Saltar para o conteúdo

Rio de Janeiro: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Rcandre (discussão | contribs)
m Carece de fontes, removendo fontes não fiáveis, +wificação, +formatação de refs
Linha 55: Linha 55:
| data_pib_per_capita = [[IBGE]]/[[2009]]<ref name="IBGE_PIB"/>
| data_pib_per_capita = [[IBGE]]/[[2009]]<ref name="IBGE_PIB"/>
}}
}}
'''Rio de Janeiro''', [[capital]] do [[Rio de Janeiro|estado homônimo]], é a segunda maior [[metrópole]] do [[Brasil]], situada no [[Região Sudeste do Brasil|Sudeste do país]]. [[Cidade]] brasileira mais conhecida no exterior,<ref>{{citar web |url=http://cidadebrasileira.brasilescola.com/rio-janeiro/cidade-rio-janeiro.htm |publicado=Portal IG - Brasil Escola |titulo=Cidade do Rio de Janeiro |acessodata=31 de agosto de 2008}}</ref><ref>{{citar web |url=http://wikitravel.org/pt/Brasil |publicado=Wikitravel |titulo=Brasil |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref> maior rota do [[turismo]] internacional no [[Brasil]]<ref name="Forum">{{citar web |url=http://forumnacional.org.br/trf_arq.php?cod=EP01800 |publicado=Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) |titulo=Estudos e Pesquisas N. 180 |data=10 de maio de 2007 |acessodata=31 de agosto de 2008}}</ref> e principal destino turístico na [[América Latina]] e em todo [[Hemisfério sul|Hemisfério Sul]],<ref name="Forum">{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/01/28/rio-de-janeiro-o-principal-destino-turistico-do-hemisferio-sul-segundo-consultoria-915725513.asp|publicado=O Globo |titulo=Rio de Janeiro é o principal destino turístico do Hemisfério Sul, segundo pesquisa|data=28 de janeiro de 2010 |acessodata=28 de janeiro de 2010}}</ref> a capital fluminense funciona como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente.
'''Rio de Janeiro''', [[capital]] do [[Rio de Janeiro|estado homônimo]], é a segunda maior [[metrópole]] do [[Brasil]], situada no [[Região Sudeste do Brasil|Sudeste do país]]. [[Cidade]] brasileira mais conhecida no exterior,<ref>{{citar web |url=http://cidadebrasileira.brasilescola.com/rio-janeiro/cidade-rio-janeiro.htm |publicado=Portal IG - Brasil Escola |titulo=Cidade do Rio de Janeiro |acessodata=31 de agosto de 2008}}</ref><ref>{{citar web |url=http://wikitravel.org/pt/Brasil |publicado=Wikitravel |titulo=Brasil |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref> maior rota do [[turismo]] internacional no Brasil<ref name="Forum">{{citar web |url=http://forumnacional.org.br/trf_arq.php?cod=EP01800 |publicado=Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) |titulo=Estudos e Pesquisas N. 180 |data=10 de maio de 2007 |acessodata=31 de agosto de 2008}}</ref> e principal destino turístico na [[América Latina]] e em todo [[Hemisfério sul|Hemisfério Sul]],<ref name="Forum">{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/01/28/rio-de-janeiro-o-principal-destino-turistico-do-hemisferio-sul-segundo-consultoria-915725513.asp|publicado=O Globo |titulo=Rio de Janeiro é o principal destino turístico do Hemisfério Sul, segundo pesquisa|data=28 de janeiro de 2010 |acessodata=28 de janeiro de 2010}}</ref> a capital fluminense funciona como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente.


É um dos principais centros econômicos, [[cultura]]is e [[Centro financeiro|financeiros]] do [[Brasil|país]], sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e [[Paisagem|paisagísticos]], como o [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]], o [[Corcovado|Morro do Corcovado]] com a [[estátua]] do [[Cristo Redentor]], as [[Anexo:Lista de praias do Rio de Janeiro|praias]] dos [[bairro]]s de [[Copacabana]], [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]] e [[Barra da Tijuca]] (entre outros), o [[Maracanã|Estádio do Maracanã]], o [[Estádio Olímpico João Havelange]], as florestas da [[floresta da Tijuca|Tijuca]] e da [[Parque Estadual da Pedra Branca|Pedra Branca]], a [[Quinta da Boa Vista]], a [[ilha de Paquetá]], o [[Ano-Novo|Réveillon]] de Copacabana e o [[Carnaval do Rio de Janeiro|Carnaval]].
É um dos principais centros econômicos, [[cultura]]is e [[Centro financeiro|financeiros]] do [[Brasil|país]], sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e [[Paisagem|paisagísticos]], como o [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]], o [[Corcovado|Morro do Corcovado]] com a [[estátua]] do [[Cristo Redentor]], as [[Anexo:Lista de praias do Rio de Janeiro|praias]] dos [[bairro]]s de [[Copacabana]], [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]] e [[Barra da Tijuca]] (entre outros), o [[Maracanã|Estádio do Maracanã]], o [[Estádio Olímpico João Havelange]], as florestas da [[floresta da Tijuca|Tijuca]] e da [[Parque Estadual da Pedra Branca|Pedra Branca]], a [[Quinta da Boa Vista]], a [[ilha de Paquetá]], o [[Ano-Novo|Réveillon]] de Copacabana e o [[Carnaval do Rio de Janeiro|Carnaval]].


Representa o segundo maior [[Produto interno bruto|PIB]] do país<ref name="IBGE_PIBRanking">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2006/tab02.pdf |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Posição ocupada pelos 100 maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto |data=16 de dezembro de 2008 |acessodata=16 de dezembro de 2008}}</ref> (e o 30º maior do [[mundo]]<ref name="Richest_Cities">{{citar web |url=http://www.citymayors.com/statistics/richest-cities-2005.html |publicado=City Mayors Statistics |titulo=The 150 richest cities in the world by GDP in 2005 |data=11 de março de 2007 |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref>), estimado em cerca de 140 [[Bilhão|bilhões]] de [[Real (moeda)|reais]] ([[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]]/2007),<ref name="IBGE_PIB"/> e é sede das duas maiores [[empresa]]s [[brasil]]eiras - a [[Petrobras]] e a [[Vale S.A.|Vale]], e das principais companhias de [[petróleo]] e [[telefonia]] do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de [[Meios de comunicação|mídia]] e comunicações da [[América Latina]], as [[Organizações Globo]].<ref name="Globo">{{citar web |url=http://estagiar.globo.com/conhecendo.jsp |publicado=Globo.com |titulo=Conhecendo a Rede Globo |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref> Contemplado por grande número de [[universidade]]s e [[instituto]]s, é o segundo maior polo de [[pesquisa]] e desenvolvimento do [[Brasil]], responsável por 17% da produção científica nacional - segundo dados de [[2005]].<ref name="Unicamp_2005">{{citar web |url=http://www.unicamp.br/unicamp/canal_aberto/clipping/junho2005/clipping050617_correiopop.html |publicado=Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) |titulo=Assessoria de Comunicação e Imprensa |data=17 de junho de 2005 |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref> Rio de Janeiro é considerada uma [[Cidade global|cidade global beta -]] pelo inventário de [[2008]] da Universidade de Loughborough (GaWC).
Representa o segundo maior [[Produto interno bruto|PIB]] do país<ref name="IBGE_PIBRanking">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2006/tab02.pdf |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Posição ocupada pelos 100 maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto |data=16 de dezembro de 2008 |acessodata=16 de dezembro de 2008}}</ref> (e o 30º maior do [[mundo]]<ref name="Richest_Cities">{{citar web |url=http://www.citymayors.com/statistics/richest-cities-2005.html |publicado=City Mayors Statistics |titulo=The 150 richest cities in the world by GDP in 2005 |data=11 de março de 2007 |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref>), estimado em cerca de 140 [[Bilhão|bilhões]] de [[Real (moeda)|reais]] ([[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]]/2007),<ref name="IBGE_PIB"/> e é sede das duas maiores [[empresa]]s brasileiras - a [[Petrobras]] e a [[Vale S.A.|Vale]], e das principais companhias de [[petróleo]] e [[telefonia]] do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de [[Meios de comunicação|mídia]] e comunicações da [[América Latina]], as [[Organizações Globo]].<ref name="Globo">{{citar web |url=http://estagiar.globo.com/conhecendo.jsp |publicado=Globo.com |titulo=Conhecendo a Rede Globo |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref> Contemplado por grande número de [[universidade]]s e [[instituto]]s, é o segundo maior polo de [[pesquisa]] e desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional - segundo dados de [[2005]].<ref name="Unicamp_2005">{{citar web |url=http://www.unicamp.br/unicamp/canal_aberto/clipping/junho2005/clipping050617_correiopop.html |publicado=Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) |titulo=Assessoria de Comunicação e Imprensa |data=17 de junho de 2005 |acessodata=8 de setembro de 2008}}</ref> Rio de Janeiro é considerada uma [[Cidade global|cidade global beta -]] pelo inventário de [[2008]] da Universidade de Loughborough (GaWC).


Foi [[capital]] do [[Brasil Colônia]] a partir de [[1763]], capital do [[Império Português]] na época das invasões de [[Napoleão Bonaparte|Napoleão]], capital do [[Império do Brasil]], e capital da [[República]] até a inauguração de [[Brasília]], na [[década de 1960]]. É também conhecida por ''[[Cidade Maravilhosa]]'', e aquele que nela nasce é chamado de [[Carioca (gentílico)|carioca]].
Foi [[capital]] do [[Brasil Colônia]] a partir de [[1763]], capital do [[Império Português]] na época das invasões de [[Napoleão Bonaparte|Napoleão]], capital do [[Império do Brasil]], e capital da [[República]] até a inauguração de [[Brasília]], na [[década de 1960]]. É também conhecida por ''[[Cidade Maravilhosa]]'', e aquele que nela nasce é chamado de [[Carioca (gentílico)|carioca]].
Linha 69: Linha 69:
[[Ficheiro:Rio de Janeiro 1565.PNG|120px|thumb|esquerda|Primeiro [[brasão]] da [[cidade]] ([[1565]]-[[1826]]).]]
[[Ficheiro:Rio de Janeiro 1565.PNG|120px|thumb|esquerda|Primeiro [[brasão]] da [[cidade]] ([[1565]]-[[1826]]).]]


A [[Baía de Guanabara]], à [[Margem (geografia)|margem]] da qual a [[cidade]] se organizou, foi descoberta pelo explorador [[Portugal|português]] [[Gaspar de Lemos]] em [[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[1502]]. Na época, toda a região ao redor da baía era habitada por índios [[tupinambás]]<ref>http://www.marcillio.com/rio/hifrtupi.html</ref>. Embora se afirme que o nome "Rio de Janeiro" tenha sido escolhido em virtude de os [[portugueses]] acreditarem tratar-se a [[baía]] da [[foz]] de um [[rio]], na verdade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura entre rios, sacos e baías - motivo pelo qual foi o corpo d'água corretamente designado como rio. Os [[franceses]], que se aliaram aos tupinambás, estabeleceram-se na região em [[1555]] mas foram expulsos pelos portugueses em [[1567]].<ref group=livro name=HCRJ>{{Referência a livro |autor=COARACY, Vivaldo |título=Memória da cidade do Rio de Janeiro |idioma=português |local=Rio de Janeiro |editora=Livraria José Olympio Editora |ano=1955 |páginas=584 |volumes=1}}</ref>
A [[Baía de Guanabara]], à [[Margem (geografia)|margem]] da qual a [[cidade]] se organizou, foi descoberta pelo explorador [[Portugal|português]] [[Gaspar de Lemos]] em [[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[1502]]. Na época, toda a região ao redor da baía era habitada por índios [[tupinambás]].<ref>{{citar web |url=http://www.marcillio.com/rio/hifrtupi.html |título=Os Franceses no Rio - Terra dos Tupinambás |acessodata=25 de maio de 2012 |publicado=Marcillio }}</ref> Embora se afirme que o nome "Rio de Janeiro" tenha sido escolhido em virtude de os [[portugueses]] acreditarem tratar-se a [[baía]] da [[foz]] de um [[rio]], na verdade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura entre rios, sacos e baías - motivo pelo qual foi o corpo d'água corretamente designado como rio. Os [[franceses]], que se aliaram aos tupinambás, estabeleceram-se na região em [[1555]] mas foram expulsos pelos portugueses em [[1567]].<ref group=livro name=HCRJ>{{Citar livro |autor=COARACY, Vivaldo |título=Memória da cidade do Rio de Janeiro |idioma=português |local=Rio de Janeiro |editora=Livraria José Olympio Editora |ano=1955 |páginas=584 |volumes=1}}</ref>


=== Período francês ===
=== Período francês ===
{{Artigo principal|[[França Antártica]]}}
{{Artigo principal|[[França Antártica]]}}

Em [[1 de novembro]] de [[1555]], os [[franceses]], capitaneados por [[Nicolas Durand de Villegagnon]], apossaram-se da [[Baía da Guanabara]], estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual [[ilha de Villegagnon]]).<ref group=livro name=HCRJ/> Lá, ergueram o [[Forte Coligny]], enquanto consolidavam alianças com os índios [[Tupinambás]] locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os [[temiminós]] e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em [[1560]].<ref group=livro name=HCRJ/>
Em [[1 de novembro]] de [[1555]], os [[franceses]], capitaneados por [[Nicolas Durand de Villegagnon]], apossaram-se da [[Baía da Guanabara]], estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual [[ilha de Villegagnon]]).<ref group=livro name=HCRJ/> Lá, ergueram o [[Forte Coligny]], enquanto consolidavam alianças com os índios [[Tupinambás]] locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os [[temiminós]] e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em [[1560]].<ref group=livro name=HCRJ/>


=== Período colonial ===
=== Período colonial ===

[[Ficheiro:Rio 1555 França Antártica.jpg|thumb|upright|esquerda|180px|Mapa da [[baía de Guanabara]] de [[1555]].]]
[[Ficheiro:Rio 1555 França Antártica.jpg|thumb|upright|esquerda|180px|Mapa da [[baía de Guanabara]] de [[1555]].]]

Persistindo a presença francesa na região, os [[portugueses]], sob o comando de [[Estácio de Sá]], desembarcaram num [[istmo]] entre o [[Morro Cara de Cão]] e o [[Morro do Pão de Açúcar]], fundando, a [[1 de março]] de [[1565]], a [[cidade]] de "São Sebastião do Rio de Janeiro".<ref group=livro name=HCRJ/> Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo [[Morro do Pão de Açúcar]], edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da [[Fortaleza de São João]].<ref group=livro name=HCRJ/>
Persistindo a presença francesa na região, os [[portugueses]], sob o comando de [[Estácio de Sá]], desembarcaram num [[istmo]] entre o [[Morro Cara de Cão]] e o [[Morro do Pão de Açúcar]], fundando, a [[1 de março]] de [[1565]], a [[cidade]] de "São Sebastião do Rio de Janeiro".<ref group=livro name=HCRJ/> Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo [[Morro do Pão de Açúcar]], edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da [[Fortaleza de São João]].<ref group=livro name=HCRJ/>


Linha 108: Linha 105:
O aumento da [[pobreza]] agravou a crise habitacional, traço constante na vida urbana do Rio desde meados do [[século XIX]]. O epicentro dessa crise era ainda, e cada vez mais, o miolo central - a [[Cidade Velha (Rio de Janeiro)|Cidade Velha]] e suas adjacências -, onde se multiplicavam as [[Cortiço|habitações coletivas]] e eclodiam as violentas [[epidemia]]s de [[febre amarela]], [[varíola]], [[Cólera|cólera-morbo]], que conferiam à [[cidade]] fama internacional de porto sujo.<ref group=livro name=HCRJ/>
O aumento da [[pobreza]] agravou a crise habitacional, traço constante na vida urbana do Rio desde meados do [[século XIX]]. O epicentro dessa crise era ainda, e cada vez mais, o miolo central - a [[Cidade Velha (Rio de Janeiro)|Cidade Velha]] e suas adjacências -, onde se multiplicavam as [[Cortiço|habitações coletivas]] e eclodiam as violentas [[epidemia]]s de [[febre amarela]], [[varíola]], [[Cólera|cólera-morbo]], que conferiam à [[cidade]] fama internacional de porto sujo.<ref group=livro name=HCRJ/>


Muitas campanhas de erradicação, perpetradas pelos governos da época, não foram bem recebidas pela [[população]] carioca. Houve muitas revoltas populares, entre elas, a [[Revolta da Vacina]], de [[1904]], que também teve como causa a tomada de medidas impopulares, como as [[Habitação|reformas urbanas]] do [[Centro (Rio de Janeiro)|centro]], executadas pelo engenheiro [[Pereira Passos]].<ref group=livro name=HCRJ/>Vários [[cortiço]]s foram demolidos e a [[população]] pobre da [[Região Central (Rio de Janeiro)|região central]] deslocada para as [[Morro|encostas de morros]], na [[Porto do Rio de Janeiro|zona portuária]] e no [[Caju (bairro do Rio de Janeiro)|Caju]], sobretudo os morros da Saúde e da [[Morro da Providência|Providência]].<ref group=livro name=HCRJ/>Tais povoamentos cresceram de maneira desordenada, dando início ao processo de [[favelização]] (ainda não muito preocupante na época) - o que não impediu a adoção de várias outras [[Habitação|reformas urbanas e sanitárias]] que modificaram a imagem da então [[capital]] da [[República]]. Data desse período a abertura do [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro|Theatro Municipal]] e da [[avenida Rio Branco (Rio de Janeiro)|Avenida Rio Branco]], com os edifícios inspirados em elementos da ''Belle Époque'' [[paris]]iense, e a inauguração, em [[1908]], do [[Bondinho do Pão de Açúcar]], um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos da [[Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas|Abertura dos Portos]].
Muitas campanhas de erradicação, perpetradas pelos governos da época, não foram bem recebidas pela [[população]] carioca. Houve muitas revoltas populares, entre elas, a [[Revolta da Vacina]], de [[1904]], que também teve como causa a tomada de medidas impopulares, como as [[Habitação|reformas urbanas]] do [[Centro (Rio de Janeiro)|centro]], executadas pelo engenheiro [[Pereira Passos]].<ref group=livro name=HCRJ/>Vários [[cortiço]]s foram demolidos e a [[população]] pobre da [[Região Central (Rio de Janeiro)|região central]] deslocada para as [[Morro|encostas de morros]], na [[Porto do Rio de Janeiro|zona portuária]] e no [[Caju (bairro do Rio de Janeiro)|Caju]], sobretudo os morros da Saúde e da [[Morro da Providência|Providência]].<ref group=livro name=HCRJ/>Tais povoamentos cresceram de maneira desordenada, dando início ao processo de [[favelização]] (ainda não muito preocupante na época) - o que não impediu a adoção de várias outras [[Habitação|reformas urbanas e sanitárias]] que modificaram a imagem da então [[capital]] da [[República]]. Data desse período a abertura do [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro|Theatro Municipal]] e da [[avenida Rio Branco (Rio de Janeiro)|Avenida Rio Branco]], com os edifícios inspirados em elementos da ''Belle Époque'' [[paris]]iense, e a inauguração, em [[1908]], do [[Bondinho do Pão de Açúcar]], um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos da [[Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas|Abertura dos Portos]].{{carece de fontes}}


[[Ficheiro:TeatroMunicipal-MFerrez1909.jpg|thumb|direita|Vista da [[Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro)|avenida Rio Branco]] em [[1909]]. À esquerda, vê-se a [[Cinelândia|Praça Marechal Floriano Peixoto]] e o [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro]]; à direita, a [[Escola Nacional de Belas Artes]]. Foto de [[Marc Ferrez]].]]
[[Ficheiro:TeatroMunicipal-MFerrez1909.jpg|thumb|direita|Vista da [[Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro)|avenida Rio Branco]] em [[1909]]. À esquerda, vê-se a [[Cinelândia|Praça Marechal Floriano Peixoto]] e o [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro]]; à direita, a [[Escola Nacional de Belas Artes]]. Foto de [[Marc Ferrez]].]]


A ocupação da atual [[Zona Sul (Rio de Janeiro)|zona sul]] efetivou-se com a abertura do [[Túnel Alaor Prata|Túnel Velho]], que fazia a conexão entre [[Botafogo (bairro do Rio de Janeiro)|Botafogo]] e [[Copacabana]]. O surgimento do [[Copacabana Palace]], em [[1923]], consagrou definitivamente o processo de ocupação e o [[turismo]] na região, que experimentou uma explosão demográfica. O [[Cristo Redentor]] seria inaugurado em [[1931]], tornando-se um dos cartões-postais do Rio e do [[Brasil]].
A ocupação da atual [[Zona Sul (Rio de Janeiro)|zona sul]] efetivou-se com a abertura do [[Túnel Alaor Prata|Túnel Velho]], que fazia a conexão entre [[Botafogo (bairro do Rio de Janeiro)|Botafogo]] e [[Copacabana]]. O surgimento do [[Copacabana Palace]], em [[1923]], consagrou definitivamente o processo de ocupação e o [[turismo]] na região, que experimentou uma explosão demográfica. O [[Cristo Redentor]] seria inaugurado em [[1931]], tornando-se um dos cartões-postais do Rio e do [[Brasil]].{{carece de fontes}}


Após a transferência da Capital Federal para [[Brasília]] em [[1960]], o Rio foi transformado numa cidade-estado com o nome de [[Guanabara]]. Em [[15 de março]] de [[1975]] ocorreu a fusão com o antigo [[Rio de Janeiro|estado do Rio de Janeiro]] e, em [[23 de julho]], foi promulgada a Constituição do Rio de Janeiro.<ref group=livro name=HCRJ/>
Após a transferência da Capital Federal para [[Brasília]] em [[1960]], o Rio foi transformado numa cidade-estado com o nome de [[Guanabara]]. Em [[15 de março]] de [[1975]] ocorreu a fusão com o antigo [[Rio de Janeiro|estado do Rio de Janeiro]] e, em [[23 de julho]], foi promulgada a Constituição do Rio de Janeiro.<ref group=livro name=HCRJ/>


Em [[1992]], sediou a [[ECO-92|Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento]] (CNUCED), mais conhecida como ''Rio-92'', ou ''ECO-92'' - a primeira conferência internacional de peso realizada após o fim da [[Guerra Fria]], com a presença de delegações de 175 [[país]]es.
Em [[1992]], sediou a [[ECO-92|Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento]] (CNUCED), mais conhecida como ''Rio-92'', ou ''ECO-92'' - a primeira conferência internacional de peso realizada após o fim da [[Guerra Fria]], com a presença de delegações de 175 [[país]]es. {carece de fontes}}


Foi sede dos [[Jogos Pan-Americanos de 2007]], ocasião à qual realizou investimentos em estruturas esportivas (incluindo a [[construção]] do [[Estádio Olímpico João Havelange]]) e nas áreas de [[transporte]]s, [[segurança pública]] e [[Infraestrutura (engenharia)|infraestrutura]] urbana. Ainda no âmbito esportivo, a cidade irá sediar alguns jogos da [[Copa do Mundo FIFA de 2014|Copa do Mundo de 2014]] inclusive a final e os [[Jogos Olímpicos de Verão de 2016]].
Foi sede dos [[Jogos Pan-Americanos de 2007]], ocasião à qual realizou investimentos em estruturas esportivas (incluindo a [[construção]] do [[Estádio Olímpico João Havelange]]) e nas áreas de [[transporte]]s, [[segurança pública]] e [[Infraestrutura (engenharia)|infraestrutura]] urbana. Ainda no âmbito esportivo, a cidade irá sediar alguns jogos da [[Copa do Mundo FIFA de 2014|Copa do Mundo de 2014]] inclusive a final e os [[Jogos Olímpicos de Verão de 2016]].{{carece de fontes}}


Entre a noite de [[sábado]], [[20 de novembro]], até o dia [[27 de novembro]] de [[2010]], sucederam-se na [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro]] vários [[Atos de violência organizada no Rio de Janeiro em 2010|atos de violência organizada]]. Durante os ataques e depois, durante as operações, registrou-se que pelo menos 181 veículos teriam sido incendiados pelos criminosos. Nesse período, ocorreram ainda 39 mortes, cerca de duzentas detenções para averiguação e quase setenta prisões.<ref name="Zeu">[http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4815770-EI17320,00-Traficante+condenado+por+morte+de+Tim+Lopes+se+entrega+no+Alemao.html Traficante condenado por morte de Tim Lopes se entrega no Alemão]. ''Terra'', 28 de novembro de 2010.</ref><ref name="dadosabrigo">{{citar web|url=http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=100000372264 |titulo=Rio oferece abrigo a moradores de bairro invadido por criminosos|autor=|data=25 de novembro de 2010|publicado=Band|acessodata=26 de novembro de 2010}}</ref> No dia [[25 de novembro]], deu-se a maior ofensiva da [[Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro|Polícia Militar do Rio de Janeiro]], com seu [[Batalhão de Operações Policiais Especiais (PMERJ)|Batalhão de Operações Policiais Especiais]] (BOPE) atuando ao lado da [[Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro|Polícia Civil do Rio de Janeiro]], encabeçada pela [[Coordenadoria de Recursos Especiais]] (CORE) e em parceria com o [[Corpo de Fuzileiros Navais]], que disponibilizou seis [[Carro de combate|blindados]] e um grupamento de [[fuzileiros navais]] da mesma unidade para apoio logístico da operação, que resultou na tomada do território da [[Vila Cruzeiro]] e do [[Complexo do Alemão]], regiões da cidade que até então estava em poder dos [[narcotraficante]]s do [[Comando Vermelho]].
Entre a noite de [[sábado]], [[20 de novembro]], até o dia [[27 de novembro]] de [[2010]], sucederam-se na [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro]] vários [[Atos de violência organizada no Rio de Janeiro em 2010|atos de violência organizada]]. Durante os ataques e depois, durante as operações, registrou-se que pelo menos 181 veículos teriam sido incendiados pelos criminosos. Nesse período, ocorreram ainda 39 mortes, cerca de duzentas detenções para averiguação e quase setenta prisões.<ref name="Zeu">[http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4815770-EI17320,00-Traficante+condenado+por+morte+de+Tim+Lopes+se+entrega+no+Alemao.html Traficante condenado por morte de Tim Lopes se entrega no Alemão]. ''Terra'', 28 de novembro de 2010.</ref><ref name="dadosabrigo">{{citar web|url=http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=100000372264 |titulo=Rio oferece abrigo a moradores de bairro invadido por criminosos|autor=|data=25 de novembro de 2010|publicado=Band|acessodata=26 de novembro de 2010}}</ref> No dia [[25 de novembro]], deu-se a maior ofensiva da [[Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro|Polícia Militar do Rio de Janeiro]], com seu [[Batalhão de Operações Policiais Especiais (PMERJ)|Batalhão de Operações Policiais Especiais]] (BOPE) atuando ao lado da [[Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro|Polícia Civil do Rio de Janeiro]], encabeçada pela [[Coordenadoria de Recursos Especiais]] (CORE) e em parceria com o [[Corpo de Fuzileiros Navais]], que disponibilizou seis [[Carro de combate|blindados]] e um grupamento de [[fuzileiros navais]] da mesma unidade para apoio logístico da operação, que resultou na tomada do território da [[Vila Cruzeiro]] e do [[Complexo do Alemão]], regiões da cidade que até então estava em poder dos [[narcotraficante]]s do [[Comando Vermelho]].{{carece de fontes}}


== Geografia ==
== Geografia ==
Linha 126: Linha 123:
=== Relevo ===
=== Relevo ===
[[Ficheiro:Pedra da Gavea proche.jpg|thumb|esquerda|A [[Pedra da Gávea]], na [[Barra da Tijuca]], uma das maiores elevações rochosas da [[cidade]], é o maior [[Rocha|bloco de pedra]] à beira-mar do [[Mundo|planeta]],<ref name="Pedra_Gavea"/> com 842 [[metro]]s de [[altitude]].<ref name="Pedra_Gavea"/> ]]
[[Ficheiro:Pedra da Gavea proche.jpg|thumb|esquerda|A [[Pedra da Gávea]], na [[Barra da Tijuca]], uma das maiores elevações rochosas da [[cidade]], é o maior [[Rocha|bloco de pedra]] à beira-mar do [[Mundo|planeta]],<ref name="Pedra_Gavea"/> com 842 [[metro]]s de [[altitude]].<ref name="Pedra_Gavea"/> ]]

A [[cidade]] ocupa a [[Margem (geografia)|margem]] ocidental da [[baía de Guanabara]] e algumas de suas respectivas [[ilha]]s (como [[Ilha do Governador|Governador]] e [[Ilha de Paquetá|Paquetá]]), e desenvolveu-se sobre estreitas [[Planície aluvial|planícies aluviais]] comprimidas entre [[montanha]]s e [[morro]]s.<ref group=livro name=GELC21>{{Referência a livro |título=Grande Enciclopédia Larousse Cultural |idioma=Português |edição=2 |local=São Paulo |editora=Nova Cultural Ltda. |ano=1998 |páginas=6.112 |volumes=24 |volume=21 |id=ISBN 85-13-00755-2}}</ref> A [[serra do Mar]], rebordo do [[planalto Atlântico]], ergue-se a [[noroeste]], distando cerca de 40 [[quilômetro]]s do [[litoral]], e divisa a [[metrópole]] do [[Interior do Rio de Janeiro|interior]].<ref group=livro name=GELC21/>
A [[cidade]] ocupa a [[Margem (geografia)|margem]] ocidental da [[baía de Guanabara]] e algumas de suas respectivas [[ilha]]s (como [[Ilha do Governador|Governador]] e [[Ilha de Paquetá|Paquetá]]), e desenvolveu-se sobre estreitas [[Planície aluvial|planícies aluviais]] comprimidas entre [[montanha]]s e [[morro]]s.<ref group=livro name=GELC21>{{Referência a livro |título=Grande Enciclopédia Larousse Cultural |idioma=Português |edição=2 |local=São Paulo |editora=Nova Cultural Ltda. |ano=1998 |páginas=6.112 |volumes=24 |volume=21 |id=ISBN 85-13-00755-2}}</ref> A [[serra do Mar]], rebordo do [[planalto Atlântico]], ergue-se a [[noroeste]], distando cerca de 40 [[quilômetro]]s do [[litoral]], e divisa a [[metrópole]] do [[Interior do Rio de Janeiro|interior]].<ref group=livro name=GELC21/>


O Rio de Janeiro está assentado sobre três grandes [[maciço]]s:<ref group=livro name=GELC21/>o da [[Maciço da Pedra Branca|Pedra Branca]], que atravessa a [[cidade]] no sentido [[leste]]-[[oeste]] (onde se encontra o ponto culminante do [[município]], o [[Parque Estadual da Pedra Branca|pico da Pedra Branca]], de 1&nbsp;024 [[metro]]s<ref name="Pedra_Branca">{{citar web |url=http://www.parquepedrabranca.com/menu/03/05.htm |publicado=Parque Estadual da Pedra Branca |titulo=O Parque Estadual e a Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref>); o de [[Gericinó]], ao [[norte]] (com o pico do Guandu, de 900 [[metro]]s); e o da [[Maciço da Tijuca|Tijuca]] ou da Carioca, sobre o qual irrompem [[morro]]s e [[Cume|picos]], alguns cobertos por exuberante [[vegetação]], de grande interesse [[Turismo|turístico]]: o pico da Tijuca (1.022 m),<ref name="Pico_Tijuca">{{citar web |url=http://www.terrabrasil.org.br/trilhas_mapas/tri_picotijuca.htm |publicado=Terra Brasil |titulo=Informações sobre o pico da Tijuca |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref> o Bico do Papagaio (975 m), o Andaraí (900 m), a [[Pedra da Gávea]] (842 m),<ref name="Pedra_Gavea">{{citar web |url=http://www.terrabrasil.org.br/p_gavea/pgavea.htm |publicado=Terra Brasil |titulo=Informações sobre a Pedra da Gávea |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref> o [[Corcovado]] (704 m), o Dois Irmãos (533 m) e o [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]] (395 m), que se encontra à entrada da [[Baía de Guanabara|baía]].
O Rio de Janeiro está assentado sobre três grandes [[maciço]]s:<ref group=livro name=GELC21/>o da [[Maciço da Pedra Branca|Pedra Branca]], que atravessa a [[cidade]] no sentido [[leste]]-[[oeste]] (onde se encontra o ponto culminante do [[município]], o [[Parque Estadual da Pedra Branca|pico da Pedra Branca]], de 1&nbsp;024 [[metro]]s<ref name="Pedra_Branca">{{citar web |url=http://www.parquepedrabranca.com/menu/03/05.htm |publicado=Parque Estadual da Pedra Branca |titulo=O Parque Estadual e a Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref>); o de [[Gericinó]], ao [[norte]] (com o pico do Guandu, de 900 [[metro]]s); e o da [[Maciço da Tijuca|Tijuca]] ou da Carioca, sobre o qual irrompem [[morro]]s e [[Cume|picos]], alguns cobertos por exuberante [[vegetação]], de grande interesse [[Turismo|turístico]]: o pico da Tijuca (1.022 m),<ref name="Pico_Tijuca">{{citar web |url=http://www.terrabrasil.org.br/trilhas_mapas/tri_picotijuca.htm |publicado=Terra Brasil |titulo=Informações sobre o pico da Tijuca |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref> o Bico do Papagaio (975 m), o Andaraí (900 m), a [[Pedra da Gávea]] (842 m),<ref name="Pedra_Gavea">{{citar web |url=http://www.terrabrasil.org.br/p_gavea/pgavea.htm |publicado=Terra Brasil |titulo=Informações sobre a Pedra da Gávea |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref> o [[Corcovado]] (704 m), o Dois Irmãos (533 m) e o [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]] (395 m), que se encontra à entrada da [[Baía de Guanabara|baía]].{{carece de fontes}}


[[Ficheiro:Rio de Janeiro from Sugarloaf mountain, May 2004.jpg|thumb|[[Urca]] e [[Copacabana]] vistas do [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]].]]
[[Ficheiro:Rio de Janeiro from Sugarloaf mountain, May 2004.jpg|thumb|[[Urca]] e [[Copacabana]] vistas do [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]].]]
Linha 146: Linha 142:
Os [[Verão|verões]] são marcados por [[dia]]s quentes e úmidos, eventualmente suplantando a barreira dos 40&nbsp;°C em pontos isolados, enquanto os [[inverno]]s apresentam-se amenos e com regime de [[chuva]]s mais restrito, com mínimas raramente inferiores a 10&nbsp;°C. De modo geral, o [[ano]] pode ser dividido em duas [[Estação do ano|estações]]: uma quente e relativamente chuvosa, e outra de [[temperatura]]s amenas; desta forma, [[primavera]] e [[outono]] agregam-se às características das demais, tratando-se mais de intervalos de transição do que estações propriamente definidas. Até hoje, o [[recorde]] oficial de menor temperatura já registrada deu-se no [[Campo dos Afonsos]] (4,8&nbsp;°C), em julho de [[1928]], e o de maior, em [[Bangu]] (43,2&nbsp;°C), em janeiro de [[1984]].<ref name="BBC"/>
Os [[Verão|verões]] são marcados por [[dia]]s quentes e úmidos, eventualmente suplantando a barreira dos 40&nbsp;°C em pontos isolados, enquanto os [[inverno]]s apresentam-se amenos e com regime de [[chuva]]s mais restrito, com mínimas raramente inferiores a 10&nbsp;°C. De modo geral, o [[ano]] pode ser dividido em duas [[Estação do ano|estações]]: uma quente e relativamente chuvosa, e outra de [[temperatura]]s amenas; desta forma, [[primavera]] e [[outono]] agregam-se às características das demais, tratando-se mais de intervalos de transição do que estações propriamente definidas. Até hoje, o [[recorde]] oficial de menor temperatura já registrada deu-se no [[Campo dos Afonsos]] (4,8&nbsp;°C), em julho de [[1928]], e o de maior, em [[Bangu]] (43,2&nbsp;°C), em janeiro de [[1984]].<ref name="BBC"/>


Devido à altíssima concentração de [[edifício]]s nas regiões urbanas centrais, mais afastadas do [[litoral]], é comum o surgimento de [[Ilha de calor|ilhas de calor]], com termômetros superando a marca dos 40&nbsp;°C nos [[Mês|meses]] mais quentes do [[ano]]. Nessas áreas e em outras, é possível verificar disparidades de alguns [[grau Celsius|graus]] com relação às zonas costeiras, em razão das brisas marítimas.
Devido à altíssima concentração de [[edifício]]s nas regiões urbanas centrais, mais afastadas do [[litoral]], é comum o surgimento de [[Ilha de calor|ilhas de calor]], com termômetros superando a marca dos 40&nbsp;°C nos [[Mês|meses]] mais quentes do [[ano]]. Nessas áreas e em outras, é possível verificar disparidades de alguns [[grau Celsius|graus]] com relação às zonas costeiras, em razão das brisas marítimas.{{carece de fontes}}


{{Tabela climática da cidade do Rio de Janeiro}}
{{Tabela climática da cidade do Rio de Janeiro}}


O volume pluviométrico acumulado anual é de 1&nbsp;086&nbsp;mm.<ref name="BBC"/> As [[chuva]]s concentram-se nos [[Mês|meses]] de dezembro, janeiro, fevereiro e março, tornando-se mais esparsas no período de junho a agosto.<ref name="BBC"/> Abril e novembro apresentam números razoáveis, ainda que menores que os dos [[Mês|meses]] de maior pluviosidade. Em cerca de um terço dos [[dia]]s (128), chove.<ref name="BBC"/> Os [[Mês|meses]] de outubro, novembro e janeiro têm, em média, 13 [[dia]]s nos quais se verifica a ocorrência de precipitações; dezembro, 14; fevereiro e setembro, 11; e junho, julho e agosto, 7.<ref name="BBC"/> Todavia, o maior volume é observado em dezembro (137&nbsp;mm), janeiro (125&nbsp;mm), fevereiro (122&nbsp;mm) e março (130&nbsp;mm).<ref name="BBC"/> Temporais não são incomuns no [[verão]], os quais invariavelmente ocasionam vítimas, fatais ou não, sendo o motivo maior os deslizamentos nas [[Montanha|encostas]] da [[cidade]].
O volume pluviométrico acumulado anual é de 1&nbsp;086&nbsp;mm.<ref name="BBC"/> As [[chuva]]s concentram-se nos [[Mês|meses]] de dezembro, janeiro, fevereiro e março, tornando-se mais esparsas no período de junho a agosto.<ref name="BBC"/> Abril e novembro apresentam números razoáveis, ainda que menores que os dos [[Mês|meses]] de maior pluviosidade. Em cerca de um terço dos [[dia]]s (128), chove.<ref name="BBC"/> Os [[Mês|meses]] de outubro, novembro e janeiro têm, em média, 13 [[dia]]s nos quais se verifica a ocorrência de precipitações; dezembro, 14; fevereiro e setembro, 11; e junho, julho e agosto, 7.<ref name="BBC"/> Todavia, o maior volume é observado em dezembro (137&nbsp;mm), janeiro (125&nbsp;mm), fevereiro (122&nbsp;mm) e março (130&nbsp;mm).<ref name="BBC"/> Temporais não são incomuns no [[verão]], os quais invariavelmente ocasionam vítimas, fatais ou não, sendo o motivo maior os deslizamentos nas [[Montanha|encostas]] da [[cidade]].{{carece de fontes}}


A [[umidade relativa]] do [[ar]] denota índices aceitáveis durante todo o [[ano]]. A média no período que antecede o [[meio-dia]] fica em 84,6% e, após às doze horas, 70,8%.<ref name="BBC"/> Junho, julho e agosto apresentam os menores percentuais no período vespertino: 69, 68 e 66%, respectivamente.<ref name="BBC"/>
A [[umidade relativa]] do [[ar]] denota índices aceitáveis durante todo o [[ano]]. A média no período que antecede o [[meio-dia]] fica em 84,6% e, após às doze horas, 70,8%.<ref name="BBC"/> Junho, julho e agosto apresentam os menores percentuais no período vespertino: 69, 68 e 66%, respectivamente.<ref name="BBC"/>
Linha 161: Linha 157:
[[Ficheiro:Imperial palm trees.JPG|thumb|[[Palmeira]]s Imperiais da Aleia Barbosa Rodrigues, no [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro|Jardim Botânico]].]]
[[Ficheiro:Imperial palm trees.JPG|thumb|[[Palmeira]]s Imperiais da Aleia Barbosa Rodrigues, no [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro|Jardim Botânico]].]]


A [[cidade]] conta com importantes [[parque]]s e [[Reserva biológica|reservas ecológicas]], como o [[Parque Nacional da Tijuca]], considerado "Patrimônio Ambiental e Reserva da Biosfera" pela [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|UNESCO]], o [[Parque Estadual da Pedra Branca]], o [[Quinta da Boa Vista|Complexo da Quinta da Boa Vista]] e o [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro|Jardim Botânico]], o mais antigo do [[Brasil]],<ref>{{citar web |url=http://www.jbrj.gov.br/materias/07_10_2005.htm |publicado=Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro |titulo="Cochicho da Mata" recria floresta dentro da floresta |data=7 de outubro de 2005 |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref>), o [[Jardim Zoológico do Rio de Janeiro|Jardim Zoológico do Rio]], o primeiro [[Jardim zoológico|zoológico]] nacional,<ref name="RIOZOO">{{citar web |url=http://www.rio.rj.gov.br/riozoo/historico.htm |publicado=Jardim Zoológico do Rio de Janeiro |titulo=Histórico |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref> o [[Parque Estadual da Pedra Branca]], que abriga o ponto culminante do Rio de Janeiro: o [[pico da Pedra Branca]],<ref name="Pedra_Branca"/> o [[Passeio Público (Rio de Janeiro)|Passeio Público]].
A [[cidade]] conta com importantes [[parque]]s e [[Reserva biológica|reservas ecológicas]], como o [[Parque Nacional da Tijuca]], considerado "Patrimônio Ambiental e Reserva da Biosfera" pela [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|UNESCO]], o [[Parque Estadual da Pedra Branca]], o [[Quinta da Boa Vista|Complexo da Quinta da Boa Vista]] e o [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro|Jardim Botânico]], o mais antigo do [[Brasil]],<ref>{{citar web |url=http://www.jbrj.gov.br/materias/07_10_2005.htm |publicado=Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro |titulo="Cochicho da Mata" recria floresta dentro da floresta |data=7 de outubro de 2005 |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref>), o [[Jardim Zoológico do Rio de Janeiro|Jardim Zoológico do Rio]], o primeiro [[Jardim zoológico|zoológico]] nacional,<ref name="RIOZOO">{{citar web |url=http://www.rio.rj.gov.br/riozoo/historico.htm |publicado=Jardim Zoológico do Rio de Janeiro |titulo=Histórico |acessodata=10 de setembro de 2008}}</ref> o [[Parque Estadual da Pedra Branca]], que abriga o ponto culminante do Rio de Janeiro: o [[pico da Pedra Branca]],<ref name="Pedra_Branca"/> o [[Passeio Público (Rio de Janeiro)|Passeio Público]].{{carece de fontes}}


=== Poluição ambiental ===
=== Poluição ambiental ===
Linha 181: Linha 177:
{{Artigo principal|Demografia da cidade do Rio de Janeiro}}
{{Artigo principal|Demografia da cidade do Rio de Janeiro}}
{{Vertambém|Região Metropolitana do Rio de Janeiro}}
{{Vertambém|Região Metropolitana do Rio de Janeiro}}

{{Evolução demográfica da cidade do Rio de Janeiro}}
{{Evolução demográfica da cidade do Rio de Janeiro}}

Em 2010, a população do Rio de Janeiro segundo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) é de [[Anexo:Lista dos cem municípios mais populosos do Brasil|{{formatnum:6323037}}]] habitantes na [[cidade]] e {{formatnum:11711233}} na [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro|região metropolitana]], o que o torna [[Anexo:Lista de regiões metropolitanas do Brasil por população|a segunda maior]] [[Conurbação|aglomeração urbana]] do [[Brasil]],<ref name=IBGE_Pop_2010/><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/12/confira-o-ranking-das-maiores-regioes-metropolitanas.html|titulo=Confira o ranking das maiores regiões metropolitanas|autor=G1|data=2010|publicado=globo.com|acessodata=4 de dezembro de 2010}}</ref> terceira da [[América do Sul]] e 24ª do [[mundo]].<ref>{{citar web |url=http://bevoelkerungsstatistik.de/wg.php?x=1132419689&men=gcis&lng=de&gln=xx&dat=32&srt=pnan&col=aohdq&pt=a&va=x World |titulo=Gazetteer - Welt: Ballungsräume |acessodata=26 de abril de 2009}}</ref> Em 2010, a [[densidade populacional]] foi estimada em {{formatnum:5265.81}} habitantes por km²,<ref name="IBGE_Pop_2010">{{citar web |url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/total_populacao_rio_de_janeiro.pdf|título=CENSO 2010 - RIO DE JANEIRO|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)|data=29 de novembro de 2010|acessodata=11 de dezembro de 2010}}</ref> sendo que {{formatnum:2960954}} habitantes eram homens e {{formatnum:3362083}} habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 100% da população era urbana.<ref>{{citar web|url=http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=33&dados=21|título=Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010|data=2010|publicado=IBGE|acessodata=10 de setembro de 2011}}</ref><ref name="IBGE_Pop_2010"/> Na [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro|região metropolitana]], a última [[Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio]], realizada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], revelou as seguintes proporções no tipo físico da [[população]]: [[brancos]], 53,6% (6.207.702); [[pardos]], 33,6% (3.891.395); [[Negros|pretos]], 12,3% (1.424.529); e [[amarelos]] ou [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]], 0,5% (57.908).<ref>{{citar web |url=ftp://ftp.ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2007/Tabelas |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Síntese de Indicadores Sociais 2007 |data=28 de setembro de 2007 |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref>
Em 2010, a população do Rio de Janeiro segundo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) é de [[Anexo:Lista dos cem municípios mais populosos do Brasil|{{formatnum:6323037}}]] habitantes na [[cidade]] e {{formatnum:11711233}} na [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro|região metropolitana]], o que o torna [[Anexo:Lista de regiões metropolitanas do Brasil por população|a segunda maior]] [[Conurbação|aglomeração urbana]] do [[Brasil]],<ref name=IBGE_Pop_2010/><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/12/confira-o-ranking-das-maiores-regioes-metropolitanas.html|titulo=Confira o ranking das maiores regiões metropolitanas|autor=G1|data=2010|publicado=globo.com|acessodata=4 de dezembro de 2010}}</ref> terceira da [[América do Sul]] e 24ª do [[mundo]].<ref>{{citar web |url=http://bevoelkerungsstatistik.de/wg.php?x=1132419689&men=gcis&lng=de&gln=xx&dat=32&srt=pnan&col=aohdq&pt=a&va=x World |titulo=Gazetteer - Welt: Ballungsräume |acessodata=26 de abril de 2009}}</ref> Em 2010, a [[densidade populacional]] foi estimada em {{formatnum:5265.81}} habitantes por km²,<ref name="IBGE_Pop_2010">{{citar web |url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/total_populacao_rio_de_janeiro.pdf|título=CENSO 2010 - RIO DE JANEIRO|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)|data=29 de novembro de 2010|acessodata=11 de dezembro de 2010}}</ref> sendo que {{formatnum:2960954}} habitantes eram homens e {{formatnum:3362083}} habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 100% da população era urbana.<ref>{{citar web|url=http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=33&dados=21|título=Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010|data=2010|publicado=IBGE|acessodata=10 de setembro de 2011}}</ref><ref name="IBGE_Pop_2010"/> Na [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro|região metropolitana]], a última [[Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio]], realizada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], revelou as seguintes proporções no tipo físico da [[população]]: [[brancos]], 53,6% (6.207.702); [[pardos]], 33,6% (3.891.395); [[Negros|pretos]], 12,3% (1.424.529); e [[amarelos]] ou [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]], 0,5% (57.908).<ref>{{citar web |url=ftp://ftp.ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2007/Tabelas |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Síntese de Indicadores Sociais 2007 |data=28 de setembro de 2007 |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref>


Linha 192: Linha 186:
=== Imigrantes e migrantes ===
=== Imigrantes e migrantes ===


Dentre os fluxos migratórios mais significativos, destacam-se os de [[portugueses]] e demais povos [[europeus]], [[Região Nordeste do Brasil|nordestinos]] e [[afro-brasileiro]]s.
Dentre os fluxos migratórios mais significativos, destacam-se os de [[portugueses]] e demais povos [[europeus]], [[Região Nordeste do Brasil|nordestinos]] e [[afro-brasileiro]]s.{{carece de fontes}}


De acordo com estudos genéticos autossômicos recentes, a herança europeia é a dominante tanto entre "brancos" quanto entre "pardos", respondendo, então, pela maior parte da ancestralidade dos habitantes do Rio de Janeiro. A contribuição africana encontra-se presente, em alto grau, sendo maior entre os "negros". Também a ancestralidade ameríndia encontra-se presente, embora em grau menor.<ref>[http://www.laboratoriogene.com.br/geneImprensa/2009/pensamento.pdf]</ref><ref>http://www.meionews.com.br/index.php/noticias/21-estado-do-rio/4607-negros-e-pardos-do-rio-tem-mais-genes-europeus-do-que-imaginam-segundo-estudo.html</ref><ref>http://www4.ensp.fiocruz.br/informe/anexos/ric.pdf</ref><ref>http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0017063</ref>
De acordo com estudos genéticos autossômicos recentes, a herança europeia é a dominante tanto entre "brancos" quanto entre "pardos", respondendo, então, pela maior parte da ancestralidade dos habitantes do Rio de Janeiro. A contribuição africana encontra-se presente, em alto grau, sendo maior entre os "negros". Também a ancestralidade ameríndia encontra-se presente, embora em grau menor.<ref>{{citar web |url=http://www.laboratoriogene.com.br/geneImprensa/2009/pensamento.pdf |título= |acessodata= |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado= |páginas= |língua= |língua2= |língua3= |lang= |citação= }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.meionews.com.br/index.php/noticias/21-estado-do-rio/4607-negros-e-pardos-do-rio-tem-mais-genes-europeus-do-que-imaginam-segundo-estudo.html |título=Negros e pardos do Rio têm mais genes europeus do que imaginam, segundo estudo |acessodata=25 de maio de 2012 |publicado=Meio News }}</ref><ref> {{citar web |url=http://www4.ensp.fiocruz.br/informe/anexos/ric.pdf |título= |acessodata= |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado= |páginas= |língua= |língua2= |língua3= |lang= |citação= }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.plosone.org/article/info%253Adoi%252F10.1371%252Fjournal.pone.0017063 |título=The Genomic Ancestry of Individuals from different geographical region of Brazil is more uniform than Expected |acessodata=25 de maio de 2012 |publicado=Plosone }}</ref>


==== Imigração portuguesa ====
==== Imigração portuguesa ====
Linha 201: Linha 195:
[[Ficheiro:RealGabinetePortuguesLeitura1.jpg|thumb|Interior do [[Real Gabinete Português de Leitura]], fundado em [[1837]] por um grupo de quarenta e três imigrantes [[portugueses]], refugiados políticos, para promover a [[cultura]] entre a comunidade portuguesa na então [[capital]] do Império. É a maior [[biblioteca]] de [[autor]]es portugueses fora de [[Portugal]].<ref>{{citar web |url=http://www.realgabinete.com.br/ |publicado=Real Gabinete Português de Leitura |titulo=Home |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref>]]
[[Ficheiro:RealGabinetePortuguesLeitura1.jpg|thumb|Interior do [[Real Gabinete Português de Leitura]], fundado em [[1837]] por um grupo de quarenta e três imigrantes [[portugueses]], refugiados políticos, para promover a [[cultura]] entre a comunidade portuguesa na então [[capital]] do Império. É a maior [[biblioteca]] de [[autor]]es portugueses fora de [[Portugal]].<ref>{{citar web |url=http://www.realgabinete.com.br/ |publicado=Real Gabinete Português de Leitura |titulo=Home |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref>]]


Tal fluxo migratório deflagrou-se no [[século XVI]] e atingiu seu auge no início do [[século XX]], constituindo uma das maiores massas de [[Imigração|imigrantes]] já recebidas pelo país. Entretanto, foi particularmente em [[1808]], com o estabelecimento da [[Família Real Portuguesa]] no Rio de Janeiro, e a relativa proximidade das jazidas mineiras (descobertas no [[século XVIII]]), que a cidade beneficiou-se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil [[Nobreza|nobres]] e pessoas da alta-sociedade portuguesa - a grande maioria, na então capital da [[Brasil Colônia|Colônia]].
Tal fluxo migratório deflagrou-se no [[século XVI]] e atingiu seu auge no início do [[século XX]], constituindo uma das maiores massas de [[Imigração|imigrantes]] já recebidas pelo país. Entretanto, foi particularmente em [[1808]], com o estabelecimento da [[Família Real Portuguesa]] no Rio de Janeiro, e a relativa proximidade das jazidas mineiras (descobertas no [[século XVIII]]), que a cidade beneficiou-se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil [[Nobreza|nobres]] e pessoas da alta-sociedade portuguesa - a grande maioria, na então capital da [[Brasil Colônia|Colônia]].{{carece de fontes}}


Após a [[Independência do Brasil|Independência]], os fluxos migratórios apresentaram uma redução paulatina, em razão da [[lusofobia]] inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência de [[mão-de-obra]] ocasionada pelo fim do [[tráfico negreiro]] e os frequentes revezes sócio-econômicos enfrentados por [[Portugal]] fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. A partir de [[1850]], a [[Imigração portuguesa no Brasil|imigração portuguesa]] tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de [[alemães]] e [[italianos]] que vinham para trabalhar na [[agricultura]], os [[portugueses]] rumavam a dois destinos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].
Após a [[Independência do Brasil|Independência]], os fluxos migratórios apresentaram uma redução paulatina, em razão da [[lusofobia]] inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência de [[mão-de-obra]] ocasionada pelo fim do [[tráfico negreiro]] e os frequentes revezes sócio-econômicos enfrentados por [[Portugal]] fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. A partir de [[1850]], a [[Imigração portuguesa no Brasil|imigração portuguesa]] tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de [[alemães]] e [[italianos]] que vinham para trabalhar na [[agricultura]], os [[portugueses]] rumavam a dois destinos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].{{carece de fontes}}


Entre [[1881]] e [[1991]], mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em [[1906]], 133 393 portugueses viviam no Rio de Janeiro - 16% da população da época. Apesar das taxas migratórias terem-se reduzido drasticamente a partir da [[década de 1930]] (e, com maior ênfase, após [[1960]]), ainda hoje, a cidade é considerada como tendo a segunda maior população portuguesa do mundo, depois de [[Lisboa]].<ref name="IBGE_IM">{{citar web |url=http://www1.ibge.gov.br/brasil500/portugueses.html |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Presença Portuguesa: de colonizadores a imigrantes |data=2000 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref><ref name="OBIP">{{citar web |url=http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/da020420033.htm |publicado=Observatório da Imprensa |titulo=Pelos mesmos direitos do imigrante |data=2 de abril de 2003 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>
Entre [[1881]] e [[1991]], mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em [[1906]], 133 393 portugueses viviam no Rio de Janeiro - 16% da população da época. Apesar das taxas migratórias terem-se reduzido drasticamente a partir da [[década de 1930]] (e, com maior ênfase, após [[1960]]), ainda hoje, a cidade é considerada como tendo a segunda maior população portuguesa do mundo, depois de [[Lisboa]].<ref name="IBGE_IM">{{citar web |url=http://www1.ibge.gov.br/brasil500/portugueses.html |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Presença Portuguesa: de colonizadores a imigrantes |data=2000 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref><ref name="OBIP">{{citar web |url=http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/da020420033.htm |publicado=Observatório da Imprensa |titulo=Pelos mesmos direitos do imigrante |data=2 de abril de 2003 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>
Linha 212: Linha 206:
{{Artigo principal|[[Migração nordestina]]}}
{{Artigo principal|[[Migração nordestina]]}}


É possível notar um respeitável contingente de pessoas de outros [[Estado (subdivisão)|estados]], sobretudo [[Região Nordeste do Brasil|nordestinos]]. [[Paraíba|Paraibanos]] e [[Pernambuco|pernambucanos]] fazem-se bastante presentes. No auge da [[industrialização]], entre as [[década]]s de [[Década de 1960|1960]] e [[Década de 1980|1980]], passaram a migrar para a [[Região Sudeste do Brasil|região Sudeste]] em busca de melhores condições de vida e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do [[Brasil|país]], e os problemas resultantes da superpopulação nas [[Cidade grande|grandes cidades]], a [[migração nordestina]] diminuiu consideravelmente. Embora Rio de Janeiro e [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] continuem sendo importantes polos de atração, a migração "polinucleada" ganhou contornos mais acentuados.
É possível notar um respeitável contingente de pessoas de outros [[Estado (subdivisão)|estados]], sobretudo [[Região Nordeste do Brasil|nordestinos]]. [[Paraíba|Paraibanos]] e [[Pernambuco|pernambucanos]] fazem-se bastante presentes. No auge da [[industrialização]], entre as [[década]]s de [[Década de 1960|1960]] e [[Década de 1980|1980]], passaram a migrar para a [[Região Sudeste do Brasil|região Sudeste]] em busca de melhores condições de vida e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do [[Brasil|país]], e os problemas resultantes da superpopulação nas [[Cidade grande|grandes cidades]], a [[migração nordestina]] diminuiu consideravelmente. Embora Rio de Janeiro e [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] continuem sendo importantes polos de atração, a migração "polinucleada" ganhou contornos mais acentuados.{{carece de fontes}}


==== Afro-brasileiros ====
==== Afro-brasileiros ====
Também existem muitos [[afro-brasileiro]]s desde o [[Brasil Colônia|período colonial]] - a maioria descendente de [[Escravidão|escravos]] trazidos de [[Benim]], [[Angola]] e [[Moçambique]].<ref name="IBGE_IM"/> Com importantes contribuições de seu [[sincretismo]] religioso e musical, elementos remanescentes da [[cultura africana]] encontram-se hoje emaranhados à [[Cultura do Brasil|cultura brasileira]] e da [[cidade]].
Também existem muitos [[afro-brasileiro]]s desde o [[Brasil Colônia|período colonial]] - a maioria descendente de [[Escravidão|escravos]] trazidos de [[Benim]], [[Angola]] e [[Moçambique]].<ref name="IBGE_IM"/> Com importantes contribuições de seu [[sincretismo]] religioso e musical, elementos remanescentes da [[cultura africana]] encontram-se hoje emaranhados à [[Cultura do Brasil|cultura brasileira]] e da [[cidade]].{{carece de fontes}}


No início do século XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população urbana de escravos nas Américas, superando inclusive [[Salvador (Bahia)|Salvador]] e [[Nova Orleães]]. Os africanos provinham de diferentes regiões do continente africano, mas no Rio predominaram os oriundos de Cabinda, do Congo Norte, Benguela, Moçambique, Luanda e de Angola. Os afrodescendentes nascidos no Brasil se diferenciavam dos africanos e poderiam ser dividos em três grupos. O primeiro era de crioulos, negros filhos de pais africanos nascidos no Brasil. Os pardos, já miscigenados, sobretudo com portugueses. Por fim, os cabras, resultado de outras miscigenações, inclusive com índios. Em 1849, 43,51% da população carioca era denominada ''preta'' e 80 mil escravos habitavam a cidade.<ref>http://pt.scribd.com/doc/49212185/OS-BRASILEIROS-PARDOS-E-AS-AFRICANAS-PRETAS-DIFERENCAS-DE-GENEROS-ENTRE-ESCRAVOS-NO-RIO-DE-JANEIRO-1830-1850</ref>
No início do século XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população urbana de escravos nas Américas, superando inclusive [[Salvador (Bahia)|Salvador]] e [[Nova Orleães]]. Os africanos provinham de diferentes regiões do continente africano, mas no Rio predominaram os oriundos de Cabinda, do Congo Norte, Benguela, Moçambique, Luanda e de Angola. Os afrodescendentes nascidos no Brasil se diferenciavam dos africanos e poderiam ser dividos em três grupos. O primeiro era de crioulos, negros filhos de pais africanos nascidos no Brasil. Os pardos, já miscigenados, sobretudo com portugueses. Por fim, os cabras, resultado de outras miscigenações, inclusive com índios. Em 1849, 43,51% da população carioca era denominada ''preta'' e 80 mil escravos habitavam a cidade.


Em 1859, o médico e explorador alemão [[Robert Christian Avé-Lallemant]], após visitar o Rio de Janeiro, fez o seguinte relato: "Se não soubesse que ela fica no Brasil poder-se-ia tomá-la sem muita imaginação como uma capital africana, residência de poderoso príncipe negro, no qual passa inteiramente despercebida uma população de forasteiros brancos puros. Tudo parece negro."<ref name=guia>{{citar livro | título = Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil|autor=Leandro Narloch|páginas =317&ndash;317|ano = 2010|editora = Leya}}</ref>
Em 1859, o médico e explorador alemão [[Robert Christian Avé-Lallemant]], após visitar o Rio de Janeiro, fez o seguinte relato: "Se não soubesse que ela fica no Brasil poder-se-ia tomá-la sem muita imaginação como uma capital africana, residência de poderoso príncipe negro, no qual passa inteiramente despercebida uma população de forasteiros brancos puros. Tudo parece negro."<ref name=guia>{{citar livro | título = Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil|autor=Leandro Narloch|páginas =317&ndash;317|ano = 2010|editora = Leya}}</ref>
Linha 238: Linha 232:
A ''[[Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro|Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro]]'', ou ''Catedral Metropolitana'', foi inaugurada em [[1979]], na [[Região Central (Rio de Janeiro)|região central]] da [[cidade]]. Suas instalações guarnecem um [[acervo]] de grande valor histórico e religioso: o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra e o Arquivo Arquidiocesano. Lá também estão sediados o Banco da Providência e a Cáritas Arquidiocesana.<ref name="Catedral">{{citar web |url=http://www.catedral.com.br/ |publicado=Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro |titulo=Página oficial |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Em [[Arquitetura contemporânea|estilo contemporâneo]], apresenta formato cônico, com 96 [[metro]]s de [[diâmetro]] interno e capacidade para receber até 20 mil fiéis. O esplendor da edificação, de linhas retas e sóbrias, deve-se aos cambiantes [[vitral|vitrais]] talhados nas [[parede]]s até à [[cúpula]]. Seu projeto e execução foram coordenados pelo [[Monsenhor]] [[Ivo Antônio Calliari]] ([[1918]]-[[2005]]).<ref name="Catedral"/>
A ''[[Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro|Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro]]'', ou ''Catedral Metropolitana'', foi inaugurada em [[1979]], na [[Região Central (Rio de Janeiro)|região central]] da [[cidade]]. Suas instalações guarnecem um [[acervo]] de grande valor histórico e religioso: o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra e o Arquivo Arquidiocesano. Lá também estão sediados o Banco da Providência e a Cáritas Arquidiocesana.<ref name="Catedral">{{citar web |url=http://www.catedral.com.br/ |publicado=Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro |titulo=Página oficial |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Em [[Arquitetura contemporânea|estilo contemporâneo]], apresenta formato cônico, com 96 [[metro]]s de [[diâmetro]] interno e capacidade para receber até 20 mil fiéis. O esplendor da edificação, de linhas retas e sóbrias, deve-se aos cambiantes [[vitral|vitrais]] talhados nas [[parede]]s até à [[cúpula]]. Seu projeto e execução foram coordenados pelo [[Monsenhor]] [[Ivo Antônio Calliari]] ([[1918]]-[[2005]]).<ref name="Catedral"/>


[[São Sebastião]] é reconhecido como o [[Orago|padroeiro]] da [[cidade]], razão pela qual esta recebeu o nome [[Direito canónico|canônico]] de "São Sebastião do Rio de Janeiro".
[[São Sebastião]] é reconhecido como o [[Orago|padroeiro]] da [[cidade]], razão pela qual esta recebeu o nome [[Direito canónico|canônico]] de "São Sebastião do Rio de Janeiro".{{carece de fontes}}


==== Igrejas protestantes e evangélicas ====
==== Igrejas protestantes e evangélicas ====
Na [[cidade]] coexistem vários credos [[Protestantismo|protestantes]] ou reformados, exemplificados pelas [[Igreja Evangélica|Igrejas Evangélicas]] [[Igreja Batista|Batista]], [[Igreja Presbiteriana do Brasil|Presbiteriana]], [[Igreja Metodista|Metodista]], [[Congregacionalismo|Congregacional]], [[Igreja Adventista do Sétimo Dia|Adventista do Sétimo Dia]] e [[Luteranismo|Luterana]], e pelas de origem [[Pentecostalismo|pentecostal]]: [[Igreja Universal do Reino de Deus|Universal do Reino de Deus]], [[Assembleia de Deus (Brasil)|Assembleia de Deus]], [[Congregação Cristã no Brasil]], [[Igreja do Evangelho Quadrangular|Evangelho Quadrangular]], [[Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus|Casa da Bênção]], [[Igreja Pentecostal Deus é Amor|Deus é Amor]], [[Igreja Cristã Maranata|Cristã Maranata]] e [[Igreja Pentecostal de Nova Vida|Nova Vida]].<ref name="SIDRA_CR"/> Nas últimas [[década]]s, cominou-se um avanço suplementar dessas [[igreja]]s, essencialmente nas regiões periféricas e no [[Centro (Rio de Janeiro)|centro]].
Na [[cidade]] coexistem vários credos [[Protestantismo|protestantes]] ou reformados, exemplificados pelas [[Igreja Evangélica|Igrejas Evangélicas]] [[Igreja Batista|Batista]], [[Igreja Presbiteriana do Brasil|Presbiteriana]], [[Igreja Metodista|Metodista]], [[Congregacionalismo|Congregacional]], [[Igreja Adventista do Sétimo Dia|Adventista do Sétimo Dia]] e [[Luteranismo|Luterana]], e pelas de origem [[Pentecostalismo|pentecostal]]: [[Igreja Universal do Reino de Deus|Universal do Reino de Deus]], [[Assembleia de Deus (Brasil)|Assembleia de Deus]], [[Congregação Cristã no Brasil]], [[Igreja do Evangelho Quadrangular|Evangelho Quadrangular]], [[Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus|Casa da Bênção]], [[Igreja Pentecostal Deus é Amor|Deus é Amor]], [[Igreja Cristã Maranata|Cristã Maranata]] e [[Igreja Pentecostal de Nova Vida|Nova Vida]].<ref name="SIDRA_CR"/> Nas últimas [[década]]s, cominou-se um avanço suplementar dessas [[igreja]]s, essencialmente nas regiões periféricas e no [[Centro (Rio de Janeiro)|centro]].{{carece de fontes}}


=== Criminalidade ===
=== Criminalidade ===
Linha 250: Linha 244:
A [[polícia]] do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2006 executou 1 063 pessoas no [[Rio de Janeiro|estado]], sendo 1 195 apenas em 2003. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A título de comparação, a polícia dos [[Estados Unidos]] matou apenas 347 pessoas em todo o território [[estadunidense]] ao longo de 2006.<ref>{{citar web |url=http://renajorp.blogspot.com/2007/07/polcia-do-rio-mata-41-civis-para-cada.html |publicado=Rede Nacional de Jornalistas Populares |titulo=Polícia do Rio mata 41 civis para cada policial morto |data=17 de julho de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1607200701.htm |publicado=Folha Online |titulo=Polícia do Rio mata 41 civis para cada policial morto |data=16 de julho de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Os [[Polícia|policiais]] recebem em média [[Real (moeda)|R$]] 874 por mês, ou o equivalente R$ 10.488 em um ano.<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/post.asp?cod_Post=54810 |publicado=O Globo Online |autor=Jorge Antonio Barros |titulo=Salário da PM do Rio |data=16 de abril de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Baixos [[salário]]s e equipamentos insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os [[assassinato]]s ocorridos na [[cidade]].<ref>{{citar web |url=http://www.drclas.harvard.edu/brazil/news/cidades_violentas |publicado=Brazil Studies Program |autor=Solange Azevedo |titulo=Cidades violentas perdem negócios |data=28 de julho de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
A [[polícia]] do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2006 executou 1 063 pessoas no [[Rio de Janeiro|estado]], sendo 1 195 apenas em 2003. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A título de comparação, a polícia dos [[Estados Unidos]] matou apenas 347 pessoas em todo o território [[estadunidense]] ao longo de 2006.<ref>{{citar web |url=http://renajorp.blogspot.com/2007/07/polcia-do-rio-mata-41-civis-para-cada.html |publicado=Rede Nacional de Jornalistas Populares |titulo=Polícia do Rio mata 41 civis para cada policial morto |data=17 de julho de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1607200701.htm |publicado=Folha Online |titulo=Polícia do Rio mata 41 civis para cada policial morto |data=16 de julho de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Os [[Polícia|policiais]] recebem em média [[Real (moeda)|R$]] 874 por mês, ou o equivalente R$ 10.488 em um ano.<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/post.asp?cod_Post=54810 |publicado=O Globo Online |autor=Jorge Antonio Barros |titulo=Salário da PM do Rio |data=16 de abril de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Baixos [[salário]]s e equipamentos insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os [[assassinato]]s ocorridos na [[cidade]].<ref>{{citar web |url=http://www.drclas.harvard.edu/brazil/news/cidades_violentas |publicado=Brazil Studies Program |autor=Solange Azevedo |titulo=Cidades violentas perdem negócios |data=28 de julho de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>


Entretanto, pesquisas recentes demonstram que a [[Violência urbana|violência]] vem caindo na cidade, sobretudo nos últimos anos. O "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", estudo realizado conjuntamente pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA) e pelo Instituto Sangari, com o aval dos Ministérios da [[Ministério da Saúde (Brasil)|Saúde]] e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]], divulgado em janeiro de 2008, revela que no Rio de Janeiro a taxa geral de [[homicídio]]s por 100 mil habitantes retrocedeu 40% entre 2002 e 2006, levando-o da 4ª para a 14ª posição no ''[[ranking]]'' das [[Anexo:Lista de capitais do Brasil|capitais]] mais violentas do [[Brasil]].<ref name="RITLA">{{citar web |url=http://www.ritla.net/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=0&Itemid=224 |publicado=Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA) |titulo=Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008 |data=29 de janeiro de 2008 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Em 2002, a capital fluminense registrava 62,8 casos de [[homicídio]] para cada 100 mil pessoas. Em 2006, após quedas anuais sucessivas, esta taxa chegou a 37,7 - abaixo da aferida para cidades menores como [[Recife]] (90,9), [[Vitória (Espírito Santo)|Vitória]] (88,6), [[Curitiba]] (49,3), [[Belo Horizonte]] (49,2), [[Salvador (Bahia)|Salvador]] (41,8) e [[Florianópolis]] (40,7).<ref name="RITLA"/> No entanto, apesar da salutar redução dos índices de criminalidade, o Rio ainda ocupa o segundo lugar com relação ao total de [[homicídio]]s ocorridos em 2006, atrás apenas de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].<ref name="RITLA"/> Um relatório anterior, divulgado em outubro de 2007, também com a chancela dos Ministérios da [[Ministério da Saúde (Brasil)|Saúde]] e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]],<ref>{{citar web |url=http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=390177 |publicado=O Globo |autor=Jailton de Carvalho |titulo=Número de mortes por arma de fogo caiu |data=23 de outubro de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> apontava uma redução inferior (17,5%) nos índices de homicídio entre 2003 e 2006, período no qual a capital respectivamente teria oscilado da 3ª a 5ª colocação entre as mais violentas do Brasil.
Entretanto, pesquisas recentes demonstram que a [[Violência urbana|violência]] vem caindo na cidade, sobretudo nos últimos anos. O "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", estudo realizado conjuntamente pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA) e pelo Instituto Sangari, com o aval dos Ministérios da [[Ministério da Saúde (Brasil)|Saúde]] e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]], divulgado em janeiro de 2008, revela que no Rio de Janeiro a taxa geral de [[homicídio]]s por 100 mil habitantes retrocedeu 40% entre 2002 e 2006, levando-o da 4ª para a 14ª posição no ''[[ranking]]'' das [[Anexo:Lista de capitais do Brasil|capitais]] mais violentas do [[Brasil]].<ref name="RITLA">{{citar web |url=http://www.ritla.net/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=0&Itemid=224 |publicado=Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA) |titulo=Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008 |data=29 de janeiro de 2008 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Em 2002, a capital fluminense registrava 62,8 casos de [[homicídio]] para cada 100 mil pessoas. Em 2006, após quedas anuais sucessivas, esta taxa chegou a 37,7 - abaixo da aferida para cidades menores como [[Recife]] (90,9), [[Vitória (Espírito Santo)|Vitória]] (88,6), [[Curitiba]] (49,3), [[Belo Horizonte]] (49,2), [[Salvador (Bahia)|Salvador]] (41,8) e [[Florianópolis]] (40,7).<ref name="RITLA"/> No entanto, apesar da salutar redução dos índices de criminalidade, o Rio ainda ocupa o segundo lugar com relação ao total de [[homicídio]]s ocorridos em 2006, atrás apenas de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].<ref name="RITLA"/> Um relatório anterior, divulgado em outubro de 2007, também com a chancela dos Ministérios da [[Ministério da Saúde (Brasil)|Saúde]] e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]],<ref>{{citar web |url=http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=390177 |publicado=O Globo |autor=Jailton de Carvalho |titulo=Número de mortes por arma de fogo caiu |data=23 de outubro de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> apontava uma redução inferior (17,5%) nos índices de homicídio entre 2003 e 2006, período no qual a capital respectivamente teria oscilado da 3ª a 5ª colocação entre as mais violentas do Brasil.{{carece de fontes}}


Segundo o Mapa da Violência de 2008, a taxa de óbitos por [[Arma de fogo|armas de fogo]] também apresentou retração considerável (da ordem de 30%) no período analisado. Em 2002, foram computadas 52,7 mortes para cada grupo de 100 mil, ao passo que, em 2006, o número caiu para 37,1.<ref name="RITLA"/> Em decorrência, o Rio deixou de ostentar a terceira colocação na lista das [[Anexo:Lista de capitais do Brasil|capitais]] com maior número de mortes desta categoria, caindo para o 8º lugar.<ref name="RITLA"/>
Segundo o Mapa da Violência de 2008, a taxa de óbitos por [[Arma de fogo|armas de fogo]] também apresentou retração considerável (da ordem de 30%) no período analisado. Em 2002, foram computadas 52,7 mortes para cada grupo de 100 mil, ao passo que, em 2006, o número caiu para 37,1.<ref name="RITLA"/> Em decorrência, o Rio deixou de ostentar a terceira colocação na lista das [[Anexo:Lista de capitais do Brasil|capitais]] com maior número de mortes desta categoria, caindo para o 8º lugar.<ref name="RITLA"/>
Linha 263: Linha 257:
O Rio de Janeiro é uma [[cidade]] de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos [[bairro]]s ostentam um [[Índice de Desenvolvimento Humano]] correspondente ao de [[países nórdicos]] ([[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)|Gávea]]: 0,970; [[Leblon]]: 0,967; [[Jardim Guanabara (bairro do Rio de Janeiro)|Jardim Guanabara]]: 0,963; [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]]: 0,962; [[Barra da Tijuca (bairro)|Barra da Tijuca]]: 0,959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do [[Complexo do Alemão]] (0,711) ou da [[Rocinha]] (0,732).<ref>{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/publicacoes/ |publicado=Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) |titulo=IDH dos bairros do Rio de Janeiro |data=2000 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
O Rio de Janeiro é uma [[cidade]] de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos [[bairro]]s ostentam um [[Índice de Desenvolvimento Humano]] correspondente ao de [[países nórdicos]] ([[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)|Gávea]]: 0,970; [[Leblon]]: 0,967; [[Jardim Guanabara (bairro do Rio de Janeiro)|Jardim Guanabara]]: 0,963; [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]]: 0,962; [[Barra da Tijuca (bairro)|Barra da Tijuca]]: 0,959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do [[Complexo do Alemão]] (0,711) ou da [[Rocinha]] (0,732).<ref>{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/publicacoes/ |publicado=Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) |titulo=IDH dos bairros do Rio de Janeiro |data=2000 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>


Embora classificada como uma das principais [[metrópole]]s do [[mundo]], uma porção significativa dos 6,1 [[Milhão|milhões]] de habitantes da [[cidade]] vive em condições de [[pobreza]]. Parte de seus numerosos [[subúrbio]]s é composta por [[favela]]s, aglomerados urbanos normalmente construídos sobre [[morro]]s, onde as condições de [[moradia]], [[saúde]], [[educação]] e [[Segurança pública|segurança]] são extremamente precárias.
Embora classificada como uma das principais [[metrópole]]s do [[mundo]], uma porção significativa dos 6,1 [[Milhão|milhões]] de habitantes da [[cidade]] vive em condições de [[pobreza]]. Parte de seus numerosos [[subúrbio]]s é composta por [[favela]]s, aglomerados urbanos normalmente construídos sobre [[morro]]s, onde as condições de [[moradia]], [[saúde]], [[educação]] e [[Segurança pública|segurança]] são extremamente precárias.{{carece de fontes}}


Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a forte [[desigualdade social]], característica do [[Brasil]]. Alguns [[bairro]]s de luxo, como [[São Conrado (bairro do Rio de Janeiro)|São Conrado]], onde se localiza a favela da [[Rocinha]], encontram-se "espremidos" entre a [[praia]] e os morros. Nas favelas, [[ensino público]] e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema prisional, contribuem com a intensificação da [[injustiça]] social e da [[pobreza]].
Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a forte [[desigualdade social]], característica do [[Brasil]]. Alguns [[bairro]]s de luxo, como [[São Conrado (bairro do Rio de Janeiro)|São Conrado]], onde se localiza a favela da [[Rocinha]], encontram-se "espremidos" entre a [[praia]] e os morros. Nas favelas, [[ensino público]] e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema prisional, contribuem com a intensificação da [[injustiça]] social e da [[pobreza]].{{carece de fontes}}


[[Ficheiro:Es2006 faveladarocinha.JPG|thumb|centro|800px|[[Panorama]] da [[favela]] da [[Rocinha]].]]
[[Ficheiro:Es2006 faveladarocinha.JPG|thumb|centro|800px|[[Panorama]] da [[favela]] da [[Rocinha]].]]
Linha 275: Linha 269:
[[Ficheiro:PedroErnestoPalace1-CCBY.jpg|thumb|esquerda|Palácio Pedro Ernesto, na [[Cinelândia]], onde está instalada a [[Câmara Municipal do Rio de Janeiro]].]]
[[Ficheiro:PedroErnestoPalace1-CCBY.jpg|thumb|esquerda|Palácio Pedro Ernesto, na [[Cinelândia]], onde está instalada a [[Câmara Municipal do Rio de Janeiro]].]]


No Rio de Janeiro, o [[Poder executivo|Poder Executivo]] é representado pelo [[prefeito]] e gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pela [[Constituição do Brasil|Constituição Federal]]. A [[Lei Orgânica|Lei Orgânica do Município]] e o atual [[Planejamento urbano|Plano Diretor]], porém, preceituam que a [[administração pública]] deve conferir à população ferramentas efetivas ao exercício da [[democracia participativa]]. Deste modo, a [[cidade]] é dividida em [[subprefeitura]]s, cada uma delas dirigida por um submandatário nomeado diretamente pelo prefeito.
No Rio de Janeiro, o [[Poder executivo|Poder Executivo]] é representado pelo [[prefeito]] e gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pela [[Constituição do Brasil|Constituição Federal]]. A [[Lei Orgânica|Lei Orgânica do Município]] e o atual [[Planejamento urbano|Plano Diretor]], porém, preceituam que a [[administração pública]] deve conferir à população ferramentas efetivas ao exercício da [[democracia participativa]]. Deste modo, a [[cidade]] é dividida em [[subprefeitura]]s, cada uma delas dirigida por um submandatário nomeado diretamente pelo prefeito.{{carece de fontes}}


O [[Poder legislativo|Poder Legislativo]] é constituído à [[Câmara Municipal do Rio de Janeiro|câmara municipal]], composta por 50 [[vereador]]es<ref>{{citar web |url=http://spl.camara.rj.gov.br/wap/contgv.php |publicado=Câmara Municipal do Rio de Janeiro |titulo=Vereadores |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref> eleitos para mandatos de quatro [[ano]]s (em observância ao disposto no artigo 29 da [[Constituição do Brasil|Constituição]], que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para [[município]]s com mais de cinco [[Milhão|milhões]] de habitantes).<ref>{{citar web |url=http://www6.senado.gov.br/con1988/CON1988_19.12.2006/art_29_.htm |publicado=Senado Federal |titulo=Constituição da República Federativa do Brasil: Artigo 29 |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref> Cabe à casa elaborar e votar [[lei]]s fundamentais à [[administração]] e ao [[Poder executivo|Executivo]], especialmente o [[orçamento participativo]] ([[Lei de Diretrizes Orçamentárias]]). Conquanto seja o [[Veto|poder de veto]] assegurado ao [[prefeito]], o processo de votação das leis que se lhe opõem costuma gerar conflitos entre Executivo e [[Poder legislativo|Legislativo]].
O [[Poder legislativo|Poder Legislativo]] é constituído à [[Câmara Municipal do Rio de Janeiro|câmara municipal]], composta por 50 [[vereador]]es<ref>{{citar web |url=http://spl.camara.rj.gov.br/wap/contgv.php |publicado=Câmara Municipal do Rio de Janeiro |titulo=Vereadores |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref> eleitos para mandatos de quatro [[ano]]s (em observância ao disposto no artigo 29 da [[Constituição do Brasil|Constituição]], que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para [[município]]s com mais de cinco [[Milhão|milhões]] de habitantes).<ref>{{citar web |url=http://www6.senado.gov.br/con1988/CON1988_19.12.2006/art_29_.htm |publicado=Senado Federal |titulo=Constituição da República Federativa do Brasil: Artigo 29 |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref> Cabe à casa elaborar e votar [[lei]]s fundamentais à [[administração]] e ao [[Poder executivo|Executivo]], especialmente o [[orçamento participativo]] ([[Lei de Diretrizes Orçamentárias]]). Conquanto seja o [[Veto|poder de veto]] assegurado ao [[prefeito]], o processo de votação das leis que se lhe opõem costuma gerar conflitos entre Executivo e [[Poder legislativo|Legislativo]].{{carece de fontes}}


Conselhos municipais há, entretanto, que atuam em complementação ao processo legislativo e ao trabalho engendrado nas secretarias. Obrigatoriamente formados por representantes de vários setores da [[sociedade civil]] organizada, acenam em frentes distintas - embora sua representatividade efetiva seja por vezes questionada. Encontram-se atualmente em atividade: Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural (CMPC), de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMAM), de Saúde (CMS), dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), de Educação (CME), de Assistência Social (CMAS) e Antidrogas.
Conselhos municipais há, entretanto, que atuam em complementação ao processo legislativo e ao trabalho engendrado nas secretarias. Obrigatoriamente formados por representantes de vários setores da [[sociedade civil]] organizada, acenam em frentes distintas - embora sua representatividade efetiva seja por vezes questionada. Encontram-se atualmente em atividade: Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural (CMPC), de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMAM), de Saúde (CMS), dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), de Educação (CME), de Assistência Social (CMAS) e Antidrogas.{{carece de fontes}}


Por ser a [[capital]] do [[Rio de Janeiro|estado]], a [[cidade]] também é sede do [[Palácio Laranjeiras]] (Poder Executivo) e da [[Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro|Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ)]], localizada no [[Palácio Tiradentes]] - [[edifício]] que já foi ocupado pelo [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], entre [[1926]] e [[1960]].
Por ser a [[capital]] do [[Rio de Janeiro|estado]], a [[cidade]] também é sede do [[Palácio Laranjeiras]] (Poder Executivo) e da [[Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro|Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ)]], localizada no [[Palácio Tiradentes]] - [[edifício]] que já foi ocupado pelo [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], entre [[1926]] e [[1960]].{{carece de fontes}}


=== Cidades-irmãs ===
=== Cidades-irmãs ===
Linha 387: Linha 381:
O Rio de Janeiro é a [[cidade]] com o segundo maior [[Produto interno bruto|PIB]] no [[Brasil]], superada apenas por [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].<ref name="IBGE_PIBRanking"/> Detém também o 30º maior [[Produto interno bruto|PIB]]<ref name="Richest_Cities"/> do [[Mundo|planeta]], o qual, segundo dados do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], foi de cerca de [[Real (moeda)|R$]] 139.559.354.000 em [[2007]]<ref name="IBGE_PIB"/> - equivalente a 5,4% do total nacional.<ref name="IBGE_PIBRanking"/>
O Rio de Janeiro é a [[cidade]] com o segundo maior [[Produto interno bruto|PIB]] no [[Brasil]], superada apenas por [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].<ref name="IBGE_PIBRanking"/> Detém também o 30º maior [[Produto interno bruto|PIB]]<ref name="Richest_Cities"/> do [[Mundo|planeta]], o qual, segundo dados do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], foi de cerca de [[Real (moeda)|R$]] 139.559.354.000 em [[2007]]<ref name="IBGE_PIB"/> - equivalente a 5,4% do total nacional.<ref name="IBGE_PIBRanking"/>


Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, o Rio de Janeiro está entre as cidades mais caras do mundo, colocada na posição 12 em 2011, 17 postos acima de sua clasificação de 2010, e superada por [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] (posição 10), mas na frente de cidades como [[Londres]], [[Paris]], [[Milão]] e [[Nova Iorque]].<ref>{{cite web|url=http://www.mercer.com/costoflivingpr#City_rankings|title=Worldwide Cost of Living survey 2011 - Top 50 cities: Cost of living ranking|publisher=Mercer|date=2011-07-12|accessdate=2011-07-22|language=Inglês}}</ref><ref>{{cite news|url=http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/07/12/sp-e-a-10-cidade-mais-cara-do-mundo-para-estrangeiros-rj-e-a-12.jhtm |title=SP é a 10ª cidade mais cara do mundo para estrangeiros; RJ é a 12ª|work=UOL Noticias|date=2011-07-12|accessdate=2011-07-22}}</ref> O Rio também tem as diárias de hotel mais caras do Brasil, e ocupa a segunda colocação no ranking de hotéis cinco estrelas mais caros do mundo, superada apenas pelos hoteis da cidade de Nova Iorque.<ref>{{cite news|url=http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/03/23/rio-de-janeiro-lidera-lista-de-hoteis-mais-caros-do-pais.jhtm|title=Rio de Janeiro lidera lista de hotéis mais caros do País|work=UOL Noticias |language=Portuguese|date=2011-03-23|accessdate=2011-07-22}}</ref>
Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, o Rio de Janeiro está entre as cidades mais caras do mundo, colocada na posição 12 em 2011, 17 postos acima de sua clasificação de 2010, e superada por [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] (posição 10), mas na frente de cidades como [[Londres]], [[Paris]], [[Milão]] e [[Nova Iorque]].<ref>{{citar web|url=http://www.mercer.com/costoflivingpr#City_rankings|title=Worldwide Cost of Living survey 2011 - Top 50 cities: Cost of living ranking|publisher=Mercer|date=2011-07-12|accessdate=2011-07-22|language=Inglês}}</ref><ref>{{cite news|url=http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/07/12/sp-e-a-10-cidade-mais-cara-do-mundo-para-estrangeiros-rj-e-a-12.jhtm |title=SP é a 10ª cidade mais cara do mundo para estrangeiros; RJ é a 12ª|work=UOL Noticias|date=2011-07-12|accessdate=2011-07-22}}</ref> O Rio também tem as diárias de hotel mais caras do Brasil, e ocupa a segunda colocação no ranking de hotéis cinco estrelas mais caros do mundo, superada apenas pelos hoteis da cidade de Nova Iorque.<ref>{{citar web|url=http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/03/23/rio-de-janeiro-lidera-lista-de-hoteis-mais-caros-do-pais.jhtm|title=Rio de Janeiro lidera lista de hotéis mais caros do País|work=UOL Noticias |language=Portuguese|date=2011-03-23|accessdate=2011-07-22}}</ref>


O [[Serviços|setor de serviços]] abarca a maior parcela do [[Produto interno bruto|PIB]] (65,52%), seguido pela [[Imposto|arrecadação de impostos]] (23,38%), pela [[Indústria|atividade industrial]] (11,06%) e pelo [[agronegócio]] (0,04%).<ref name="IBGE_Cidades">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=IBGE Cidades |acessodata=09 de fevereiro de 2008}}</ref>
O [[Serviços|setor de serviços]] abarca a maior parcela do [[Produto interno bruto|PIB]] (65,52%), seguido pela [[Imposto|arrecadação de impostos]] (23,38%), pela [[Indústria|atividade industrial]] (11,06%) e pelo [[agronegócio]] (0,04%).<ref name="IBGE_Cidades">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=IBGE Cidades |acessodata=09 de fevereiro de 2008}}</ref>


Beneficiando-se da posição de capital federal ocupada por um longo período ([[1763]]-[[1960]]), a [[cidade]] transformou-se em um dinâmico centro administrativo, [[Centro financeiro|financeiro]], [[Comércio|comercial]] e [[cultura]]l. A [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro]], tal como considerada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]],<ref name="SIDRA">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=17&i=P&c=793 |titulo=Tabela 793 - População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação Completa |data=14 de novembro de 2007 |publicado=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |acessodata=10 de agosto de 2008}}</ref> ostenta um [[Produto interno bruto|PIB]] de [[Real (moeda)|R$]] 187.374.116.000, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional.<ref name="IBGE_PIB">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2006/tab01.pdf |titulo=Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2006 |data=16 de dezembro de 2008 |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |acessodata=16 de dezembro de 2008}}</ref> Concentra 68% da força econômica do [[Rio de Janeiro|estado]] e 7,91% de todos os [[Bem (economia)|bens]] e [[serviços]] produzidos no [[Brasil|país]].<ref name="IBGE_PIB"/> Levando-se em consideração a [[Rede urbana|rede de influência urbana]] exercida pela [[metrópole]] (e que abrange 11,3% da [[Demografia do Brasil|população brasileira]]), esta participação no [[Produto interno bruto|PIB]] sobe para 14,4%, segundo o estudo divulgado em outubro de [[2008]] pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]].<ref>{{citar web |url=ftp://geoftp.ibge.gov.br/Regic/regic.zip |publicado=Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Regiões de influência das cidades 2007 |data=10 de outubro de 2008 |acessodata=27 de novembro de 2008}}</ref> Há muitos [[ano]]s congrega o segundo maior polo industrial do [[Brasil]], contando com [[Refinaria|refinarias de petróleo]], [[Indústria naval|indústrias navais]], [[Siderurgia|siderúrgicas]], [[Metalurgia|metalúrgicas]], [[petroquímica]]s, gás-químicas, [[Indústria têxtil|têxteis]], [[gráfica]]s, [[Editora|editoriais]], [[Indústria farmacêutica|farmacêuticas]], [[Indústria de bebidas|de bebidas]], [[Cimento|cimenteiras]] e [[Indústria moveleira|moveleiras]]. No entanto, as últimas [[década]]s atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande polo nacional de [[serviços]] e [[negócio]]s.
Beneficiando-se da posição de capital federal ocupada por um longo período ([[1763]]-[[1960]]), a [[cidade]] transformou-se em um dinâmico centro administrativo, [[Centro financeiro|financeiro]], [[Comércio|comercial]] e [[cultura]]l. A [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro]], tal como considerada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]],<ref name="SIDRA">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=17&i=P&c=793 |titulo=Tabela 793 - População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação Completa |data=14 de novembro de 2007 |publicado=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |acessodata=10 de agosto de 2008}}</ref> ostenta um [[Produto interno bruto|PIB]] de [[Real (moeda)|R$]] 187.374.116.000, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional.<ref name="IBGE_PIB">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2006/tab01.pdf |titulo=Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2006 |data=16 de dezembro de 2008 |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |acessodata=16 de dezembro de 2008}}</ref> Concentra 68% da força econômica do [[Rio de Janeiro|estado]] e 7,91% de todos os [[Bem (economia)|bens]] e [[serviços]] produzidos no [[Brasil|país]].<ref name="IBGE_PIB"/> Levando-se em consideração a [[Rede urbana|rede de influência urbana]] exercida pela [[metrópole]] (e que abrange 11,3% da [[Demografia do Brasil|população brasileira]]), esta participação no [[Produto interno bruto|PIB]] sobe para 14,4%, segundo o estudo divulgado em outubro de [[2008]] pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]].<ref>{{citar web |url=ftp://geoftp.ibge.gov.br/Regic/regic.zip |publicado=Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Regiões de influência das cidades 2007 |data=10 de outubro de 2008 |acessodata=27 de novembro de 2008}}</ref> Há muitos [[ano]]s congrega o segundo maior polo industrial do [[Brasil]], contando com [[Refinaria|refinarias de petróleo]], [[Indústria naval|indústrias navais]], [[Siderurgia|siderúrgicas]], [[Metalurgia|metalúrgicas]], [[petroquímica]]s, gás-químicas, [[Indústria têxtil|têxteis]], [[gráfica]]s, [[Editora|editoriais]], [[Indústria farmacêutica|farmacêuticas]], [[Indústria de bebidas|de bebidas]], [[Cimento|cimenteiras]] e [[Indústria moveleira|moveleiras]]. No entanto, as últimas [[década]]s atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande polo nacional de [[serviços]] e [[negócio]]s.{{carece de fontes}}


A [[Bolsa de Valores do Rio de Janeiro|Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ)]], que atualmente negocia apenas [[Título público|títulos públicos]], foi a primeira [[Bolsa de valores|bolsa]] fundada no Brasil, em [[1845]], e localiza-se na [[Região Central (Rio de Janeiro)|região central]].<ref>{{citar web |url=http://www.bvrj.com.br/pages/historia/historia.asp |publicado=Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) |titulo=História |data=2004 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>
A [[Bolsa de Valores do Rio de Janeiro|Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ)]], que atualmente negocia apenas [[Título público|títulos públicos]], foi a primeira [[Bolsa de valores|bolsa]] fundada no Brasil, em [[1845]], e localiza-se na [[Região Central (Rio de Janeiro)|região central]].<ref>{{citar web |url=http://www.bvrj.com.br/pages/historia/historia.asp |publicado=Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) |titulo=História |data=2004 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>
Linha 399: Linha 393:
[[Ficheiro:Bolsa de rio de janeiro.jpg|thumb|upright|esquerda|[[Bolsa de Valores do Rio de Janeiro|Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ)]].]]
[[Ficheiro:Bolsa de rio de janeiro.jpg|thumb|upright|esquerda|[[Bolsa de Valores do Rio de Janeiro|Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ)]].]]


No Rio estão sediadas as duas maiores [[empresa]]s [[brasil]]eiras - a [[Petrobras]] e a [[Companhia Vale do Rio Doce|Vale]] -, o maior grupo de [[Meios de comunicação|mídia]] e comunicações da [[América Latina]] - as [[Organizações Globo]]<ref name="Globo"/> - e grandes [[empresa]]s do setor de [[Telecomunicação|telecomunicações]], como: [[Oi (telefonia móvel)|Oi]], [[TIM]], [[Embratel]], [[Intelig]], [[Net Serviços de Comunicação|Net]] (maior empresa multisserviços via cabo da [[América Latina]]<ref>{{citar web |url=http://nettv.globo.com/NETServ/br/empr/sobr_visao.jsp |publicado=NET Serviços |titulo=Sobre a NET |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>) e [[Star One]] (maior [[empresa]] [[América Latina|latino-americana]] de gerenciamento de [[Satélite artificial|satélites]]).
No Rio estão sediadas as duas maiores [[empresa]]s [[brasil]]eiras - a [[Petrobras]] e a [[Companhia Vale do Rio Doce|Vale]] -, o maior grupo de [[Meios de comunicação|mídia]] e comunicações da [[América Latina]] - as [[Organizações Globo]]<ref name="Globo"/> - e grandes [[empresa]]s do setor de [[Telecomunicação|telecomunicações]], como: [[Oi (telefonia móvel)|Oi]], [[TIM]], [[Embratel]], [[Intelig]], [[Net Serviços de Comunicação|Net]] (maior empresa multisserviços via cabo da [[América Latina]]<ref>{{citar web |url=http://nettv.globo.com/NETServ/br/empr/sobr_visao.jsp |publicado=NET Serviços |titulo=Sobre a NET |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>) e [[Star One]] (maior [[empresa]] [[América Latina|latino-americana]] de gerenciamento de [[Satélite artificial|satélites]]).{{carece de fontes}}


No [[Petroquímica|setor de petróleo]], verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do [[Brasil]] ([[Royal Dutch Shell|Shell]], [[Esso]], [[Petróleo Ipiranga|Ipiranga]], [[Chevron|Chevron Texaco]], El Paso, [[Repsol YPF]]). A maioria mantém centros de [[pesquisa]] espalhados por todo o [[Rio de Janeiro|estado]] e, juntas, produzem mais de 4/5 do [[petróleo]] e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional.<ref name="Forum"/> A [[Companhia Siderúrgica Nacional|Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)]], a [[Companhia Siderúrgica do Atlântico|Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA)]] (maior [[Siderurgia|siderúrgica]] da [[América Latina]]) e a filial [[brasil]]eira da [[BHP Billiton]] exercem papel de destaque no setor de [[mineração]].
No [[Petroquímica|setor de petróleo]], verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do [[Brasil]] ([[Royal Dutch Shell|Shell]], [[Esso]], [[Petróleo Ipiranga|Ipiranga]], [[Chevron|Chevron Texaco]], El Paso, [[Repsol YPF]]). A maioria mantém centros de [[pesquisa]] espalhados por todo o [[Rio de Janeiro|estado]] e, juntas, produzem mais de 4/5 do [[petróleo]] e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional.<ref name="Forum"/> A [[Companhia Siderúrgica Nacional|Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)]], a [[Companhia Siderúrgica do Atlântico|Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA)]] (maior [[Siderurgia|siderúrgica]] da [[América Latina]]) e a filial [[brasil]]eira da [[BHP Billiton]] exercem papel de destaque no setor de [[mineração]].{{carece de fontes}}


O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação [[cultura]]l. Atualmente, aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o ''[[Projac]]'' da [[Rede Globo|Rede Globo de Televisão]], o ''[[RecNov]]'' da [[Rede Record]] e o ''Polo de Cinema de Jacarepaguá'' - responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em [[2006]], 65% da produção do [[Cinema do Brasil|cinema nacional]] foi realizada exclusivamente por estúdios [[carioca]]s, captando [[Real (moeda)|R$]] 91 [[Milhão|milhões]] em recursos federais através de [[Lei Rouanet|leis de incentivo fiscal]].<ref name="Forum"/>
O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação [[cultura]]l. Atualmente, aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o ''[[Projac]]'' da [[Rede Globo|Rede Globo de Televisão]], o ''[[RecNov]]'' da [[Rede Record]] e o ''Polo de Cinema de Jacarepaguá'' - responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em [[2006]], 65% da produção do [[Cinema do Brasil|cinema nacional]] foi realizada exclusivamente por estúdios [[carioca]]s, captando [[Real (moeda)|R$]] 91 [[Milhão|milhões]] em recursos federais através de [[Lei Rouanet|leis de incentivo fiscal]].<ref name="Forum"/>


[[Coca-Cola|Coca-Cola Brasil]], [[Michelin]], [[PSA Peugeot Citroën]], [[Xerox|Xerox do Brasil]], GE Oil & Gás, [[Light (Rio de Janeiro)|Light]], Chemtech, [[Transpetro]], [[Souza Cruz]] ([[British American Tobacco]]), [[Previ]], [[Grupo SulAmérica]], Grupo Queiroz Galvão, [[Ponto Frio]] e [[Lojas Americanas]] compõem a lista das grandes [[Empresa|companhias]] sediadas na [[cidade]]. Segundo dados da Associação Comercial do Rio de Janeiro, dos cerca de 250 laboratórios existentes no [[Brasil|país]], 80 operam no [[Rio de Janeiro|estado do Rio]], sendo a maior parte na [[capital]].<ref>{{citar web |url=http://www.acrj.org.br/article.php3?id_article=83 |publicado=Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) |titulo=Sala de Imprensa |data=Maio de 2004 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Ênfase para [[Schering-Plough]], [[GlaxoSmithKline]], [[Sanofi-Aventis]], [[Roche]] e Merck.
[[Coca-Cola|Coca-Cola Brasil]], [[Michelin]], [[PSA Peugeot Citroën]], [[Xerox|Xerox do Brasil]], GE Oil & Gás, [[Light (Rio de Janeiro)|Light]], Chemtech, [[Transpetro]], [[Souza Cruz]] ([[British American Tobacco]]), [[Previ]], [[Grupo SulAmérica]], Grupo Queiroz Galvão, [[Ponto Frio]] e [[Lojas Americanas]] compõem a lista das grandes [[Empresa|companhias]] sediadas na [[cidade]]. Segundo dados da Associação Comercial do Rio de Janeiro, dos cerca de 250 laboratórios existentes no [[Brasil|país]], 80 operam no [[Rio de Janeiro|estado do Rio]], sendo a maior parte na [[capital]].<ref>{{citar web |url=http://www.acrj.org.br/article.php3?id_article=83 |publicado=Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) |titulo=Sala de Imprensa |data=Maio de 2004 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Ênfase para [[Schering-Plough]], [[GlaxoSmithKline]], [[Sanofi-Aventis]], [[Roche]] e Merck.{{carece de fontes}}


A [[cidade]] reúne os principais grupos nacionais e internacionais do [[indústria naval|setor naval]] e os maiores [[estaleiro]]s do [[Rio de Janeiro|estado]] e de todo o Brasil - o qual detém cerca de 90% da produção de [[navio]]s e de equipamentos [[Offshore (Gestão)|offshore]] no Brasil.<ref name="Forum"/><ref>{{citar web |url=http://www.multinoticias.com.br/sinaval/notic_dia.php?cod=8223 |publicado=Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) |titulo=Secretário destaca retomada da indústria naval |data=30 de agosto de 2007 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>
A [[cidade]] reúne os principais grupos nacionais e internacionais do [[indústria naval|setor naval]] e os maiores [[estaleiro]]s do [[Rio de Janeiro|estado]] e de todo o Brasil - o qual detém cerca de 90% da produção de [[navio]]s e de equipamentos [[Offshore (Gestão)|offshore]] no Brasil.<ref name="Forum"/><ref>{{citar web |url=http://www.multinoticias.com.br/sinaval/notic_dia.php?cod=8223 |publicado=Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) |titulo=Secretário destaca retomada da indústria naval |data=30 de agosto de 2007 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>
Linha 413: Linha 407:
O [[turismo]] confere mais do que um mero adendo à [[economia]] local, uma vez que muitos turistas são atraídos por uma miríade de ícones [[cultura]]is e [[Paisagem|paisagísticos]] - o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores [[Comércio|comercial]] e de [[hotelaria]]. De acordo com um levantamento recente da [[Associação Brasileira de Shopping Centers|Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)]] para [[2008]], existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ''[[ranking]]''), ou 8,2% do total nacional).<ref>{{citar web |url=http://www.portaldoshopping.com.br/sobreosetor.asp?codAreaMae=10&codArea=49&codConteudo=1 |publicado=Associação Brasileira de Shopping Centers |titulo=Grandes números do setor |acessodata=2 de outubro de 2008}}</ref>
O [[turismo]] confere mais do que um mero adendo à [[economia]] local, uma vez que muitos turistas são atraídos por uma miríade de ícones [[cultura]]is e [[Paisagem|paisagísticos]] - o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores [[Comércio|comercial]] e de [[hotelaria]]. De acordo com um levantamento recente da [[Associação Brasileira de Shopping Centers|Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)]] para [[2008]], existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ''[[ranking]]''), ou 8,2% do total nacional).<ref>{{citar web |url=http://www.portaldoshopping.com.br/sobreosetor.asp?codAreaMae=10&codArea=49&codConteudo=1 |publicado=Associação Brasileira de Shopping Centers |titulo=Grandes números do setor |acessodata=2 de outubro de 2008}}</ref>


Uma parcela significativa do parque gráfico-editorial [[brasil]]eiro faz-se presente. Quanto à [[indústria fonográfica]], figuram gigantes como [[EMI]], [[Universal Music Group|Universal Music]], [[Sony BMG Music Entertainment|Sony BMG]], [[Warner Music Group|Warner Music]] e [[Som Livre]].
Uma parcela significativa do parque gráfico-editorial [[brasil]]eiro faz-se presente. Quanto à [[indústria fonográfica]], figuram gigantes como [[EMI]], [[Universal Music Group|Universal Music]], [[Sony BMG Music Entertainment|Sony BMG]], [[Warner Music Group|Warner Music]] e [[Som Livre]].{{carece de fontes}}


Muitas [[Empresa estatal|empresas estatais]], [[Fundação pública|fundações públicas]] e [[Autarquia|autarquias federais]] possuem suas sedes estabelecidas na [[cidade]], com destaque o [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social|Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)]], a [[Centrais Elétricas Brasileiras|Eletrobrás]] (maior [[Empresa|companhia]] do setor de [[energia elétrica]] da [[América Latina]]), a [[Casa da Moeda do Brasil]], as [[Indústrias Nucleares do Brasil|Indústrias Nucleares do Brasil (INB)]], a [[Financiadora de Estudos e Projetos|Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)]], a [[Casa da Moeda do Brasil]], o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)]], o [[Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada|Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA-Rio)]], o [[Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial|Inmetro]], o [[Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Brasil)|Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)]], a [[Comissão de valores mobiliários|Comissão de Valores Mobiliários (CVM)]], o Escritório-Central da [[Agência Nacional do Petróleo|Agência Nacional do Petróleo (ANP)]], a [[Comissão Nacional de Energia Nuclear|Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)]], a Confederação Nacional do Comércio (CNC; também sediada em [[Brasília]]), a [[Agência Nacional do Cinema|Agência Nacional do Cinema (ANCINE)]] e a [[Agência Nacional de Saúde Suplementar|Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)]].
Muitas [[Empresa estatal|empresas estatais]], [[Fundação pública|fundações públicas]] e [[Autarquia|autarquias federais]] possuem suas sedes estabelecidas na [[cidade]], com destaque o [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social|Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)]], a [[Centrais Elétricas Brasileiras|Eletrobrás]] (maior [[Empresa|companhia]] do setor de [[energia elétrica]] da [[América Latina]]), a [[Casa da Moeda do Brasil]], as [[Indústrias Nucleares do Brasil|Indústrias Nucleares do Brasil (INB)]], a [[Financiadora de Estudos e Projetos|Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)]], a [[Casa da Moeda do Brasil]], o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)]], o [[Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada|Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA-Rio)]], o [[Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial|Inmetro]], o [[Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Brasil)|Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)]], a [[Comissão de valores mobiliários|Comissão de Valores Mobiliários (CVM)]], o Escritório-Central da [[Agência Nacional do Petróleo|Agência Nacional do Petróleo (ANP)]], a [[Comissão Nacional de Energia Nuclear|Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)]], a Confederação Nacional do Comércio (CNC; também sediada em [[Brasília]]), a [[Agência Nacional do Cinema|Agência Nacional do Cinema (ANCINE)]] e a [[Agência Nacional de Saúde Suplementar|Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)]].{{carece de fontes}}


[[Ficheiro:Rio Panorama.jpg|thumb|centro|800px|Panorama da cidade vista do [[Corcovado]]. O turismo representa uma importante parcela da economia do município.]]
[[Ficheiro:Rio Panorama.jpg|thumb|centro|800px|Panorama da cidade vista do [[Corcovado]]. O turismo representa uma importante parcela da economia do município.]]
Linha 431: Linha 425:
[[Ficheiro:100 1335.jpg|thumb|esquerda|[[Bondinho do Pão de Açúcar]] subindo o morro da Urca, com a [[Praia Vermelha (Rio de Janeiro)|praia Vermelha]], a praça Gen. Tibúricio e o [[Instituto Militar de Engenharia|Instituto Militar de Engenharia (IME)]] ao fundo.]]
[[Ficheiro:100 1335.jpg|thumb|esquerda|[[Bondinho do Pão de Açúcar]] subindo o morro da Urca, com a [[Praia Vermelha (Rio de Janeiro)|praia Vermelha]], a praça Gen. Tibúricio e o [[Instituto Militar de Engenharia|Instituto Militar de Engenharia (IME)]] ao fundo.]]


Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de [[2007]], o Rio obteve a terceira melhor colocação dentre as [[Anexo:Lista de capitais do Brasil|capitais brasileiras]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5241.jhtm |publicado=UOL Educação |titulo=No IDEB, 'pior' cidade raspa nota zero; maioria tira menos de 5 |data=26 de abril de 2007 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Na classificação geral do [[Exame Nacional do Ensino Médio|Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)]] de [[2005]], [[Anexo:Lista de escolas com as maiores notas no ENEM|três escolas cariocas ocuparam os primeiros lugares]]: o [[Colégio de São Bento]], o [[Colégio Santo Agostinho (Leblon)|Colégio Santo Agostinho]] e o Colégio PH.<ref name="Enem_2005">{{citar web |url=http://www.cefet-rj.br/comunicacao/noticia/ensinoENEM.htm#2 |publicado=CEFET-RJ |titulo=Duas escolas do Rio tiram 1º lugar no Enem |data=10 de fevereiro de 2006 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> A [[Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio]], da [[Fundação Oswaldo Cruz]], foi a [[Ensino público|instituição pública]] de [[Ensino secundário|nível médio]] a alçar a maior nota no quadro nacional, conquistando a quinta posição.<ref name="Enem_2005"/> Em [[2007]], oito [[escola]]s da [[cidade]] figuraram entre as 20 melhores do ''[[ranking]]'', sendo os colégios [[Colégio de São Bento|São Bento]] e [[Colégio Santo Agostinho (Leblon)|Santo Agostinho]] os respectivos primeiro e segundo colocados.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL385831-5604,00.html |publicado=Portal G1 |titulo=As 20 melhores escolas do país no ENEM 2007 |data=3 de abril de 2008 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Em [[2008]], sete [[escola]]s apareceram na lista.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1101761-5604,00-MEC+DIVULGA+AS+MELHORES+E+AS+PIORES+ESCOLAS+NO+ENEM.html |publicado=Portal G1 |titulo=MEC divulga as melhores e as piores escolas no Enem 2008 |data=28 de abril de 2009 |acessodata=9 de junho de 2009}}</ref> Contudo - e em consonância aos grandes contrastes verificados na [[metrópole]] -, em regiões periféricas e empobrecidas, o [[Ensino público|aparato educacional público]] de [[Ensino secundário|nível médio]] e [[Ensino fundamental|fundamental]] é ainda deficitário, dada a escassez relativa de [[escola]]s ou recursos. Nesses locais, a [[Violência urbana|violência]] costuma impor barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se numa das causas preponderantes à evasão.
Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de [[2007]], o Rio obteve a terceira melhor colocação dentre as [[Anexo:Lista de capitais do Brasil|capitais brasileiras]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5241.jhtm |publicado=UOL Educação |titulo=No IDEB, 'pior' cidade raspa nota zero; maioria tira menos de 5 |data=26 de abril de 2007 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Na classificação geral do [[Exame Nacional do Ensino Médio|Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)]] de [[2005]], [[Anexo:Lista de escolas com as maiores notas no ENEM|três escolas cariocas ocuparam os primeiros lugares]]: o [[Colégio de São Bento]], o [[Colégio Santo Agostinho (Leblon)|Colégio Santo Agostinho]] e o Colégio PH.<ref name="Enem_2005">{{citar web |url=http://www.cefet-rj.br/comunicacao/noticia/ensinoENEM.htm#2 |publicado=CEFET-RJ |titulo=Duas escolas do Rio tiram 1º lugar no Enem |data=10 de fevereiro de 2006 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> A [[Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio]], da [[Fundação Oswaldo Cruz]], foi a [[Ensino público|instituição pública]] de [[Ensino secundário|nível médio]] a alçar a maior nota no quadro nacional, conquistando a quinta posição.<ref name="Enem_2005"/> Em [[2007]], oito [[escola]]s da [[cidade]] figuraram entre as 20 melhores do ''[[ranking]]'', sendo os colégios [[Colégio de São Bento|São Bento]] e [[Colégio Santo Agostinho (Leblon)|Santo Agostinho]] os respectivos primeiro e segundo colocados.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL385831-5604,00.html |publicado=Portal G1 |titulo=As 20 melhores escolas do país no ENEM 2007 |data=3 de abril de 2008 |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref> Em [[2008]], sete [[escola]]s apareceram na lista.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1101761-5604,00-MEC+DIVULGA+AS+MELHORES+E+AS+PIORES+ESCOLAS+NO+ENEM.html |publicado=Portal G1 |titulo=MEC divulga as melhores e as piores escolas no Enem 2008 |data=28 de abril de 2009 |acessodata=9 de junho de 2009}}</ref> Contudo - e em consonância aos grandes contrastes verificados na [[metrópole]] -, em regiões periféricas e empobrecidas, o [[Ensino público|aparato educacional público]] de [[Ensino secundário|nível médio]] e [[Ensino fundamental|fundamental]] é ainda deficitário, dada a escassez relativa de [[escola]]s ou recursos. Nesses locais, a [[Violência urbana|violência]] costuma impor barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se numa das causas preponderantes à evasão.{{carece de fontes}}


Entre as muitas instituições de [[ensino superior]], podem-se destacar a [[Universidade Federal do Rio de Janeiro|Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)]], a [[Fundação Getulio Vargas|Fundação Getúlio Vargas (FGV)]], o [[Instituto Militar de Engenharia|Instituto Militar de Engenharia (IME)]] e a [[Universidade do Estado do Rio de Janeiro|Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)]].
Entre as muitas instituições de [[ensino superior]], podem-se destacar a [[Universidade Federal do Rio de Janeiro|Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)]], a [[Fundação Getulio Vargas|Fundação Getúlio Vargas (FGV)]], o [[Instituto Militar de Engenharia|Instituto Militar de Engenharia (IME)]] e a [[Universidade do Estado do Rio de Janeiro|Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)]].{{carece de fontes}}


Na [[capital]] fluminense também se encontra a sede da [[União Nacional dos Estudantes|União Nacional dos Estudantes (UNE)]], fundada em [[1937]] com apoio do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da [[Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro]].
Na [[capital]] fluminense também se encontra a sede da [[União Nacional dos Estudantes|União Nacional dos Estudantes (UNE)]], fundada em [[1937]] com apoio do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da [[Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro]].{{carece de fontes}}


=== Transportes ===
=== Transportes ===
==== Rodovias ====
==== Rodovias ====
[[Ficheiro:Rio Bridge.jpg|thumb|direita|A [[Ponte Rio-Niterói]] na [[BR-101]].]]
[[Ficheiro:Rio Bridge.jpg|thumb|direita|A [[Ponte Rio-Niterói]] na [[BR-101]].]]
A cidade do Rio de Janeiro é um dos mais importantes entrepostos rodoviários do [[Brasil]]. Dentre as rodovias que dão acesso à cidade, destacam-se sobretudo a [[BR-116]] (também chamada de [[Rodovia Presidente Dutra]] no trecho que liga a cidade à [[São Paulo (cidade)|capital paulista]]), a [[BR-040]] e a [[BR-101]]. Estas três rodovias estão entre as mais importantes [[Anexo:Lista de rodovias do Brasil|rodovias federais]] do [[Brasil]], sendo utilizadas diariamente por milhares de veículos que entram e saem da cidade do Rio de Janeiro. Já dentre as rodovias estaduais, destaca-se a [[Linha Vermelha (Rio de Janeiro)|RJ-071]] (mais conhecida como [[Linha Vermelha (Rio de Janeiro)|Linha Vermelha]]) que serve como uma via alternativa à [[Avenida Brasil (Rio de Janeiro)|Avenida Brasil]]. Além destas rodovias, há ainda uma outra rodovia federal que serve à cidade do Rio de Janeiro, sendo esta a [[BR-465]] (antiga Estrada Rio-São Paulo).
A cidade do Rio de Janeiro é um dos mais importantes entrepostos rodoviários do [[Brasil]]. Dentre as rodovias que dão acesso à cidade, destacam-se sobretudo a [[BR-116]] (também chamada de [[Rodovia Presidente Dutra]] no trecho que liga a cidade à [[São Paulo (cidade)|capital paulista]]), a [[BR-040]] e a [[BR-101]]. Estas três rodovias estão entre as mais importantes [[Anexo:Lista de rodovias do Brasil|rodovias federais]] do [[Brasil]], sendo utilizadas diariamente por milhares de veículos que entram e saem da cidade do Rio de Janeiro. Já dentre as rodovias estaduais, destaca-se a [[Linha Vermelha (Rio de Janeiro)|RJ-071]] (mais conhecida como [[Linha Vermelha (Rio de Janeiro)|Linha Vermelha]]) que serve como uma via alternativa à [[Avenida Brasil (Rio de Janeiro)|Avenida Brasil]]. Além destas rodovias, há ainda uma outra rodovia federal que serve à cidade do Rio de Janeiro, sendo esta a [[BR-465]] (antiga Estrada Rio-São Paulo).{{carece de fontes}}


==== Porto ====
==== Porto ====
Linha 464: Linha 458:
[[Ficheiro:Metro rio de janeiro.jpg|thumb|direita|Uma das estações do [[Metrô do Rio de Janeiro]].]]
[[Ficheiro:Metro rio de janeiro.jpg|thumb|direita|Uma das estações do [[Metrô do Rio de Janeiro]].]]


O Rio de Janeiro é servido por uma rede metroviária que integra [[bairro]]s e [[município]]s distantes, conectando desde o bairro da [[Pavuna]], na [[Zona Norte (Rio de Janeiro)|zona norte]], até [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]]. Estes são então integrados por [[Autocarro|ônibus]] especiais, que passam por, [[Leblon]], [[Botafogo (bairro do Rio de Janeiro)|Botafogo]], [[Humaitá (bairro do Rio de Janeiro)|Humaitá]], [[Jardim Botânico (bairro do Rio de Janeiro)|Jardim Botânico]], [[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)|Gávea]], [[São Conrado (bairro do Rio de Janeiro)|São Conrado]] e vão até a [[Barra da Tijuca]]. Também há integrações específicas da Pavuna para [[cidade]]s da [[Baixada Fluminense]] como [[Duque de Caxias]], [[Mesquita (Rio de Janeiro)|Mesquita]], [[Nilópolis]] e [[Nova Iguaçu]]. Futuramente também serão implantadas conexões para [[Belford Roxo]]. Ao longo da rede metroviária há outras pequenas integrações. Recentemente, foi aberta a terceira estação de [[Copacabana]], [[Cantagalo (metrô)|Cantagalo]]. Em [[2008]]/[[2009]], segundo o [[cronograma]], entrará em funcionamento a estação General Osório, no bairro de Ipanema.
O Rio de Janeiro é servido por uma rede metroviária que integra [[bairro]]s e [[município]]s distantes, conectando desde o bairro da [[Pavuna]], na [[Zona Norte (Rio de Janeiro)|zona norte]], até [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]]. Estes são então integrados por [[Autocarro|ônibus]] especiais, que passam por, [[Leblon]], [[Botafogo (bairro do Rio de Janeiro)|Botafogo]], [[Humaitá (bairro do Rio de Janeiro)|Humaitá]], [[Jardim Botânico (bairro do Rio de Janeiro)|Jardim Botânico]], [[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)|Gávea]], [[São Conrado (bairro do Rio de Janeiro)|São Conrado]] e vão até a [[Barra da Tijuca]]. Também há integrações específicas da Pavuna para [[cidade]]s da [[Baixada Fluminense]] como [[Duque de Caxias]], [[Mesquita (Rio de Janeiro)|Mesquita]], [[Nilópolis]] e [[Nova Iguaçu]]. Futuramente também serão implantadas conexões para [[Belford Roxo]]. Ao longo da rede metroviária há outras pequenas integrações. Recentemente, foi aberta a terceira estação de [[Copacabana]], [[Cantagalo (metrô)|Cantagalo]]. Em [[2008]]/[[2009]], segundo o [[cronograma]], entrará em funcionamento a estação General Osório, no bairro de Ipanema.{{carece de fontes}}


Possui 42 [[quilômetro]]s de extensão distribuídos em duas linhas e 38 estações e é a terceira mais extensa rede metroviária do [[Brasil]].<ref>{{citar web |url=http://portalexame.abril.com.br/static/aberto/infraestrutura/edicoes_2007/tabelas/riojaneiro_transportes.htm Portal |publicado=Portal Exame |autor=Anuário de Infraestrutura 2007 |titulo=Transportes (Estado do Rio de Janeiro) |data=2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metro-rj/inf-metrorj.htm |publicado=Ministério dos Transportes |titulo=Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro |data=Abril de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Diariamente, o [[Metrô do Rio de Janeiro]] transporta 550 mil passageiros.<ref>{{citar web |url=http://www.metrorio.com.br/historico.htm |publicado=Metrô Rio |titulo=Histórico |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
Possui 42 [[quilômetro]]s de extensão distribuídos em duas linhas e 38 estações e é a terceira mais extensa rede metroviária do [[Brasil]].<ref>{{citar web |url=http://portalexame.abril.com.br/static/aberto/infraestrutura/edicoes_2007/tabelas/riojaneiro_transportes.htm Portal |publicado=Portal Exame |autor=Anuário de Infraestrutura 2007 |titulo=Transportes (Estado do Rio de Janeiro) |data=2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metro-rj/inf-metrorj.htm |publicado=Ministério dos Transportes |titulo=Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro |data=Abril de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Diariamente, o [[Metrô do Rio de Janeiro]] transporta 550 mil passageiros.<ref>{{citar web |url=http://www.metrorio.com.br/historico.htm |publicado=Metrô Rio |titulo=Histórico |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
Linha 471: Linha 465:
[[Ficheiro:Avenida rio de janeiro.jpg|thumb|esquerda|[[Autocarro|Ônibus]] na avenida Presidente Antônio Carlos, [[Centro (Rio de Janeiro)|centro do Rio]].]]
[[Ficheiro:Avenida rio de janeiro.jpg|thumb|esquerda|[[Autocarro|Ônibus]] na avenida Presidente Antônio Carlos, [[Centro (Rio de Janeiro)|centro do Rio]].]]


Este é o [[transporte público]] mais utilizado no Rio de Janeiro. A [[qualidade]] do transporte coletivo de passageiros é reflexo de um trabalho de planejamento estratégico pouco azeitado. Tal como a maioria das grandes [[Anexo:Lista de regiões metropolitanas do Brasil|metrópoles brasileiras]] - a despeito de algumas exceções que lograram certo êxito no planejamento do transporte rodoviário urbano (como [[Curitiba]], por exemplo) -, a [[cidade]] carece de transporte em massa sobre trilhos, o que também corrobora, não raro, com o aumento do consumo de combustíveis fósseis e, sobretudo, com os congestionamentos nas principais artérias da cidade, além de muitas vias auxiliares.
Este é o [[transporte público]] mais utilizado no Rio de Janeiro. A [[qualidade]] do transporte coletivo de passageiros é reflexo de um trabalho de planejamento estratégico pouco azeitado. Tal como a maioria das grandes [[Anexo:Lista de regiões metropolitanas do Brasil|metrópoles brasileiras]] - a despeito de algumas exceções que lograram certo êxito no planejamento do transporte rodoviário urbano (como [[Curitiba]], por exemplo) -, a [[cidade]] carece de transporte em massa sobre trilhos, o que também corrobora, não raro, com o aumento do consumo de combustíveis fósseis e, sobretudo, com os congestionamentos nas principais artérias da cidade, além de muitas vias auxiliares.{{carece de fontes}}


Contando com um sistema de [[Autocarro|ônibus]] insuficiente às suas dimensões de [[metrópole]], e que sofre com carência de integração, sobreposição de linhas, concorrência direta e indireta com os transportes de massa, regulamentação e fiscalização ainda deficitárias e excesso de poder dos operadores, a cidade necessita, atualmente, de uma eficiente reestrututação e ampliação em seu sistema de transporte coletivo.
Contando com um sistema de [[Autocarro|ônibus]] insuficiente às suas dimensões de [[metrópole]], e que sofre com carência de integração, sobreposição de linhas, concorrência direta e indireta com os transportes de massa, regulamentação e fiscalização ainda deficitárias e excesso de poder dos operadores, a cidade necessita, atualmente, de uma eficiente reestrututação e ampliação em seu sistema de transporte coletivo.{{carece de fontes}}


Nos últimos dez [[ano]]s, houve perda de usuários para demais meios, especialmente o transporte alternativo. Ainda assim, são cerca de quatro [[Milhão|milhões]] de usuários/dia apenas nas linhas municipais, cujo número orbita em torno de 440, e 50 [[empresa]]s atuantes no setor.<ref>{{citar web |url=http://www.rio.rj.gov.br/smtr |publicado=Prefeitura do Rio de Janeiro |autor=Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro |titulo=Itinerário das linhas de ônibus por empresas |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
Nos últimos dez [[ano]]s, houve perda de usuários para demais meios, especialmente o transporte alternativo. Ainda assim, são cerca de quatro [[Milhão|milhões]] de usuários/dia apenas nas linhas municipais, cujo número orbita em torno de 440, e 50 [[empresa]]s atuantes no setor.<ref>{{citar web |url=http://www.rio.rj.gov.br/smtr |publicado=Prefeitura do Rio de Janeiro |autor=Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro |titulo=Itinerário das linhas de ônibus por empresas |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>


Na [[cidade]], as [[empresa]]s de [[Autocarro|ônibus]] encontram-se interligadas ao [[Metrô do Rio de Janeiro|metrô]], visando transportar os passageiros que desembarcam nas linhas finais deste, mas ainda necessitam de um ônibus para chegar ao seu destino. Tais passageiros podem utilizar o chamado "bilhete integração", através do qual pagam pelo [[metrô]] e ainda têm direito ao ônibus de integração.
Na [[cidade]], as [[empresa]]s de [[Autocarro|ônibus]] encontram-se interligadas ao [[Metrô do Rio de Janeiro|metrô]], visando transportar os passageiros que desembarcam nas linhas finais deste, mas ainda necessitam de um ônibus para chegar ao seu destino. Tais passageiros podem utilizar o chamado "bilhete integração", através do qual pagam pelo [[metrô]] e ainda têm direito ao ônibus de integração.{{carece de fontes}}


A frota do Rio de Janeiro é a segunda maior do [[Brasil|país]], composta por 1.396.083 [[Automóvel|automóveis]], 123.612 [[motocicleta]]s, 17.216 [[motoneta]]s, 51.884 [[Camionete|caminhonetes]], 12.515 ônibus, 11.943 [[Microônibus|micro-ônibus]] e 27.190 [[Camião|caminhões]] ([[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]]/[[2007]]).<ref name="IBGE_Cidades"/>
A frota do Rio de Janeiro é a segunda maior do [[Brasil|país]], composta por 1.396.083 [[Automóvel|automóveis]], 123.612 [[motocicleta]]s, 17.216 [[motoneta]]s, 51.884 [[Camionete|caminhonetes]], 12.515 ônibus, 11.943 [[Microônibus|micro-ônibus]] e 27.190 [[Camião|caminhões]] ([[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]]/[[2007]]).<ref name="IBGE_Cidades"/>


==== Trens urbanos ====
==== Trens urbanos ====
Além do [[metrô]], o Rio de Janeiro conta com um sistema de trens urbanos. Sob direção da concessionária [[Supervia]], constitui, juntamente com os [[Autocarro|ônibus]], um amplo conjunto de [[Transporte público|transporte popular]]. Os [[veículo]]s partem da [[Estação Central do Brasil|Estação Ferroviária Central do Brasil]] em direção aos [[subúrbio]]s, à [[Zona Oeste (Rio de Janeiro)|zona oeste]] e à [[Baixada Fluminense|Baixada]], cruzando [[bairro]]s como [[Méier]], [[Penha (bairro do Rio de Janeiro)|Penha]], [[Bangu]] e [[Madureira (bairro do Rio de Janeiro)|Madureira]], e as [[cidade]]s de [[Nova Iguaçu]] e [[Duque de Caxias]].
Além do [[metrô]], o Rio de Janeiro conta com um sistema de trens urbanos. Sob direção da concessionária [[Supervia]], constitui, juntamente com os [[Autocarro|ônibus]], um amplo conjunto de [[Transporte público|transporte popular]]. Os [[veículo]]s partem da [[Estação Central do Brasil|Estação Ferroviária Central do Brasil]] em direção aos [[subúrbio]]s, à [[Zona Oeste (Rio de Janeiro)|zona oeste]] e à [[Baixada Fluminense|Baixada]], cruzando [[bairro]]s como [[Méier]], [[Penha (bairro do Rio de Janeiro)|Penha]], [[Bangu]] e [[Madureira (bairro do Rio de Janeiro)|Madureira]], e as [[cidade]]s de [[Nova Iguaçu]] e [[Duque de Caxias]].{{carece de fontes}}


[[Ficheiro:Ipanema Beach.jpg|thumb|esquerda|[[Ciclovia]] na [[praia de Ipanema]], na [[Zona Sul (Rio de Janeiro)|zona sul]].]]
[[Ficheiro:Ipanema Beach.jpg|thumb|esquerda|[[Ciclovia]] na [[praia de Ipanema]], na [[Zona Sul (Rio de Janeiro)|zona sul]].]]


Existem três linhas férreas principais, as quais possuem ramificações denominadas linhas auxiliares.
Existem três linhas férreas principais, as quais possuem ramificações denominadas linhas auxiliares.{{carece de fontes}}


==== Ciclovias ====
==== Ciclovias ====
O Rio de Janeiro detém 140&nbsp;km de [[ciclovia]]s, a maior metragem do [[Brasil|país]] e a segunda maior da [[América Latina]], perdendo apenas para [[Bogotá]], com 250&nbsp;km. Segundo estimativas do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), cerca de 320 mil pessoas utilizam [[bicicleta]]s na [[cidade]].<ref>{{citar web |url=http://www.rio.rj.gov.br/pcrj/destaques/ciclovia.htm |publicado=Prefeitura do Rio de Janeiro |titulo=Ciclovias oferecem conforto e segurança nos trajetos pela cidade |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
O Rio de Janeiro detém 140&nbsp;km de [[ciclovia]]s, a maior metragem do [[Brasil|país]] e a segunda maior da [[América Latina]], perdendo apenas para [[Bogotá]], com 250&nbsp;km. Segundo estimativas do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), cerca de 320 mil pessoas utilizam [[bicicleta]]s na [[cidade]].<ref>{{citar web |url=http://www.rio.rj.gov.br/pcrj/destaques/ciclovia.htm |publicado=Prefeitura do Rio de Janeiro |titulo=Ciclovias oferecem conforto e segurança nos trajetos pela cidade |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>


A malha está espalhada por toda a [[orla]], do [[Leme (bairro do Rio de Janeiro)|Leme]] à praia do Pontal, na [[Lagoa (bairro do Rio de Janeiro)|Lagoa]], no [[Centro (Rio de Janeiro)|centro]], e em outras áreas das zonas [[Zona Sul (Rio de Janeiro)|Sul]] e [[Zona Oeste (Rio de Janeiro)|Oeste]].
A malha está espalhada por toda a [[orla]], do [[Leme (bairro do Rio de Janeiro)|Leme]] à praia do Pontal, na [[Lagoa (bairro do Rio de Janeiro)|Lagoa]], no [[Centro (Rio de Janeiro)|centro]], e em outras áreas das zonas [[Zona Sul (Rio de Janeiro)|Sul]] e [[Zona Oeste (Rio de Janeiro)|Oeste]].{{carece de fontes}}


=== Projetos de infraestrutura ===
=== Projetos de infraestrutura ===
Linha 513: Linha 507:
[[Ficheiro:Biblioteca Nacional aerea.JPG|thumb|Vista aérea da [[Biblioteca Nacional do Brasil|Biblioteca Nacional]], que conta com o maior [[acervo]] da [[América Latina]].<ref name="BNB"/> ]]
[[Ficheiro:Biblioteca Nacional aerea.JPG|thumb|Vista aérea da [[Biblioteca Nacional do Brasil|Biblioteca Nacional]], que conta com o maior [[acervo]] da [[América Latina]].<ref name="BNB"/> ]]


O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. No final do [[século XIX]], foram ali realizadas as primeiras sessões de [[cinema]] [[tupiniquins]]<ref group=livro name=GELC04>{{Referência a livro |título=Grande Enciclopédia Larousse Cultural |idioma=Português |edição=2 |local=São Paulo |editora=Nova Cultural Ltda. |ano=1998 |páginas=6.112 |volumes=24 |volume=4 |id=ISBN 85-13-00755-2}}</ref><ref name="Investe_Rio">{{citar web |url=http://www.investerio.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=138&Itemid=161 |publicado=Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro |titulo=Pólos Econômicos |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> e, desde então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a [[Indústria cinematográfica|produção cinematográfica]] [[carioca]] na vanguarda experimental e na liderança do [[Cinema do Brasil|cinema nacional]]. Atualmente, o Rio aglutina os principais centros de produção da [[Televisão no Brasil|TV brasileira]]: o ''[[Projac]]'' da [[Rede Globo]], o ''[[RecNov]]'' da [[Rede Record]] e o ''Pólo de Cinema de Jacarepaguá'', os quais são responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos.<ref name="Forum"/> Em [[2006]], 65% da produção do [[Cinema do Brasil|cinema nacional]] foi realizada exclusivamente por produtoras sediadas na [[cidade]]<ref name="Forum"/> (que abriga muitas das [[empresa]]s existentes no ramo, inclusive centrais de [[dublagem]], como a [[Delart]], maior empresa de tradução e dublagem do [[Brasil|país]]), captando R$ 91 milhões em recursos federais através da [[Lei Rouanet]], Lei de Produção Audiovisual e Artigo 39 da MP 2228-1.<ref name="Forum"/> A ''[[Agência Nacional do Cinema|Agência Nacional do Cinema (ANCINE)]]'', organismo regulador do governo federal instituído com objetivo de fomentar e fiscalizar as [[Indústria cinematográfica|indústrias cinematográfica]] e videofonográfica, tem seu escritório-central na [[cidade]].
O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. No final do [[século XIX]], foram ali realizadas as primeiras sessões de [[cinema]] [[tupiniquins]]<ref group=livro name=GELC04>{{Referência a livro |título=Grande Enciclopédia Larousse Cultural |idioma=Português |edição=2 |local=São Paulo |editora=Nova Cultural Ltda. |ano=1998 |páginas=6.112 |volumes=24 |volume=4 |id=ISBN 85-13-00755-2}}</ref><ref name="Investe_Rio">{{citar web |url=http://www.investerio.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=138&Itemid=161 |publicado=Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro |titulo=Pólos Econômicos |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> e, desde então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a [[Indústria cinematográfica|produção cinematográfica]] [[carioca]] na vanguarda experimental e na liderança do [[Cinema do Brasil|cinema nacional]]. Atualmente, o Rio aglutina os principais centros de produção da [[Televisão no Brasil|TV brasileira]]: o ''[[Projac]]'' da [[Rede Globo]], o ''[[RecNov]]'' da [[Rede Record]] e o ''Pólo de Cinema de Jacarepaguá'', os quais são responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos.<ref name="Forum"/> Em [[2006]], 65% da produção do [[Cinema do Brasil|cinema nacional]] foi realizada exclusivamente por produtoras sediadas na [[cidade]]<ref name="Forum"/> (que abriga muitas das [[empresa]]s existentes no ramo, inclusive centrais de [[dublagem]], como a [[Delart]], maior empresa de tradução e dublagem do [[Brasil|país]]), captando R$ 91 milhões em recursos federais através da [[Lei Rouanet]], Lei de Produção Audiovisual e Artigo 39 da MP 2228-1.<ref name="Forum"/> A ''[[Agência Nacional do Cinema|Agência Nacional do Cinema (ANCINE)]]'', organismo regulador do governo federal instituído com objetivo de fomentar e fiscalizar as [[Indústria cinematográfica|indústrias cinematográfica]] e videofonográfica, tem seu escritório-central na [[cidade]].{{carece de fontes}}


[[Ficheiro:Teatro Municipal do Rio de Janeiro .JPG|thumb|direita|Frontispício do [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro]], na região da [[Cinelândia]].]]
[[Ficheiro:Teatro Municipal do Rio de Janeiro .JPG|thumb|direita|Frontispício do [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro]], na região da [[Cinelândia]].]]
Linha 533: Linha 527:
=== Carnaval ===
=== Carnaval ===
{{Artigo principal|[[Carnaval do Rio de Janeiro]]}}
{{Artigo principal|[[Carnaval do Rio de Janeiro]]}}

[[Ficheiro:Sambodromonoite.jpg|thumb|[[Carnaval do Rio de Janeiro]], considerado uma das maiores festas do planeta.]]
[[Ficheiro:Sambodromonoite.jpg|thumb|[[Carnaval do Rio de Janeiro]], considerado uma das maiores festas do planeta.]]
A cidade do Rio de Janeiro possui o maior evento a céu aberto do planeta: o desfile das escolas de samba do Grupo Especial cujos desfiles acontecem na [[Passarela do Samba|Passarela do Samba Darcy Ribeiro]] (Sambódromo da Marquês de Sapucaí).{{carece de fontes}}


Além disso, existem os grupos de acesso, os desfiles dos blocos de rua, que ressurgiram após longo tempo, os blocos de enredo, que passaram a valer vaga para desfilar como escolas de samba, no qual acontecem no centro da cidade e no subúrbio.{{carece de fontes}}
A cidade do Rio de Janeiro possui o maior evento a céu aberto do planeta: o desfile das escolas de samba do Grupo Especial cujos desfiles acontecem na [[Passarela do Samba|Passarela do Samba Darcy Ribeiro]] (Sambódromo da Marquês de Sapucaí).

Além disso, existem os grupos de acesso, os desfiles dos blocos de rua, que ressurgiram após longo tempo, os blocos de enredo, que passaram a valer vaga para desfilar como escolas de samba, no qual acontecem no centro da cidade e no subúrbio.


=== Esportes ===
=== Esportes ===
[[Ficheiro:Maracanã Stadium in Rio de Janeiro.jpg|thumb|esquerda|[[Maracanã|Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)]].]]
[[Ficheiro:Maracanã Stadium in Rio de Janeiro.jpg|thumb|esquerda|[[Maracanã|Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)]].]]
Os eventos esportivos mais conhecidos do Rio de Janeiro são a etapa [[brasil]]eira de [[MotoGP]] e as finais mundiais de [[vôlei de praia]]. [[Jacarepaguá]] era o local onde se realizava a etapa brasileira do [[Fórmula 1|Grande Prêmio de Fórmula 1]], entre os [[ano]]s de [[1978]] e [[1990]], e [[Champ Car]] ([[1996]]-[[1999]]). Os circuitos [[WCT]] e [[WQS]] de [[Surf]] foram disputados em [[Anexo:Lista de praias do Rio de Janeiro|praias cariocas]] entre [[1985]] e [[2001]].{{carece de fontes}}


Recentemente, a [[cidade]] construiu um novo e moderno [[estádio]] no [[bairro]] do [[Engenho de Dentro]], com capacidade para mais de 46 mil pessoas. Foi batizado de [[Estádio Olímpico João Havelange]], em homenagem [[João Havelange|ao brasileiro]] que presidiu durante muitos anos a [[Federação Internacional de Futebol|FIFA]], e ainda hoje é considerado seu presidente de honra.{{carece de fontes}}
Os eventos esportivos mais conhecidos do Rio de Janeiro são a etapa [[brasil]]eira de [[MotoGP]] e as finais mundiais de [[vôlei de praia]]. [[Jacarepaguá]] era o local onde se realizava a etapa brasileira do [[Fórmula 1|Grande Prêmio de Fórmula 1]], entre os [[ano]]s de [[1978]] e [[1990]], e [[Champ Car]] ([[1996]]-[[1999]]). Os circuitos [[WCT]] e [[WQS]] de [[Surf]] foram disputados em [[Anexo:Lista de praias do Rio de Janeiro|praias cariocas]] entre [[1985]] e [[2001]].

Recentemente, a [[cidade]] construiu um novo e moderno [[estádio]] no [[bairro]] do [[Engenho de Dentro]], com capacidade para mais de 46 mil pessoas. Foi batizado de [[Estádio Olímpico João Havelange]], em homenagem [[João Havelange|ao brasileiro]] que presidiu durante muitos anos a [[Federação Internacional de Futebol|FIFA]], e ainda hoje é considerado seu presidente de honra.


A prática de [[Desporto|esportes]] é um [[passatempo]] muito comum no Rio de Janeiro, sendo o [[futebol]] o mais popular deles. O Rio abriga cinco [[Clube de futebol|clubes]] brasileiros bastante tradicionais: [[America Football Club (Rio de Janeiro)|América]], [[Botafogo Futebol e Regatas|Botafogo]], [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]], [[Fluminense Football Club|Fluminense]] e [[Club de Regatas Vasco da Gama|Vasco]]. A sede da [[Confederação Brasileira de Futebol|Confederação Brasileira de Futebol (CBF)]] localiza-se em um [[edifício]] da [[Barra da Tijuca]], [[Zona Oeste (Rio de Janeiro)|zona oeste]].
A prática de [[Desporto|esportes]] é um [[passatempo]] muito comum no Rio de Janeiro, sendo o [[futebol]] o mais popular deles. O Rio abriga cinco [[Clube de futebol|clubes]] brasileiros bastante tradicionais: [[America Football Club (Rio de Janeiro)|América]], [[Botafogo Futebol e Regatas|Botafogo]], [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]], [[Fluminense Football Club|Fluminense]] e [[Club de Regatas Vasco da Gama|Vasco]]. A sede da [[Confederação Brasileira de Futebol|Confederação Brasileira de Futebol (CBF)]] localiza-se em um [[edifício]] da [[Barra da Tijuca]], [[Zona Oeste (Rio de Janeiro)|zona oeste]].{{carece de fontes}}


[[Ficheiro:Rio de Janeiro - Pão de Açucar - Cablecar.jpg|thumb|direita|190px|[[Morro do Pão de Açúcar]], com vista parcial dos cabos do [[Bondinho do Pão de Açúcar|teleférico]]. A elevação é um dos pontos mais procurados para a prática do [[alpinismo]].]]
[[Ficheiro:Rio de Janeiro - Pão de Açucar - Cablecar.jpg|thumb|direita|190px|[[Morro do Pão de Açúcar]], com vista parcial dos cabos do [[Bondinho do Pão de Açúcar|teleférico]]. A elevação é um dos pontos mais procurados para a prática do [[alpinismo]].]]


Dentre as modalidades esportivas mais praticadas estão o [[futebol de areia]], o [[Voleibol de praia|vôlei de praia]], o [[surfe]], o [[kitesurf]], o [[voo livre]], o [[Jiu jitsu|jiu-jitsu]] e o [[Remo (desporto)|remo]]. A [[Capoeira (arte marcial)|capoeira]], mistura de [[dança]], [[Desporto|esporte]] e [[Artes marciais|arte marcial]], também aparece com alguma frequência. Outro esporte altamente popular nas [[Praia|areias]] do Rio é o "[[frescobol]]", espécie de tênis de praia.
Dentre as modalidades esportivas mais praticadas estão o [[futebol de areia]], o [[Voleibol de praia|vôlei de praia]], o [[surfe]], o [[kitesurf]], o [[voo livre]], o [[Jiu jitsu|jiu-jitsu]] e o [[Remo (desporto)|remo]]. A [[Capoeira (arte marcial)|capoeira]], mistura de [[dança]], [[Desporto|esporte]] e [[Artes marciais|arte marcial]], também aparece com alguma frequência. Outro esporte altamente popular nas [[Praia|areias]] do Rio é o "[[frescobol]]", espécie de tênis de praia.{{carece de fontes}}


No Rio de Janeiro é recorrente a prática do [[alpinismo]] (ou [[escalada]]), havendo centenas de rotas espalhadas pela [[cidade]]. O ponto mais famoso é o do [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]], no qual os esportistas arrostam desafios em vários graus de dificuldade, desde o nível 3 até o 9, acima de 280 [[metro]]s.
No Rio de Janeiro é recorrente a prática do [[alpinismo]] (ou [[escalada]]), havendo centenas de rotas espalhadas pela [[cidade]]. O ponto mais famoso é o do [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]], no qual os esportistas arrostam desafios em vários graus de dificuldade, desde o nível 3 até o 9, acima de 280 [[metro]]s.{{carece de fontes}}


O vôo livre começou a ser exercitado no início da [[década de 1970]], e adequou-se rapidamente ao gosto de inúmeros praticantes e às características da cidade, em razão de suas peculiaridades geográficas: no encontro das [[montanha]]s com o [[oceano Atlântico]], surgem excelentes posições para [[decolagem]], podendo-se contar com vastas porções desocupadas de [[areia]] para [[Aterragem|aterrissar]]. De início majoritariamente encenada por amadores, a atividade verteu-se em uma lucrativa indústria que atualmente oferece [[vôo]]s com [[Piloto (aviação)|pilotos]] experientes a preços acessíveis.
O vôo livre começou a ser exercitado no início da [[década de 1970]], e adequou-se rapidamente ao gosto de inúmeros praticantes e às características da cidade, em razão de suas peculiaridades geográficas: no encontro das [[montanha]]s com o [[oceano Atlântico]], surgem excelentes posições para [[decolagem]], podendo-se contar com vastas porções desocupadas de [[areia]] para [[Aterragem|aterrissar]]. De início majoritariamente encenada por amadores, a atividade verteu-se em uma lucrativa indústria que atualmente oferece [[vôo]]s com [[Piloto (aviação)|pilotos]] experientes a preços acessíveis.{{carece de fontes}}


A [[pesca]] é uma atividade que também pode ser observada em algumas regiões.
A [[pesca]] é uma atividade que também pode ser observada em algumas regiões.{{carece de fontes}}


Em [[4 de junho]] de [[2008]], o Rio de Janeiro foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional como uma das quatro candidatas finalistas a sediar os [[Jogos Olímpicos de Verão de 2016|Jogos Olímpicos de 2016]],<ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI2927451-EI1894,00-Rio+de+Janeiro+e+finalista+para+ser+sede+em.html |publicado=Terra Esportes |titulo=Rio de Janeiro é finalista para ser sede em 2016 |data=4 de junho de 2008 |acessodata=27 de novembro de 2008}}</ref> após se tornar uma cidade postulante oficialmente em [[16 de maio]] de [[2007]].<ref>{{citar web |url=http://www.rio2016.org.br/pt/Rio2016/Cronograma.aspx |publicado=Candidatura Rio 2016 |titulo=Cronograma |acessodata=27 de novembro de 2008}}</ref>
Em [[4 de junho]] de [[2008]], o Rio de Janeiro foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional como uma das quatro candidatas finalistas a sediar os [[Jogos Olímpicos de Verão de 2016|Jogos Olímpicos de 2016]],<ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI2927451-EI1894,00-Rio+de+Janeiro+e+finalista+para+ser+sede+em.html |publicado=Terra Esportes |titulo=Rio de Janeiro é finalista para ser sede em 2016 |data=4 de junho de 2008 |acessodata=27 de novembro de 2008}}</ref> após se tornar uma cidade postulante oficialmente em [[16 de maio]] de [[2007]].<ref>{{citar web |url=http://www.rio2016.org.br/pt/Rio2016/Cronograma.aspx |publicado=Candidatura Rio 2016 |titulo=Cronograma |acessodata=27 de novembro de 2008}}</ref>
Linha 566: Linha 557:
{{Artigo principal|[[Campeonato Carioca de Futebol]]}}
{{Artigo principal|[[Campeonato Carioca de Futebol]]}}


O [[Campeonato Carioca de Futebol]] adquiriu tradição e importância nos tempos em que a [[cidade]] era a [[capital]] da República e, mais tarde, capital (e única cidade) do [[Guanabara|estado da Guanabara]]. Até a fusão da Guanabara com o [[Rio de Janeiro|estado do Rio de Janeiro]] em [[1975]], o Campeonato Carioca era disputado apenas pelos [[Clube de futebol|clubes]] da cidade, exceção feita aos [[Niterói|niteroienses]] [[Canto do Rio Football Club|Canto do Rio]] ([[1941]]-[[1964]]) e [[Rio Cricket e Associação Atlética|Rio Cricket]] ([[1906]]-[[1916]]) e ao [[Petropolitano Football Club|Petropolitano]] ([[1912]]) que, mesmo sendo de outros [[município]]s, participaram como convidados do certame [[carioca]]. Dentre os clubes da cidade destacam-se:
O [[Campeonato Carioca de Futebol]] adquiriu tradição e importância nos tempos em que a [[cidade]] era a [[capital]] da República e, mais tarde, capital (e única cidade) do [[Guanabara|estado da Guanabara]]. Até a fusão da Guanabara com o [[Rio de Janeiro|estado do Rio de Janeiro]] em [[1975]], o Campeonato Carioca era disputado apenas pelos [[Clube de futebol|clubes]] da cidade, exceção feita aos [[Niterói|niteroienses]] [[Canto do Rio Football Club|Canto do Rio]] ([[1941]]-[[1964]]) e [[Rio Cricket e Associação Atlética|Rio Cricket]] ([[1906]]-[[1916]]) e ao [[Petropolitano Football Club|Petropolitano]] ([[1912]]) que, mesmo sendo de outros [[município]]s, participaram como convidados do certame [[carioca]]. Dentre os clubes da cidade destacam-se:{{carece de fontes}}


<center>
<center>

Revisão das 17h41min de 25 de maio de 2012

 Nota: Este artigo é sobre a cidade do Rio de Janeiro. Para o estado do qual esta cidade é capital, veja Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro
  Município do Brasil  
Do alto, da esquerda para a direita: Cristo Redentor, Ponte Rio-Niterói, Centro a partir da Baía de Guanabara, Estádio do Maracanã, Bondinho do Pão de Açúcar, calçada da Praia de Copacabana e visão geral da cidade a partir do Corcovado.
Do alto, da esquerda para a direita: Cristo Redentor, Ponte Rio-Niterói, Centro a partir da Baía de Guanabara, Estádio do Maracanã, Bondinho do Pão de Açúcar, calçada da Praia de Copacabana e visão geral da cidade a partir do Corcovado.
Do alto, da esquerda para a direita: Cristo Redentor, Ponte Rio-Niterói, Centro a partir da Baía de Guanabara, Estádio do Maracanã, Bondinho do Pão de Açúcar, calçada da Praia de Copacabana e visão geral da cidade a partir do Corcovado.
Símbolos
Bandeira de Rio de Janeiro
Bandeira
Brasão de armas de Rio de Janeiro
Brasão de armas
Hino
Gentílico carioca
Localização
Localização do Rio de Janeiro no Rio de Janeiro
Localização do Rio de Janeiro no Rio de Janeiro
Localização do Rio de Janeiro no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro está localizado em: Brasil
Rio de Janeiro
Localização do Rio de Janeiro no Brasil
Mapa
Mapa do Rio de Janeiro
Coordenadas 22° 54' 10" S 43° 12' 28" O
País Brasil
Unidade federativa Rio de Janeiro
Região metropolitana Rio de Janeiro
Municípios limítrofes Duque de Caxias, Itaguaí, Seropédica, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu e São João de Meriti
Distância até a capital 1 148 km[1][2]
História
Fundação 1 de março de 1565 (459 anos)
Administração
Prefeito(a) Eduardo Paes (PMDB)
Características geográficas
Área total [3] 1 182,296 km²
População total (IBGE/2010[4]) 6 323 037 hab.
 • Posição RJ: 1º
Densidade 5 348,1 hab./km²
Clima Tropical Atlântico (Aw)
Altitude [5] 2 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [6]) 0,842 muito alto
 • Posição RJ: 2º
PIB (IBGE/2009[7]) R$ 175 739 349,500 mil
 • Posição BR: 2º
PIB per capita (IBGE/2009[7]) R$ 28 405,95

Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no Sudeste do país. Cidade brasileira mais conhecida no exterior,[8][9] maior rota do turismo internacional no Brasil[10] e principal destino turístico na América Latina e em todo Hemisfério Sul,[10] a capital fluminense funciona como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente.

É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o Pão de Açúcar, o Morro do Corcovado com a estátua do Cristo Redentor, as praias dos bairros de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca (entre outros), o Estádio do Maracanã, o Estádio Olímpico João Havelange, as florestas da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a ilha de Paquetá, o Réveillon de Copacabana e o Carnaval.

Representa o segundo maior PIB do país[11] (e o 30º maior do mundo[12]), estimado em cerca de 140 bilhões de reais (IBGE/2007),[7] e é sede das duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale, e das principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e comunicações da América Latina, as Organizações Globo.[13] Contemplado por grande número de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional - segundo dados de 2005.[14] Rio de Janeiro é considerada uma cidade global beta - pelo inventário de 2008 da Universidade de Loughborough (GaWC).

Foi capital do Brasil Colônia a partir de 1763, capital do Império Português na época das invasões de Napoleão, capital do Império do Brasil, e capital da República até a inauguração de Brasília, na década de 1960. É também conhecida por Cidade Maravilhosa, e aquele que nela nasce é chamado de carioca.

História

Descoberta

Primeiro brasão da cidade (1565-1826).

A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade se organizou, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1º de janeiro de 1502. Na época, toda a região ao redor da baía era habitada por índios tupinambás.[15] Embora se afirme que o nome "Rio de Janeiro" tenha sido escolhido em virtude de os portugueses acreditarem tratar-se a baía da foz de um rio, na verdade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura entre rios, sacos e baías - motivo pelo qual foi o corpo d'água corretamente designado como rio. Os franceses, que se aliaram aos tupinambás, estabeleceram-se na região em 1555 mas foram expulsos pelos portugueses em 1567.[livro 1]

Período francês

Ver artigo principal: França Antártica

Em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon).[livro 1] Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios Tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560.[livro 1]

Período colonial

Mapa da baía de Guanabara de 1555.

Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro".[livro 1] Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João.[livro 1]

A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567.[livro 1]A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente.[livro 1]A povoação foi refundada no alto do morro do Castelo (completamente arrasado em 1922), no atual Centro da cidade. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade.[livro 1]

Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento.[livro 1]Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual centro.[livro 1]Com cerca de 30 000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial.[livro 1]

Vista do Rio de Janeiro defronte à Igreja do Mosteiro de São Bento entre 1820 e 1825, por Johann Moritz Rugendas.

Essa importância tornou-se ainda maior com a exploração de jazidas de ouro em Minas Gerais, no século XVIII: a proximidade levou à consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.[livro 1]

A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional - com o maior acervo da América Latina[16] - e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro,[17] entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa.[livro 1]

Foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo transferiu-se para Brasília. Atualmente é a segunda maior cidade do país, depois de São Paulo. Entre 1808 e 1815, foi capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, como era oficialmente designado Portugal na época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, após elevação do Brasil à parte integrante do Reino Unido.[livro 1]

Período imperial

Panorama da cidade em 1889.

Após a independência, a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba.[livro 1]De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.[livro 1]

Como centro político do país, o "Rio" concentrava a vida político-partidária do império. Foi palco principal dos movimentos abolicionista e republicano na metade final do século XIX.[livro 1]Durante a República Velha, com a decadência de suas áreas cafeeiras, o estado perdeu força política para São Paulo e Minas Gerais.[livro 1]

Período republicano

Com a Proclamação da República, nas últimas décadas do século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam ao trabalho assalariado.[livro 1]Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.[livro 1]

Planta da zona da enseada de Botafogo na década de 1970: diversas obras já modificaram o traçado urbanístico desde então.

O aumento da pobreza agravou a crise habitacional, traço constante na vida urbana do Rio desde meados do século XIX. O epicentro dessa crise era ainda, e cada vez mais, o miolo central - a Cidade Velha e suas adjacências -, onde se multiplicavam as habitações coletivas e eclodiam as violentas epidemias de febre amarela, varíola, cólera-morbo, que conferiam à cidade fama internacional de porto sujo.[livro 1]

Muitas campanhas de erradicação, perpetradas pelos governos da época, não foram bem recebidas pela população carioca. Houve muitas revoltas populares, entre elas, a Revolta da Vacina, de 1904, que também teve como causa a tomada de medidas impopulares, como as reformas urbanas do centro, executadas pelo engenheiro Pereira Passos.[livro 1]Vários cortiços foram demolidos e a população pobre da região central deslocada para as encostas de morros, na zona portuária e no Caju, sobretudo os morros da Saúde e da Providência.[livro 1]Tais povoamentos cresceram de maneira desordenada, dando início ao processo de favelização (ainda não muito preocupante na época) - o que não impediu a adoção de várias outras reformas urbanas e sanitárias que modificaram a imagem da então capital da República. Data desse período a abertura do Theatro Municipal e da Avenida Rio Branco, com os edifícios inspirados em elementos da Belle Époque parisiense, e a inauguração, em 1908, do Bondinho do Pão de Açúcar, um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos da Abertura dos Portos.[carece de fontes?]

Vista da avenida Rio Branco em 1909. À esquerda, vê-se a Praça Marechal Floriano Peixoto e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro; à direita, a Escola Nacional de Belas Artes. Foto de Marc Ferrez.

A ocupação da atual zona sul efetivou-se com a abertura do Túnel Velho, que fazia a conexão entre Botafogo e Copacabana. O surgimento do Copacabana Palace, em 1923, consagrou definitivamente o processo de ocupação e o turismo na região, que experimentou uma explosão demográfica. O Cristo Redentor seria inaugurado em 1931, tornando-se um dos cartões-postais do Rio e do Brasil.[carece de fontes?]

Após a transferência da Capital Federal para Brasília em 1960, o Rio foi transformado numa cidade-estado com o nome de Guanabara. Em 15 de março de 1975 ocorreu a fusão com o antigo estado do Rio de Janeiro e, em 23 de julho, foi promulgada a Constituição do Rio de Janeiro.[livro 1]

Em 1992, sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUCED), mais conhecida como Rio-92, ou ECO-92 - a primeira conferência internacional de peso realizada após o fim da Guerra Fria, com a presença de delegações de 175 países. {carece de fontes}}

Foi sede dos Jogos Pan-Americanos de 2007, ocasião à qual realizou investimentos em estruturas esportivas (incluindo a construção do Estádio Olímpico João Havelange) e nas áreas de transportes, segurança pública e infraestrutura urbana. Ainda no âmbito esportivo, a cidade irá sediar alguns jogos da Copa do Mundo de 2014 inclusive a final e os Jogos Olímpicos de Verão de 2016.[carece de fontes?]

Entre a noite de sábado, 20 de novembro, até o dia 27 de novembro de 2010, sucederam-se na Região Metropolitana do Rio de Janeiro vários atos de violência organizada. Durante os ataques e depois, durante as operações, registrou-se que pelo menos 181 veículos teriam sido incendiados pelos criminosos. Nesse período, ocorreram ainda 39 mortes, cerca de duzentas detenções para averiguação e quase setenta prisões.[18][19] No dia 25 de novembro, deu-se a maior ofensiva da Polícia Militar do Rio de Janeiro, com seu Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) atuando ao lado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, encabeçada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e em parceria com o Corpo de Fuzileiros Navais, que disponibilizou seis blindados e um grupamento de fuzileiros navais da mesma unidade para apoio logístico da operação, que resultou na tomada do território da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, regiões da cidade que até então estava em poder dos narcotraficantes do Comando Vermelho.[carece de fontes?]

Geografia

Relevo

A Pedra da Gávea, na Barra da Tijuca, uma das maiores elevações rochosas da cidade, é o maior bloco de pedra à beira-mar do planeta,[20] com 842 metros de altitude.[20]

A cidade ocupa a margem ocidental da baía de Guanabara e algumas de suas respectivas ilhas (como Governador e Paquetá), e desenvolveu-se sobre estreitas planícies aluviais comprimidas entre montanhas e morros.[livro 2] A serra do Mar, rebordo do planalto Atlântico, ergue-se a noroeste, distando cerca de 40 quilômetros do litoral, e divisa a metrópole do interior.[livro 2]

O Rio de Janeiro está assentado sobre três grandes maciços:[livro 2]o da Pedra Branca, que atravessa a cidade no sentido leste-oeste (onde se encontra o ponto culminante do município, o pico da Pedra Branca, de 1 024 metros[21]); o de Gericinó, ao norte (com o pico do Guandu, de 900 metros); e o da Tijuca ou da Carioca, sobre o qual irrompem morros e picos, alguns cobertos por exuberante vegetação, de grande interesse turístico: o pico da Tijuca (1.022 m),[22] o Bico do Papagaio (975 m), o Andaraí (900 m), a Pedra da Gávea (842 m),[20] o Corcovado (704 m), o Dois Irmãos (533 m) e o Pão de Açúcar (395 m), que se encontra à entrada da baía.[carece de fontes?]

Urca e Copacabana vistas do Pão de Açúcar.

Seu litoral tem 197 quilômetros de extensão, inclui mais de 100 ilhas que ocupam 37 km², e desdobra-se em três partes, voltadas à baía de Sepetiba, ao oceano Atlântico e à baía de Guanabara.[livro 2]O litoral da baía de Sepetiba tem como único acidente geográfico de expressão a Restinga da Marambaia e é arenoso, baixo e pouco recortado.[livro 2]O litoral da baía de Guanabara é recortado, baixo, abarca muitas ilhas (como a do Governador, de 29 km², local do Aeroporto Internacional do Galeão) e, em suas margens, situam-se o centro comercial e os subúrbios industriais.[livro 2]O litoral Atlântico expressa alternâncias consideráveis, apresentando-se ora alto, quando em contato com as ramificações costeiras dos maciços da Pedra Branca e da Tijuca, ora baixo, trecho pelo qual se estendem as praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, todas integradas à paisagem urbana.[livro 2]

Diversas lagoas, como as da Tijuca, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas formaram-se nas baixadas, muitas de terreno pantanoso a ainda não completamente drenado.[livro 2]

Clima

Nuvens sob a estátua do Cristo Redentor: uma das imagens brasileiras mais conhecidas no mundo.

O clima é tropical atlântico, classificado como Aw segundo o modelo de Köppen, e a média anual das temperaturas é de 23,1 °C.[23]

Por se tratar de uma cidade litorânea, o efeito da maritimidade é bastante perceptível, traduzindo-se em amplitudes térmicas relativamente baixas. A média anual das temperaturas médias máximas mensais é 26,1 °C, e das médias mínimas mensais, 20 °C.[23] Já as médias anuais das temperaturas máximas e mínimas absolutas aferidas em cada mês ficam, respectivamente, em 36,2 °C e 13,8 °C.[23] Julho é o mês mais frio, com médias máxima e mínima de 24 °C e 17 °C, e janeiro, o mais quente (29 °C e 23 °C).[23]

Os verões são marcados por dias quentes e úmidos, eventualmente suplantando a barreira dos 40 °C em pontos isolados, enquanto os invernos apresentam-se amenos e com regime de chuvas mais restrito, com mínimas raramente inferiores a 10 °C. De modo geral, o ano pode ser dividido em duas estações: uma quente e relativamente chuvosa, e outra de temperaturas amenas; desta forma, primavera e outono agregam-se às características das demais, tratando-se mais de intervalos de transição do que estações propriamente definidas. Até hoje, o recorde oficial de menor temperatura já registrada deu-se no Campo dos Afonsos (4,8 °C), em julho de 1928, e o de maior, em Bangu (43,2 °C), em janeiro de 1984.[23]

Devido à altíssima concentração de edifícios nas regiões urbanas centrais, mais afastadas do litoral, é comum o surgimento de ilhas de calor, com termômetros superando a marca dos 40 °C nos meses mais quentes do ano. Nessas áreas e em outras, é possível verificar disparidades de alguns graus com relação às zonas costeiras, em razão das brisas marítimas.[carece de fontes?]


O volume pluviométrico acumulado anual é de 1 086 mm.[23] As chuvas concentram-se nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, tornando-se mais esparsas no período de junho a agosto.[23] Abril e novembro apresentam números razoáveis, ainda que menores que os dos meses de maior pluviosidade. Em cerca de um terço dos dias (128), chove.[23] Os meses de outubro, novembro e janeiro têm, em média, 13 dias nos quais se verifica a ocorrência de precipitações; dezembro, 14; fevereiro e setembro, 11; e junho, julho e agosto, 7.[23] Todavia, o maior volume é observado em dezembro (137 mm), janeiro (125 mm), fevereiro (122 mm) e março (130 mm).[23] Temporais não são incomuns no verão, os quais invariavelmente ocasionam vítimas, fatais ou não, sendo o motivo maior os deslizamentos nas encostas da cidade.[carece de fontes?]

A umidade relativa do ar denota índices aceitáveis durante todo o ano. A média no período que antecede o meio-dia fica em 84,6% e, após às doze horas, 70,8%.[23] Junho, julho e agosto apresentam os menores percentuais no período vespertino: 69, 68 e 66%, respectivamente.[23]

Panorama da Zona Sul da cidade.

Parques e espaços públicos

Palmeiras Imperiais da Aleia Barbosa Rodrigues, no Jardim Botânico.

A cidade conta com importantes parques e reservas ecológicas, como o Parque Nacional da Tijuca, considerado "Patrimônio Ambiental e Reserva da Biosfera" pela UNESCO, o Parque Estadual da Pedra Branca, o Complexo da Quinta da Boa Vista e o Jardim Botânico, o mais antigo do Brasil,[27]), o Jardim Zoológico do Rio, o primeiro zoológico nacional,[28] o Parque Estadual da Pedra Branca, que abriga o ponto culminante do Rio de Janeiro: o pico da Pedra Branca,[21] o Passeio Público.[carece de fontes?]

Poluição ambiental

Em razão da alta concentração de indústrias na região metropolitana, o Rio de Janeiro, como a maioria das grandes metrópoles brasileiras, tem enfrentado sérios problemas de poluição ambiental. A baía de Guanabara, vitimizada pela perda secular das áreas de mangue, agoniza com resíduos provenientes de esgotos domiciliares e industriais, além dos derrames de óleo e da crescente presença de metais pesados. Não obstante suas águas se renovem ao confluírem para o mar, a baía é receptora final de todos os afluentes gerados nas suas margens e nas bacias dos muitos rios e riachos que nela deságuam. Mais de 14 mil estabelecimentos industriais e quatorze terminais marítimos de carga e descarga de produtos oleosos estão entre os principais causadores da poluição. Os níveis de material particulado no ar também se encontram duas vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, em parte devido à numerosa frota de veículos em circulação. Em uma pesquisa divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, o Rio de Janeiro foi apontado como a quinta capital mais poluída do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.[29][30]

Lagoa Rodrigo de Freitas, atualmente em processo de despoluição.

As águas da baía de Sepetiba seguem lentamente o caminho traçado pela baía de Guanabara, embora com características de degradação distintas.[31] Esgotos domiciliares produzidos por uma população da ordem de 1,29 milhão de habitantes degradam diretamente a qualidade sanitária das águas quando lançados sem tratamento em valões, córregos ou rios.[31] Com relação à poluição industrial, rejeitos de grande toxicidade, dotados de altas concentrações de metais pesados - principalmente zinco e cádmio -, já foram despejados ao longo dos anos por fábricas dos distritos industriais de Santa Cruz, Itaguaí e Nova Iguaçu, implantados sob orientação de políticas estaduais voltadas, sobretudo, à polarização da expansão fabril em áreas menos congestionadas.[31]

A lagoa de Marapendi e a lagoa Rodrigo de Freitas têm sofrido com a leniência das autoridades e o avanço dos condomínios no local. O despejo de esgoto por ligações clandestinas e a consequente proliferação de algas diminuem a oxigenação das águas, ocasionando a mortandade de peixes.[32][33] Estima-se que, a contar do início do século passado até os dias atuais, o espelho d'água da lagoa tenha perdido 40% de sua cobertura original.[32]

Algumas praias da orla carioca, na maior parte do ano, encontram-se impróprias para o banho. É comum após um grande temporal a formação de "línguas negras" nas areias das praias, originadas de detritos trazidos dos morros pelas chuvas.[34]

Segundo boletim da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, parte de Ipanema, Arpoador e Praia Vermelha, além de Bica, Guanabara e Central (Urca), são consideradas impróprias para o banho, haja visto que suas areias têm alta concentração de coliformes e da bactéria Escherichia coli, que indica a presença de lixo e fezes.[35]

Há, por outro lado, sinais de despoluição na lagoa Rodrigo de Freitas, um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro. Uma parceria público-privada estabelecida em 2008 visa garantir que, até 2011, as águas da lagoa estejam próprias para o banho. As ações de despoluição envolvem a planificação do leito, com transferência de lodo para grandes crateras presentes na própria lagoa, e a criação de uma nova ligação direta e subterrânea com o mar, que contribuirá no sentido de aumentar a troca diária de água entre os dois ambientes.[36]

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
1872274 972
1890522 65190,1%
1900811 44355,3%
19201 157 87342,7%
19401 764 14152,4%
19502 377 45134,8%
19603 307 16339,1%
19704 315 74630,5%
19805 183 99220,1%
19915 473 9095,6%
20005 851 9146,9%
20106 320 4468,0%
20226 211 223−1,7%
Censos demográficos do IBGE (1872-2010).[37]

Em 2010, a população do Rio de Janeiro segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 6 323 037 habitantes na cidade e 11 711 233 na região metropolitana, o que o torna a segunda maior aglomeração urbana do Brasil,[4][38] terceira da América do Sul e 24ª do mundo.[39] Em 2010, a densidade populacional foi estimada em 5 265,81 habitantes por km²,[4] sendo que 2 960 954 habitantes eram homens e 3 362 083 habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 100% da população era urbana.[40][4] Na região metropolitana, a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, realizada pelo IBGE, revelou as seguintes proporções no tipo físico da população: brancos, 53,6% (6.207.702); pardos, 33,6% (3.891.395); pretos, 12,3% (1.424.529); e amarelos ou indígenas, 0,5% (57.908).[41]

As taxas de incremento médio anual da população foram de 0,8% (2000-2006) e 0,75% (1991-2000) na cidade,[42] e 1,43% (2000-2006) e 1,18% (1991-2000) na região metropolitana - o que indica, de modo geral, uma aceleração na taxa de crescimento dos demais municípios do Grande Rio, e um pequeno aumento na taxa da capital.[43]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro (ano 2000), considerado "elevado" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,842. Considerando apenas a educação o índice é de 0,933 (muito elevado), enquanto o do Brasil é 0,849; o índice da longevidade é de 0,754 (o brasileiro é 0,638); e o de renda é de 0,840 (o do país é 0,723).[6] A renda per capita é de 25 121,92 reais.[7]

Imigrantes e migrantes

Dentre os fluxos migratórios mais significativos, destacam-se os de portugueses e demais povos europeus, nordestinos e afro-brasileiros.[carece de fontes?]

De acordo com estudos genéticos autossômicos recentes, a herança europeia é a dominante tanto entre "brancos" quanto entre "pardos", respondendo, então, pela maior parte da ancestralidade dos habitantes do Rio de Janeiro. A contribuição africana encontra-se presente, em alto grau, sendo maior entre os "negros". Também a ancestralidade ameríndia encontra-se presente, embora em grau menor.[44][45][46][47]

Imigração portuguesa

Ver artigo principal: Imigração portuguesa no Brasil
Interior do Real Gabinete Português de Leitura, fundado em 1837 por um grupo de quarenta e três imigrantes portugueses, refugiados políticos, para promover a cultura entre a comunidade portuguesa na então capital do Império. É a maior biblioteca de autores portugueses fora de Portugal.[48]

Tal fluxo migratório deflagrou-se no século XVI e atingiu seu auge no início do século XX, constituindo uma das maiores massas de imigrantes já recebidas pelo país. Entretanto, foi particularmente em 1808, com o estabelecimento da Família Real Portuguesa no Rio de Janeiro, e a relativa proximidade das jazidas mineiras (descobertas no século XVIII), que a cidade beneficiou-se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil nobres e pessoas da alta-sociedade portuguesa - a grande maioria, na então capital da Colônia.[carece de fontes?]

Após a Independência, os fluxos migratórios apresentaram uma redução paulatina, em razão da lusofobia inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência de mão-de-obra ocasionada pelo fim do tráfico negreiro e os frequentes revezes sócio-econômicos enfrentados por Portugal fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. A partir de 1850, a imigração portuguesa tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de alemães e italianos que vinham para trabalhar na agricultura, os portugueses rumavam a dois destinos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.[carece de fontes?]

Entre 1881 e 1991, mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em 1906, 133 393 portugueses viviam no Rio de Janeiro - 16% da população da época. Apesar das taxas migratórias terem-se reduzido drasticamente a partir da década de 1930 (e, com maior ênfase, após 1960), ainda hoje, a cidade é considerada como tendo a segunda maior população portuguesa do mundo, depois de Lisboa.[49][50]

A presença númerica portuguesa na cidade se fez notar especialmente a partir do final do século XIX. No ano de 1890, imigrantes portugueses compunham 20,36% da população da cidade do Rio de Janeiro (106.461 pessoas). Brasileiros filhos de pai ou mãe portugueses compunham 30,84% da população carioca (161.203 pessoas). Ou seja, portugueses natos ou seus filhos perfaziam, naquele ano, 51,2% dos habitantes do Rio, um total de 267 664 pessoas. Se se incluírem os netos, bisnetos e outros descendentes de portugueses, torna-se mais notória a maciça presença portuguesa no Rio de Janeiro. "Os Portugueses e os seus descendentes representam mais da metade da população carioca, ainda em 1890, sendo um total de 267 664 numa população de 522 651 habitantes. Os emigrantes lusos totalizam 106 461 moradores, 77 954 homens e 28 507 mulheres" ("Açorianos no Brasil", Vera Lúcia Maciel Barroso, p. 89, 1ª ed. 2002). No século XX, ainda chegaram ao Rio contingentes enormes de portugueses, mas com o passar das décadas, a presença portuguesa na cidade foi sendo diluída, pois a imigração passou a diminuir e a população nascida na cidade crescia rapidamente. Em 1890, de acordo com outra fonte, os portugueses compunham 24% da população carioca e 68% da população estrangeira residente. Em 1920, os portugueses compunham 15% da população da cidade e 71% dos estrangeiros. Em 1950, os lusitanos se reduziram a 10% da população, apesar da presença de 196 mil residentes portugueses, sendo então a terceira cidade do mundo com mais portugueses, atrás somente de Lisboa e do Porto.[51] Mais recentemente, a presença portuguesa na cidade é pouco expressiva, embora ainda seja notável: no censo de 2000, com mais de 5,8 milhões de habitantes, em torno de 1% da população do Rio ainda era nascida em Portugal.[52]

Migrantes de outros estados do Brasil

Ver artigo principal: Migração nordestina

É possível notar um respeitável contingente de pessoas de outros estados, sobretudo nordestinos. Paraibanos e pernambucanos fazem-se bastante presentes. No auge da industrialização, entre as décadas de 1960 e 1980, passaram a migrar para a região Sudeste em busca de melhores condições de vida e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do país, e os problemas resultantes da superpopulação nas grandes cidades, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Embora Rio de Janeiro e São Paulo continuem sendo importantes polos de atração, a migração "polinucleada" ganhou contornos mais acentuados.[carece de fontes?]

Afro-brasileiros

Também existem muitos afro-brasileiros desde o período colonial - a maioria descendente de escravos trazidos de Benim, Angola e Moçambique.[49] Com importantes contribuições de seu sincretismo religioso e musical, elementos remanescentes da cultura africana encontram-se hoje emaranhados à cultura brasileira e da cidade.[carece de fontes?]

No início do século XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população urbana de escravos nas Américas, superando inclusive Salvador e Nova Orleães. Os africanos provinham de diferentes regiões do continente africano, mas no Rio predominaram os oriundos de Cabinda, do Congo Norte, Benguela, Moçambique, Luanda e de Angola. Os afrodescendentes nascidos no Brasil se diferenciavam dos africanos e poderiam ser dividos em três grupos. O primeiro era de crioulos, negros filhos de pais africanos nascidos no Brasil. Os pardos, já miscigenados, sobretudo com portugueses. Por fim, os cabras, resultado de outras miscigenações, inclusive com índios. Em 1849, 43,51% da população carioca era denominada preta e 80 mil escravos habitavam a cidade.

Em 1859, o médico e explorador alemão Robert Christian Avé-Lallemant, após visitar o Rio de Janeiro, fez o seguinte relato: "Se não soubesse que ela fica no Brasil poder-se-ia tomá-la sem muita imaginação como uma capital africana, residência de poderoso príncipe negro, no qual passa inteiramente despercebida uma população de forasteiros brancos puros. Tudo parece negro."[53]

Demais imigrantes

Alemães, italianos, russos, suíços, libaneses, judeus, espanhóis, franceses, argentinos, chineses e seus respectivos descendentes compõem uma parcela considerável dos povos estrangeiros radicados na cidade.[49][50] Entre 1920 e 1935, aportaram na cidade dezenas de milhares de imigrantes judeus do Leste Europeu, sobretudo da Ucrânia e da Polônia.[54]

Religião

Religião no Rio de Janeiro[55]
Religião Porcentagem
Catolicismo romano
  
60,71%
Protestantismo
  
17,65%
Sem religião
  
13,33%
Espiritismo
  
3,44%
Umbanda
  
1,25%
Outros
  
1,83%

São diversas as doutrinas religiosas manifestas na cidade.[56] Tendo-se expandido sobre uma matriz social de predominância católica - em virtude do processo colonizador e imigratório e da ausência de um estado laico que, à época, preconizava o catolicismo - a maioria dos cariocas ainda hoje se declara como tal. No entanto, é substancial a presença de dezenas de denominações protestantes (cerca de 18% da população residente[56]), além do Espiritismo, que apresenta uma penetração considerável, com mais de 200 mil adeptos.[56] As religiões afro-brasileiras (Umbanda e Candomblé) encontram respaldo em vários segmentos sociais, embora professadas por menos de 2% da população.[56]

Segundo o último censo do IBGE, o percentual dos que não possuem filiação religiosa alguma é expressivo - superior à média nacional, de 7,3% -, sobrestando, inclusive, ao das comunidades espírita e umbandista.[56] Testemunhas de Jeová, judeus e budistas são grupos minoritários, mas em ascensão.

Igreja Católica Romana

Vista do centro do Rio de Janeiro, com a edificação cônica da Catedral Metropolitana em destaque.

A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Sé Metropolitana da respectiva Província Eclesiástica, pertence ao Conselho Episcopal Regional Leste I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) (instalada no Rio até 1977). Fundada em 1676, abrange um território de 1 721 km², organizado em 252 paróquias.[57]

A Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, ou Catedral Metropolitana, foi inaugurada em 1979, na região central da cidade. Suas instalações guarnecem um acervo de grande valor histórico e religioso: o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra e o Arquivo Arquidiocesano. Lá também estão sediados o Banco da Providência e a Cáritas Arquidiocesana.[58] Em estilo contemporâneo, apresenta formato cônico, com 96 metros de diâmetro interno e capacidade para receber até 20 mil fiéis. O esplendor da edificação, de linhas retas e sóbrias, deve-se aos cambiantes vitrais talhados nas paredes até à cúpula. Seu projeto e execução foram coordenados pelo Monsenhor Ivo Antônio Calliari (1918-2005).[58]

São Sebastião é reconhecido como o padroeiro da cidade, razão pela qual esta recebeu o nome canônico de "São Sebastião do Rio de Janeiro".[carece de fontes?]

Igrejas protestantes e evangélicas

Na cidade coexistem vários credos protestantes ou reformados, exemplificados pelas Igrejas Evangélicas Batista, Presbiteriana, Metodista, Congregacional, Adventista do Sétimo Dia e Luterana, e pelas de origem pentecostal: Universal do Reino de Deus, Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Evangelho Quadrangular, Casa da Bênção, Deus é Amor, Cristã Maranata e Nova Vida.[56] Nas últimas décadas, cominou-se um avanço suplementar dessas igrejas, essencialmente nas regiões periféricas e no centro.[carece de fontes?]

Criminalidade

Desde meados dos anos 1990, em decorrência da violência urbana, o Rio vem conquistando espaço na imprensa nacional e (nos últimos anos) internacional. A cidade apresenta índices elevados de criminalidade, em especial, o homicídio.[59] Até o ano de 2007, na região metropolitana contabilizavam-se quase 80 mortos por semana - a maioria vítimas de assaltos, balas perdidas e do narcotráfico.[60][61] Entre 1978 e 2000, 49 900 pessoas foram mortas no Rio, mais do que em toda a Colômbia no mesmo período.[62][63]

Policiais do BOPE atuando em uma favela carioca.

A polícia do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2006 executou 1 063 pessoas no estado, sendo 1 195 apenas em 2003. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A título de comparação, a polícia dos Estados Unidos matou apenas 347 pessoas em todo o território estadunidense ao longo de 2006.[64][65] Os policiais recebem em média R$ 874 por mês, ou o equivalente R$ 10.488 em um ano.[66] Baixos salários e equipamentos insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os assassinatos ocorridos na cidade.[67]

Entretanto, pesquisas recentes demonstram que a violência vem caindo na cidade, sobretudo nos últimos anos. O "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", estudo realizado conjuntamente pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA) e pelo Instituto Sangari, com o aval dos Ministérios da Saúde e da Justiça, divulgado em janeiro de 2008, revela que no Rio de Janeiro a taxa geral de homicídios por 100 mil habitantes retrocedeu 40% entre 2002 e 2006, levando-o da 4ª para a 14ª posição no ranking das capitais mais violentas do Brasil.[68] Em 2002, a capital fluminense registrava 62,8 casos de homicídio para cada 100 mil pessoas. Em 2006, após quedas anuais sucessivas, esta taxa chegou a 37,7 - abaixo da aferida para cidades menores como Recife (90,9), Vitória (88,6), Curitiba (49,3), Belo Horizonte (49,2), Salvador (41,8) e Florianópolis (40,7).[68] No entanto, apesar da salutar redução dos índices de criminalidade, o Rio ainda ocupa o segundo lugar com relação ao total de homicídios ocorridos em 2006, atrás apenas de São Paulo.[68] Um relatório anterior, divulgado em outubro de 2007, também com a chancela dos Ministérios da Saúde e da Justiça,[69] apontava uma redução inferior (17,5%) nos índices de homicídio entre 2003 e 2006, período no qual a capital respectivamente teria oscilado da 3ª a 5ª colocação entre as mais violentas do Brasil.[carece de fontes?]

Segundo o Mapa da Violência de 2008, a taxa de óbitos por armas de fogo também apresentou retração considerável (da ordem de 30%) no período analisado. Em 2002, foram computadas 52,7 mortes para cada grupo de 100 mil, ao passo que, em 2006, o número caiu para 37,1.[68] Em decorrência, o Rio deixou de ostentar a terceira colocação na lista das capitais com maior número de mortes desta categoria, caindo para o 8º lugar.[68]

Taxas de homicídios e de mortes por armas de fogo por 100 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro

Levando-se em consideração, para as todas as capitais, somente a média das taxas entre 2002 e 2006, a cidade fica na 9ª posição (44,8) quanto aos homicídios da população em geral, e na 7ª (42) com relação aos óbitos por armas de fogo. Dentro do universo dos 5.564 municípios pesquisados, operou-se uma queda do 124º (2002) para o 445º lugar (2006) quanto à taxa de homicídios, e do 105º (2002) para o 243º (2006) no índice de mortes por armas de fogo.[68]

Porém, em um relatório recente sobre o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado em 2009, o Rio de Janeiro ocupou a 21ª posição entre 267 municípios com mais de cem mil habitantes, registrando um índice duas vezes superior à média dos municípios pesquisados.[70] O tráfico de drogas e a violência policial estão entre os fatores preponderantes à concentração dos homicídios nessa faixa etária.[70]

Contrastes socioeconômicos

O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano correspondente ao de países nórdicos (Gávea: 0,970; Leblon: 0,967; Jardim Guanabara: 0,963; Ipanema: 0,962; Barra da Tijuca: 0,959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do Complexo do Alemão (0,711) ou da Rocinha (0,732).[71]

Embora classificada como uma das principais metrópoles do mundo, uma porção significativa dos 6,1 milhões de habitantes da cidade vive em condições de pobreza. Parte de seus numerosos subúrbios é composta por favelas, aglomerados urbanos normalmente construídos sobre morros, onde as condições de moradia, saúde, educação e segurança são extremamente precárias.[carece de fontes?]

Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a forte desigualdade social, característica do Brasil. Alguns bairros de luxo, como São Conrado, onde se localiza a favela da Rocinha, encontram-se "espremidos" entre a praia e os morros. Nas favelas, ensino público e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema prisional, contribuem com a intensificação da injustiça social e da pobreza.[carece de fontes?]

Panorama da favela da Rocinha.

Política

Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, onde está instalada a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, o Poder Executivo é representado pelo prefeito e gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pela Constituição Federal. A Lei Orgânica do Município e o atual Plano Diretor, porém, preceituam que a administração pública deve conferir à população ferramentas efetivas ao exercício da democracia participativa. Deste modo, a cidade é dividida em subprefeituras, cada uma delas dirigida por um submandatário nomeado diretamente pelo prefeito.[carece de fontes?]

O Poder Legislativo é constituído à câmara municipal, composta por 50 vereadores[72] eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para municípios com mais de cinco milhões de habitantes).[73] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Conquanto seja o poder de veto assegurado ao prefeito, o processo de votação das leis que se lhe opõem costuma gerar conflitos entre Executivo e Legislativo.[carece de fontes?]

Conselhos municipais há, entretanto, que atuam em complementação ao processo legislativo e ao trabalho engendrado nas secretarias. Obrigatoriamente formados por representantes de vários setores da sociedade civil organizada, acenam em frentes distintas - embora sua representatividade efetiva seja por vezes questionada. Encontram-se atualmente em atividade: Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural (CMPC), de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMAM), de Saúde (CMS), dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), de Educação (CME), de Assistência Social (CMAS) e Antidrogas.[carece de fontes?]

Por ser a capital do estado, a cidade também é sede do Palácio Laranjeiras (Poder Executivo) e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), localizada no Palácio Tiradentes - edifício que já foi ocupado pelo Congresso Nacional, entre 1926 e 1960.[carece de fontes?]

Cidades-irmãs

O Rio de Janeiro possui as seguintes cidades-irmãs:

São também consideradas cidades parceiras:

Empresas públicas ou de economia mista

Pertencem à prefeitura - ou, é esta sócia (majoritária ou não) em seus capitais sociais - diversas empresas responsáveis por serviços públicos ou aspectos econômicos do município:

Interior do Palácio do Catete, que hoje abriga as instalações do Museu da República e já sediou o Governo Federal de 1897 a 1960.

Autarquias municipais

  • Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP): vinculado à Secretaria Municipal de Urbanismo, encarrega-se das atividades correlatas ao planejamento urbano, à produção de informações geográficas, cartográficas e estatísticas e ao desenvolvimento de projetos estratégicos que subsidiam estudos sócio-econômicos e políticas setoriais.[121] Tem sua origem na Fundação RioPlan, da qual se desmembrou em 1998. Criada em 1979 e convertida posteriormente em Empresa Municipal de Informática e Planejamento, a IplanRio conduzia projetos urbanísticos e a produção de estatísticas gerenciais, além de ser responsável pela base cartográfica do Rio de Janeiro.[121]
  • Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro: autarquia voltada ao gerenciamento do Regime Próprio de Previdência do Município - Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro (FUNPREVI) - e à concessão de benefícios assistenciais e prestação de serviços a seus segurados.[122]

Subdivisões

O município do Rio de Janeiro é dividido em 160 bairros, agrupados em 34 regiões administrativas. A cidade conta com 19 subprefeituras.
Mapa da cidade do Rio de Janeiro do OpenStreetMap.
Zona Norte Região central Zona Sul Zona Oeste

Economia

Composição do PIB

Vista aérea do centro da cidade.

O Rio de Janeiro é a cidade com o segundo maior PIB no Brasil, superada apenas por São Paulo.[11] Detém também o 30º maior PIB[12] do planeta, o qual, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$ 139.559.354.000 em 2007[7] - equivalente a 5,4% do total nacional.[11]

Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, o Rio de Janeiro está entre as cidades mais caras do mundo, colocada na posição 12 em 2011, 17 postos acima de sua clasificação de 2010, e superada por São Paulo (posição 10), mas na frente de cidades como Londres, Paris, Milão e Nova Iorque.[124][125] O Rio também tem as diárias de hotel mais caras do Brasil, e ocupa a segunda colocação no ranking de hotéis cinco estrelas mais caros do mundo, superada apenas pelos hoteis da cidade de Nova Iorque.[126]

O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06%) e pelo agronegócio (0,04%).[127]

Beneficiando-se da posição de capital federal ocupada por um longo período (1763-1960), a cidade transformou-se em um dinâmico centro administrativo, financeiro, comercial e cultural. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE,[128] ostenta um PIB de R$ 187.374.116.000, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional.[7] Concentra 68% da força econômica do estado e 7,91% de todos os bens e serviços produzidos no país.[7] Levando-se em consideração a rede de influência urbana exercida pela metrópole (e que abrange 11,3% da população brasileira), esta participação no PIB sobe para 14,4%, segundo o estudo divulgado em outubro de 2008 pelo IBGE.[129] Há muitos anos congrega o segundo maior polo industrial do Brasil, contando com refinarias de petróleo, indústrias navais, siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, gás-químicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêuticas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras. No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande polo nacional de serviços e negócios.[carece de fontes?]

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), que atualmente negocia apenas títulos públicos, foi a primeira bolsa fundada no Brasil, em 1845, e localiza-se na região central.[130]

Setores em destaque

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ).

No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale -, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina - as Organizações Globo[13] - e grandes empresas do setor de telecomunicações, como: Oi, TIM, Embratel, Intelig, Net (maior empresa multisserviços via cabo da América Latina[131]) e Star One (maior empresa latino-americana de gerenciamento de satélites).[carece de fontes?]

No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso, Repsol YPF). A maioria mantém centros de pesquisa espalhados por todo o estado e, juntas, produzem mais de 4/5 do petróleo e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional.[10] A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) (maior siderúrgica da América Latina) e a filial brasileira da BHP Billiton exercem papel de destaque no setor de mineração.[carece de fontes?]

O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. Atualmente, aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o Projac da Rede Globo de Televisão, o RecNov da Rede Record e o Polo de Cinema de Jacarepaguá - responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por estúdios cariocas, captando R$ 91 milhões em recursos federais através de leis de incentivo fiscal.[10]

Coca-Cola Brasil, Michelin, PSA Peugeot Citroën, Xerox do Brasil, GE Oil & Gás, Light, Chemtech, Transpetro, Souza Cruz (British American Tobacco), Previ, Grupo SulAmérica, Grupo Queiroz Galvão, Ponto Frio e Lojas Americanas compõem a lista das grandes companhias sediadas na cidade. Segundo dados da Associação Comercial do Rio de Janeiro, dos cerca de 250 laboratórios existentes no país, 80 operam no estado do Rio, sendo a maior parte na capital.[132] Ênfase para Schering-Plough, GlaxoSmithKline, Sanofi-Aventis, Roche e Merck.[carece de fontes?]

A cidade reúne os principais grupos nacionais e internacionais do setor naval e os maiores estaleiros do estado e de todo o Brasil - o qual detém cerca de 90% da produção de navios e de equipamentos offshore no Brasil.[10][133]

Ficheiro:Centro do Rio.PNG
Centro financeiro do Rio de Janeiro, observado da Baía de Guanabara.

O turismo confere mais do que um mero adendo à economia local, uma vez que muitos turistas são atraídos por uma miríade de ícones culturais e paisagísticos - o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores comercial e de hotelaria. De acordo com um levantamento recente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) para 2008, existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ranking), ou 8,2% do total nacional).[134]

Uma parcela significativa do parque gráfico-editorial brasileiro faz-se presente. Quanto à indústria fonográfica, figuram gigantes como EMI, Universal Music, Sony BMG, Warner Music e Som Livre.[carece de fontes?]

Muitas empresas estatais, fundações públicas e autarquias federais possuem suas sedes estabelecidas na cidade, com destaque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Eletrobrás (maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina), a Casa da Moeda do Brasil, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Casa da Moeda do Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA-Rio), o Inmetro, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Escritório-Central da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Confederação Nacional do Comércio (CNC; também sediada em Brasília), a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).[carece de fontes?]

Panorama da cidade vista do Corcovado. O turismo representa uma importante parcela da economia do município.

Estrutura urbana

Educação e ciência

O "Palácio Universitário", edificação em estilo neoclássico do século XIX, sedia o campus Praia Vermelha da UFRJ.

Com 1.718 estabelecimentos de ensino fundamental, 1.492 unidades pré-escolares, 566 escolas de nível médio e 66 instituições de nível superior, a rede de ensino carioca é a segunda mais extensa do país.[127] Ao total, são 1.414.048 matrículas e 73.508 docentes registrados.[127]

O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2000 a marca de 0,933 - patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)[6] - ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 4,4% (superior apenas às das capitais da região Sul).[135]

Bondinho do Pão de Açúcar subindo o morro da Urca, com a praia Vermelha, a praça Gen. Tibúricio e o Instituto Militar de Engenharia (IME) ao fundo.

Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, o Rio obteve a terceira melhor colocação dentre as capitais brasileiras.[136] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2005, três escolas cariocas ocuparam os primeiros lugares: o Colégio de São Bento, o Colégio Santo Agostinho e o Colégio PH.[137] A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz, foi a instituição pública de nível médio a alçar a maior nota no quadro nacional, conquistando a quinta posição.[137] Em 2007, oito escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking, sendo os colégios São Bento e Santo Agostinho os respectivos primeiro e segundo colocados.[138] Em 2008, sete escolas apareceram na lista.[139] Contudo - e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole -, em regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se numa das causas preponderantes à evasão.[carece de fontes?]

Entre as muitas instituições de ensino superior, podem-se destacar a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Militar de Engenharia (IME) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).[carece de fontes?]

Na capital fluminense também se encontra a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), fundada em 1937 com apoio do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.[carece de fontes?]

Transportes

Rodovias

Ficheiro:Rio Bridge.jpg
A Ponte Rio-Niterói na BR-101.

A cidade do Rio de Janeiro é um dos mais importantes entrepostos rodoviários do Brasil. Dentre as rodovias que dão acesso à cidade, destacam-se sobretudo a BR-116 (também chamada de Rodovia Presidente Dutra no trecho que liga a cidade à capital paulista), a BR-040 e a BR-101. Estas três rodovias estão entre as mais importantes rodovias federais do Brasil, sendo utilizadas diariamente por milhares de veículos que entram e saem da cidade do Rio de Janeiro. Já dentre as rodovias estaduais, destaca-se a RJ-071 (mais conhecida como Linha Vermelha) que serve como uma via alternativa à Avenida Brasil. Além destas rodovias, há ainda uma outra rodovia federal que serve à cidade do Rio de Janeiro, sendo esta a BR-465 (antiga Estrada Rio-São Paulo).[carece de fontes?]

Porto

Ver artigo principal: Porto do Rio de Janeiro
Transatlântico no porto da cidade.

O Porto do Rio de Janeiro localiza-se na costa oeste da baía de Guanabara, próximo à região central, e atende aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e sudoeste de Goiás, entre outros.[140]

É um dos mais movimentados do país quanto ao valor das mercadorias e à tonelagem. Minério de ferro, manganês, carvão, trigo, gás e petróleo são os principais produtos escoados.

Administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), conta com 6.740 metros de cais contínuo e um píer de 883 metros de perímetro, que compõem os seguintes trechos: Cais Mauá (35.000 m² de pátios descobertos), Cais da Gamboa (60.000 m² de área coberta em 18 armazéns e pátios com áreas descobertas de aproximadamente 16.000 m²), Cais de São Cristóvão (12.100 m² em dois armazéns cobertos e uma área de pátios com 23.000 m²), Cais do Caju e Terminal de Manguinhos.[140] Existem ainda dez armazéns externos, totalizando 65.367 m², e oito pátios cobertos (11.027 m²), com capacidade de estocagem para 13.100 toneladas, além de outros terminais de uso privativo na ilha do Governador (exclusivo de Shell e Esso), na baía de Guanabara (Refinaria de Manguinhos) e nas ilhas d’Água e Redonda (Petrobras).[140]

Aeroportos

Ficheiro:SBGL01.jpg
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, localizado na zona norte.

A cidade conta com três aeroportos comerciais: Aeroporto Santos-Dumont, localizado em pleno centro da cidade, serve principalmente à ponte aérea Rio-São Paulo e a vôos estaduais e regionais. Foi o primeiro aeroporto civil do país,[141] construído na década de 1930. Projetado pelos irmãos Roberto, o terminal de passageiros é considerado um ícone da arquitetura modernista brasileira, e entrou na lista de construções tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inpac) em agosto de 1998. Recentemente passou por uma grande reforma que incluiu a ampliação e remodelagem do terminal de embarque;[142] Aeroporto Internacional do Galeão, ou Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim - em homenagem ao renomado maestro, compositor e cantor brasileiro falecido em 1994. Situado na ilha do Governador, zona norte, é o principal portal de entrada para o Brasil - segundo a Infraero -, haja visto que cerca de 40% dos turistas estrangeiros que visitam o país escolhem o Rio como destino, desembarcando neste aeroporto.[143] Com capacidade para atender até 15 milhões de usuários ao ano, o complexo aeroportuário é servido por dois terminais de passageiros e oferece conexões para 19 países.[143] Conta também com um dos maiores, mais modernos e bem aparelhados Terminais de Logística de Carga do Continente, além da maior pista de aterrissagem do Brasil, com quatro mil metros de extensão.[143] É o segundo aeroporto mais movimentado do país em vôos internacionais de passageiros, concentrando 16,7% do movimento operacional em 2008, e conta com o quarto maior terminal de cargas;[144] Aeroporto de Jacarepaguá, instalado na zona oeste, destina-se sobretudo a vôos particulares e regionais com aeronaves de pequeno porte. A única atividade comercial intensa nesse aeroporto é a do taxi-aéreo.

Além destes, há os aeroportos militares: a Base Aérea do Galeão, em espaço contíguo ao aeroporto internacional, a Base Aérea dos Afonsos (conhecida como Campo dos Afonsos) e a Base Aérea de Santa Cruz, importante centro de defesa da Aeronáutica e maior complexo de combate da Força Aérea Brasileira.[145]

Também existe no Rio um aeroporto reservado à operação de ultraleves, o Clube Ceu (Clube Esportivo de Ultraleves),[146] situado ao sul do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Trata-se de um dos mais bem aparelhados clubes dentre as agremiações esportivas do mundo todo, considerado pelas autoridades aeronáuticas brasileiras um padrão na aviação esportiva.[147]

Metrô

Ver artigo principal: Metrô do Rio de Janeiro
Uma das estações do Metrô do Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro é servido por uma rede metroviária que integra bairros e municípios distantes, conectando desde o bairro da Pavuna, na zona norte, até Ipanema. Estes são então integrados por ônibus especiais, que passam por, Leblon, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, São Conrado e vão até a Barra da Tijuca. Também há integrações específicas da Pavuna para cidades da Baixada Fluminense como Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu. Futuramente também serão implantadas conexões para Belford Roxo. Ao longo da rede metroviária há outras pequenas integrações. Recentemente, foi aberta a terceira estação de Copacabana, Cantagalo. Em 2008/2009, segundo o cronograma, entrará em funcionamento a estação General Osório, no bairro de Ipanema.[carece de fontes?]

Possui 42 quilômetros de extensão distribuídos em duas linhas e 38 estações e é a terceira mais extensa rede metroviária do Brasil.[148][149] Diariamente, o Metrô do Rio de Janeiro transporta 550 mil passageiros.[150]

Ônibus

Ônibus na avenida Presidente Antônio Carlos, centro do Rio.

Este é o transporte público mais utilizado no Rio de Janeiro. A qualidade do transporte coletivo de passageiros é reflexo de um trabalho de planejamento estratégico pouco azeitado. Tal como a maioria das grandes metrópoles brasileiras - a despeito de algumas exceções que lograram certo êxito no planejamento do transporte rodoviário urbano (como Curitiba, por exemplo) -, a cidade carece de transporte em massa sobre trilhos, o que também corrobora, não raro, com o aumento do consumo de combustíveis fósseis e, sobretudo, com os congestionamentos nas principais artérias da cidade, além de muitas vias auxiliares.[carece de fontes?]

Contando com um sistema de ônibus insuficiente às suas dimensões de metrópole, e que sofre com carência de integração, sobreposição de linhas, concorrência direta e indireta com os transportes de massa, regulamentação e fiscalização ainda deficitárias e excesso de poder dos operadores, a cidade necessita, atualmente, de uma eficiente reestrututação e ampliação em seu sistema de transporte coletivo.[carece de fontes?]

Nos últimos dez anos, houve perda de usuários para demais meios, especialmente o transporte alternativo. Ainda assim, são cerca de quatro milhões de usuários/dia apenas nas linhas municipais, cujo número orbita em torno de 440, e 50 empresas atuantes no setor.[151]

Na cidade, as empresas de ônibus encontram-se interligadas ao metrô, visando transportar os passageiros que desembarcam nas linhas finais deste, mas ainda necessitam de um ônibus para chegar ao seu destino. Tais passageiros podem utilizar o chamado "bilhete integração", através do qual pagam pelo metrô e ainda têm direito ao ônibus de integração.[carece de fontes?]

A frota do Rio de Janeiro é a segunda maior do país, composta por 1.396.083 automóveis, 123.612 motocicletas, 17.216 motonetas, 51.884 caminhonetes, 12.515 ônibus, 11.943 micro-ônibus e 27.190 caminhões (IBGE/2007).[127]

Trens urbanos

Além do metrô, o Rio de Janeiro conta com um sistema de trens urbanos. Sob direção da concessionária Supervia, constitui, juntamente com os ônibus, um amplo conjunto de transporte popular. Os veículos partem da Estação Ferroviária Central do Brasil em direção aos subúrbios, à zona oeste e à Baixada, cruzando bairros como Méier, Penha, Bangu e Madureira, e as cidades de Nova Iguaçu e Duque de Caxias.[carece de fontes?]

Ciclovia na praia de Ipanema, na zona sul.

Existem três linhas férreas principais, as quais possuem ramificações denominadas linhas auxiliares.[carece de fontes?]

Ciclovias

O Rio de Janeiro detém 140 km de ciclovias, a maior metragem do país e a segunda maior da América Latina, perdendo apenas para Bogotá, com 250 km. Segundo estimativas do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), cerca de 320 mil pessoas utilizam bicicletas na cidade.[152]

A malha está espalhada por toda a orla, do Leme à praia do Pontal, na Lagoa, no centro, e em outras áreas das zonas Sul e Oeste.[carece de fontes?]

Projetos de infraestrutura

Em 2008 foram iniciadas as obras de urbanização de favelas e saneamento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e em três municípios do interior do estado, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A intervenção urbanística perpetrada pelos governos conta com orçamento geral de R$ 3,8 bilhões (R$ 3,23 bilhões do Governo Federal, sendo R$ 2,15 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 1,08 bilhão de financiamentos, contrapartida de R$ 404,9 milhões do Governo Estadual e R$ 238,3 milhões provenientes dos 15 municípios contemplados),[153] e visa mitigar os problemas de ordem social e econômica que afligem as regiões mais pobres há décadas, integrando-as ao tecido urbano da metrópole, com a implantação de redes de esgotamento sanitário, creches, centros comunitários, equipamentos urbanos, melhorias nas habitações e no sistema viário de acesso às favelas.[153]

Em saneamento, entre as ações previstas estão as obras de despoluição das baías de Guanabara e Sepetiba, a revitalização do rio Paraíba do Sul, o sistema de abastecimento na Baixada Fluminense e região Leste e a melhoria na drenagem dos rios Sarapuí e Iguaçu.[153]

A redução da poluição na baía de Guanabara também está na lista de prioridades do PAC. Na foto, a cidade vista a partir da baía.

Para o Rio de Janeiro estão no cronograma obras de urbanização nos complexos do Alemão e de Manguinhos, Rocinha, Cantagalo, Pavão e Pavãozinho - localidades que mais carecem de infraestrutura, e são frequentemente palco de confrontos armados entre policiais e traficantes. No Conjunto do Alemão será erguido um grande teleférico, espelhado na experiência colombiana de Medellín. O engenho conectará a região à estação ferroviária de Bonsucesso.[154] Novas ruas e unidades habitacionais e um parque de 300 hectares terão a primazia no local. No caso de Manguinhos, está prevista a criação do "Parque Metropolitano", com a elevação da linha férrea. A linha, que atua como fator limitante à comunidade, passará por um processo de modernização, com a construção de um terminal intermodal e a instalação de vários quiosques de serviços públicos, a construção de uma escola de ensino médio e uma área esportiva com três quadras e três campos de futebol.[154] O projeto da Rocinha, escolhido em concurso nacional, trará a inclusão de uma passarela projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer sobre a Auto Estrada Lagoa-Barra. A estrutura assemelha-se ao arco da Praça da Apoteose, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, e unir-se-á a um centro esportivo e aos novos conjuntos habitacionais que serão construídos na parte baixa da favela.[154]

Até janeiro de 2009, apenas 30% das obras com término previsto para março nas comunidades de Manguinhos e no conjunto de favelas do Alemão - que incluíam a entrega de unidades habitacionais, centros esportivos, equipamentos urbanos e pavimentação -, haviam sido concluídas.[155] Após paralisações, atrasos decorrentes da guerra do tráfico e contratempos ocasionados pela falta de qualificação profissional de uma parcela dos contratados,[156] foram inauguradas diversas obras nas respectivas comunidades em maio de 2009.[157]

No passado, a cidade já foi alvo de propostas de intervenção pouco exitosas, como o "Favela-Bairro", que, apesar da dotação orçamentária mais restrita, não alcançou parte de suas metas - embora haja controvérsias acerca da efetividade e dos resultados obtidos com o programa, o primeiro de urbanização em grande escala já implantado.[158]

Também estão sendo beneficiados pelo PAC os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Nova Friburgo, Barra Mansa e Volta Redonda.[153]

Cultura

Vista aérea da Biblioteca Nacional, que conta com o maior acervo da América Latina.[16]

O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. No final do século XIX, foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema tupiniquins[livro 3][159] e, desde então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a produção cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança do cinema nacional. Atualmente, o Rio aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o Projac da Rede Globo, o RecNov da Rede Record e o Pólo de Cinema de Jacarepaguá, os quais são responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos.[10] Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por produtoras sediadas na cidade[10] (que abriga muitas das empresas existentes no ramo, inclusive centrais de dublagem, como a Delart, maior empresa de tradução e dublagem do país), captando R$ 91 milhões em recursos federais através da Lei Rouanet, Lei de Produção Audiovisual e Artigo 39 da MP 2228-1.[10] A Agência Nacional do Cinema (ANCINE), organismo regulador do governo federal instituído com objetivo de fomentar e fiscalizar as indústrias cinematográfica e videofonográfica, tem seu escritório-central na cidade.[carece de fontes?]

Frontispício do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na região da Cinelândia.

A cidade foi, e ainda é, palco de muitas das principais manifestações culturais ocorridas ao longo da história do Brasil. Desde a primeira metade do século XIX, estabeleceu-se como o principal centro difusor das tendências musicais pelo país. Data dessa época a fundação do extinto "Conservatório Nacional", em 1848.[livro 3]A partir da década de 1920, surgiram as primeiras escolas de samba, e, com a popularização do rádio, os artistas consolidaram suas carreiras.[livro 3]O samba urbano e as marchinhas, que incorporaram, com graça e verve, elementos do cotidiano carioca, floresceram e perpetuaram-se através de compositores como Noel Rosa e Ary Barroso.[livro 3]O samba de morro alçou vôos maiores nas composições de Cartola e Ataulfo Alves.[livro 3]Há de se notar, além, a influência de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na popularização do baião e do xaxado, e Dorival Caymmi, em cuja obra elementos do folclore baiano coadunavam-se à cultura brasileira em geral.[livro 3]Todavia, foi no final dos anos 50, quando irrompeu o movimento da bossa nova, que a música brasileira projetou-se, definitivamente, no exterior, tornando-se conhecida em diversas partes do mundo.[livro 3]À época, na condição de centro político e cultural do Brasil, circulavam pela cidade músicos como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Nara Leão, Roberto Menescal, Maysa, Luís Bonfá, entre outros.[livro 3]

Arcos da Lapa.

Na arquitetura, despontaram, na ribalta das tendências vanguardistas, nomes como Oscar Niemeyer e Lucio Costa, além dos irmãos Roberto e Afonso Eduardo Reidy.[livro 3]

Na literatura, cuja expressividade remonta, efetivamente, aos primeiros decênios do século XVIII, quando da instalação das "academias" e "associações" com finalidades eruditas, a cidade - como centro colonial mais expressivo - testemunhou, desde então, a gênese e consolidação de diversas escolas e movimentos.[livro 3]Escritores como Machado de Assis, Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Cecília Meireles, Graciliano Ramos, Nélida Piñon - entre outros - conduziram parte significativa de suas carreiras no Rio de Janeiro. A Academia Brasileira de Letras (ABL), fundada em 1896, segundo o modelo da Academia Francesa,[livro 3]teve, em sua concepção, a atuação de Medeiros e Albuquerque, Lúcio de Mendonça e Machado de Assis.[livro 3]

Contemplada por diversos museus, teatros e casas de espetáculos, e passagem obrigatória das grandes mostras internacionais de artes ou cinema, a capital fluminense é o destino mais procurado pelos turistas estrangeiros que visitam o Brasil a lazer, e o segundo colocado no ranking de negócios e eventos, segundo a Embratur.[10][160]

Entre os maiores eventos do calendário carioca, destacam-se o Carnaval, o Festival Internacional de Cinema, a Mostra do Filme Livre, a Bienal do Livro, o Fashion Rio, o Anima Mundi e a festa do réveillon em Copacabana. Quanto aos pontos de referência do turismo cultural, podem-se elencar, entre tantos, o Museu Histórico Nacional, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (mais antiga instituição científica do Brasil, o Museu Casa do Pontal e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina[161]), o Museu Nacional de Belas Artes, a Biblioteca Nacional (sétima biblioteca nacional do mundo, com o maior acervo da América Latina[16]), o Museu de Arte Moderna (MAM), o Real Gabinete Português de Leitura, o Palácio do Catete, o Riocentro, o Canecão e o Theatro Municipal (considerado uma das principais casas de espetáculos da América do Sul).[162]

Atualmente, o Festival do Rio, importante mostra internacional de cinema do país, consolidou-se como a principal plataforma de lançamento de filmes brasileiros e o maior evento cinematográfico da América Latina.[163]

Carnaval

Ver artigo principal: Carnaval do Rio de Janeiro
Ficheiro:Sambodromonoite.jpg
Carnaval do Rio de Janeiro, considerado uma das maiores festas do planeta.

A cidade do Rio de Janeiro possui o maior evento a céu aberto do planeta: o desfile das escolas de samba do Grupo Especial cujos desfiles acontecem na Passarela do Samba Darcy Ribeiro (Sambódromo da Marquês de Sapucaí).[carece de fontes?]

Além disso, existem os grupos de acesso, os desfiles dos blocos de rua, que ressurgiram após longo tempo, os blocos de enredo, que passaram a valer vaga para desfilar como escolas de samba, no qual acontecem no centro da cidade e no subúrbio.[carece de fontes?]

Esportes

Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã).

Os eventos esportivos mais conhecidos do Rio de Janeiro são a etapa brasileira de MotoGP e as finais mundiais de vôlei de praia. Jacarepaguá era o local onde se realizava a etapa brasileira do Grande Prêmio de Fórmula 1, entre os anos de 1978 e 1990, e Champ Car (1996-1999). Os circuitos WCT e WQS de Surf foram disputados em praias cariocas entre 1985 e 2001.[carece de fontes?]

Recentemente, a cidade construiu um novo e moderno estádio no bairro do Engenho de Dentro, com capacidade para mais de 46 mil pessoas. Foi batizado de Estádio Olímpico João Havelange, em homenagem ao brasileiro que presidiu durante muitos anos a FIFA, e ainda hoje é considerado seu presidente de honra.[carece de fontes?]

A prática de esportes é um passatempo muito comum no Rio de Janeiro, sendo o futebol o mais popular deles. O Rio abriga cinco clubes brasileiros bastante tradicionais: América, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. A sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) localiza-se em um edifício da Barra da Tijuca, zona oeste.[carece de fontes?]

Morro do Pão de Açúcar, com vista parcial dos cabos do teleférico. A elevação é um dos pontos mais procurados para a prática do alpinismo.

Dentre as modalidades esportivas mais praticadas estão o futebol de areia, o vôlei de praia, o surfe, o kitesurf, o voo livre, o jiu-jitsu e o remo. A capoeira, mistura de dança, esporte e arte marcial, também aparece com alguma frequência. Outro esporte altamente popular nas areias do Rio é o "frescobol", espécie de tênis de praia.[carece de fontes?]

No Rio de Janeiro é recorrente a prática do alpinismo (ou escalada), havendo centenas de rotas espalhadas pela cidade. O ponto mais famoso é o do Pão de Açúcar, no qual os esportistas arrostam desafios em vários graus de dificuldade, desde o nível 3 até o 9, acima de 280 metros.[carece de fontes?]

O vôo livre começou a ser exercitado no início da década de 1970, e adequou-se rapidamente ao gosto de inúmeros praticantes e às características da cidade, em razão de suas peculiaridades geográficas: no encontro das montanhas com o oceano Atlântico, surgem excelentes posições para decolagem, podendo-se contar com vastas porções desocupadas de areia para aterrissar. De início majoritariamente encenada por amadores, a atividade verteu-se em uma lucrativa indústria que atualmente oferece vôos com pilotos experientes a preços acessíveis.[carece de fontes?]

A pesca é uma atividade que também pode ser observada em algumas regiões.[carece de fontes?]

Em 4 de junho de 2008, o Rio de Janeiro foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional como uma das quatro candidatas finalistas a sediar os Jogos Olímpicos de 2016,[164] após se tornar uma cidade postulante oficialmente em 16 de maio de 2007.[165]

Em 2 de outubro de 2009, a cidade foi escolhida pelos membros do COI, reunidos em Copenhague, para ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2016, derrotando as cidades de Madri, Tóquio e Chicago.[166]

Campeonato Carioca de Futebol

Ver artigo principal: Campeonato Carioca de Futebol

O Campeonato Carioca de Futebol adquiriu tradição e importância nos tempos em que a cidade era a capital da República e, mais tarde, capital (e única cidade) do estado da Guanabara. Até a fusão da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro em 1975, o Campeonato Carioca era disputado apenas pelos clubes da cidade, exceção feita aos niteroienses Canto do Rio (1941-1964) e Rio Cricket (1906-1916) e ao Petropolitano (1912) que, mesmo sendo de outros municípios, participaram como convidados do certame carioca. Dentre os clubes da cidade destacam-se:[carece de fontes?]

       

Estádios de futebol

A cidade conta com três grandes estádios:

Cerimonial da abertura dos Jogos Pan-americanos de 2007, no Estádio do Maracanã.

Além destes, existem outros estádios menores:[168]

Estádio Proprietário Localização Capacidade
Estádio de General Severiano Clube Botafogo de Futebol e Regatas Botafogo 20 mil
Estádio Ítalo del Cima Campo Grande Atlético Clube Campo Grande 18 mil
Estádio Luso-Brasileiro Associação Atlética Portuguesa ilha do Governador 12 mil
Estádio Proletário Guilherme da Silveira Bangu Atlético Clube Bangu 12 mil
Estádio Mourão Filho Olaria Atlético Clube Olaria 11 mil
Estádio Aniceto Moscoso Madureira Esporte Clube Madureira 10 mil
Estádio Figueira de Melo Clube São Cristóvão de Futebol e Regatas São Cristóvão 9,5 mil
Estádio José Bastos Padilha Clube de Regatas do Flamengo Gávea 8 mil
Estádio das Laranjeiras Fluminense Football Club Laranjeiras 8 mil
Estádio João Francisco dos Santos Céres Futebol Clube Bangu 3 mil
Arquibancadas do Estádio Olímpico João Havelange, mais conhecido como "Engenhão".

Feriados municipais

Vista da enseada de Botafogo, com a marina do Iate Clube do Rio de Janeiro (ao centro) e o morro do Pão de Açúcar, à direita: um dos principais cartões-postais do Brasil.

Ver também

Predefinição:Portal-Rio de Janeiro (cidade)

Referências

  1. «Distâncias rodoviárias». Areaseg. Consultado em 31 de dezembro de 2010 
  2. «Capitais dos estados». Atlas Geográfico do Brasil. Consultado em 1 de janeiro de 2011 
  3. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  4. a b c d «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "IBGE_Pop_2010" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  5. Embrapa. «Rio de Janeiro». Consultado em 22 de junho de 2011 
  6. a b c «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  7. a b c d e f g «Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 14 abr. 2012  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "IBGE_PIB" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  8. «Cidade do Rio de Janeiro». Portal IG - Brasil Escola. Consultado em 31 de agosto de 2008 
  9. «Brasil». Wikitravel. Consultado em 8 de setembro de 2008 
  10. a b c d e f g h i «Estudos e Pesquisas N. 180». Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE). 10 de maio de 2007. Consultado em 31 de agosto de 2008  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Forum" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  11. a b c «Posição ocupada pelos 100 maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 16 de dezembro de 2008. Consultado em 16 de dezembro de 2008 
  12. a b «The 150 richest cities in the world by GDP in 2005». City Mayors Statistics. 11 de março de 2007. Consultado em 8 de setembro de 2008 
  13. a b «Conhecendo a Rede Globo». Globo.com. Consultado em 8 de setembro de 2008 
  14. «Assessoria de Comunicação e Imprensa». Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 17 de junho de 2005. Consultado em 8 de setembro de 2008 
  15. «Os Franceses no Rio - Terra dos Tupinambás». Marcillio. Consultado em 25 de maio de 2012 
  16. a b c «Apresentação». Fundação Biblioteca Nacional. Consultado em 8 de setembro de 2008 
  17. «199 anos do primeiro jornal impresso no Brasil». Imprensa Nacional. 10 de setembro de 2007. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  18. Traficante condenado por morte de Tim Lopes se entrega no Alemão. Terra, 28 de novembro de 2010.
  19. «Rio oferece abrigo a moradores de bairro invadido por criminosos». Band. 25 de novembro de 2010. Consultado em 26 de novembro de 2010 
  20. a b c «Informações sobre a Pedra da Gávea». Terra Brasil. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  21. a b «O Parque Estadual e a Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca». Parque Estadual da Pedra Branca. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  22. «Informações sobre o pico da Tijuca». Terra Brasil. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  23. a b c d e f g h i j k l «Average conditions - Rio de Janeiro». BBC Weather Centre. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  24. a b c d INMET. «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 3 de novembro de 2020 
  25. a b c d INMET. «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 23 de março de 2022 
  26. INMET (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 3 de novembro de 2020 
  27. «"Cochicho da Mata" recria floresta dentro da floresta». Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 7 de outubro de 2005. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  28. «Histórico». Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  29. Délcio Rocha (24 de setembro de 2007). «Porto Alegre é a segunda capital mais poluída do Brasil». RBS / Folha de S. Paulo / Ambiente em Foco. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  30. Afra Balazina (21 de setembro de 2007). «Estudo revela poluição elevada em seis capitais». Folha Online. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  31. a b c «Contexto ambiental da Baía de Sepetiba». Observatório Quilombola (OQ). 2001. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  32. a b RJTV - Série de Reportagens (24 de agosto de 2005). «A agonia da Lagoa». Globo.com. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  33. RJTV - Série de Reportagens (23 de agosto de 2005). «A poluição das águas da Barra». Globo.com. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  34. RJTV - Série de Reportagens (27 de agosto de 2005). «A limpeza da orla carioca». Globo.com. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  35. Bruno Boghossian (23 de fevereiro de 2010). «Rio tem 6 praias com areia poluída». O Estado de S. Paulo. Consultado em 23 de fevereiro de 2010 
  36. «Lagoa Rodrigo de Freitas ganha novo catamarã para limpeza de suas águas». O Globo Rio. 17 de novembro de 2008. Consultado em 25 de julho de 2009 
  37. «Tabela 1.6 - População nos Censos Demográficos, segundo os municípios das capitais - 1872/2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 29 de agosto de 2014. Arquivado do original em 21 de março de 2015 
  38. G1 (2010). «Confira o ranking das maiores regiões metropolitanas». globo.com. Consultado em 4 de dezembro de 2010 
  39. World «Gazetteer - Welt: Ballungsräume» Verifique valor |url= (ajuda). Consultado em 26 de abril de 2009 
  40. «Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010». IBGE. 2010. Consultado em 10 de setembro de 2011 
  41. «Síntese de Indicadores Sociais 2007». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de setembro de 2007. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  42. Indicadores Demográficos do Brasil 2007. «Taxa de incremento médio anual segundo capitais». Ministério da Saúde. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  43. Indicadores Demográficos do Brasil 2007. «Taxa de incremento médio anual segundo regiões metropolitanas». Ministério da Saúde. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  44. (PDF) http://www.laboratoriogene.com.br/geneImprensa/2009/pensamento.pdf  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  45. «Negros e pardos do Rio têm mais genes europeus do que imaginam, segundo estudo». Meio News. Consultado em 25 de maio de 2012 
  46. (PDF) http://www4.ensp.fiocruz.br/informe/anexos/ric.pdf  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  47. «The Genomic Ancestry of Individuals from different geographical region of Brazil is more uniform than Expected». Plosone. Consultado em 25 de maio de 2012 
  48. «Home». Real Gabinete Português de Leitura. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  49. a b c «Presença Portuguesa: de colonizadores a imigrantes». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2000. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  50. a b «Pelos mesmos direitos do imigrante». Observatório da Imprensa. 2 de abril de 2003. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  51. http://books.google.com/books?id=QPDe42CBSeMC&pg=PA107&dq=endogamia+italianos&hl=pt-BR&ei=D3QOToa-L4SugQey7diCDg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=2&ved=0CDMQ6AEwAQ#v=onepage&q=endogamia%20italianos&f=false
  52. [1]
  53. Leandro Narloch (2010). Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. [S.l.]: Leya. pp. 317–317 
  54. «Linha do Tempo». Museu Judaico do Rio de Janeiro. Consultado em 27 de novembro de 2008 
  55. «Tabela 2094 — População residente por cor ou raça e religião». IBGE. 2000. Consultado em 24 de novembro de 2008 
  56. a b c d e f «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). 2000. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  57. «Paróquias». Arquidiocese de São Sebastião. Consultado em 26 de abril de 2009 
  58. a b «Página oficial». Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  59. Coleção Estudos da Cidade (Junho de 2002). «Os índices da violência no Rio de Janeiro» (PDF). Governo do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  60. Luiz Claudio de Castro (1 de janeiro de 2007). «Onda de violência no Rio não é crime comum». O Globo Online. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  61. «Violência no Rio». Terra Notícias. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  62. «ONU: Rio e SP têm metade dos assassinatos no país». O Dia Online / Editoria Brasil. 1 de outubro de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  63. «Violência no Rio». Terra Notícias. 5 de maio de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  64. «Polícia do Rio mata 41 civis para cada policial morto». Rede Nacional de Jornalistas Populares. 17 de julho de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  65. «Polícia do Rio mata 41 civis para cada policial morto». Folha Online. 16 de julho de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  66. Jorge Antonio Barros (16 de abril de 2007). «Salário da PM do Rio». O Globo Online. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  67. Solange Azevedo (28 de julho de 2007). «Cidades violentas perdem negócios». Brazil Studies Program. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  68. a b c d e f «Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008». Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA). 29 de janeiro de 2008. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  69. Jailton de Carvalho (23 de outubro de 2007). «Número de mortes por arma de fogo caiu». O Globo. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  70. a b Demétrio Weber (21 de julho de 2009). «Violência: índice de mortes do Rio é três vezes maior que o de SP». O Globo Online. Consultado em 29 de julho de 2009 
  71. «IDH dos bairros do Rio de Janeiro». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  72. «Vereadores». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  73. «Constituição da República Federativa do Brasil: Artigo 29». Senado Federal. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  74. «Convenioes e hermanamientos» (PDF). Governo da Cidade de Buenos Aires. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  75. «Lei nº 4.158/2005». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  76. «Lei nº 4.023/2005». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  77. «Lei nº 4.173/2005». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  78. «Ciudades hermanadas». Barcelona Internacional. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  79. «Atlanta Sister Cities Commission: Atlanta's sister cities». City Of Atlanta Online. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  80. «Lei nº 4.351/2006». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  81. «Lei nº 2.127/1994». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  82. «Lei nº 4.366/2006». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  83. «Lei nº 4.315/2006». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  84. «Kobe - Sister City, Friendly City, Friendship & Cooperation City». Consultado em 26 de outubro de 2008 
  85. «Lei nº 3.464/2002». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  86. «Lei nº 2.831/1999». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  87. «Lei nº 2.927/1999». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  88. «Lei nº 4.817/2008». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  89. «Lei nº 2.653/1998». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  90. «Lei nº 2.643/1998». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  91. «Lei nº 4.912/2008». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  92. «Lei nº 3.062/2000». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  93. «Lei nº 4.397/2006». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  94. «Lei nº 3.793/2004». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  95. «Lei nº 3.467/2002». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  96. «International and Interregional Ties». Official Portal of the City Government. 2005. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  97. «Lei nº 3.152/2000». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  98. «Lei nº 2.003/1993». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  99. «İstanbul'a 49 kardeş». Radikal. 3 de novembro de 2003. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  100. «Lei nº 4.917/2008». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  101. «Lei nº 4.260/2006». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de dezembro de 2008 
  102. Ciudades hermanadas con Santa Cruz de Tenerife
  103. Agência de Notícias Brasil - Árabe (ANBA). «Rio e Casablanca são cidades irmãs». Consultado em 8 de setembro de 2010 
  104. «Rio de Janeiro e Colônia - Cidades irmãs». Portal do Jardim. Consultado em 20 de setembro de 2011 
  105. a b Leis sancionadas e vetos (21 de janeiro de 2008). «Lei n.º 4.752/2008». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  106. «Current Members & Programs». Sister Cities Network for Sustainable Development. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  107. «Rio 2016 e Vancouver 2010 assinam acordo de cooperação». Página oficial dos Jogos Olímpicos de 2016. Consultado em 07 de março de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  108. a b «Quem somos». Riocentro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  109. «South America 2006». World Travel Awards. Dezembro de 2006. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  110. «South America 2007». World Travel Awards. Dezembro de 2007. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  111. Rioluz. «Quem somos». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  112. a b c «Perfil da empresa». Comlurb. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  113. «CET-Rio». Secretaria Municipal de Transportes. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  114. a b «Sobre a Riofilme». Riofilme. 2005. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  115. a b «Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro». Imprensa Oficial. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  116. Empresa Municipal de Informática (IplanRio). «Apresentação». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  117. «A empresa». Portal MultiRio. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  118. RioUrbe. «Quem somos». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  119. Guarda Municipal do Rio de Janeiro. «Home». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  120. «Sobre a empresa». RioTur. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  121. a b Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. «A Instituição». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  122. Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro. «O Instituto». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de outubro de 2008 
  123. «Histórico». BASC. 25 de setembro de 2006 
  124. «Worldwide Cost of Living survey 2011 - Top 50 cities: Cost of living ranking» (em inglês). Mercer. 12 de julho de 2011. Consultado em 22 de julho de 2011 
  125. «SP é a 10ª cidade mais cara do mundo para estrangeiros; RJ é a 12ª». UOL Noticias. 12 de julho de 2011. Consultado em 22 de julho de 2011 
  126. «Rio de Janeiro lidera lista de hotéis mais caros do País». UOL Noticias (em Portuguese). 23 de março de 2011. Consultado em 22 de julho de 2011 
  127. a b c d «IBGE Cidades». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 09 de fevereiro de 2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  128. «Tabela 793 - População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação Completa». Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). 14 de novembro de 2007. Consultado em 10 de agosto de 2008 
  129. «Regiões de influência das cidades 2007». Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 10 de outubro de 2008. Consultado em 27 de novembro de 2008 
  130. «História». Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). 2004. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  131. «Sobre a NET». NET Serviços. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  132. «Sala de Imprensa». Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Maio de 2004. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  133. «Secretário destaca retomada da indústria naval». Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). 30 de agosto de 2007. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  134. «Grandes números do setor». Associação Brasileira de Shopping Centers. Consultado em 2 de outubro de 2008 
  135. Coleção Estudos da Cidade (Junho de 2002). «Analfabetismo na cidade do Rio de Janeiro» (PDF). Governo do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  136. «No IDEB, 'pior' cidade raspa nota zero; maioria tira menos de 5». UOL Educação. 26 de abril de 2007. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  137. a b «Duas escolas do Rio tiram 1º lugar no Enem». CEFET-RJ. 10 de fevereiro de 2006. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  138. «As 20 melhores escolas do país no ENEM 2007». Portal G1. 3 de abril de 2008. Consultado em 25 de outubro de 2008 
  139. «MEC divulga as melhores e as piores escolas no Enem 2008». Portal G1. 28 de abril de 2009. Consultado em 9 de junho de 2009 
  140. a b c «Características gerais do Porto do Rio de Janeiro». Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). Consultado em 26 de outubro de 2008 
  141. «História dos aeroportos». Infraero. 6 de setembro de 2005. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  142. «Obra no aeroporto Santos Dumont custou R$ 334 mi». UOL Últimas Notícias. 26 de maio de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  143. a b c «Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Antonio Carlos Jobim». Infraero. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  144. «Movimento nos aeroportos». Infraero. Consultado em 9 de junho de 2009 
  145. «Base Aérea de Santa Cruz (BASC)». Força Aérea Brasileira. 25 de setembro de 2006. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  146. «CEU». Clube Ceu (SDIN). 26 de fevereiro de 2008. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  147. «Infraestrutura». Clube Ceu. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  148. Anuário de Infraestrutura 2007 (2007). Portal «Transportes (Estado do Rio de Janeiro)» Verifique valor |url= (ajuda). Portal Exame. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  149. «Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro». Ministério dos Transportes. Abril de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  150. «Histórico». Metrô Rio. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  151. Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro. «Itinerário das linhas de ônibus por empresas». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  152. «Ciclovias oferecem conforto e segurança nos trajetos pela cidade». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  153. a b c d «PAC de Saneamento e Habitação no Rio chega a 3,8 bilhões». Ministério das Cidades. 2 de julho de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  154. a b c «Divulgados consórcios que farão obras do PAC em favelas». Portal G1. 1 de fevereiro de 2008. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  155. «PAC está atrasado em Manguinhos». Portal G1. 15 de janeiro de 2009. Consultado em 12 de junho de 2009 
  156. «Tráfico atrasa obras do PAC no Rio, diz empreiteiro» (PDF). Jornal O Dia. 6 de fevereiro de 2009. Consultado em 12 de junho de 2009 
  157. «Lula inaugura obras do PAC no Rio na sexta-feira». Portal G1. 28 de maio de 2009. Consultado em 12 de junho de 2009 
  158. «Favela-Bairro: êxito ou fracasso das políticas públicas de urbanização?». Coordenadoria de Comunicação da UFRJ. 7 de dezembro de 2006. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  159. «Pólos Econômicos». Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  160. EMBRATUR (2006). «Anúario Estatístico Volume 33 2006» (PDF). Ministério do Turismo. Consultado em 22 de junho de 2008 
  161. «O Museu». Museu Nacional. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  162. «Apresentação». Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  163. «BNDES patrocina Rio Market, segmento de negócios do Festival do Rio, maior evento de cinema da América Latina». Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 23 de setembro de 2008. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  164. «Rio de Janeiro é finalista para ser sede em 2016». Terra Esportes. 4 de junho de 2008. Consultado em 27 de novembro de 2008 
  165. «Cronograma». Candidatura Rio 2016. Consultado em 27 de novembro de 2008 
  166. «Rio transforma o sonho olímpico em realidade e conquista os Jogos de 2016». Globoesporte.com. Consultado em 07 de março de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  167. «Maracanã, templo do futebol brasileiro». Consultado em 26 de outubro de 2008 
  168. a b c «Stadiums in Brazil (Rio de Janeiro)». World Stadiums. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  169. «Estádio João Havelange é indicado como um dos melhores do mundo». Prefeitura do Rio de Janeiro. 22 de fevereiro de 2008. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  170. «Revista põe o Engenhão entre os dez melhores». Terra Esportes. 25 de fevereiro de 2008. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  171. «Best Soccer Stadiums to See a Game». Travel Channel. 30 de abril de 2002. Consultado em 26 de outubro de 2008 
  172. a b c «Datas comemorativas». Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Consultado em 7 de novembro de 2008 
  173. a b c Sabrina Petry (22 de abril de 2002). «Rio de Janeiro é capital com mais feriados do Sul e Sudeste». Folha Online. Consultado em 7 de novembro de 2008 

Bibliografia

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x COARACY, Vivaldo (1955). Memória da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora. 584 páginas  Parâmetro desconhecido |volumes= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda)
  2. a b c d e f g h Grande Enciclopédia Larousse Cultural. 21 2 ed. São Paulo: Nova Cultural Ltda. 1998. 6.112 páginas. ISBN 85-13-00755-2  Parâmetro desconhecido |volumes= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda)
  3. a b c d e f g h i j k l Grande Enciclopédia Larousse Cultural. 4 2 ed. São Paulo: Nova Cultural Ltda. 1998. 6.112 páginas. ISBN 85-13-00755-2  Parâmetro desconhecido |volumes= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda)

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Imagens e media no Commons
Commons Categoria no Commons

Tópicos relacionados

Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Link FA