ainda, pela popularização de um novo tipo de arranjo com guitarras que aproximou o forró da música pop e pela revalorização da sanfona.[247] O forró pé-de-serra, entretanto, ainda detém grande influência cultural e destaque comercial na cidade.[247] Estilos como o rock e suas várias ramificações, blues, jazz, samba, hip hop, entre outras vertentes contemporâneas, também fazem parte da produção cultural fortalezense e são frequentes nas noites da cidade.[248] Outro ritmo musical identitário do fortalezense é a lambada, que obteve bastante sucesso na cidade no final da década de 1980.[249]

A tradição musical de Fortaleza remonta ao compositor Alberto Nepomuceno, um dos fundadores da música orquestral brasileira.[250] O Conservatório Alberto Nepomuceno é uma das principais escolas de música da cidade.[251] Outra tradicional instituição de ensino musical é a Escola de Música do Ancuri, desativada e em processo de revitalização.[252] Na MPB, alguns dos nomes que desenvolveram carreira em Fortaleza foram Fagner, Ednardo, Belchior, Amelinha, entre outros artistas do movimento Massafeira Livre.[253][254]

Gastronomia

O Baião de dois, prato de origem cearense, é bastante comum nos restaurantes da capital.

A gastronomia de Fortaleza é bastante próxima da culinária típica nordestina, e, localmente, destacam-se pratos tradicionais como o baião de dois, geralmente acompanhado por churrasco de carneiro ou carne de sol. Os frutos do mar são outro ingrediente de pratos típicos da cozinha fortalezense, tais como a moqueca de arraia e as peixadas de cavala e pargo, cujo objetivo original popularmente conhecido era o de recuperar as forças dos jangadeiros que voltavam do alto-mar.[255][256] O fruto do mar identitário do litoral do estado é o caranguejo. Todas as quintas-feiras, acontece a tradicional "caranguejada", na qual restaurantes, bares e barracas de todo o litoral da cidade servem pratos derivados do crustáceo, degustado com a ajuda de um martelinho.[257] O camarão e a lagosta também são iguarias bastante usadas em pratos como o arroz de camarão ou bobó de camarão. No Mercado dos Peixes, no Mucuripe, é possível comprar uma grande variedade de pescados, que podem ser preparados em restaurantes vizinhos. O mais comum é comprar-se camarão e solicitar o preparo ao alho e óleo. Uma forte tradição de Fortaleza é o consumo dessa iguaria no local, ao entardecer dos finais de semana,[257] acompanhando o retorno dos jangadeiros após o dia de pesca.

Os polos gastronômicos da Varjota, da Praia de Iracema e da Avenida Beira Mar são as regiões com maior diversidade de restaurantes de cozinhas internacionais,[257] com ênfase na árabe,[258] francesa,[259] chinesa,[260] japonesa,[261] italiana,[262] alemã,[263] portuguesa,[264] espanhola[258] e suíça,[265] além de pizzarias, churrascarias, cozinhas contemporânea e regional. Há outro polo gastronômico no sul de Fortaleza, na divisa com Eusébio, nas "Tapioqueiras", um centro de restaurantes especializados no preparo da tapioca.[256] A tapioca é, ainda, conhecida por ser o principal elemento do café das manhã dos hotéis da orla da cidade.[257]

Feriados municipais

São feriados fixos em Fortaleza os dias 13 de abril, aniversário da cidade; 19 de março, Dia de São José, padroeiro do Ceará; e o 15 de agosto, Dia de Nossa Senhora da Assunção, padroeira de Fortaleza. Os feriados móveis da cidade são a Sexta-Feira da Paixão (Sexta-Feira Santa) e o Corpus Christi.[266]

Até 2003, era feriado municipal o dia 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.[266] A alteração se deu para se declarar feriado, em substituição, a data dedicada à padroeira da cidade segundo a tradição católica, Nossa Senhora da Assunção, sueto esse que não existiu por 36 anos, desde 1967.[267]

Em 2013, o dia 25 de março foi elevado a feriado em alusão à libertação dos escravos no Ceará.[268]

Sotaque

O sotaque fortalezense se assemelha, de uma maneira geral, aos demais sotaques nordestinos na entonação, no ritmo e na pronúncia das vogais. No entanto, há algumas diferenças no tocante à pronúncia de determinadas consoantes, o que o afasta dos sotaques dos estados situados ao leste da região e o aproxima de uma pronúncia padrão do português brasileiro.

A principal diferença é a africação de t e d em /ti/ e /di/ ([tʃi] e [dʒi]), fenômeno comum na maior parte do Brasil, mas que não acontece na maioria dos estados da região, que tendem a pronunciar tais sílabas de forma oclusiva, como no idioma castelhano ([ti] e [di]). O sotaque de Fortaleza também se diferencia do sotaque do sul do estado, que pronuncia /ti/ e /di/ como a maioria dos estados nordestinos, provavelmente por influência pernambucana.

Também há uma diferença na pronúncia de s e z no final das sílabas. Enquanto em São Paulo são pronunciadas unicamente de forma alveolar e na cidade do Rio de Janeiro de forma palatoalveolar (o popular "chiado"), em Fortaleza s e z se pronunciam como palatoalveolares apenas antes das letras t e d e, nos demais casos (ante quaisquer outras consoantes ou no final das palavras), sempre como alveolares. Tal mescla contribui para o pequeno distanciamento entre o sotaque de Fortaleza e o de estados vizinhos, que sempre pronunciam as sibilantes de forma ligeiramente "chiada".

Esportes

Ver artigo principal: Esporte e lazer em Fortaleza
O Estádio Governador Plácido Castelo, conhecido como Castelão, foi uma das sedes da Copa das Confederações FIFA de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014.

O lazer cotidiano de muitos fortalezenses é a caminhada, ou cooper, ao amanhecer ou ao entardecer nas praças das áreas residenciais, nas orlas e nos parques. Esse é um hábito largamente observado em pontos populares da cidade como o calçadão da Praia de Iracema e as vias e áreas de convivência do Parque Ecológico do Cocó. As academias de musculação e ginástica também são numerosas. Alguns dos eventos esportivos mais importantes que contam com larga participação popular são a Meia Maratona Internacional de Fortaleza, que comemora o aniversário da cidade, é a maior do Norte e Nordeste do país[269] e reúne também corredores de países como Portugal, Espanha, França, Itália, Quênia e Marrocos;[270]a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento e o Circuito de Corridas Pague Menos. O primeiro Red Bull Soapbox do Brasil, realizado pela Red Bull em junho de 2008, aconteceu na cidade de Fortaleza.[271]

O esporte mais popular na cidade, assim como no resto do Brasil, é o futebol. Devido ao gosto do fortalezense pela modalidade esportiva e por conta da importância da cidade no cenário nacional, Fortaleza foi escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014. Na cidade, foram realizadas seis partidas do campeonato mundial da FIFA, incluindo dois jogos da seleção brasileira, um da seleção alemã, uma partida das oitavas de final e uma das quartas de final.[272]

O Campeonato Cearense de Futebol, existente desde 1914,[273] tem seus principais jogos em Fortaleza. Os principais times da cidade e do estado são o Ceará Sporting Club, Fortaleza Esporte Clube e Ferroviário Atlético Clube. O dois primeiros, os mais tradicionais, disputam a Série B e Série C do Campeonato Brasileiro, respectivamente, e são os protagonistas do Clássico-Rei.[274] O Ceará Sporting Club é o atual tetra-campeão estadual, já tendo conquistado o Campeonato Cearense de Futebol 43 vezes, contra 39 do seu rival Fortaleza Esporte Clube.[275] Já o Ferroviário Atlético Clube é o terceiro maior detentor de taças, com nove títulos.[276]

Atualmente, Fortaleza possui três estádios credenciados a sediar jogos oficiais organizados pela Confederação Brasileira de Futebol. Os principais são o Estádio Plácido Castelo, mais conhecido como Castelão, o quarto maior do país, com capacidade para até 67 mil pessoas, de propriedade do Governo do Estado,[277] e o Estádio Presidente Vargas, mais conhecido como PV, de propriedade da Prefeitura Municipal, com capacidade para 20 600 pessoas.[278] O Estádio Alcides Santos, de propriedade do Fortaleza Esporte Clube, também credenciado pela CBF, possui capacidade para 7 000 pessoas.[279]

A enseada do Mucuripe e a Praia do Náutico são os dois extremos da rota do Circuito Cearense de Jangadas.[280]

A maioria dos clubes mantém o futebol como principal atividade esportiva, mas apoia e desenvolve outras modalidades, como o futebol de salão, voleibol, basquetebol, entre outros. Os esportes de praia também são largamente praticados e possuem notável tradição, como o surf, windsurf, vela, sandboard, triatlo, mergulho e kitesurf, por exemplo. Muitas etapas de competições nacionais e internacionais destas modalidades ocorrem em Fortaleza. A cidade é, ainda, sede da Confederação Brasileira de Futsal, orgão nacional filado à CONMEBOL e à FIFA.[281]

A cidade abriga várias escolas e academias de lutas e artes marciais. O automobilismo é praticado em pistas de kart espalhadas pela cidade e no Autódromo Internacional Virgílio Távora, na Região Metropolitana de Fortaleza.[282] Esportes menos populares têm ganhado notoriedade na cidade, como é o caso do futebol americano, rugby, críquete e o golfe, praticados por pequenos grupos apoiados por federações desportivas de outros estados e por clubes locais.

Está localizado em Fortaleza o Centro de Formação Olímpica do Nordeste. Como parte da Rede Nacional de Treinamento do Ministério do Esporte criada como legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o centro é responsável pela formação e desenvolvimento esportivo de alto rendimento e, anexo à Arena Castelão, forma o maior complexo esportivo do país, com 313 000 m² dedicados a 26 modalidades olímpicas. Além disso, o centro abriga a maior arena indoor do país, com capacidade para 21 000 pessoas.[283]

A atividade jangadeira é considerada uma pratica esportiva de competição na cidade. Todos os anos, acontece o Circuito Cearense de Jangadas, evento no qual a cidade sedia corridas marítimas nas modalidades "jangada" e "paquete" (versão menor da embarcação). O circuito, televisionado a nível estadual, compreende percurso de 14km na orla de Fortaleza feito por jangadeiros profissionais da cidade e demais municípios da região metropolitana.[280]

Panorama urbano da orla de Fortaleza e, em destaque, as tradicionais jangadas do Mucuripe.

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Ligações externas

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